Questões de Concurso Público UFRN 2018 para Enfermeiro
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Foi[1] há mais ou menos dezessete anos. Era um dia de sábado. A crônica havia saído em uma edição do extinto O Poti. Eu estava ali, encerrado em um cubículo, dentro de um elevador que dava para o portão principal. Trabalhava na portaria de uma faculdade particular e – mesmo desarmado – tomava conta de todo um prédio, que ainda incluía computadores, laboratórios de todos os tipos e peças anatômicas orgânicas. Não havia expediente acadêmico aos sábados à noite; então, aproveitava para ler todos os jornais de que a faculdade possuía a assinatura e que chegavam à portaria, já que eu estava só, e os cadáveres – as peças – permaneceriam submersas em seus tanques. Mudas.
A maioria dos verbos empregados no trecho está flexionada
Foi[1] há mais ou menos dezessete anos. Era um dia de sábado. A crônica havia saído em uma edição do extinto O Poti. Eu estava ali, encerrado em um cubículo, dentro de um elevador que dava para o portão principal. Trabalhava na portaria de uma faculdade particular e – mesmo desarmado – tomava conta de todo um prédio, que ainda incluía computadores, laboratórios de todos os tipos e peças anatômicas orgânicas. Não havia expediente acadêmico aos sábados à noite; então, aproveitava para ler todos os jornais de que a faculdade possuía a assinatura e que chegavam à portaria, já que eu estava só, e os cadáveres – as peças – permaneceriam submersas em seus tanques. Mudas.
No contexto em que é empregada, a formal verbal [1]
O nome da crônica era “Cartas que te quero cartas”, do jornalista Osair Vasconcelos. Nela, com certo saudosismo e desalento, o autor apontava o fim de um dos mais antigos modelos de românticos de comunicação, A Carta, com o surgimento do vírus Antraz (ou Anthrax), usado como arma biológica pelo Talibã.
Em relação à pontuação empregada, é correto afirmar que
O nome da crônica era “Cartas que te quero cartas”, do jornalista Osair Vasconcelos. Nela, com certo saudosismo e desalento, o autor apontava o fim de um dos mais antigos modelos de românticos de comunicação, A Carta, com o surgimento do vírus Antraz (ou Anthrax), usado como arma biológica pelo Talibã.
No parágrafo, o itálico é utilizado para
A lei 8.142, em seu artigo 1º, institui como instâncias colegiadas de participação e controle social obrigatoriamente integrantes do SUS, as Conferências de Saúde e os Conselhos de Saúde. Sobre essas instâncias, analise as afirmações abaixo.
I A composição das conferências e dos conselhos deve ser ampla de modo a assegurar às suas deliberações a máxima representatividade e legitimidade. Isso significa que o número de vagas para as entidades ou organizações representantes dos usuários deve ser exatamente a metade do total de participantes das conferências e dos conselhos.
II As Conferências de Saúde são órgãos colegiados de caráter permanente e deliberativo, com funções de formular estratégias, controlar e fiscalizar a execução da política de saúde, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros.
III Os Conselhos de Saúde são foros com representação dos vários segmentos sociais que se reúnem a cada quatro anos “para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde”. Devem ser realizad os em todas as esferas de governo, convocados pelo Poder Executivo ou extraordinariamente.
IV O Conselho de Saúde deve ter representantes do governo, dos prestadores de serviços, de profissionais de saúde e dos usuários. A representação dos usuários deve ser paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos (governo, prestadores privados e profissionais de saúde).
As assertivas corretas são
As transformações dos ambientes naturais em artificiais, o crescimento demográfico e as mudanças climáticas têm provocado alterações nos padrões de ocorrência das doenças transmitidas por artrópodes. Em relação as principais espécies vetoras do vírus da febre amarela, analise as informações abaixo.
I Um dos fatores mais importantes, nesse caso, reside na aceleração do fenômeno de domiciliação, envolvendo a seleção natural de espécies vetoras mais aptas a sobreviver nos “novos” nichos ecológicos. A estrita domiciliação de Sabethes representa um nítido exemplo, de que existe a possibilidade de ocorrência da febre amarela urbana.
II Os mosquitos do gênero Haemagogus desenvolvem-se em plantas que acumulam água (fitotelmatas), entre as quais, os ocos de árvores têm sido o criadouro mais comum para os estágios imaturos de suas espécies.
III A dispersão do vírus amarílico para áreas urbanas dar-se-á por conta dos primatas não humanos que, ao adquiri-lo no ambiente silvestre, o introduzem no ambiente urbano, onde o Aedes aegypti se encarrega de disseminá-lo entre as pessoas.
IV Nas Américas, a febre amarela é enzoótica no ambiente natural representado pelas florestas. Nesses hábitats, são assinalados os gêneros Haemagogus e Sabethes, com espécies hospedeiras do vírus amarílico e característica antropofílica, elo fundamental para envolver a participação acidental do homem nos ciclos biológicos do vírus amarílico.
Das afirmativas, estão corretas
O Soro antirrábico de uso humano (SAR) é indicado para profilaxia da raiva humana , após exposição ao vírus rábico, e sua indicação depende da natureza da exposição e das condições do animal agressor. No caso de ferimentos profundos e dilacerantes , principalmente quando há necessidade de sutura, existe a indicação de infiltração de SAR no local do ferimento. Sobre essa indicação, analise as orientações a baixo.
I Deve-se infiltrar na(s) lesão(ões) a maior quantidade possível da dose do soro que a região anatômica permita. Quando as lesões forem muito extensas ou múltiplas, a dose pode ser diluída, a menor possível, em soro fisiológico, para que todas as lesões sejam infiltradas.
II Caso a região anatômica não permita a infiltração de toda a dose, deve -se priorizar a administração de toda a dose do SAR por via intramuscular, na região glútea (quadrante superior externo) e, nas crianças com idade menor de 2 anos, a dose deve ser administrada na face lateral da coxa.
III A infiltração no local do ferimento proporciona proteção local importante e se constitui em um procedimento que evita falhas da terapêutica.
IV Quando há indicação da imunização ativa com vacinas, não há necessidade de fazer a infiltração de SAR no local do ferimento.
Das orientações, estão corretas