Questões de Concurso Público Câmara Municipal de Marialva - PR 2015 para Atendente Legislativo
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COLOSSO DE DESCOBERTA
Lucy, o esqueleto de 3,2 milhões de anos encontrado na Etiópia em 1974, agora pode ser considerada uma mocinha. No mês passado, foi descoberto na África do Sul o esqueleto de um ancestral humano com 3,6 milhões de anos – 400 mil a mais do que Lucy.
(Colosso de descoberta. Veja kids. nº 5, p. 12. São Paulo, 1999)
Com base no texto, se pode afirmar que:
PERDIDOS NO ESPAÇO
Quando foi deflagrada, há mais de cinco décadas, a corrida espacial parecia anunciar o começo de uma nova era.
Ao colocar o primeiro satélite em órbita (1957) e repetir o feito com uma nave tripulada (1961), a então União Soviética não apenas levava a competição mundial entre dois modelos -capitalismo e socialismo- a uma nova fronteira simbólica. Imaginava-se, nos dois lados do grande confronto, que o futuro estava no espaço, como estivera antes na exploração dos oceanos e na navegação aérea. Assim desafiados, os Estados Unidos mobilizaram recursos necessários para liderar a competição e enviar, a partir de 1969, sucessivos pares de astronautas à Lua. Passados tantos anos, o encerramento do programa de ônibus espaciais, com a conclusão do voo orbital da Atlantis ontem, sugere um balanço do ciclo pioneiro.
É notório que as expectativas, infladas pela excitação ideológica da Guerra Fria, não se confirmaram. O próprio investimento nos programas espaciais já declinava desde que a dissolução do império soviético fez os gastos parecerem exorbitantes como nunca.
Americanos e russos, entretanto, enviaram missões não tripuladas a todos os planetas do Sistema Solar. Embora exista água líquida (e talvez formas rudimentares de vida) num satélite de Júpiter (Europa) e noutro de Saturno (Encélado), essas viagens nada revelaram de promissor do ângulo prático.
A utilização econômica do espaço remoto, para não dizer sua ocupação demográfica, continua mera fantasia. As distâncias são incomensuráveis; os custos, astronômicos.
Onde a competição espacial gerou resultados palpáveis, tecnológicos e econômicos, foi na dimensão menos espetacular das vizinhanças do planeta, a faixa de 36 mil quilômetros em que trafegam milhares de satélites artificiais.
Essa rede, que viabilizou o enorme progresso das telecomunicações nestas décadas, também deu impulso a avanços em áreas como meteorologia e eletrônica. Torna-se um problema conforme se acumulam objetos cuja órbita um dia decairá até que se desfaçam em atrito com a atmosfera, nem sempre de forma segura.
A exploração do espaço continuará porque o desejo de conhecer é inextinguível. Seu desenrolar, porém, será mais lento e realista. Nossa condição parece ser solitária (há décadas varremos os céus na busca de sinais que possamos interpretar como inteligentes...); não falta razão para nos voltarmos mais para a Terra e seus graves problemas do que para “os abismos do espaço infinito”.
(Folha de São Paulo. São Paulo, 22 jul 2011)
Julgue as assertivas e classifique-as como (F) falsa ou (V) verdadeira:
I- A exploração espacial iniciada pelos Estados Unidos e União Soviética teve, em sua origem, motivações políticas e ideológicas.
II- Pode-se dizer que, ao menos em determinados aspectos, as expectativas que os países nutriam acerca da corrida espacial no Sistema Solar e além dele, foi frustrada pelos altos custos dos programas espaciais, assim como pelos seus resultados práticos.
III- Americanos e russos enviaram missões não tripuladas aos planetas do Sistema Solar e descobriram água líquida e formas de vida em um satélite de Júpiter e em outro de Saturno.
IV- Infelizmente, conclui-se que nenhum resultado prático decorreu de todo o investimento feito em programas espaciais.
V- É possível inferir do texto, que o mundo seria muito diferente hoje, não fossem as pesquisas e investimentos nos programas espaciais, visto que os avanços na eletrônica, as redes mundiais de comunicação, as transmissões em tempo real, a tecnologia de localização GPS, entre outros, são decorrentes dessas pesquisas, que deram origem, por exemplo, aos milhares de satélites artificiais que circundam a Terra.
Assinale a alternativa que apresenta, em sua respectiva ordem, as assertivas falsas (F) e verdadeiras (V):
“No Brasil, porém, entre o pode e o não pode, encontramos um ‘jeito’. Na forma clássica do ‘jeitinho’, solicita-se precisamente isso: um jeitinho que possa conciliar todos os interesses, criando uma relação aceitável entre o solicitante, o funcionário-autoridade e a lei universal.”
(DAMATTA, Roberto. O que faz o brasil, Brasil? Rio de Janeiro: Rocco, 1986, p.100.)
No texto, o autor busca demonstrar que a prática do “jeitinho” é uma atitude:
Conforme preceitua o art. 57 da Constituição Federal, o Congresso nacional reunir-se-á, anualmente, na Capital Federal, de 15 de fevereiro a 30 de junho e de 1º de agosto a 15 de dezembro.
Esse período é chamado de
“Cuidar para que as atrocidades cometidas em nome do povo não se cometam novamente é um problema internacional e um desafio que cada vez mais os países de todo o mundo têm tido de enfrentar”.
(BEATY, David. A Essência do Estado de Direito. São Paulo: Martins Fontes, 2014, p. 2)
O enfrentamento de tal problema perpassa pela defesa:
A criação de um ato legislativo não implica o simples agrupamento assistemático de normas jurídicas. A formação de uma lei requer planejamento e método, um exame cuidadoso da matéria social, dos critérios a serem adotados e do adequado ordenamento das regras.
(NADER, Paulo. Introdução ao Estudo do Direito. Rio de Janeiro: Forense, 2010, p. 237.)
Do ponto de vista constitucional, tais critérios devem ser observados:
“A democracia é o governo do povo, o governo em que o povo manda, em que o povo decide. No regime democrático é ele que comanda os destinos da organização política, o supremo juiz das coisas do Estado.”
(VELLOSO, Carlos Mário da Silva; AGRA, Walber de Moura. 4ª edição. São Paulo, 2014, p. 19)
Qual o poder que melhor representa o governo do povo?
“Com efeito, onde impera a soberania popular, os governantes são escolhidos pelo povo para exercerem as atividades públicas na condição de mandatários ou representantes dos cidadãos, de forma legítima, ou seja, com base no sufrágio universal, igual, direto e secreto.”
(NETO, Manoel Carlos de Almeida. Direito Eleitoral Regulador. São Paulo. RT, 2014, p. 22)
Essa forma de operacionalizar a soberania popular é chamada de: