Questões de Concurso Público Prefeitura de Marabá - PA 2019 para Professor Licenciado em Língua Portuguesa

Foram encontradas 50 questões

Q1824042 Pedagogia
Segundo a Lei 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), é dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do Poder Público assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, a efetivação de direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. Esta prioridade compreende
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Q1824043 Pedagogia
Em seu art. 54, o Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece que é dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente o direito à educação. Para tanto, o Estado deverá
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Q1824044 Pedagogia
Em relação ao disposto na Carta Magna de 1988, em seu Art. 208, sobre o dever do Estado na garantia do direito à educação, estabelece
I - a educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela tiveram acesso na idade própria; II - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças a partir dos 5 anos de idade; III – atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde; IV - que o não oferecimento do ensino obrigatório pelo poder público, ou sua oferta irregular, importa responsabilidade da autoridade pública.
Estão corretas as seguintes afirmativas:
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Q1824045 Pedagogia
De acordo com a Constituição de 1988 e com a LDB 9.394/1996, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão em regime de colaboração seus sistemas de ensino, dividindo a responsabilidade entre os entes federados no processo de organização da oferta educacional. Assim, é possível afirmar que
I - a responsabilidade da educação infantil é da União; II - os municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil; III - os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente nos ensinos fundamental e médio; IV - as instituições de educação infantil criadas e mantidas pela iniciativa privada são integrantes do sistema municipal de educação.
Estão corretos os itens 
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Q1824046 Pedagogia
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de n° 9.394/1996, em seu Capítulo II – Da educação Básica, estabelece as finalidades e as formas possíveis de organização da Educação Básica no Brasil:
I – tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania, fornecendo-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores; II – poderão organizar-se em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não-seriados ou outras formas diversas em atendimento ao processo de aprendizagem recomendado; III – a escola poderá proceder à reclassificação de estudos dos alunos quando se tratar de transferências entre estabelecimentos no País e no exterior; IV – o calendário escolar deverá se adequar às peculiaridades locais, inclusive climáticas e econômicas, a critério do respectivo sistema de ensino, podendo reduzir os número de horas e dias letivos previstos nesta Lei.
Estão corretos os itens
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Q1824047 Pedagogia
Segundo a Resolução CNE/CEB n° 05, de 17/12/2009, que fixou as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, esta é compreendida como a primeira etapa da Educação Básica e deve ser oferecida em creches e pré-escolas. A Resolução estabelece que
I – as creches e pré-escolas se caracterizam como espaços institucionais não domésticos que constituem estabelecimentos educacionais públicos ou privados que educam e cuidam de crianças de 0 a 5 anos de idade no período diurno; II - é dever do Estado garantir a oferta de Educação Infantil pública, gratuita e de qualidade, sem requisito de seleção; III - a frequência na Educação Infantil é pré-requisito para a matrícula no Ensino Fundamental; IV – é obrigatória a matrícula na Educação Infantil de crianças que completam 4 ou 5 anos até o dia 31 de março do ano em que ocorrer a matrícula.
Estão corretos os itens
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Q1824048 Pedagogia
Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, as instituições de Educação Infantil devem criar procedimentos para acompanhamento do trabalho pedagógico e para avaliação do desenvolvimento das crianças por meio
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Q1824049 Pedagogia
A LDB 9.394/1996, em seu Título IV – Da Organização da Educação Nacional, estabeleceu que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão, em regime de colaboração, os respectivos sistemas de ensino, ficando a cargo de cada um deles a seguinte incumbência:
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Q1824050 Pedagogia
Na análise das estratégias estabelecidas para a educação infantil na Lei 13.005/2014 (PNE2014), é necessário
I - fomentar o atendimento das populações do campo e das comunidades indígenas e quilombolas na educação infantil priorizando a nucleação de escolas e o deslocamento de crianças, de forma a atender à troca de experiências entre as crianças e suas comunidades; II - priorizar o acesso à educação infantil e fomentar a oferta do atendimento educacional especializado complementar e suplementar aos(às) alunos(as) com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, assegurando a educação bilíngue para crianças surdas e a transversalidade da educação especial nessa etapa da educação básica; III - implementar, em caráter complementar, programas de orientação e apoio às famílias, por meio da articulação das áreas de educação, saúde e assistência social, com foco no desenvolvimento integral das crianças de até 3 (três) anos de idade; IV - fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso e da permanência das crianças na educação infantil, em especial dos beneficiários de programas de transferência de renda, em colaboração com as famílias e com os órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à infância; V - articular a oferta de matrículas gratuitas em creches certificadas como entidades beneficentes de assistência social na área de educação com a expansão da oferta na rede escolar pública.
Estão corretos os itens
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Q1824051 Pedagogia
Entre as diretrizes estabelecidas pelo Plano Nacional de Educação (Lei 13.005/2014) está a
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Q1834155 Português

