Questões de Concurso Público Prefeitura de Marabá - PA 2019 para Professor Licenciado em Língua Portuguesa

Foram encontradas 22 questões

Ano: 2019 Banca: FADESP Órgão: Prefeitura de Marabá - PA Provas: FADESP - 2019 - Prefeitura de Marabá - PA - Administrador | FADESP - 2019 - Prefeitura de Marabá - PA - Professor Licenciado em Ciências Agrárias, Agrícolas e da Natureza | FADESP - 2019 - Prefeitura de Marabá - PA - Professor Licenciado em Artes | FADESP - 2019 - Prefeitura de Marabá - PA - Analista Previdenciário | FADESP - 2019 - Prefeitura de Marabá - PA - Assistente Social | FADESP - 2019 - Prefeitura de Marabá - PA - Engenheiro Agrônomo | FADESP - 2019 - Prefeitura de Marabá - PA - Biomédico | FADESP - 2019 - Prefeitura de Marabá - PA - Engenheiro de Segurança do Trabalho | FADESP - 2019 - Prefeitura de Marabá - PA - Professor Licenciado em Matemática | FADESP - 2019 - Prefeitura de Marabá - PA - Professor Licenciado em História | FADESP - 2019 - Prefeitura de Marabá - PA - Professor Licenciado em Pedagogia | FADESP - 2019 - Prefeitura de Marabá - PA - Agente de Trânsito | FADESP - 2019 - Prefeitura de Marabá - PA - Engenheiro Florestal | FADESP - 2019 - Prefeitura de Marabá - PA - Zootecnista | FADESP - 2019 - Prefeitura de Marabá - PA - Estatístico | FADESP - 2019 - Prefeitura de Marabá - PA - Tradutor e Intérprete de Libras | FADESP - 2019 - Prefeitura de Marabá - PA - Nutricionista | FADESP - 2019 - Prefeitura de Marabá - PA - Médico Veterinário | FADESP - 2019 - Prefeitura de Marabá - PA - Geólogo | FADESP - 2019 - Prefeitura de Marabá - PA - Fonoaudiólogo | FADESP - 2019 - Prefeitura de Marabá - PA - Fisioterapeuta | FADESP - 2019 - Prefeitura de Marabá - PA - Fiscal Ambiental | FADESP - 2019 - Prefeitura de Marabá - PA - Farmacêutico Bioquímico | FADESP - 2019 - Prefeitura de Marabá - PA - Professor Licenciado em Educação Física | FADESP - 2019 - Prefeitura de Marabá - PA - Professor Licenciado em Geografia | FADESP - 2019 - Prefeitura de Marabá - PA - Professor Licenciado em Língua Portuguesa | FADESP - 2019 - Prefeitura de Marabá - PA - Analista de Sistema |
Q1823976 Português

Análise genética propõe novo rosto para Luzia: ela não era negra


Evidências associam o crânio do Museu Nacional à Cultura Clóvis, da pré-história dos EUA – e cravam que os traços do povo de Lagoa Santa (MG) eram mais próximos dos indígenas atuais.

Guilherme Eler



Disponível em https://super.abril.com.br/historia/analise-genetica-propoe-novo-rosto-para-luzia-ela-nao-era-negra/ Acessado em 10/11/2018 – Texto adaptado

Em Na última atualização feita à imprensa sobre o estado do crânio de Luzia, pesquisadores já haviam resgatado 80% da peça dos escombros do Museu Nacional do Rio de Janeiro. (linhas 1 a 3), o termo grifado refere-se a
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Q1824022 Português

Análise genética propõe novo rosto para Luzia: ela não era negra

Evidências associam o crânio do Museu Nacional à Cultura Clóvis, da pré-história dos EUA – e cravam que os traços do povo de Lagoa Santa (MG) eram mais próximos dos indígenas atuais.

