Questões de Concurso Público Câmara de Anápolis - GO 2024 para Analista Administrativo - Letras

Foram encontradas 28 questões

Q2369411 Português
Leia a tirinha a seguir. 

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DAVIS, Jim. Garfield. Folha de São Paulo: São Paulo. 11 out. 2004. E9. 

O sentido geral dessa tira é construído com base no emprego 
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Q2369412 Português

Leia o Texto 1 para responder a questão.


Texto 1


A reinvenção da vírgula 


    No começo de 1902, Machado de Assis ficou desesperado por causa de um erro de revisão no prefácio da segunda edição de suas Poesias completas. Dizem que chegou a se ajoelhar aos pés do Garnier implorando para que o editor tirasse o livro de circulação. O aristocrático e impoluto Machado, quem diria. Mas a gralha era mesmo feia. O tipógrafo trocou o “e” por “a” na palavra “cegara”, o revisor deixou passar, e vocês imaginam no que deu. 

    No nosso caso, o erro não foi nada de mais, nem erro foi, para falar a verdade, apenas um acréscimo besta de pontuação, talvez dispensável, ainda que de modo algum incorreto. Vai o revisor, fiel à ortodoxia da gramática normativa, e espeta duas vírgulas para isolar um adjunto adverbial deslocado, coisa de pouca monta, diria alguém, mas suficiente para o autor sair bradando aos quatro ventos que lhe roubaram o ritmo da sentença. Um editor experiente traria um cafezinho bem doce, a conter o ímpeto dramático do autor de primeira viagem, talvez caçoando, “deixa de onda”, a lembrá-lo – valha-me Deus! – que ele não é nenhum Bruxo do Cosme Velho*. E assim lhe cortando as asas antes do voo. 

*Referência à Machado de Assis. Disponível em
<https://jornal.usp.br/artigos/a_reinvencao_da_virgula/>. Acesso em: 13
dez. 2023. [Adaptado].


No trecho “Vai o revisor, fiel à ortodoxia da gramática normativa, e espeta duas vírgulas para isolar um adjunto adverbial deslocado”, o emprego da palavra destacada atribui sentido 
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Q2369413 Português

Leia o Texto 1 para responder a questão.


Texto 1


A reinvenção da vírgula 


    No começo de 1902, Machado de Assis ficou desesperado por causa de um erro de revisão no prefácio da segunda edição de suas Poesias completas. Dizem que chegou a se ajoelhar aos pés do Garnier implorando para que o editor tirasse o livro de circulação. O aristocrático e impoluto Machado, quem diria. Mas a gralha era mesmo feia. O tipógrafo trocou o “e” por “a” na palavra “cegara”, o revisor deixou passar, e vocês imaginam no que deu. 

    No nosso caso, o erro não foi nada de mais, nem erro foi, para falar a verdade, apenas um acréscimo besta de pontuação, talvez dispensável, ainda que de modo algum incorreto. Vai o revisor, fiel à ortodoxia da gramática normativa, e espeta duas vírgulas para isolar um adjunto adverbial deslocado, coisa de pouca monta, diria alguém, mas suficiente para o autor sair bradando aos quatro ventos que lhe roubaram o ritmo da sentença. Um editor experiente traria um cafezinho bem doce, a conter o ímpeto dramático do autor de primeira viagem, talvez caçoando, “deixa de onda”, a lembrá-lo – valha-me Deus! – que ele não é nenhum Bruxo do Cosme Velho*. E assim lhe cortando as asas antes do voo. 

*Referência à Machado de Assis. Disponível em
<https://jornal.usp.br/artigos/a_reinvencao_da_virgula/>. Acesso em: 13
dez. 2023. [Adaptado].


No primeiro período do texto, a vírgula é utilizada com a finalidade de 
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Q2369414 Português

Leia o Texto 1 para responder a questão.