Leia o texto a seguir para responder à questão.


Que é língua?


    Esta é uma questão que prefiro discutir partindo das noções de trabalho, de atividade. Assim, ao pensar a questão da linguagem e da língua, vejo a linguagem como uma atividade, como um trabalho. Um trabalho de homens, ou seja, de sujeitos que são histórica, social e culturalmente situados e que, através desse trabalho, dessa atividade, organizam, interpretam e dão forma a suas experiências e à realidade em que vivem. Começo, então, a refletir sobre a questão colocada a partir de uma definição de linguagem construída nesses termos, porque foi na relação com atividades de uma linguagem assim concebida – que se manifesta sempre em situações sociais de interlocução – que, por hipótese, se constituíram as chamadas línguas naturais, cada uma com suas características estruturais próprias, manifestas nos seus vários níveis de organização (fonológico, morfológico, sintático, semântico). Quero com isso dizer que é a linguagem, portanto, o lugar natural para se iniciarem os estudos sobre qualquer aspecto das línguas naturais, ainda que o recorte que se venha a fazer incida apenas sobre algum aspecto estrutural desses sistemas linguísticos. O fato de esses estudos se terem voltado – particularmente no momento em que a linguística, durante o movimento estruturalista, buscava se constituir como ciência – quase que exclusivamente para aquilo que parecia mais estruturado – o sistema linguístico – fez com que se desse ênfase a uma definição de língua como código, o que hoje se passou a questionar, por ser uma definição excessivamente redutora. Vejo a língua, portanto, como um sistema estruturado que, por situar-se no âmbito da linguagem, apresenta constante instabilidade e mutabilidade, características de quaisquer atividades do homem, tomado enquanto sujeito historicamente situado.

(Entrevista de Bernadete Abaurre na obra Conversas com lingüistas: virtudes e controvérsias da lingüística, organizada por Antonio Carlos Xavier e Suzana Cortez, 2005).

A linguista Bernadete Abaurre defende que as línguas naturais são sistemas linguísticos 
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Q1834156 Português

Leia o texto a seguir para responder à questão.


Que é língua?


    Esta é uma questão que prefiro discutir partindo das noções de trabalho, de atividade. Assim, ao pensar a questão da linguagem e da língua, vejo a linguagem como uma atividade, como um trabalho. Um trabalho de homens, ou seja, de sujeitos que são histórica, social e culturalmente situados e que, através desse trabalho, dessa atividade, organizam, interpretam e dão forma a suas experiências e à realidade em que vivem. Começo, então, a refletir sobre a questão colocada a partir de uma definição de linguagem construída nesses termos, porque foi na relação com atividades de uma linguagem assim concebida – que se manifesta sempre em situações sociais de interlocução – que, por hipótese, se constituíram as chamadas línguas naturais, cada uma com suas características estruturais próprias, manifestas nos seus vários níveis de organização (fonológico, morfológico, sintático, semântico). Quero com isso dizer que é a linguagem, portanto, o lugar natural para se iniciarem os estudos sobre qualquer aspecto das línguas naturais, ainda que o recorte que se venha a fazer incida apenas sobre algum aspecto estrutural desses sistemas linguísticos. O fato de esses estudos se terem voltado – particularmente no momento em que a linguística, durante o movimento estruturalista, buscava se constituir como ciência – quase que exclusivamente para aquilo que parecia mais estruturado – o sistema linguístico – fez com que se desse ênfase a uma definição de língua como código, o que hoje se passou a questionar, por ser uma definição excessivamente redutora. Vejo a língua, portanto, como um sistema estruturado que, por situar-se no âmbito da linguagem, apresenta constante instabilidade e mutabilidade, características de quaisquer atividades do homem, tomado enquanto sujeito historicamente situado.

