Questões de Concurso Público IF-PR 2019 para Professor - Artes
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O incêndio na catedral de Notre Dame
Na quinta-feira 18, os sinos de 103 catedrais francesas soaram às 18h50, horário de Paris. A homenagem foi a maneira mais singela que a França encontrou para lembrar a tragédia que havia acontecido três dias antes, na mesma hora, quando parte da Catedral de Notre Dame, em Paris, foi tomada pelo fogo. Enquanto os sinos dobravam, o país europeu silenciou de dor. Na segunda-feira 15, não só a França, mas o mundo, pararam para acompanhar com tristeza as chamas destruindo um monumento que havia muito tempo deixou de exercer fascínio apenas no território francês. A Notre Dame é, hoje, uma joia da humanidade. Vê-la sendo consumida pelas chamas dói em cada ser humano que compreende o valor da história, da arte e dos passos que o homem deu em direção à formação da civilização ocidental.
Como um contraponto a sua grandeza, Notre Dame parece ter sido vítima de mais uma tragédia anunciada, ocorrida durante um trabalho cujo objetivo era mantê-la viva. A catedral passa por uma reforma extensa desde abril de 2018. A edificação estava em situação crítica. Localizadas no alto de paredes externas, as gárgulas (estátuas de figuras deformadas que representam a defesa do prédio contra o demônio) exibiam sinais graves de desgaste, por exemplo. Na sexta-feira que antecedeu o incêndio, o ministro da Cultura da França, Franck Riester, discutiu com representantes da empresa responsável pelos trabalhos de restauração, que se arrastavam por causa da falta de verbas. Era preciso completar o orçamento de 80 milhões de euros. Mas o político disse que não havia verba e determinou que os empreiteiros economizassem recursos e seguissem em marcha lenta. E foi neste contexto que o incêndio, sem intenção criminosa, levou embora tesouros materiais e imateriais guardados por séculos. Agora o custo para reerguê-la atinge bilhões de euros.
A igreja começou a ser construída em 1163, ainda nos moldes de uma catedral românica, e foi finalizada 180 anos depois, quando já apresentava as características hoje conhecidas. Ela recebe, por ano, 13 milhões de visitantes, mais que o dobro do total anual registrado no Brasil. Entre suas atrações mais famosas estão os vitrais que adornam a fachada ocidental e as laterais do prédio (feitos para que o interior da igreja ficasse melhor iluminado). Um dos mais belos, a Rosácea do Meio-Dia, está a salvo. A Pietà, escultura da Virgem Maria segurando o corpo de Jesus em frente ao altar, a porta que representa o Juízo Final, e três órgãos também escaparam do fogo. O maior dos teclados foi instalado entre os séculos XV e XVII e foi ao som de suas notas que Napoleão coroou-se imperador, em 1804. (...)
Para os parisienses, a tragédia da Notre Dame soou como catarse em um momento de conturbação social e urbana pelo qual passa a capital. Nunca houve tantos sem-teto na cidade, o medo de atentados terroristas permanece e, desde outubro de 2018, Paris é palco de manifestações dos Coletes Amarelos, movimento que protesta contra o aumento no custo de vida. No mesmo dia do incêndio, o presidente francês Emmanuel Macron fez um apelo em favor da reconstrução do templo. “Nós a reconstruiremos juntos”, disse. Um dia depois, as doações para a reconstrução da parte atingida haviam atingido a cifra de R$ 2,6 bilhões. Com vistas para 2024, quando Paris sediará os Jogos Olímpicos, Macron prometeu a recuperação concluída em cinco anos. Os especialistas, no entanto, acham o prazo impossível e apostam em dez anos, no mínimo. É comum que as pessoas se perguntem se a restauração de um monumento não roube sua alma, uma vez que o original foi perdido. No caso de Notre Dame, dificilmente isso irá acontecer. “Se a nova edificação for feita com amor, e acredito que será, a catedral manterá seu ambiente e seu espírito”, afirmou à ISTOÉ Claire Smith, professora de arqueologia do Colégio de Humanidades, Artes e Ciências Sociais da Flinders University, Austrália. A história produz ruínas – e a resposta mais digna a elas é reconstruir.
Fonte: Cilene Pereira, Fernando Lavieri e Luis Antônio Giron. Revista ISTOÉ, 24 de abril de 2019, Ano 42, Nº 2573, páginas 42 e 47.
