Questões de Concurso Público TCE-AM 2013 para Analista Técnico de Controle Externo - Auditoria Governamental
Foram encontradas 70 questões
O Chaplin das crianças
Não faz muito tempo, passaram o filme Tempos
modernos aqui, outra vez, e a gurizada foi ver e gostou. Achou
engraçado engraçado, não apenas engraçado curioso. Você e
eu não temos mais condições de julgar um filme de Charles
Chaplin. A obra de Chaplin faz parte do nosso patrimônio
cultural e mental. A gente a reverencia mesmo sem ver. Gosta
por obrigação. Mas as crianças não tinham nenhum compromis-
so com Chaplin, mal sabiam de quem se tratava, e gostaram
porque gostaram. Uma vez, tínhamos visto juntos uma coleção
de curtas-metragens antigos - inclusive do Chaplin -, e a
reação geral fora de profunda chateação. Minha também, só
que eu não podia confessar. E saí da experiência com sombrias
premonições. Acabara-se a inocência do mundo.
sensibilidade das crianças, mas minha preocupação é um pou-
co diferente. Tenho medo de que esta seja uma geração à pro-
va de deslumbramento. Uma geração dessensibilizada não pela
desumanidade que a técnica moderna transmite, mas pela pró-
pria técnica moderna. Certamente, não eram menos violentas
do que os seriados de TV de hoje as comédias pastelão de
50 anos atrás, quando pastelão era apenas uma das coisas que
as pessoas levavam na cara. Mas a novidade do cinema - a pri-
meira arte elétrica, o primeiro divertimento industrial - prevenia
contra a banalização da violência. Todos os saltos dados pela
técnica do entretenimento e da informação desde então nos en-
contraram dispostos ao deslumbramento. Me lembro que quan-
do a televisão mostrou as primeiras tomadas da Lua, direta-
mente da nave que a circundava, ficamos, os adultos, de boca
aberta, emocionados, na frente da TV até que uma das minhas
filhas entrou na sala e perguntou quando aquilo ia acabar, que
ela queria ver um desenho animado.
que se emocionar no desenvolvimento da técnica de divertir,
mas talvez seja melhor assim. A técnica não quer dizer nada
para quem nasceu na era da televisão. A técnica já chegou a
Marte e não tinha nada lá, grande coisa. Mas a simples astúcia
do corpo de um comediante como Chaplin, a sabedoria de um
gesto feito há 50 anos ainda é compreendida e ainda faz rir. Talvez
o fim do deslumbramento com a técnica seja o começo da
verdadeira inocência, depurada e receptiva, e muito mais bem
informada do que a nossa.
(Luis Fernando Verissimo, Banquete com os deuses)
O Chaplin das crianças
Não faz muito tempo, passaram o filme Tempos
modernos aqui, outra vez, e a gurizada foi ver e gostou. Achou
engraçado engraçado, não apenas engraçado curioso. Você e
eu não temos mais condições de julgar um filme de Charles
Chaplin. A obra de Chaplin faz parte do nosso patrimônio
cultural e mental. A gente a reverencia mesmo sem ver. Gosta
por obrigação. Mas as crianças não tinham nenhum compromis-
so com Chaplin, mal sabiam de quem se tratava, e gostaram
porque gostaram. Uma vez, tínhamos visto juntos uma coleção
de curtas-metragens antigos - inclusive do Chaplin -, e a
reação geral fora de profunda chateação. Minha também, só
que eu não podia confessar. E saí da experiência com sombrias
premonições. Acabara-se a inocência do mundo.
sensibilidade das crianças, mas minha preocupação é um pou-
co diferente. Tenho medo de que esta seja uma geração à pro-
va de deslumbramento. Uma geração dessensibilizada não pela
desumanidade que a técnica moderna transmite, mas pela pró-
pria técnica moderna. Certamente, não eram menos violentas
do que os seriados de TV de hoje as comédias pastelão de
50 anos atrás, quando pastelão era apenas uma das coisas que
as pessoas levavam na cara. Mas a novidade do cinema - a pri-
meira arte elétrica, o primeiro divertimento industrial - prevenia
contra a banalização da violência. Todos os saltos dados pela
técnica do entretenimento e da informação desde então nos en-
contraram dispostos ao deslumbramento. Me lembro que quan-
do a televisão mostrou as primeiras tomadas da Lua, direta-
mente da nave que a circundava, ficamos, os adultos, de boca
aberta, emocionados, na frente da TV até que uma das minhas
filhas entrou na sala e perguntou quando aquilo ia acabar, que
ela queria ver um desenho animado.