(Entrevista de Bernadete Abaurre na obra Conversas com lingüistas: virtudes e controvérsias da lingüística, organizada por Antonio Carlos Xavier e Suzana Cortez, 2005).

A definição de língua como código, segundo a linguista, é redutora porque
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Q1834157 Português

Leia o texto a seguir para responder à questão.


Que é língua?


    Esta é uma questão que prefiro discutir partindo das noções de trabalho, de atividade. Assim, ao pensar a questão da linguagem e da língua, vejo a linguagem como uma atividade, como um trabalho. Um trabalho de homens, ou seja, de sujeitos que são histórica, social e culturalmente situados e que, através desse trabalho, dessa atividade, organizam, interpretam e dão forma a suas experiências e à realidade em que vivem. Começo, então, a refletir sobre a questão colocada a partir de uma definição de linguagem construída nesses termos, porque foi na relação com atividades de uma linguagem assim concebida – que se manifesta sempre em situações sociais de interlocução – que, por hipótese, se constituíram as chamadas línguas naturais, cada uma com suas características estruturais próprias, manifestas nos seus vários níveis de organização (fonológico, morfológico, sintático, semântico). Quero com isso dizer que é a linguagem, portanto, o lugar natural para se iniciarem os estudos sobre qualquer aspecto das línguas naturais, ainda que o recorte que se venha a fazer incida apenas sobre algum aspecto estrutural desses sistemas linguísticos. O fato de esses estudos se terem voltado – particularmente no momento em que a linguística, durante o movimento estruturalista, buscava se constituir como ciência – quase que exclusivamente para aquilo que parecia mais estruturado – o sistema linguístico – fez com que se desse ênfase a uma definição de língua como código, o que hoje se passou a questionar, por ser uma definição excessivamente redutora. Vejo a língua, portanto, como um sistema estruturado que, por situar-se no âmbito da linguagem, apresenta constante instabilidade e mutabilidade, características de quaisquer atividades do homem, tomado enquanto sujeito historicamente situado.

(Entrevista de Bernadete Abaurre na obra Conversas com lingüistas: virtudes e controvérsias da lingüística, organizada por Antonio Carlos Xavier e Suzana Cortez, 2005).