Texto 1


A reinvenção da vírgula 


    No começo de 1902, Machado de Assis ficou desesperado por causa de um erro de revisão no prefácio da segunda edição de suas Poesias completas. Dizem que chegou a se ajoelhar aos pés do Garnier implorando para que o editor tirasse o livro de circulação. O aristocrático e impoluto Machado, quem diria. Mas a gralha era mesmo feia. O tipógrafo trocou o “e” por “a” na palavra “cegara”, o revisor deixou passar, e vocês imaginam no que deu. 

    No nosso caso, o erro não foi nada de mais, nem erro foi, para falar a verdade, apenas um acréscimo besta de pontuação, talvez dispensável, ainda que de modo algum incorreto. Vai o revisor, fiel à ortodoxia da gramática normativa, e espeta duas vírgulas para isolar um adjunto adverbial deslocado, coisa de pouca monta, diria alguém, mas suficiente para o autor sair bradando aos quatro ventos que lhe roubaram o ritmo da sentença. Um editor experiente traria um cafezinho bem doce, a conter o ímpeto dramático do autor de primeira viagem, talvez caçoando, “deixa de onda”, a lembrá-lo – valha-me Deus! – que ele não é nenhum Bruxo do Cosme Velho*. E assim lhe cortando as asas antes do voo. 

*Referência à Machado de Assis. Disponível em
<https://jornal.usp.br/artigos/a_reinvencao_da_virgula/>. Acesso em: 13
dez. 2023. [Adaptado].


No texto, o enunciador utiliza a expressão “Bruxo do Cosme Velho” como uma referência à Machado de Assis. Esse recurso de coesão textual, que consiste no emprego de uma palavra ou expressão para qualificar um referente, é denominado
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Q2369415 Português
Leia o Texto 2 para responder a questão.


Texto 2

A ciência e a tecnologia como estratégia de desenvolvimento 

    Apesar dos seus feitos extraordinários, a ciência enfrenta uma crise de legitimação social no mundo todo. Existe uma descrença do cidadão comum no conhecimento técnico e científico e, mais do que isso, um certo orgulho da própria ignorância sobre vários temas complexos. Vários fenômenos sociais recentes, como o movimento antivacinação ou mesmo a desconfiança sobre o aquecimento global, apesar de todas as evidências científicas em contrário, são exemplos dessa descrença. 

 IPEA, Centro de Pesquisa em Ciência, Tecnologia e Sociedade. A
ciência e a tecnologia como estratégia de desenvolvimento. Disponível
em: <www.ipea.gov.br>. Acesso em: 01 dez. 2023. [Adaptado].

Embora não haja conectivos que evidenciem uma relação sintática entre os dois primeiros períodos do texto, é possível identificar que o segundo período estabelece com o primeiro uma relação semântica de 
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Q2369416 Português
Leia o Texto 2 para responder a questão.


Texto 2

A ciência e a tecnologia como estratégia de desenvolvimento 

    Apesar dos seus feitos extraordinários, a ciência enfrenta uma crise de legitimação social no mundo todo. Existe uma descrença do cidadão comum no conhecimento técnico e científico e, mais do que isso, um certo orgulho da própria ignorância sobre vários temas complexos. Vários fenômenos sociais recentes, como o movimento antivacinação ou mesmo a desconfiança sobre o aquecimento global, apesar de todas as evidências científicas em contrário, são exemplos dessa descrença. 

 IPEA, Centro de Pesquisa em Ciência, Tecnologia e Sociedade. A
ciência e a tecnologia como estratégia de desenvolvimento. Disponível
em: <www.ipea.gov.br>. Acesso em: 01 dez. 2023. [Adaptado].

No texto, a estrutura “mais do que isso” funciona como um organizador textual que colabora na construção da progressão temática com a finalidade de
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Q2369417 Português

Leia o Texto 3 para responder a questão.



Texto 3


Os cinco sentidos 


    Os sentidos são dispositivos para a interação com o mundo externo que têm por função receber informação necessária à sobrevivência. É necessário ver o que há em volta para poder evitar perigos. O tato ajuda a obter conhecimentos sobre como são os objetos. O olfato e o paladar ajudam a catalogar elementos que podem servir ou não como alimento. O movimento dos objetos gera ondas na atmosfera que são sentidas como sons. 