O incêndio na catedral de Notre Dame
Na quinta-feira 18, os sinos de 103 catedrais francesas soaram às 18h50, horário de Paris. A homenagem foi a maneira mais singela que a França encontrou para lembrar a tragédia que havia acontecido três dias antes, na mesma hora, quando parte da Catedral de Notre Dame, em Paris, foi tomada pelo fogo. Enquanto os sinos dobravam, o país europeu silenciou de dor. Na segunda-feira 15, não só a França, mas o mundo, pararam para acompanhar com tristeza as chamas destruindo um monumento que havia muito tempo deixou de exercer fascínio apenas no território francês. A Notre Dame é, hoje, uma joia da humanidade. Vê-la sendo consumida pelas chamas dói em cada ser humano que compreende o valor da história, da arte e dos passos que o homem deu em direção à formação da civilização ocidental.
Como um contraponto a sua grandeza, Notre Dame parece ter sido vítima de mais uma tragédia anunciada, ocorrida durante um trabalho cujo objetivo era mantê-la viva. A catedral passa por uma reforma extensa desde abril de 2018. A edificação estava em situação crítica. Localizadas no alto de paredes externas, as gárgulas (estátuas de figuras deformadas que representam a defesa do prédio contra o demônio) exibiam sinais graves de desgaste, por exemplo. Na sexta-feira que antecedeu o incêndio, o ministro da Cultura da França, Franck Riester, discutiu com representantes da empresa responsável pelos trabalhos de restauração, que se arrastavam por causa da falta de verbas. Era preciso completar o orçamento de 80 milhões de euros. Mas o político disse que não havia verba e determinou que os empreiteiros economizassem recursos e seguissem em marcha lenta. E foi neste contexto que o incêndio, sem intenção criminosa, levou embora tesouros materiais e imateriais guardados por séculos. Agora o custo para reerguê-la atinge bilhões de euros.
A igreja começou a ser construída em 1163, ainda nos moldes de uma catedral românica, e foi finalizada 180 anos depois, quando já apresentava as características hoje conhecidas. Ela recebe, por ano, 13 milhões de visitantes, mais que o dobro do total anual registrado no Brasil. Entre suas atrações mais famosas estão os vitrais que adornam a fachada ocidental e as laterais do prédio (feitos para que o interior da igreja ficasse melhor iluminado). Um dos mais belos, a Rosácea do Meio-Dia, está a salvo. A Pietà, escultura da Virgem Maria segurando o corpo de Jesus em frente ao altar, a porta que representa o Juízo Final, e três órgãos também escaparam do fogo. O maior dos teclados foi instalado entre os séculos XV e XVII e foi ao som de suas notas que Napoleão coroou-se imperador, em 1804. (...)
Para os parisienses, a tragédia da Notre Dame soou como catarse em um momento de conturbação social e urbana pelo qual passa a capital. Nunca houve tantos sem-teto na cidade, o medo de atentados terroristas permanece e, desde outubro de 2018, Paris é palco de manifestações dos Coletes Amarelos, movimento que protesta contra o aumento no custo de vida. No mesmo dia do incêndio, o presidente francês Emmanuel Macron fez um apelo em favor da reconstrução do templo. “Nós a reconstruiremos juntos”, disse. Um dia depois, as doações para a reconstrução da parte atingida haviam atingido a cifra de R$ 2,6 bilhões. Com vistas para 2024, quando Paris sediará os Jogos Olímpicos, Macron prometeu a recuperação concluída em cinco anos. Os especialistas, no entanto, acham o prazo impossível e apostam em dez anos, no mínimo. É comum que as pessoas se perguntem se a restauração de um monumento não roube sua alma, uma vez que o original foi perdido. No caso de Notre Dame, dificilmente isso irá acontecer. “Se a nova edificação for feita com amor, e acredito que será, a catedral manterá seu ambiente e seu espírito”, afirmou à ISTOÉ Claire Smith, professora de arqueologia do Colégio de Humanidades, Artes e Ciências Sociais da Flinders University, Austrália. A história produz ruínas – e a resposta mais digna a elas é reconstruir.
Fonte: Cilene Pereira, Fernando Lavieri e Luis Antônio Giron. Revista ISTOÉ, 24 de abril de 2019, Ano 42, Nº 2573, páginas 42 e 47.