 A definição de linguagem apresentada pela linguista implica considerar
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Q1834158 Linguística
A descrição e o registro das unidades e categorias linguísticas de uma determinada variedade da língua em uma abordagem sincrônica, bem como a descrição e o registro dos tipos de construções possíveis com esses elementos e as suas condições de uso é uma definição para um tipo de gramática que se denomina gramática
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Q1834159 Linguística
Uma perspectiva dicotômica entre as modalidades de uso da língua, que faz parte da tradição dos estudos linguísticos, na atualidade é contestada em razão da impossibilidade de
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Q1834160 Português
“No Brasil, contudo, nossa história de contradições, nossas heranças coloniais ainda embaraçam a democratização da norma culta/comum/standard, em especial da norma escrita. Estamos longe de torná-la um fenômeno de amplo uso social. Primeiro, porque ainda não universalizamos a educação básica de 11 anos. Segundo, porque a educação linguística que oferecemos a nossos estudantes é ainda de baixíssima qualidade. E, por fim, não conseguimos ainda aceitar com clareza a nossa norma cult/comum/standard efetiva e nos aproveitamos, no jogo dos poderes simbólicos, da tradição que se consolidou na norma curta.” (FARACO, Carlos Alberto. Norma culta brasileira: desatando alguns nós. São Paulo: Parábola Editorial, 2008; grifos do autor.). O jogo de palavras que faz o autor, entre norma culta e norma curta, se justifica em razão de ainda ser comum, no Brasil, uma(um)
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Q1834161 Português
“Não faz muito tempo, acompanhamos uma ruidosa polêmica na mídia nacional em torno do livro didático de língua portuguesa Por uma vida melhor, distribuído gratuitamente pelo MEC aos estudantes da EJA (Educação de Jovens e Adultos). A polêmica começou no dia 17 de maio de 2011, quando, no programa matinal Bom Dia Brasil da Rede Globo, o jornalista Alexandre Garcia noticiou, assumindo um tom condenatório, que o MEC estava financiando livros didáticos que fomentavam o uso do português errado. De modo previsível, o jornalista recorreu à tópica do „antigamente‟ para ancorar sua argumentação, afirmando que, quando estava no primeiro ano do grupo escolar e falava errado, a professora o corrigia, preparando-o „para vencer na vida‟, pois tinha como óbvio que „A educação liberta e torna a vida melhor, nos livra da ignorância, que é a condenação à vida difícil. Quem for nivelado por baixo terá a vida nivelada por baixo‟. Disse, ainda, que, no Brasil, passa-se a mão nos erros por medo de constranger o outro e faz-se o mesmo com a língua, „aprova-se a palavra errada para não constranger‟ o aluno.” (BARONAS, R. L.; COX, M. I. P. Para uma Vida Melhor na mídia: discurso, aforização e polêmica. Revista Linguagem em (Dis)curso, vol. 13, n. 1, 2013.).
“A escola não pode ignorar as diferenças sociolinguísticas. Os professores e, por meio deles, os alunos têm que estar bem conscientes de que existem duas ou mais maneiras de dizer a mesma coisa. E mais, que essas formas alternativas servem a propósitos comunicativos distintos e são recebidas de maneira diferenciada pela sociedade. Algumas conferem prestígio ao falante, aumentando-lhe a credibilidade e o poder de persuasão; outras contribuem para formar-lhe uma imagem negativa, diminuindo-lhe as oportunidades. Há que se ter em conta ainda que essas reações dependem das circunstâncias que cercam a interação. Os alunos que chegam à escola falando „nós cheguemu‟, „abrido‟ e „ele drome‟, por exemplo, têm que ser respeitados e ver valorizadas as suas peculiaridades linguístico-culturais, mas têm o direito inalienável de aprender as variantes do prestígio dessas expressões.” (BORTONI-RICARDO, S. M. Nós cheguemu na escola, e agora?: sociolinguística & educação. São Paulo: Parábola Editorial, 2005).
Ao relacionarmos os dois excertos, é possível afirmar que
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Q1834162 Português
O enunciado em que se encontra o emprego de um elemento catafórico é
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Q1834163 Português
Na distinção entre gêneros e tipos textuais, Luiz Antônio Marcuschi os diferencia, respectivamente, por critérios
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Q1834164 Pedagogia
Sobre os gêneros textuais, é possível afirmar que sua relevância para o processo de ensino-aprendizagem da língua materna se justifica por ser um conceito que
I. fixa a estrutura dos textos a serem analisados na escola; II. substitui o conceito de texto no processo de reflexão sobre a língua; III. relaciona a reflexão sobre a língua às práticas sociais de linguagem; IV. relaciona a configuração linguística dos textos às condições extralinguísticas de sua produção.
Estão corretas as afirmativas
Alternativas
Respostas
21: A
22: C
23: A
24: B
25: D
26: B
27: D
28: C
29: A
30: D
31: D
32: C
33: B
34: C
35: B
36: D
37: B
38: C
39: D
40: C