    As informações, baseadas em diferentes fenômenos físicos e químicos, apresentam-se na natureza de formas muito diversas. Os sentidos são sensores cujo desígnio é perceber, de modo preciso, cada tipo distinto de informação. A luz é parte da radiação magnética de que estamos rodeados. 

     Essa radiação é percebida através dos olhos. O tato e o ouvido baseiam-se em fenômenos que dependem de deformações mecânicas. O ouvido registra ondas sonoras que se formam por variações na densidade do ar, variações que podem ser captadas pelas deformações que produzem em certas membranas. Ouvido e tato são sentidos mecânicos. Outro tipo de informação nos chega por meio de moléculas químicas distintas que se desprendem das substâncias. Elas são captadas por meio dos sentidos químicos, o paladar e o olfato. Esses se constituem nos tradicionais cinco sentidos que foram estabelecidos já por Aristóteles. 

SANTAELLA, Lúcia. Matrizes da linguagem e pensamento. São Paulo:
Iluminuras, 2001.

O texto explica o que são os cinco sentidos e apresenta sua importância para a sobrevivência humana. Para isso, estrutura-se, predominantemente, por meio de sequências textuais
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Q2369418 Português

Leia o Texto 3 para responder a questão.



Texto 3


Os cinco sentidos 


    Os sentidos são dispositivos para a interação com o mundo externo que têm por função receber informação necessária à sobrevivência. É necessário ver o que há em volta para poder evitar perigos. O tato ajuda a obter conhecimentos sobre como são os objetos. O olfato e o paladar ajudam a catalogar elementos que podem servir ou não como alimento. O movimento dos objetos gera ondas na atmosfera que são sentidas como sons. 

    As informações, baseadas em diferentes fenômenos físicos e químicos, apresentam-se na natureza de formas muito diversas. Os sentidos são sensores cujo desígnio é perceber, de modo preciso, cada tipo distinto de informação. A luz é parte da radiação magnética de que estamos rodeados. 

     Essa radiação é percebida através dos olhos. O tato e o ouvido baseiam-se em fenômenos que dependem de deformações mecânicas. O ouvido registra ondas sonoras que se formam por variações na densidade do ar, variações que podem ser captadas pelas deformações que produzem em certas membranas. Ouvido e tato são sentidos mecânicos. Outro tipo de informação nos chega por meio de moléculas químicas distintas que se desprendem das substâncias. Elas são captadas por meio dos sentidos químicos, o paladar e o olfato. Esses se constituem nos tradicionais cinco sentidos que foram estabelecidos já por Aristóteles. 

SANTAELLA, Lúcia. Matrizes da linguagem e pensamento. São Paulo:
Iluminuras, 2001.
No período “É necessário ver o que há em volta para poder evitar perigos”, do primeiro parágrafo do texto, as palavras destacadas classificam-se, respectivamente, como: 
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Q2369419 Português

Leia o Texto 3 para responder a questão.



Texto 3


Os cinco sentidos 


    Os sentidos são dispositivos para a interação com o mundo externo que têm por função receber informação necessária à sobrevivência. É necessário ver o que há em volta para poder evitar perigos. O tato ajuda a obter conhecimentos sobre como são os objetos. O olfato e o paladar ajudam a catalogar elementos que podem servir ou não como alimento. O movimento dos objetos gera ondas na atmosfera que são sentidas como sons. 

    As informações, baseadas em diferentes fenômenos físicos e químicos, apresentam-se na natureza de formas muito diversas. Os sentidos são sensores cujo desígnio é perceber, de modo preciso, cada tipo distinto de informação. A luz é parte da radiação magnética de que estamos rodeados. 

     Essa radiação é percebida através dos olhos. O tato e o ouvido baseiam-se em fenômenos que dependem de deformações mecânicas. O ouvido registra ondas sonoras que se formam por variações na densidade do ar, variações que podem ser captadas pelas deformações que produzem em certas membranas. Ouvido e tato são sentidos mecânicos. Outro tipo de informação nos chega por meio de moléculas químicas distintas que se desprendem das substâncias. Elas são captadas por meio dos sentidos químicos, o paladar e o olfato. Esses se constituem nos tradicionais cinco sentidos que foram estabelecidos já por Aristóteles. 