O incêndio na catedral de Notre Dame
Na quinta-feira 18, os sinos de 103 catedrais francesas soaram às 18h50, horário de Paris. A homenagem foi a maneira mais singela que a França encontrou para lembrar a tragédia que havia acontecido três dias antes, na mesma hora, quando parte da Catedral de Notre Dame, em Paris, foi tomada pelo fogo. Enquanto os sinos dobravam, o país europeu silenciou de dor. Na segunda-feira 15, não só a França, mas o mundo, pararam para acompanhar com tristeza as chamas destruindo um monumento que havia muito tempo deixou de exercer fascínio apenas no território francês. A Notre Dame é, hoje, uma joia da humanidade. Vê-la sendo consumida pelas chamas dói em cada ser humano que compreende o valor da história, da arte e dos passos que o homem deu em direção à formação da civilização ocidental.
Como um contraponto a sua grandeza, Notre Dame parece ter sido vítima de mais uma tragédia anunciada, ocorrida durante um trabalho cujo objetivo era mantê-la viva. A catedral passa por uma reforma extensa desde abril de 2018. A edificação estava em situação crítica. Localizadas no alto de paredes externas, as gárgulas (estátuas de figuras deformadas que representam a defesa do prédio contra o demônio) exibiam sinais graves de desgaste, por exemplo. Na sexta-feira que antecedeu o incêndio, o ministro da Cultura da França, Franck Riester, discutiu com representantes da empresa responsável pelos trabalhos de restauração, que se arrastavam por causa da falta de verbas. Era preciso completar o orçamento de 80 milhões de euros. Mas o político disse que não havia verba e determinou que os empreiteiros economizassem recursos e seguissem em marcha lenta. E foi neste contexto que o incêndio, sem intenção criminosa, levou embora tesouros materiais e imateriais guardados por séculos. Agora o custo para reerguê-la atinge bilhões de euros.
A igreja começou a ser construída em 1163, ainda nos moldes de uma catedral românica, e foi finalizada 180 anos depois, quando já apresentava as características hoje conhecidas. Ela recebe, por ano, 13 milhões de visitantes, mais que o dobro do total anual registrado no Brasil. Entre suas atrações mais famosas estão os vitrais que adornam a fachada ocidental e as laterais do prédio (feitos para que o interior da igreja ficasse melhor iluminado). Um dos mais belos, a Rosácea do Meio-Dia, está a salvo. A Pietà, escultura da Virgem Maria segurando o corpo de Jesus em frente ao altar, a porta que representa o Juízo Final, e três órgãos também escaparam do fogo. O maior dos teclados foi instalado entre os séculos XV e XVII e foi ao som de suas notas que Napoleão coroou-se imperador, em 1804. (...)
Para os parisienses, a tragédia da Notre Dame soou como catarse em um momento de conturbação social e urbana pelo qual passa a capital. Nunca houve tantos sem-teto na cidade, o medo de atentados terroristas permanece e, desde outubro de 2018, Paris é palco de manifestações dos Coletes Amarelos, movimento que protesta contra o aumento no custo de vida. No mesmo dia do incêndio, o presidente francês Emmanuel Macron fez um apelo em favor da reconstrução do templo. “Nós a reconstruiremos juntos”, disse. Um dia depois, as doações para a reconstrução da parte atingida haviam atingido a cifra de R$ 2,6 bilhões. Com vistas para 2024, quando Paris sediará os Jogos Olímpicos, Macron prometeu a recuperação concluída em cinco anos. Os especialistas, no entanto, acham o prazo impossível e apostam em dez anos, no mínimo. É comum que as pessoas se perguntem se a restauração de um monumento não roube sua alma, uma vez que o original foi perdido. No caso de Notre Dame, dificilmente isso irá acontecer. “Se a nova edificação for feita com amor, e acredito que será, a catedral manterá seu ambiente e seu espírito”, afirmou à ISTOÉ Claire Smith, professora de arqueologia do Colégio de Humanidades, Artes e Ciências Sociais da Flinders University, Austrália. A história produz ruínas – e a resposta mais digna a elas é reconstruir.
Fonte: Cilene Pereira, Fernando Lavieri e Luis Antônio Giron. Revista ISTOÉ, 24 de abril de 2019, Ano 42, Nº 2573, páginas 42 e 47.
O incêndio na catedral de Notre Dame
Na quinta-feira 18, os sinos de 103 catedrais francesas soaram às 18h50, horário de Paris. A homenagem foi a maneira mais singela que a França encontrou para lembrar a tragédia que havia acontecido três dias antes, na mesma hora, quando parte da Catedral de Notre Dame, em Paris, foi tomada pelo fogo. Enquanto os sinos dobravam, o país europeu silenciou de dor. Na segunda-feira 15, não só a França, mas o mundo, pararam para acompanhar com tristeza as chamas destruindo um monumento que havia muito tempo deixou de exercer fascínio apenas no território francês. A Notre Dame é, hoje, uma joia da humanidade. Vê-la sendo consumida pelas chamas dói em cada ser humano que compreende o valor da história, da arte e dos passos que o homem deu em direção à formação da civilização ocidental.
