Questões de Concurso Público Prefeitura de Marabá - PA 2019 para Professor Licenciado em Língua Portuguesa

Foram encontradas 50 questões

Q1834165 Linguística
Em relação à sintaxe da língua portuguesa, afirmar que a estrutura da sentença não é linear, mas hierárquica, implica reconhecer que
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Q1834166 Linguística
Uma abordagem funcionalista do nível sintático das línguas implica
I. realizar as análises nos limites da sentença; II. considerar que a função comunicativa da linguagem determina o modo como a língua está estruturada; III. compreender os processos sintáticos pelas relações que mantêm com os processos semântico e discursivo; IV. determinar uma ordem básica para os constituintes da sentença, da qual derivam todas as demais variações.
Estão corretas as afirmativas
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Q1834167 Linguística
Dos excertos a seguir, aquele que se refere ao nível semântico de análise linguística é
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Q1834168 Linguística
Ataliba de Castilho, baseado nos estudos de Charles Morris, define a Pragmática como o estudo do signo na sua relação com
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Q1834169 Português

Leia o texto a seguir para responder à questão.


    “Por sua vez, o processo de democratização da leitura da literatura acontece quando o leitor dá expressão àquilo que se ofereceu à sua compreensão, porque qualquer discurso, como adverte Bakhtin (BAKHTIN/VOLOSHINOV, 1979), requer necessariamente a alteridade para se evidenciar. A alteridade é o texto, o gesto, a imagem, o som ou o movimento que se apresentar à sua inteligência; mas é igualmente o outro sujeito a quem ele manifesta seu entendimento. O dialogismo funda o ato de ler, supondo uma alteridade que se corporifica, de uma parte, no ser colocado à interpretação, de outra, no(s) outro(s) sujeito(s) a que expõe sua fala.

    A alteridade tem fundamento social e coletivo, mostrando-se, também ela, dialética e contraditória. A leitura, intermediária entre sujeitos outros, não é apaziguadora, fortalecendo, pelo contrário, as possibilidades de divergência e debate. Logo, não se conforma com o cânone, autoritário e monológico, que circula graças a instituições que, como ele, calcam-se no arbítrio de detentores do poder. Assim, se almejar a adoção de uma posição democrática, popular e bem sucedida na sala de aula, a leitura da literatura, tomada na amplitude do conceito tradicional, ou considerada desde os distintos objetos que se apresentam à decifração do leitor, não pode se ater à transmissão do cânone enquanto um monumento resistente às intervenções dos seres que fazem funcionar a engrenagem da cultura e, por extensão, daquilo que genérica e insuficientemente é chamado de literatura. 

    Em sala de aula, esse posicionamento é o ponto de partida da atuação do professor, que, enquanto docente, promoverá o cotejo entre o patrimônio de cada leitor com o patrimônio social, histórico, político do grupo ou do público com o qual interage, considerando que a obra literária é igualmente esse outro sujeito em que o jogo entre o individual – a criação e a inovação – e o coletivo, traduzido pelos códigos estéticos, ideológicos, tradicionais e canônicos, expõe-se a cada momento em que se dá o contato com ela.” (ZILBERMAN, R. Leitura na escola – entre a democratização e o cânone. Revista Literatura em Debate, vol. 11, n. 21, 2017.).

Conforme os postulados de José Luiz Fiorin, os dêiticos são fatos linguísticos que 
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Q1834170 Português

Leia o texto a seguir para responder à questão.


    “Por sua vez, o processo de democratização da leitura da literatura acontece quando o leitor dá expressão àquilo que se ofereceu à sua compreensão, porque qualquer discurso, como adverte Bakhtin (BAKHTIN/VOLOSHINOV, 1979), requer necessariamente a alteridade para se evidenciar. A alteridade é o texto, o gesto, a imagem, o som ou o movimento que se apresentar à sua inteligência; mas é igualmente o outro sujeito a quem ele manifesta seu entendimento. O dialogismo funda o ato de ler, supondo uma alteridade que se corporifica, de uma parte, no ser colocado à interpretação, de outra, no(s) outro(s) sujeito(s) a que expõe sua fala.

    A alteridade tem fundamento social e coletivo, mostrando-se, também ela, dialética e contraditória. A leitura, intermediária entre sujeitos outros, não é apaziguadora, fortalecendo, pelo contrário, as possibilidades de divergência e debate. Logo, não se conforma com o cânone, autoritário e monológico, que circula graças a instituições que, como ele, calcam-se no arbítrio de detentores do poder. Assim, se almejar a adoção de uma posição democrática, popular e bem sucedida na sala de aula, a leitura da literatura, tomada na amplitude do conceito tradicional, ou considerada desde os distintos objetos que se apresentam à decifração do leitor, não pode se ater à transmissão do cânone enquanto um monumento resistente às intervenções dos seres que fazem funcionar a engrenagem da cultura e, por extensão, daquilo que genérica e insuficientemente é chamado de literatura. 