SANTAELLA, Lúcia. Matrizes da linguagem e pensamento. São Paulo:
Iluminuras, 2001.
O texto permite perceber que a autora 
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Q2369420 Português
Leia o texto a seguir. 
Porta de colégio 
   Passando pela porta de um colégio, me veio a sensação nítida de que aquilo era a porta da própria vida. Banal, direis. Mas a sensação era tocante. Por isso, parei, como se precisasse ver melhor o que via e previa.
   Primeiro há uma diferença de clima entre aquele bando de adolescentes espalhados pela calçada, sentados sobre carros, em torno de carrocinhas de doces e refrigerantes, e aqueles que transitam pela rua. Não é só o uniforme. Não é só a idade. É toda uma atmosfera, como se estivessem ainda dentro de uma redoma ou aquário, numa bolha, resguardados do mundo. Talvez não estejam. Vários já sofreram a pancada da separação dos pais. Aprenderam que a vida é também um exercício de separação. Um ou outro já transou droga, e com isso deve ter se sentido (equivocadamente) muito adulto. Mas há uma sensação de pureza angelical misturada com palpitação sexual, que se exibe nos gestos sedutores dos adolescentes. Onde estarão esses meninos e meninas dentro de dez ou vinte anos? 
Disponível em: <https://veredasdalingua.blogspot.com/2013/04/texto-porta-de- colegio-affonso-romano.html>. Acesso em: 30 nov. 2023

O texto acima, considerada sua funcionalidade, sua estrutura composicional e seu tema, concretizando o gênero textual conhecido como 

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Q2389579 Português
Leia o Texto 4 para responder à questão.

Texto 4

Primeiras edições

Mas, por que, dirá o leitor, preferir uma primeira edição? Muitas vezes a primeira edição de uma obra célebre é mal impressa, em papel barato, é um livro francamente feio. Não raro existem edições posteriores mais bem apresentadas. Por que a primeira edição de um livro vale quase sempre mais que as outras?
A grande maioria das vezes é simplesmente uma questão sentimental, como diz um bibliógrafo inglês. O bibliófilo quer possuir o texto do autor de que ele gosta tal qual veio à luz pela primeira vez, tal qual o autor o manejou ainda com a tinta fresca. Nem sempre a primeira edição de uma obra literária tem somente um valor sentimental. Muitas vezes a comparação dos textos das diversas edições, feitas em vida do autor, revelam correções. É um meio de se estudar como seu estilo evoluiu, como uma ideia se cristalizou e a forma que tomou. O que seria das edições críticas dos grandes escritores sem comparação das primeiras edições?

MORAES, Rubens Borba de. O Bibliófilo Aprendiz. 5ª ed. – São Paulo: Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, 2018. p. 125 e 126
O ponto de vista presente no texto é o de que erro é o que
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Q2389580 Português
Leia o texto a seguir.
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Disponível em:<https://br.pinterest.com/pin/713398397246393572/> Acesso em: 02 dez. 2023.

O texto é caracterizado como multimodal. Essa caracterização se deve ao uso de
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Q2389581 Português
Leia o Texto 5 para responder à questão.

