Questões de Concurso Público TRE-PE 2011 para Analista Judiciário - Medicina do Trabalho

Foram encontradas 56 questões

Q210485 Segurança e Saúde no Trabalho
NÃO é possível realizar monitorização biológica da exposição para
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Q210486 Segurança e Saúde no Trabalho
Um agente de controle de trânsito de uma grande metrópole do Brasil foi atendido no CEREST (Centro de Referência em Saúde do Trabalhador) com queixa de dispnéia progressiva. Trabalhou durante vinte anos no centro da cidade, em meio à poluição; nunca fumou. A equipe médica identificou enfisema pulmonar e o relacionou à exposição a
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Q210487 Segurança e Saúde no Trabalho
Sobre a investigação de acidentes de trabalho, é correto afirmar:
Alternativas
Q210488 Segurança e Saúde no Trabalho
Em relação à aplicação do PPRA e das medidas de higiene industrial, é correto afirmar que
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Q210595 Português
As comunicações e o colapso da ética

O que leva um jovem profissional a considerar “normal”
que uma empresa de comunicação se alie a um governo ou aos
interesses de um poderoso grupo de anunciantes e que seu
jornalismo deliberadamente omita, distorça e manipule informa-
ções? Por que as constatações de que “todos fazem do mesmo
jeito”, “se não fizer assim não sobrevive”, “esse é o jogo jogado”
etc. se tornam suficientes para que profissionais se ajustem
inteiramente ao “sistema”? Essas, obviamente, não são ques-
tões novas e, certamente, não se restringem ao campo profis-
sional das Comunicações – uma forte razão, aliás, pela qual
não podem ser ignoradas.
Em seu livro Jornalismo na era virtual: ensaios sobre
o colapso da razão ética
, Bernardo Kucinski chama a atenção
para o fato de que jovens jornalistas rejeitam a possibilidade de
uma ética porque “o desemprego estrutural fez da competição
com o próprio companheiro uma necessidade de sobrevivência,
e nesse ambiente as éticas socialmente constituídas cederam
espaço a uma ética de cada indivíduo. Cada um tem o dever de
pensar antes de tudo em si mesmo, em seu projeto de vida.
Uma ética em que o dever é definido como negação do social,
como celebração da individuação ética".
As ponderações de Kucinski nos ajudam a compreender
o que está acontecendo com os jovens profissionais em disputa
no mercado, e vão muito além do próprio campo das Comunica-
ções. Falam dos valores e das práticas que dominam o nosso
tempo de pensamento único e capitalismo globalizado. Que
diferença entre essas práticas e a recomendação do velho jor-
nalista norte-americano Joseph Pulitzer, que no tão remoto ano
de 1904 alertava: “É a ideia de trabalhar para a comunidade,
não para o comércio ou para si próprio que deve nortear as
preocupações de todo jornalista”.
Atravessamos no Brasil um período de profundas trans-
formações que implicará importantes mudanças estruturais re-
gulatórias da natureza e das atividades do sistema de comu-
nicações. Dessas transformações vai surgir um novo perfil (já
em construção, aliás) de profissionais e uma nova correlação de
forças entre os envolvidos no setor. Cuidemos todos para que
não se consagre de vez o prestígio cínico de um vazio ético.
(Adaptado de Venício A. de Lima, Observatório da imprensa)
Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:
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Respostas
51: A
52: C
53: D
54: C
55: D