A, B, e C se conheceram quando estavam recolhidos na Penitenciária Nelson Hungria. Posteriormente, estando em
meio aberto, eles se reencontraram e decidiram praticar um crime juntos. Assim, agindo em comunhão de vontades e
unidade designios, no dia 18/09/2017, cometeram um latrocínio com resultado morte, sendo a prisão em flagrante
convertida em medidas cautelares diversas da prisão. Após regular instrução, o Juiz proferiu sentença, condenando os
agentes pela prática do crime do artigo 157, § 3º, in fine, do Código Penal. Ao passar à fase de aplicação da pena, o
magistrado, analisando as certidões cartorárias de antecedentes de cada um dos réus, constatou que A possui uma
condenação transitada em julgado em 10/08/2012, com extinção da pena em 15/05/2016. B possui duas condenações:
a primeira transitada em julgado em 05/05/2003, com extinção da pena em 23/07/2016 e a segunda transitada em
julgado em 07/02/2011, cuja execução ainda se encontra em curso. C possui duas condenações, uma por crime
praticado quando ele era menor de 21 (vinte e um) anos, transitada em julgado em 03/04/2005, cuja extinção da pena
se deu 10/10/2014 e outra por fato praticado em 25/12/2017, com trânsito em julgado em 01/08/2018, cuja execução
se encontra em andamento. Levando-se em conta as disposições previstas no Código Penal, analise as afirmativas,
marque V para as verdadeiras e F para as falsas.
( ) Em desfavor do réu A deve ser reconhecida a agravante da reincidência, prevista no artigo 61, I, do Código Penal.
( ) O réu C é tecnicamente primário, não podendo os dados constantes em sua certidão de antecedentes criminais
serem considerados em seu desfavor.
( ) O réu B registra uma única condenação caracterizadora da reincidência.
( ) O réu C é reincidente e portador de maus antecedentes.
A sequência está correta em