Texto 5

O “escorregadio, amorfo e polivalente” presentismo

O historiador James H. Sweet apresentou um artigo para anunciar sua preocupação com a forma como a História tem sido apresentada e interpretada recentemente, influenciada pelas políticas e identidades do presente. Para o historiador, a historiografia atual americana vem cometendo dois tipos de equívocos: ignorar “os valores e costumes das pessoas em suas próprias épocas” e desprezar “as mudanças ao longo do tempo, neutralizando a especialização que separa os historiadores daqueles em outras disciplinas” (Sweet, 2020). Essas duas formas de anacronismo – ou seja, da tendência em interpretar eventos e pessoas passadas em termos de valores e normas atuais – são consideradas por ele como presentismo. Aos leitores não historiadores, é importante dizer que o anacronismo é “o mais imperdoável” entre todos os pecados para um historiador (BLOCH, 2011, p. 144). Nesse caso, a “acusação” de presentismo é usada para condenar outros e nunca como uma autoidentificação. O presentismo é sempre um crime cometido pelo Outro – nossos inimigos, ou forasteiros profissionais. Trata-se de um uso ofensivo do termo, porque significa que os historiadores estariam sacrificando sua objetividade e seu compromisso ético para construir uma ficção política. Entretanto, o debate em torno do conceito de presentismo apresenta inúmeras nuances. O historiador norteamericano David Armitage (2023) tipificou cinco usos do conceito: 1) uma teleologia a partir do presente; 2) a pressão do presente na reconstrução do passado; 3) as questões do presente que moldam as perguntas dos historiadores; 4) o desinteresse do público, estudantes e instituições por períodos remotos e a prioridade de seus horizontes para questões contemporâneas; 5) a onipresença do presente em nossa vida cotidiana. Tais noções não são mutuamente excludentes e podem aparecer sobrepostas nos usos em pesquisas e estudos.

BARBOSA, Caio Fernandes. O “escorregadio, amorfo e polivalente”
presentismo. Disponível em:
<https://www.historiadaditadura.com.br/post/o-presentismo>. Acesso em: 02
dez. 2023. [Adaptado].

No texto, considera-se que o resultado dos anacronismos dos historiadores americanos para os estudos de história na atualidade é
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Q2389582 Português
Leia o Texto 5 para responder à questão.

Texto 5

O “escorregadio, amorfo e polivalente” presentismo

O historiador James H. Sweet apresentou um artigo para anunciar sua preocupação com a forma como a História tem sido apresentada e interpretada recentemente, influenciada pelas políticas e identidades do presente. Para o historiador, a historiografia atual americana vem cometendo dois tipos de equívocos: ignorar “os valores e costumes das pessoas em suas próprias épocas” e desprezar “as mudanças ao longo do tempo, neutralizando a especialização que separa os historiadores daqueles em outras disciplinas” (Sweet, 2020). Essas duas formas de anacronismo – ou seja, da tendência em interpretar eventos e pessoas passadas em termos de valores e normas atuais – são consideradas por ele como presentismo. Aos leitores não historiadores, é importante dizer que o anacronismo é “o mais imperdoável” entre todos os pecados para um historiador (BLOCH, 2011, p. 144). Nesse caso, a “acusação” de presentismo é usada para condenar outros e nunca como uma autoidentificação. O presentismo é sempre um crime cometido pelo Outro – nossos inimigos, ou forasteiros profissionais. Trata-se de um uso ofensivo do termo, porque significa que os historiadores estariam sacrificando sua objetividade e seu compromisso ético para construir uma ficção política. Entretanto, o debate em torno do conceito de presentismo apresenta inúmeras nuances. O historiador norteamericano David Armitage (2023) tipificou cinco usos do conceito: 1) uma teleologia a partir do presente; 2) a pressão do presente na reconstrução do passado; 3) as questões do presente que moldam as perguntas dos historiadores; 4) o desinteresse do público, estudantes e instituições por períodos remotos e a prioridade de seus horizontes para questões contemporâneas; 5) a onipresença do presente em nossa vida cotidiana. Tais noções não são mutuamente excludentes e podem aparecer sobrepostas nos usos em pesquisas e estudos.

BARBOSA, Caio Fernandes. O “escorregadio, amorfo e polivalente”
presentismo. Disponível em:
<https://www.historiadaditadura.com.br/post/o-presentismo>. Acesso em: 02
dez. 2023. [Adaptado].

Segundo o texto, o presentismo é a
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Q2389583 Português
Leia o texto a seguir.
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Disponível em: <https://www.comoeurealmente.com/>. Acesso em: 02 dez. 2023.

Há na tirinha o pressuposto de que
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Q2389584 Português
Leia o Texto 6 para responder à questão.