Como um contraponto a sua grandeza, Notre Dame parece ter sido vítima de mais uma tragédia anunciada, ocorrida durante um trabalho cujo objetivo era mantê-la viva. A catedral passa por uma reforma extensa desde abril de 2018. A edificação estava em situação crítica. Localizadas no alto de paredes externas, as gárgulas (estátuas de figuras deformadas que representam a defesa do prédio contra o demônio) exibiam sinais graves de desgaste, por exemplo. Na sexta-feira que antecedeu o incêndio, o ministro da Cultura da França, Franck Riester, discutiu com representantes da empresa responsável pelos trabalhos de restauração, que se arrastavam por causa da falta de verbas. Era preciso completar o orçamento de 80 milhões de euros. Mas o político disse que não havia verba e determinou que os empreiteiros economizassem recursos e seguissem em marcha lenta. E foi neste contexto que o incêndio, sem intenção criminosa, levou embora tesouros materiais e imateriais guardados por séculos. Agora o custo para reerguê-la atinge bilhões de euros.
A igreja começou a ser construída em 1163, ainda nos moldes de uma catedral românica, e foi finalizada 180 anos depois, quando já apresentava as características hoje conhecidas. Ela recebe, por ano, 13 milhões de visitantes, mais que o dobro do total anual registrado no Brasil. Entre suas atrações mais famosas estão os vitrais que adornam a fachada ocidental e as laterais do prédio (feitos para que o interior da igreja ficasse melhor iluminado). Um dos mais belos, a Rosácea do Meio-Dia, está a salvo. A Pietà, escultura da Virgem Maria segurando o corpo de Jesus em frente ao altar, a porta que representa o Juízo Final, e três órgãos também escaparam do fogo. O maior dos teclados foi instalado entre os séculos XV e XVII e foi ao som de suas notas que Napoleão coroou-se imperador, em 1804. (...)
Para os parisienses, a tragédia da Notre Dame soou como catarse em um momento de conturbação social e urbana pelo qual passa a capital. Nunca houve tantos sem-teto na cidade, o medo de atentados terroristas permanece e, desde outubro de 2018, Paris é palco de manifestações dos Coletes Amarelos, movimento que protesta contra o aumento no custo de vida. No mesmo dia do incêndio, o presidente francês Emmanuel Macron fez um apelo em favor da reconstrução do templo. “Nós a reconstruiremos juntos”, disse. Um dia depois, as doações para a reconstrução da parte atingida haviam atingido a cifra de R$ 2,6 bilhões. Com vistas para 2024, quando Paris sediará os Jogos Olímpicos, Macron prometeu a recuperação concluída em cinco anos. Os especialistas, no entanto, acham o prazo impossível e apostam em dez anos, no mínimo. É comum que as pessoas se perguntem se a restauração de um monumento não roube sua alma, uma vez que o original foi perdido. No caso de Notre Dame, dificilmente isso irá acontecer. “Se a nova edificação for feita com amor, e acredito que será, a catedral manterá seu ambiente e seu espírito”, afirmou à ISTOÉ Claire Smith, professora de arqueologia do Colégio de Humanidades, Artes e Ciências Sociais da Flinders University, Austrália. A história produz ruínas – e a resposta mais digna a elas é reconstruir.
Fonte: Cilene Pereira, Fernando Lavieri e Luis Antônio Giron. Revista ISTOÉ, 24 de abril de 2019, Ano 42, Nº 2573, páginas 42 e 47.
O incêndio na catedral de Notre Dame
Na quinta-feira 18, os sinos de 103 catedrais francesas soaram às 18h50, horário de Paris. A homenagem foi a maneira mais singela que a França encontrou para lembrar a tragédia que havia acontecido três dias antes, na mesma hora, quando parte da Catedral de Notre Dame, em Paris, foi tomada pelo fogo. Enquanto os sinos dobravam, o país europeu silenciou de dor. Na segunda-feira 15, não só a França, mas o mundo, pararam para acompanhar com tristeza as chamas destruindo um monumento que havia muito tempo deixou de exercer fascínio apenas no território francês. A Notre Dame é, hoje, uma joia da humanidade. Vê-la sendo consumida pelas chamas dói em cada ser humano que compreende o valor da história, da arte e dos passos que o homem deu em direção à formação da civilização ocidental.