Guilherme Eler 




Disponível em https://super.abril.com.br/historia/analise-genetica-propoe-novo-rosto-para-luzia-ela-nao-era-negra/ Acessado em 10/11/2018 – Texto adaptado

As pesquisas de que trata o texto resultaram na descoberta de que 
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Q1824023 Português

Análise genética propõe novo rosto para Luzia: ela não era negra

Evidências associam o crânio do Museu Nacional à Cultura Clóvis, da pré-história dos EUA – e cravam que os traços do povo de Lagoa Santa (MG) eram mais próximos dos indígenas atuais.

Guilherme Eler 




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De acordo com o texto, os novos estudos indicam que
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Q1824024 Português

Análise genética propõe novo rosto para Luzia: ela não era negra

Evidências associam o crânio do Museu Nacional à Cultura Clóvis, da pré-história dos EUA – e cravam que os traços do povo de Lagoa Santa (MG) eram mais próximos dos indígenas atuais.

Guilherme Eler 




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A pesquisa teve como base
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Q1824025 Português

Análise genética propõe novo rosto para Luzia: ela não era negra

Evidências associam o crânio do Museu Nacional à Cultura Clóvis, da pré-história dos EUA – e cravam que os traços do povo de Lagoa Santa (MG) eram mais próximos dos indígenas atuais.

Guilherme Eler 




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No lead, o pequeno texto que ocorre após o título, o verbo cravar é sinônimo de 
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Q1824027 Português

Análise genética propõe novo rosto para Luzia: ela não era negra

Evidências associam o crânio do Museu Nacional à Cultura Clóvis, da pré-história dos EUA – e cravam que os traços do povo de Lagoa Santa (MG) eram mais próximos dos indígenas atuais.

Guilherme Eler 




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O trecho em que uma palavra foi empregada em sentido conotativo é
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Q1824028 Português

Análise genética propõe novo rosto para Luzia: ela não era negra

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Guilherme Eler 




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O ponto que separa os dois períodos NÃO poderia ser substituído por vírgula em
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Ano: 2019 Banca: FADESP Órgão: Prefeitura de Marabá - PA Provas: FADESP - 2019 - Prefeitura de Marabá - PA - Administrador | FADESP - 2019 - Prefeitura de Marabá - PA - Professor Licenciado em Ciências Agrárias, Agrícolas e da Natureza | FADESP - 2019 - Prefeitura de Marabá - PA - Professor Licenciado em Artes | FADESP - 2019 - Prefeitura de Marabá - PA - Analista Previdenciário | FADESP - 2019 - Prefeitura de Marabá - PA - Assistente Social | FADESP - 2019 - Prefeitura de Marabá - PA - Engenheiro Agrônomo | FADESP - 2019 - Prefeitura de Marabá - PA - Biomédico | FADESP - 2019 - Prefeitura de Marabá - PA - Engenheiro de Segurança do Trabalho | FADESP - 2019 - Prefeitura de Marabá - PA - Professor Licenciado em Matemática | FADESP - 2019 - Prefeitura de Marabá - PA - Professor Licenciado em História | FADESP - 2019 - Prefeitura de Marabá - PA - Professor Licenciado em Pedagogia | FADESP - 2019 - Prefeitura de Marabá - PA - Agente de Trânsito | FADESP - 2019 - Prefeitura de Marabá - PA - Engenheiro Florestal | FADESP - 2019 - Prefeitura de Marabá - PA - Zootecnista | FADESP - 2019 - Prefeitura de Marabá - PA - Estatístico | FADESP - 2019 - Prefeitura de Marabá - PA - Tradutor e Intérprete de Libras | FADESP - 2019 - Prefeitura de Marabá - PA - Nutricionista | FADESP - 2019 - Prefeitura de Marabá - PA - Médico Veterinário | FADESP - 2019 - Prefeitura de Marabá - PA - Geólogo | FADESP - 2019 - Prefeitura de Marabá - PA - Fonoaudiólogo | FADESP - 2019 - Prefeitura de Marabá - PA - Fisioterapeuta | FADESP - 2019 - Prefeitura de Marabá - PA - Fiscal Ambiental | FADESP - 2019 - Prefeitura de Marabá - PA - Farmacêutico Bioquímico | FADESP - 2019 - Prefeitura de Marabá - PA - Professor Licenciado em Educação Física | FADESP - 2019 - Prefeitura de Marabá - PA - Professor Licenciado em Geografia | FADESP - 2019 - Prefeitura de Marabá - PA - Professor Licenciado em Língua Portuguesa | FADESP - 2019 - Prefeitura de Marabá - PA - Analista de Sistema |
Q1824029 Português