Texto 6

Como trabalhar o letramento na Educação Infantil?

    Um ponto que costuma gerar questionamentos entre os professores das turmas de alfabetização e de 1º ano do ensino fundamental é: como se situam os professores da etapa anterior, no caso, a Educação Infantil, em meio aos processos que envolvem leitura e escrita? “Antes de entrar nesse assunto, é importante compreender no que consiste a aprendizagem inicial da língua escrita”, diz Tatiana Arruda, doutora em Educação.
    Tatiana menciona a autora Magda Soares, para quem essa aprendizagem contempla dois processos cognitivos e linguísticos distintos, mas interdependentes: a alfabetização e o letramento. “A alfabetização é a apropriação do sistema de escrita alfabético, com suas convenções e regras. Por exemplo, escrevemos da esquerda para a direita e de cima para baixo e temos um repertório finito de letras, com determinadas combinações possíveis”, explica a especialista, que possui 19 anos de experiência na Educação Básica.
    “Já o letramento é o processo que envolve a capacidade de uso da escrita e remete às diferentes funções e práticas sociais e individuais ligadas a essa utilização, como ler, interpretar e produzir um texto ou ser capaz de pesquisar e registrar informações.”
    Assim, prossegue Tatiana, “sabemos que, segundo as diretrizes curriculares nacionais da Educação Infantil e a BNCC, nós não vamos alfabetizar as crianças nessa fase, mas podemos e devemos inserir práticas de letramento”. De acordo com ela, cabe então à escola oferecer, de forma sistematizada, experiências que oportunizem às crianças mais acesso à cultura escrita.
     “Isso pode acontecer em diferentes momentos de leitura, compreensão e interpretação de textos, com experiências envolvendo gêneros textuais variados e trazendo o registro escrito para o cotidiano, com o professor como escriba, e também estimulando a escrita espontânea das crianças.”


SANTOS, Victor. Como trabalhar o letramento na Educação Infantil?
Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/21199/como-trabalhar-oletramento-na-educacao-infantil> Acesso em: 02 dez. 2023. [Adaptado].
 
A tese defendida no texto é a de que é
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Q2389585 Português
Leia o Texto 6 para responder à questão.

Texto 6

Como trabalhar o letramento na Educação Infantil?

    Um ponto que costuma gerar questionamentos entre os professores das turmas de alfabetização e de 1º ano do ensino fundamental é: como se situam os professores da etapa anterior, no caso, a Educação Infantil, em meio aos processos que envolvem leitura e escrita? “Antes de entrar nesse assunto, é importante compreender no que consiste a aprendizagem inicial da língua escrita”, diz Tatiana Arruda, doutora em Educação.
    Tatiana menciona a autora Magda Soares, para quem essa aprendizagem contempla dois processos cognitivos e linguísticos distintos, mas interdependentes: a alfabetização e o letramento. “A alfabetização é a apropriação do sistema de escrita alfabético, com suas convenções e regras. Por exemplo, escrevemos da esquerda para a direita e de cima para baixo e temos um repertório finito de letras, com determinadas combinações possíveis”, explica a especialista, que possui 19 anos de experiência na Educação Básica.
    “Já o letramento é o processo que envolve a capacidade de uso da escrita e remete às diferentes funções e práticas sociais e individuais ligadas a essa utilização, como ler, interpretar e produzir um texto ou ser capaz de pesquisar e registrar informações.”
    Assim, prossegue Tatiana, “sabemos que, segundo as diretrizes curriculares nacionais da Educação Infantil e a BNCC, nós não vamos alfabetizar as crianças nessa fase, mas podemos e devemos inserir práticas de letramento”. De acordo com ela, cabe então à escola oferecer, de forma sistematizada, experiências que oportunizem às crianças mais acesso à cultura escrita.
     “Isso pode acontecer em diferentes momentos de leitura, compreensão e interpretação de textos, com experiências envolvendo gêneros textuais variados e trazendo o registro escrito para o cotidiano, com o professor como escriba, e também estimulando a escrita espontânea das crianças.”