    Em sala de aula, esse posicionamento é o ponto de partida da atuação do professor, que, enquanto docente, promoverá o cotejo entre o patrimônio de cada leitor com o patrimônio social, histórico, político do grupo ou do público com o qual interage, considerando que a obra literária é igualmente esse outro sujeito em que o jogo entre o individual – a criação e a inovação – e o coletivo, traduzido pelos códigos estéticos, ideológicos, tradicionais e canônicos, expõe-se a cada momento em que se dá o contato com ela.” (ZILBERMAN, R. Leitura na escola – entre a democratização e o cânone. Revista Literatura em Debate, vol. 11, n. 21, 2017.).

Segundo a autora, a democratização da leitura dos textos literários na escola implica
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Q1834171 Português

Leia o texto a seguir para responder à questão.


    “Por sua vez, o processo de democratização da leitura da literatura acontece quando o leitor dá expressão àquilo que se ofereceu à sua compreensão, porque qualquer discurso, como adverte Bakhtin (BAKHTIN/VOLOSHINOV, 1979), requer necessariamente a alteridade para se evidenciar. A alteridade é o texto, o gesto, a imagem, o som ou o movimento que se apresentar à sua inteligência; mas é igualmente o outro sujeito a quem ele manifesta seu entendimento. O dialogismo funda o ato de ler, supondo uma alteridade que se corporifica, de uma parte, no ser colocado à interpretação, de outra, no(s) outro(s) sujeito(s) a que expõe sua fala.

    A alteridade tem fundamento social e coletivo, mostrando-se, também ela, dialética e contraditória. A leitura, intermediária entre sujeitos outros, não é apaziguadora, fortalecendo, pelo contrário, as possibilidades de divergência e debate. Logo, não se conforma com o cânone, autoritário e monológico, que circula graças a instituições que, como ele, calcam-se no arbítrio de detentores do poder. Assim, se almejar a adoção de uma posição democrática, popular e bem sucedida na sala de aula, a leitura da literatura, tomada na amplitude do conceito tradicional, ou considerada desde os distintos objetos que se apresentam à decifração do leitor, não pode se ater à transmissão do cânone enquanto um monumento resistente às intervenções dos seres que fazem funcionar a engrenagem da cultura e, por extensão, daquilo que genérica e insuficientemente é chamado de literatura. 

    Em sala de aula, esse posicionamento é o ponto de partida da atuação do professor, que, enquanto docente, promoverá o cotejo entre o patrimônio de cada leitor com o patrimônio social, histórico, político do grupo ou do público com o qual interage, considerando que a obra literária é igualmente esse outro sujeito em que o jogo entre o individual – a criação e a inovação – e o coletivo, traduzido pelos códigos estéticos, ideológicos, tradicionais e canônicos, expõe-se a cada momento em que se dá o contato com ela.” (ZILBERMAN, R. Leitura na escola – entre a democratização e o cânone. Revista Literatura em Debate, vol. 11, n. 21, 2017.).

A alteridade, na perspectiva da autora, refere-se à relação entre dois sujeitos, que, na prática da leitura dos textos literários, se corporificam no(na)
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Q1834172 Pedagogia
Na Base Nacional Curricular Comum, proposta pelo Ministério da Educação, as práticas de linguagem, os objetos de conhecimento e as habilidades requeridas estão relacionadas a campos de atuação. Entre esses campos, predomina, na proposta para o Ensino Fundamental II, o campo jornalístico/midiático. A inserção desse campo na definição das práticas, objetos e habilidades relacionados ao ensino da língua portuguesa é relevante em razão de, nesse campo,
I. serem comuns os textos polifônicos; II. circularem textos que pertencem aos mais diversos gêneros discursivos; III. caracterizarem-se os textos pela sua neutralidade diante da realidade social; IV. serem diversos os recursos argumentativos a serviço do convencimento dos leitores/espectadores.
Estão corretas as afirmativas
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Q1834173 Português
A pressuposição refere-se a um conteúdo implícito inscrito no enunciado. É possível reconhecer a sua ocorrência no seguinte enunciado: 
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Q1834174 Português
Considere-se os enunciados da canção Bom conselho, de Chico Buarque: “Eu semeio o vento; Na minha cidade; Vou pra rua e bebo a tempestade”. Na canção, o compositor remete ao provérbio que diz: “quem semeia vento, colhe tempestade”. Sobre a intertextualidade que se estabelece entre os enunciados da canção e do provérbio, é correto afirmar que
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Respostas
21: D
22: B
23: A
24: C
25: A
26: C
27: A
28: C
29: B
30: D