Análise genética propõe novo rosto para Luzia: ela não era negra

Evidências associam o crânio do Museu Nacional à Cultura Clóvis, da pré-história dos EUA – e cravam que os traços do povo de Lagoa Santa (MG) eram mais próximos dos indígenas atuais.

Guilherme Eler 




Disponível em https://super.abril.com.br/historia/analise-genetica-propoe-novo-rosto-para-luzia-ela-nao-era-negra/ Acessado em 10/11/2018 – Texto adaptado

O agente da ação expressa pelo verbo grifado está corretamente indicado em
Alternativas
Q1824030 Português

Análise genética propõe novo rosto para Luzia: ela não era negra

Evidências associam o crânio do Museu Nacional à Cultura Clóvis, da pré-história dos EUA – e cravam que os traços do povo de Lagoa Santa (MG) eram mais próximos dos indígenas atuais.

Guilherme Eler 




Disponível em https://super.abril.com.br/historia/analise-genetica-propoe-novo-rosto-para-luzia-ela-nao-era-negra/ Acessado em 10/11/2018 – Texto adaptado

Em Onde hoje estão os EUA, um grupo que ficou conhecido como “Cultura Clóvis” prosperou e avançou em direção ao sul. (linhas 24 a 26), a palavra grifada é
Alternativas
Q1824031 Português

Análise genética propõe novo rosto para Luzia: ela não era negra

Evidências associam o crânio do Museu Nacional à Cultura Clóvis, da pré-história dos EUA – e cravam que os traços do povo de Lagoa Santa (MG) eram mais próximos dos indígenas atuais.

Guilherme Eler 




Disponível em https://super.abril.com.br/historia/analise-genetica-propoe-novo-rosto-para-luzia-ela-nao-era-negra/ Acessado em 10/11/2018 – Texto adaptado

O trecho O que aconteceu de verdade foi um pouco mais complicado: a onda que povoou a América se dividiu dentro do próprio continente. Onde hoje estão os EUA, um grupo que ficou conhecido como “Cultura Clóvis” prosperou e avançou em direção ao sul. Quando chegou por aqui, deu origem a populações como a de Lagoa Santa (MG) – à qual pertence Luzia. Luzia, então, é “neta” de Clóvis. (linhas 23 a 27) é
Alternativas
Q1834155 Português

Leia o texto a seguir para responder à questão.


Que é língua?


    Esta é uma questão que prefiro discutir partindo das noções de trabalho, de atividade. Assim, ao pensar a questão da linguagem e da língua, vejo a linguagem como uma atividade, como um trabalho. Um trabalho de homens, ou seja, de sujeitos que são histórica, social e culturalmente situados e que, através desse trabalho, dessa atividade, organizam, interpretam e dão forma a suas experiências e à realidade em que vivem. Começo, então, a refletir sobre a questão colocada a partir de uma definição de linguagem construída nesses termos, porque foi na relação com atividades de uma linguagem assim concebida – que se manifesta sempre em situações sociais de interlocução – que, por hipótese, se constituíram as chamadas línguas naturais, cada uma com suas características estruturais próprias, manifestas nos seus vários níveis de organização (fonológico, morfológico, sintático, semântico). Quero com isso dizer que é a linguagem, portanto, o lugar natural para se iniciarem os estudos sobre qualquer aspecto das línguas naturais, ainda que o recorte que se venha a fazer incida apenas sobre algum aspecto estrutural desses sistemas linguísticos. O fato de esses estudos se terem voltado – particularmente no momento em que a linguística, durante o movimento estruturalista, buscava se constituir como ciência – quase que exclusivamente para aquilo que parecia mais estruturado – o sistema linguístico – fez com que se desse ênfase a uma definição de língua como código, o que hoje se passou a questionar, por ser uma definição excessivamente redutora. Vejo a língua, portanto, como um sistema estruturado que, por situar-se no âmbito da linguagem, apresenta constante instabilidade e mutabilidade, características de quaisquer atividades do homem, tomado enquanto sujeito historicamente situado.

(Entrevista de Bernadete Abaurre na obra Conversas com lingüistas: virtudes e controvérsias da lingüística, organizada por Antonio Carlos Xavier e Suzana Cortez, 2005).

A linguista Bernadete Abaurre defende que as línguas naturais são sistemas linguísticos 
Alternativas
Q1834156 Português

Leia o texto a seguir para responder à questão.


Que é língua?


    Esta é uma questão que prefiro discutir partindo das noções de trabalho, de atividade. Assim, ao pensar a questão da linguagem e da língua, vejo a linguagem como uma atividade, como um trabalho. Um trabalho de homens, ou seja, de sujeitos que são histórica, social e culturalmente situados e que, através desse trabalho, dessa atividade, organizam, interpretam e dão forma a suas experiências e à realidade em que vivem. Começo, então, a refletir sobre a questão colocada a partir de uma definição de linguagem construída nesses termos, porque foi na relação com atividades de uma linguagem assim concebida – que se manifesta sempre em situações sociais de interlocução – que, por hipótese, se constituíram as chamadas línguas naturais, cada uma com suas características estruturais próprias, manifestas nos seus vários níveis de organização (fonológico, morfológico, sintático, semântico). Quero com isso dizer que é a linguagem, portanto, o lugar natural para se iniciarem os estudos sobre qualquer aspecto das línguas naturais, ainda que o recorte que se venha a fazer incida apenas sobre algum aspecto estrutural desses sistemas linguísticos. O fato de esses estudos se terem voltado – particularmente no momento em que a linguística, durante o movimento estruturalista, buscava se constituir como ciência – quase que exclusivamente para aquilo que parecia mais estruturado – o sistema linguístico – fez com que se desse ênfase a uma definição de língua como código, o que hoje se passou a questionar, por ser uma definição excessivamente redutora. Vejo a língua, portanto, como um sistema estruturado que, por situar-se no âmbito da linguagem, apresenta constante instabilidade e mutabilidade, características de quaisquer atividades do homem, tomado enquanto sujeito historicamente situado.

(Entrevista de Bernadete Abaurre na obra Conversas com lingüistas: virtudes e controvérsias da lingüística, organizada por Antonio Carlos Xavier e Suzana Cortez, 2005).

A definição de língua como código, segundo a linguista, é redutora porque
Alternativas
Q1834157 Português

Leia o texto a seguir para responder à questão.


Que é língua?


    Esta é uma questão que prefiro discutir partindo das noções de trabalho, de atividade. Assim, ao pensar a questão da linguagem e da língua, vejo a linguagem como uma atividade, como um trabalho. Um trabalho de homens, ou seja, de sujeitos que são histórica, social e culturalmente situados e que, através desse trabalho, dessa atividade, organizam, interpretam e dão forma a suas experiências e à realidade em que vivem. Começo, então, a refletir sobre a questão colocada a partir de uma definição de linguagem construída nesses termos, porque foi na relação com atividades de uma linguagem assim concebida – que se manifesta sempre em situações sociais de interlocução – que, por hipótese, se constituíram as chamadas línguas naturais, cada uma com suas características estruturais próprias, manifestas nos seus vários níveis de organização (fonológico, morfológico, sintático, semântico). Quero com isso dizer que é a linguagem, portanto, o lugar natural para se iniciarem os estudos sobre qualquer aspecto das línguas naturais, ainda que o recorte que se venha a fazer incida apenas sobre algum aspecto estrutural desses sistemas linguísticos. O fato de esses estudos se terem voltado – particularmente no momento em que a linguística, durante o movimento estruturalista, buscava se constituir como ciência – quase que exclusivamente para aquilo que parecia mais estruturado – o sistema linguístico – fez com que se desse ênfase a uma definição de língua como código, o que hoje se passou a questionar, por ser uma definição excessivamente redutora. Vejo a língua, portanto, como um sistema estruturado que, por situar-se no âmbito da linguagem, apresenta constante instabilidade e mutabilidade, características de quaisquer atividades do homem, tomado enquanto sujeito historicamente situado.