SANTOS, Victor. Como trabalhar o letramento na Educação Infantil?
Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/21199/como-trabalhar-oletramento-na-educacao-infantil> Acesso em: 02 dez. 2023. [Adaptado].
 
De acordo com Tatiana Arruda, na educação infantil as atividades de letramento devem 
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Q2389586 Português
Leia o Texto 7 para responder à questão.

Texto 7

O meu conto, eu (re)conto

Segundo a professora Néia Basseto, autora do projeto “O meu conto, eu (re)conto”, os contos tradicionais são perfeitos para as aulas dos Anos Iniciais, pois suas histórias e temáticas são velhas conhecidas das crianças. Desse modo, elas podem focar apenas na forma na hora da reescrita. De maneira geral, a produção de texto envolve quatro verbos potentes: planejar, escrever, revisar e reescrever. Levá-los para a sala de aula significa propor dinâmicas para que essas etapas se cumpram – trabalho que nem sempre é simples. “Tudo o que é novo assusta. Mas você faz a leitura de textos de qualidade, aponta recursos que o autor usou e vai cativando os alunos e mostrando a importância de escrever bem – o que é trabalhoso e exige revisões”, explica a professora.


KRAUSE, Maggi. O meu conto, eu (re)conto. Disponível em:
<https://novaescola.org.br/conteudo/21567>. Acesso em: 02 dez. 2023.
[Adaptado].
A proposta de ensino da professora centra-se na
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Q2389587 Português
Leia o Texto 7 para responder à questão.

Texto 7

O meu conto, eu (re)conto

Segundo a professora Néia Basseto, autora do projeto “O meu conto, eu (re)conto”, os contos tradicionais são perfeitos para as aulas dos Anos Iniciais, pois suas histórias e temáticas são velhas conhecidas das crianças. Desse modo, elas podem focar apenas na forma na hora da reescrita. De maneira geral, a produção de texto envolve quatro verbos potentes: planejar, escrever, revisar e reescrever. Levá-los para a sala de aula significa propor dinâmicas para que essas etapas se cumpram – trabalho que nem sempre é simples. “Tudo o que é novo assusta. Mas você faz a leitura de textos de qualidade, aponta recursos que o autor usou e vai cativando os alunos e mostrando a importância de escrever bem – o que é trabalhoso e exige revisões”, explica a professora.


KRAUSE, Maggi. O meu conto, eu (re)conto. Disponível em:
<https://novaescola.org.br/conteudo/21567>. Acesso em: 02 dez. 2023.
[Adaptado].
A ideia central do projeto “O meu conto, eu (re)conto” é o trabalho pedagógico com conteúdos
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Q2389588 Português
Leia o Texto 7 para responder à questão.

Texto 7

O meu conto, eu (re)conto

Segundo a professora Néia Basseto, autora do projeto “O meu conto, eu (re)conto”, os contos tradicionais são perfeitos para as aulas dos Anos Iniciais, pois suas histórias e temáticas são velhas conhecidas das crianças. Desse modo, elas podem focar apenas na forma na hora da reescrita. De maneira geral, a produção de texto envolve quatro verbos potentes: planejar, escrever, revisar e reescrever. Levá-los para a sala de aula significa propor dinâmicas para que essas etapas se cumpram – trabalho que nem sempre é simples. “Tudo o que é novo assusta. Mas você faz a leitura de textos de qualidade, aponta recursos que o autor usou e vai cativando os alunos e mostrando a importância de escrever bem – o que é trabalhoso e exige revisões”, explica a professora.


KRAUSE, Maggi. O meu conto, eu (re)conto. Disponível em:
<https://novaescola.org.br/conteudo/21567>. Acesso em: 02 dez. 2023.
[Adaptado].
O projeto da professora Néia considera a aprendizagem da produção de texto como
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Respostas
1: C
2: D
3: D
4: B
5: A
6: C
7: B
8: A
9: B
10: C
11: A
12: D
13: C
14: A
15: D
16: B
17: D
18: A
19: C
20: A