Como um contraponto a sua grandeza, Notre Dame parece ter sido vítima de mais uma tragédia anunciada, ocorrida durante um trabalho cujo objetivo era mantê-la viva. A catedral passa por uma reforma extensa desde abril de 2018. A edificação estava em situação crítica. Localizadas no alto de paredes externas, as gárgulas (estátuas de figuras deformadas que representam a defesa do prédio contra o demônio) exibiam sinais graves de desgaste, por exemplo. Na sexta-feira que antecedeu o incêndio, o ministro da Cultura da França, Franck Riester, discutiu com representantes da empresa responsável pelos trabalhos de restauração, que se arrastavam por causa da falta de verbas. Era preciso completar o orçamento de 80 milhões de euros. Mas o político disse que não havia verba e determinou que os empreiteiros economizassem recursos e seguissem em marcha lenta. E foi neste contexto que o incêndio, sem intenção criminosa, levou embora tesouros materiais e imateriais guardados por séculos. Agora o custo para reerguê-la atinge bilhões de euros.
A igreja começou a ser construída em 1163, ainda nos moldes de uma catedral românica, e foi finalizada 180 anos depois, quando já apresentava as características hoje conhecidas. Ela recebe, por ano, 13 milhões de visitantes, mais que o dobro do total anual registrado no Brasil. Entre suas atrações mais famosas estão os vitrais que adornam a fachada ocidental e as laterais do prédio (feitos para que o interior da igreja ficasse melhor iluminado). Um dos mais belos, a Rosácea do Meio-Dia, está a salvo. A Pietà, escultura da Virgem Maria segurando o corpo de Jesus em frente ao altar, a porta que representa o Juízo Final, e três órgãos também escaparam do fogo. O maior dos teclados foi instalado entre os séculos XV e XVII e foi ao som de suas notas que Napoleão coroou-se imperador, em 1804. (...)
Para os parisienses, a tragédia da Notre Dame soou como catarse em um momento de conturbação social e urbana pelo qual passa a capital. Nunca houve tantos sem-teto na cidade, o medo de atentados terroristas permanece e, desde outubro de 2018, Paris é palco de manifestações dos Coletes Amarelos, movimento que protesta contra o aumento no custo de vida. No mesmo dia do incêndio, o presidente francês Emmanuel Macron fez um apelo em favor da reconstrução do templo. “Nós a reconstruiremos juntos”, disse. Um dia depois, as doações para a reconstrução da parte atingida haviam atingido a cifra de R$ 2,6 bilhões. Com vistas para 2024, quando Paris sediará os Jogos Olímpicos, Macron prometeu a recuperação concluída em cinco anos. Os especialistas, no entanto, acham o prazo impossível e apostam em dez anos, no mínimo. É comum que as pessoas se perguntem se a restauração de um monumento não roube sua alma, uma vez que o original foi perdido. No caso de Notre Dame, dificilmente isso irá acontecer. “Se a nova edificação for feita com amor, e acredito que será, a catedral manterá seu ambiente e seu espírito”, afirmou à ISTOÉ Claire Smith, professora de arqueologia do Colégio de Humanidades, Artes e Ciências Sociais da Flinders University, Austrália. A história produz ruínas – e a resposta mais digna a elas é reconstruir.
Fonte: Cilene Pereira, Fernando Lavieri e Luis Antônio Giron. Revista ISTOÉ, 24 de abril de 2019, Ano 42, Nº 2573, páginas 42 e 47.
Assinale a alternativa CORRETA:
“Nos termos no Art. 37 da Lei de Diretrizes e Bases (BRASIL, 2017), que versa sobre a Educação de Jovens e Adultos, a qual se destina àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria”. E complementa, que os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames. Dessa maneira compete ao:
A ________________ e ____________, no cumprimento dos objetivos da educação nacional, integra-se aos diferentes ___________ e ____________ de educação e às dimensões do trabalho, da ciência e da tecnologia. Os cursos de educação profissional e tecnológica poderão ser organizados por eixos ____________, possibilitando a construção de diferentes itinerários formativos, observadas as normas do respectivo sistema e nível de ensino. (Lei de Diretrizes e Bases, BRASIL, 2017).