(Entrevista de Bernadete Abaurre na obra Conversas com lingüistas: virtudes e controvérsias da lingüística, organizada por Antonio Carlos Xavier e Suzana Cortez, 2005).

 A definição de linguagem apresentada pela linguista implica considerar
Alternativas
Q1834160 Português
“No Brasil, contudo, nossa história de contradições, nossas heranças coloniais ainda embaraçam a democratização da norma culta/comum/standard, em especial da norma escrita. Estamos longe de torná-la um fenômeno de amplo uso social. Primeiro, porque ainda não universalizamos a educação básica de 11 anos. Segundo, porque a educação linguística que oferecemos a nossos estudantes é ainda de baixíssima qualidade. E, por fim, não conseguimos ainda aceitar com clareza a nossa norma cult/comum/standard efetiva e nos aproveitamos, no jogo dos poderes simbólicos, da tradição que se consolidou na norma curta.” (FARACO, Carlos Alberto. Norma culta brasileira: desatando alguns nós. São Paulo: Parábola Editorial, 2008; grifos do autor.). O jogo de palavras que faz o autor, entre norma culta e norma curta, se justifica em razão de ainda ser comum, no Brasil, uma(um)
Alternativas
Q1834161 Português
“Não faz muito tempo, acompanhamos uma ruidosa polêmica na mídia nacional em torno do livro didático de língua portuguesa Por uma vida melhor, distribuído gratuitamente pelo MEC aos estudantes da EJA (Educação de Jovens e Adultos). A polêmica começou no dia 17 de maio de 2011, quando, no programa matinal Bom Dia Brasil da Rede Globo, o jornalista Alexandre Garcia noticiou, assumindo um tom condenatório, que o MEC estava financiando livros didáticos que fomentavam o uso do português errado. De modo previsível, o jornalista recorreu à tópica do „antigamente‟ para ancorar sua argumentação, afirmando que, quando estava no primeiro ano do grupo escolar e falava errado, a professora o corrigia, preparando-o „para vencer na vida‟, pois tinha como óbvio que „A educação liberta e torna a vida melhor, nos livra da ignorância, que é a condenação à vida difícil. Quem for nivelado por baixo terá a vida nivelada por baixo‟. Disse, ainda, que, no Brasil, passa-se a mão nos erros por medo de constranger o outro e faz-se o mesmo com a língua, „aprova-se a palavra errada para não constranger‟ o aluno.” (BARONAS, R. L.; COX, M. I. P. Para uma Vida Melhor na mídia: discurso, aforização e polêmica. Revista Linguagem em (Dis)curso, vol. 13, n. 1, 2013.).
“A escola não pode ignorar as diferenças sociolinguísticas. Os professores e, por meio deles, os alunos têm que estar bem conscientes de que existem duas ou mais maneiras de dizer a mesma coisa. E mais, que essas formas alternativas servem a propósitos comunicativos distintos e são recebidas de maneira diferenciada pela sociedade. Algumas conferem prestígio ao falante, aumentando-lhe a credibilidade e o poder de persuasão; outras contribuem para formar-lhe uma imagem negativa, diminuindo-lhe as oportunidades. Há que se ter em conta ainda que essas reações dependem das circunstâncias que cercam a interação. Os alunos que chegam à escola falando „nós cheguemu‟, „abrido‟ e „ele drome‟, por exemplo, têm que ser respeitados e ver valorizadas as suas peculiaridades linguístico-culturais, mas têm o direito inalienável de aprender as variantes do prestígio dessas expressões.” (BORTONI-RICARDO, S. M. Nós cheguemu na escola, e agora?: sociolinguística & educação. São Paulo: Parábola Editorial, 2005).
Ao relacionarmos os dois excertos, é possível afirmar que
Alternativas
Q1834162 Português
O enunciado em que se encontra o emprego de um elemento catafórico é
Alternativas
Q1834163 Português
Na distinção entre gêneros e tipos textuais, Luiz Antônio Marcuschi os diferencia, respectivamente, por critérios
Alternativas
Q1834169 Português

