Questões de Concurso Público Prefeitura de Itumbiara - GO 2024 para Auxiliar de Serviços Gerais
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É PRECISO AGIR
Primeiro levaram os negros Mas não me importei com isso Eu não era negro Em seguida levaram alguns operários Mas não me importei com isso Eu também não era operário Depois prenderam os miseráveis Mas não me importei com isso Porque eu não sou miserável Depois agarraram uns desempregados Mas como tenho meu emprego Também não me importei Agora estão me levando Mas já é tarde. Como eu não me importei com ninguém Ninguém se importa comigo
BRECHT, Bertold. Disponível em: <http://projetoseeduc.cecierj.edu.br/eja/recurso-multimidiaprofessor/historia/novaeja/m3u05/38%20Poesia_agir.pdf >. Acesso em: 04 ago. 2023.
O trecho do poema acima que diz “Como eu não me importei com ninguém / Ninguém se importa comigo” revela um sentimento individual, que quando se refere aos elementos culturais de uma sociedade, pode ser entendido como
Observe a imagem a seguir.
A imagem faz uma referência à conquista da América e traz
um elemento religioso, que mostra a relação entre os
conquistadores europeus e os elementos da fé cristã. Esse
elemento é representado pela
Leia a charge abaixo.
A charge acima se refere a determinada característica do
sistema histórico de votação no Brasil, que chamamos de
Leia a charge a seguir.
Ao trazer as placas de São Paulo e Minas, a charge faz
referência à prática de alternância de poder comum no
período da Primeira República brasileira, a qual é conhecida
como
Observe a imagem a seguir.
Disponível em: <http://nilsonfreirenews.blogspot.com/2017/09/na-disputa-entreleopoldo-bulhoes-e.html>. Acesso em: 04 ago. 2023.
A ascensão de Antônio Ramos Caiado ocorre a partir do
movimento de mudanças políticas, crise econômica e arrocho
fiscal que culminou no
Leia o texto a seguir.
Casa Velha Da Ponte
Velho documentário de passados tempos, vertente viva de estórias e de lendas. [...]. Minha bisavó falava de seus antigos ancestrais. O primeiro lembrado de outra bisavó – um certo Thebas Ruiz, recebedor dos quintos reais, antes de morrer enterrou no porão da casa ouro avultado, grossas barras, moedas e mais lavrados. Para não seguir preso para Portugal, prevaricador da Real Coroa, sonegador e esbanjador dos Quintos de El-Rei, bebeu seu copo de veneno, tendo antes feito beber ao seu antigo escravo de confiança, que muito sabia e podia contar. Depois veio um Sangento-mor, bisavô de muitos, português colonial. Um Cônego Couto, liberal e dono de moedas, montes de ouro, prataria. Contava minha bisavó que esse senhor Cônego Couto, feito suas Humanidades em Coimbra, só almoçava sua gorda feijoada goiana em pratos e talheres de ouro. Um capitão da guarda nacional, que dragonou milhares de homens felizes e analfabetos, capitães, majores e coronéis, enfeitados com galões dourados e vitalícios sem percalços de reforma. Um desembargador da Monarquia – meu pai –, minha mãe viúva. Minhas irmãs, eu, afinal a última sobrevivente de gerações passadas.
CORALINA, Cora. Estórias da casa velha da ponte. 9.ed. São Paulo: Global, 2000.
O texto de Cora Coralina faz referência ao quinto real. Esse
elemento era
Observe a imagem a seguir.
Santa Rita do Paranaíba, antigo nome de Itumbiara, foi
emancipada como resultado da Lei de Emancipação,
estabelecida em
E desse modo se estabilizava a República brasileira no início do século XX, na base de muita troca, empréstimo, favoritismo, negociação e repressão. Visto desse ângulo, e como diziam os jornais satíricos de época, o país não passava de uma grande fazenda.
SCHWARCZ, Lília Moritz; STARLING, Heloísa Murgel. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.
O texto acima trata do sistema de poder e governo brasileiro, que se instaurou sobretudo a partir do século XIX. Esse sistema ficou conhecido pela prática do
Quando eu era menina bem pequena, em nossa casa, certos dias da semana se fazia um bolo, assado na panela com um texto de borralho em cima.
Era um bolo econômico, como tudo, antigamente. Pesado, grosso, pastoso. (Por sinal que muito ruim) [...] Era aquilo, uma coisa de respeito. Não pra ser comido assim, sem mais nem menos. Destinava-se às visitas da noite, certas ou imprevistas. Detestadas da meninada.
CORALINA, Cora. Antiguidade. In: Poemas dos becos de Goiás e estórias mais. 19.ed. São Paulo: Global, 1997. p. 53-54.
O poema de Cora Coralina, ao tratar do “bolo econômico” evidencia as
Leia a tirinha a seguir.
A charge acima apresenta uma discussão que confunde
cultura com instrução. Essa é uma ideia que reduz a ideia
de cultura, já que todos têm cultura. Sendo assim, cultura é