Assinale a alternativa CORRETA com as palavras que correspondem às lacunas:
As transformações do cenário histórico da educação brasileira atingem todos os sujeitos envolvidos no processo de ensino e aprendizagem. Mesmo que possuam suas características próprias, podemos ponderar que o cotidiano escolar é permeado pelas tendências pedagógicas. As quais, nenhuma dessas correntes esgotou-se, pois de certo modo estão articuladas às práticas educativas até hoje. Ao analisar sobre as tendências pedagógicas, tais reflexões nos apresentam um vasto campo de relações com a didática, com a prática pedagógica e docente no contexto educativo nas escolas. Tão logo o professor busca nos métodos de ensino concepções para a construção tanto do ensino quanto da aprendizagem. (LIBÂNEO, 1994).
De acordo com o excerto apresentado acima sobre as tendências pedagógicas, relacione a primeira coluna com a segunda coluna, correspondente com o que cada tendência apresenta sobre os métodos de ensino:
I - Escola nova.
II - Tecnicista.
III - Libertadora.
IV - Histórico-crítica.
( ) Valorização do aspecto psicológico (tentativa experimental, teste de inteligência). Pesquisa, descoberta, desenvolvimento mental. As técnicas de ensino utilizadas exigem o uso de muitos recursos didáticos.
( ) Técnicas, instruções, programa sequencial. Não se preocupa com o processo mental do aluno, mas sim com o produto desejado. Modeladora do comportamento humano. Discussões, reflexões e debates são desnecessários.
( ) Grupo de discussão, professor animador, temas geradores, problematização, saber popular, método ativo, dialogal e crítico. O conhecimento considerado mais importante é o que resulta das experiências vividas no grupo.
( ) Coerente à significação humana social.
Assinale a alternativa que apresenta a
sequência CORRETA de cima para baixo:
Em consonância com o Capítulo III da Lei de Diretrizes e Bases (BRASIL, 2017), que discorre sobre a Educação Profissional e Tecnológica, afirma que:
Assinale a alternativa CORRETA:
Saviani (2008) estudioso da corrente pedagógica “ ___________________ ” pondera que os conteúdos que conferem esta corrente são ________________ e são articulados pela humanidade frente à _____________________ na qual a sociedade se encontra. O aluno é visto como integrante das discussões e o professor, um vínculo entre o saber sistematizado e o educando. Sobre o papel da escola, esta tem que disseminar conteúdos vivos, claros, palpáveis e inerentes às __________________.
Assinale a alternativa CORRETA com as palavras que correspondem às lacunas:
A pedagogia histórico crítica, procede da teoria da dialética do conhecimento. Sua construção se dá no movimento dinâmico entre conhecimento empírico e o conhecimento científico. Este fazer pedagógico não envolve apenas a esfera escolar, a sua intencionalidade ultrapassa eminentemente a técnica, abrangendo um cunho sociopolítico revolucionário para toda a sociedade. A pedagogia histórico crítica, firmada da prática social, questiona e analisa a ação cotidiana, buscando conhecimento teórico do que aconteceu, o que torna-se um guia para a nova ação/transformação (GASPARIN, 2002). O autor define essa teoria dialética do conhecimento em três palavras chaves, são elas:
Assinale a alternativa CORRETA:
Leia as asserções a seguir, que tratam sobre as Diretrizes para a Gestão das atividades de ensino, pesquisa e extensão no âmbito do Instituto Federal do Paraná (2009):
I - Das atividades de pesquisa: Serão consideradas Atividades de Pesquisa as ações do docente realizadas individualmente ou, preferencialmente, em grupos de pesquisa, atendendo as demandas dos arranjos produtivo, social e cultural do território em que o Campus está inserido e de interesse institucional.
II - Das atividades de extensão: Serão consideradas Atividades de Extensão as ações de caráter comunitário, não remuneradas, atendendo as demandas dos arranjos produtivo, social e cultural do território em que o Campus está inserido e de interesse Institucional.
III - Das Atividades de Ensino: compreendem as ações dos docentes diretamente vinculadas aos cursos e programas regulares, em todos os níveis e modalidades de ensino, ofertados pelo IFPR, compreendendo: I. Aulas; II. Atividades de Manutenção do Ensino; III. Atividades de Apoio ao Ensino.
A respeito dessas assertivas, assinale a alternativa CORRETA:
As normas de avaliação dos processos de ensino-aprendizagem no âmbito do Instituto Federal do Paraná em sua concepção dispõe que, no processo pedagógico, estudantes e docentes são sujeitos ativos, seres humanos históricos, imersos numa cultura, que apresentam características particulares de vida, e devem atuar de forma consciente no processo de ensino-aprendizagem:
Assinale a alternativa CORRETA que corresponde aos princípios de avaliação do IFPR: