Questões de Concurso Público UFG 2018 para Técnico em Assuntos Educacionais
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Leia o excerto.
Em 2011, com o objetivo de intensificar as atividades em busca de uma universidade mais inclusiva, foi criado o Núcleo de Acessibilidade da UFG. Em 2014, foi criado o Sistema Integrado de Núcleos de Acessibilidade − SINAce, por meio da Resolução Consuni n. 43/2014, que integra Órgãos e Pró-Reitorias da UFG em favor da acessibilidade na instituição. As atividades do SINAce visam garantir condições de acesso, permanência, participação e aprendizagem destes alunos, por meio da oferta de serviços e de recursos de acessibilidade que eliminem as barreiras e promovam a inclusão plena. Desde sua institucionalização, o SINAce vem intervindo para que o atendimento educacional especializado seja garantido, assim como os demais serviços e adaptações, para atender às características de todos os estudantes com deficiência e garantir o acesso ao currículo em condições de igualdade, encorajando a conquista e o exercício de sua autonomia, assim como prevê a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/2015). (PDI UFG: 2018-2022, p. 26)
De acordo com o PDI da UFG, as ações para inclusão e
permanência de pessoas com deficiência na UFG abrangem,
entre outras,
Leia o texto.
É preciso considerar que as tecnologias, sejam elas novas (como o computador e a Internet), sejam velhas (como o giz e a lousa), condicionam os princípios, a organização e as práticas educativas e impõem profundas mudanças na maneira de organizar os conteúdos a serem ensinados, as formas como serão trabalhadas e acessadas as fontes de informação, e os modos, individuais e coletivos, como irão ocorrer as aprendizagens.
SILVA, M. Sala de aula interativa: a educação presencial e a distância
em sintonia com a era digital e com a cidadania. Anais do XXIV Congresso
Brasileiro da Comunicação. Campo Grande: CBC, set. 2001.
(Adaptado).
Com base no excerto, é possível inferir que
Observe a tira.
A tira expressa uma preocupação com
Os critérios de avaliação do saber dos meninos e meninas que a escola usa, intelectualistas, formais, livrescos, necessariamente ajudam as crianças das classes sociais chamadas favorecidas, enquanto desajudam os meninos e meninas populares. E na avaliação do saber das crianças, quer quando recém chegam à escola, quer durante o tempo em que nela estão, a escola, de modo geral, não considera o saber de experiência feito que as crianças trazem consigo. Mais uma vez, a desvantagem é das crianças populares. FREIRE, P. A educação na cidade. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2006.
Nessa reflexão sobre a avaliação escolar, Freire deixa implícita em sua análise
Um corpo de conhecimentos, entesourado numa universidade e corporificado numa série de competentes volumes é o resultado de intensa atividade intelectual anterior. Instruir alguém nessa matéria não é levá-lo a armazenar resultados na mente, e sim ensiná-lo a participar do processo que torna possível a obtenção do conhecimento: ensinamos não para produzir minúsculas bibliotecas vivas ambulantes, mas para fazer o estudante pensar, matematicamente, por si mesmo, para considerar os assuntos como faria um historiador, tomar parte do processo de aquisição de conhecimento. Conhecer é um processo, não um produto. BRUNER, J.; VASCONCELOS, C. Planejamento: projeto de ensino e aprendizagem e projeto político pedagógico – elementos metodológicos para elaboração e realização. 10. ed. São Paulo: Libertad, 2002.
No texto, há uma clara discussão do autor sobre
Observe o cartum.
Quando se contrapõe a discriminação subjacente aos fatos mencionados com o princípio de igualdade que teoricamente rege o sistema educativo, chega-se à conclusão de que se educa para a crença na igualdade de direitos e pratica-se a discriminação. As práticas sociais que regulam as ações e as que sistematizam as crenças não somente são distintas, mas se sustentam em princípios éticos opostos. Essa divergência dificulta enormemente a socialização de alunos e alunas. A força do costume faz com que se aceite com naturalidade que os textos escolares situem os homens e os meninos em um status social superior ao das mulheres e das meninas; faz com que os meninos sejam representados realizando atividades socialmente valorizadas enquanto se relegam às meninas atividades consideradas de segunda ordem. Também a força do costume faz com que os rapazes sejam estimulados a se identificar com modelos de comportamento agressivo que dificultam sua entrada no mundo das relações interpessoais e dos vínculos afetivos; isso acaba condenando-os a resolver os problemas por caminhos violentos. Existe, portanto, uma importante discriminação por razões de gênero. MORENO, Montserrat et al. Realidades silenciadas. In: Falemos de sentimentos: a afetividade como um tema transversal. São Paulo: Moderna, 1999. p. 17-25.
De acordo com o excerto, o gênero (masculino e feminino) é definido fundamentalmente por aspectos