Leia o texto a seguir para responder à questão.


    “Por sua vez, o processo de democratização da leitura da literatura acontece quando o leitor dá expressão àquilo que se ofereceu à sua compreensão, porque qualquer discurso, como adverte Bakhtin (BAKHTIN/VOLOSHINOV, 1979), requer necessariamente a alteridade para se evidenciar. A alteridade é o texto, o gesto, a imagem, o som ou o movimento que se apresentar à sua inteligência; mas é igualmente o outro sujeito a quem ele manifesta seu entendimento. O dialogismo funda o ato de ler, supondo uma alteridade que se corporifica, de uma parte, no ser colocado à interpretação, de outra, no(s) outro(s) sujeito(s) a que expõe sua fala.

    A alteridade tem fundamento social e coletivo, mostrando-se, também ela, dialética e contraditória. A leitura, intermediária entre sujeitos outros, não é apaziguadora, fortalecendo, pelo contrário, as possibilidades de divergência e debate. Logo, não se conforma com o cânone, autoritário e monológico, que circula graças a instituições que, como ele, calcam-se no arbítrio de detentores do poder. Assim, se almejar a adoção de uma posição democrática, popular e bem sucedida na sala de aula, a leitura da literatura, tomada na amplitude do conceito tradicional, ou considerada desde os distintos objetos que se apresentam à decifração do leitor, não pode se ater à transmissão do cânone enquanto um monumento resistente às intervenções dos seres que fazem funcionar a engrenagem da cultura e, por extensão, daquilo que genérica e insuficientemente é chamado de literatura. 

    Em sala de aula, esse posicionamento é o ponto de partida da atuação do professor, que, enquanto docente, promoverá o cotejo entre o patrimônio de cada leitor com o patrimônio social, histórico, político do grupo ou do público com o qual interage, considerando que a obra literária é igualmente esse outro sujeito em que o jogo entre o individual – a criação e a inovação – e o coletivo, traduzido pelos códigos estéticos, ideológicos, tradicionais e canônicos, expõe-se a cada momento em que se dá o contato com ela.” (ZILBERMAN, R. Leitura na escola – entre a democratização e o cânone. Revista Literatura em Debate, vol. 11, n. 21, 2017.).

Conforme os postulados de José Luiz Fiorin, os dêiticos são fatos linguísticos que 
Alternativas
Q1834170 Português

Leia o texto a seguir para responder à questão.


    “Por sua vez, o processo de democratização da leitura da literatura acontece quando o leitor dá expressão àquilo que se ofereceu à sua compreensão, porque qualquer discurso, como adverte Bakhtin (BAKHTIN/VOLOSHINOV, 1979), requer necessariamente a alteridade para se evidenciar. A alteridade é o texto, o gesto, a imagem, o som ou o movimento que se apresentar à sua inteligência; mas é igualmente o outro sujeito a quem ele manifesta seu entendimento. O dialogismo funda o ato de ler, supondo uma alteridade que se corporifica, de uma parte, no ser colocado à interpretação, de outra, no(s) outro(s) sujeito(s) a que expõe sua fala.

    A alteridade tem fundamento social e coletivo, mostrando-se, também ela, dialética e contraditória. A leitura, intermediária entre sujeitos outros, não é apaziguadora, fortalecendo, pelo contrário, as possibilidades de divergência e debate. Logo, não se conforma com o cânone, autoritário e monológico, que circula graças a instituições que, como ele, calcam-se no arbítrio de detentores do poder. Assim, se almejar a adoção de uma posição democrática, popular e bem sucedida na sala de aula, a leitura da literatura, tomada na amplitude do conceito tradicional, ou considerada desde os distintos objetos que se apresentam à decifração do leitor, não pode se ater à transmissão do cânone enquanto um monumento resistente às intervenções dos seres que fazem funcionar a engrenagem da cultura e, por extensão, daquilo que genérica e insuficientemente é chamado de literatura. 

    Em sala de aula, esse posicionamento é o ponto de partida da atuação do professor, que, enquanto docente, promoverá o cotejo entre o patrimônio de cada leitor com o patrimônio social, histórico, político do grupo ou do público com o qual interage, considerando que a obra literária é igualmente esse outro sujeito em que o jogo entre o individual – a criação e a inovação – e o coletivo, traduzido pelos códigos estéticos, ideológicos, tradicionais e canônicos, expõe-se a cada momento em que se dá o contato com ela.” (ZILBERMAN, R. Leitura na escola – entre a democratização e o cânone. Revista Literatura em Debate, vol. 11, n. 21, 2017.).

Segundo a autora, a democratização da leitura dos textos literários na escola implica
Alternativas
Q1834171 Português

Leia o texto a seguir para responder à questão.


    “Por sua vez, o processo de democratização da leitura da literatura acontece quando o leitor dá expressão àquilo que se ofereceu à sua compreensão, porque qualquer discurso, como adverte Bakhtin (BAKHTIN/VOLOSHINOV, 1979), requer necessariamente a alteridade para se evidenciar. A alteridade é o texto, o gesto, a imagem, o som ou o movimento que se apresentar à sua inteligência; mas é igualmente o outro sujeito a quem ele manifesta seu entendimento. O dialogismo funda o ato de ler, supondo uma alteridade que se corporifica, de uma parte, no ser colocado à interpretação, de outra, no(s) outro(s) sujeito(s) a que expõe sua fala.

    A alteridade tem fundamento social e coletivo, mostrando-se, também ela, dialética e contraditória. A leitura, intermediária entre sujeitos outros, não é apaziguadora, fortalecendo, pelo contrário, as possibilidades de divergência e debate. Logo, não se conforma com o cânone, autoritário e monológico, que circula graças a instituições que, como ele, calcam-se no arbítrio de detentores do poder. Assim, se almejar a adoção de uma posição democrática, popular e bem sucedida na sala de aula, a leitura da literatura, tomada na amplitude do conceito tradicional, ou considerada desde os distintos objetos que se apresentam à decifração do leitor, não pode se ater à transmissão do cânone enquanto um monumento resistente às intervenções dos seres que fazem funcionar a engrenagem da cultura e, por extensão, daquilo que genérica e insuficientemente é chamado de literatura. 

    Em sala de aula, esse posicionamento é o ponto de partida da atuação do professor, que, enquanto docente, promoverá o cotejo entre o patrimônio de cada leitor com o patrimônio social, histórico, político do grupo ou do público com o qual interage, considerando que a obra literária é igualmente esse outro sujeito em que o jogo entre o individual – a criação e a inovação – e o coletivo, traduzido pelos códigos estéticos, ideológicos, tradicionais e canônicos, expõe-se a cada momento em que se dá o contato com ela.” (ZILBERMAN, R. Leitura na escola – entre a democratização e o cânone. Revista Literatura em Debate, vol. 11, n. 21, 2017.).

A alteridade, na perspectiva da autora, refere-se à relação entre dois sujeitos, que, na prática da leitura dos textos literários, se corporificam no(na)
Alternativas
Respostas
1: C
2: A
3: C
4: B
5: D
6: C
7: C
8: D
9: A
10: C
11: D
12: C
13: B
14: D
15: B
16: C
17: D
18: A
19: C
20: A