que se emocionar no desenvolvimento da técnica de divertir,
mas talvez seja melhor assim. A técnica não quer dizer nada
para quem nasceu na era da televisão. A técnica já chegou a
Marte e não tinha nada lá, grande coisa. Mas a simples astúcia
do corpo de um comediante como Chaplin, a sabedoria de um
gesto feito há 50 anos ainda é compreendida e ainda faz rir. Talvez
o fim do deslumbramento com a técnica seja o começo da
verdadeira inocência, depurada e receptiva, e muito mais bem
informada do que a nossa.
(Luis Fernando Verissimo, Banquete com os deuses)
I. No primeiro parágrafo, as duas reações referidas a filmes de Charles Chaplin demonstram a tese central do autor, segundo a qual as crianças de todas as épocas são igualmente sensíveis ao mesmo gênero de humor.
II. No segundo parágrafo, o autor confessa seu temor de que, com o tempo, as crianças se dessensibilizem de vez, dado que a violência a que estão expostas hoje, diante de uma TV, é muito maior do que a dos filmes antigos.
III. No terceiro parágrafo, o autor reconhece que a nova geração já não sente nenhum fascínio pelas novidades da tecnologia, ao passo que continua sensível às comédias que encantaram os antigos espectadores de cinema.
Em relação ao texto está correto o que se afirma em
O Chaplin das crianças
Não faz muito tempo, passaram o filme Tempos
modernos aqui, outra vez, e a gurizada foi ver e gostou. Achou
engraçado engraçado, não apenas engraçado curioso. Você e
eu não temos mais condições de julgar um filme de Charles
Chaplin. A obra de Chaplin faz parte do nosso patrimônio
cultural e mental. A gente a reverencia mesmo sem ver. Gosta
por obrigação. Mas as crianças não tinham nenhum compromis-
so com Chaplin, mal sabiam de quem se tratava, e gostaram
porque gostaram. Uma vez, tínhamos visto juntos uma coleção
de curtas-metragens antigos - inclusive do Chaplin -, e a
reação geral fora de profunda chateação. Minha também, só
que eu não podia confessar. E saí da experiência com sombrias
premonições. Acabara-se a inocência do mundo.
sensibilidade das crianças, mas minha preocupação é um pou-
co diferente. Tenho medo de que esta seja uma geração à pro-
va de deslumbramento. Uma geração dessensibilizada não pela
desumanidade que a técnica moderna transmite, mas pela pró-
pria técnica moderna. Certamente, não eram menos violentas
do que os seriados de TV de hoje as comédias pastelão de
50 anos atrás, quando pastelão era apenas uma das coisas que
as pessoas levavam na cara. Mas a novidade do cinema - a pri-
meira arte elétrica, o primeiro divertimento industrial - prevenia
contra a banalização da violência. Todos os saltos dados pela
técnica do entretenimento e da informação desde então nos en-
contraram dispostos ao deslumbramento. Me lembro que quan-
do a televisão mostrou as primeiras tomadas da Lua, direta-
mente da nave que a circundava, ficamos, os adultos, de boca
aberta, emocionados, na frente da TV até que uma das minhas
filhas entrou na sala e perguntou quando aquilo ia acabar, que
ela queria ver um desenho animado.
que se emocionar no desenvolvimento da técnica de divertir,
mas talvez seja melhor assim. A técnica não quer dizer nada
para quem nasceu na era da televisão. A técnica já chegou a
Marte e não tinha nada lá, grande coisa. Mas a simples astúcia
do corpo de um comediante como Chaplin, a sabedoria de um
gesto feito há 50 anos ainda é compreendida e ainda faz rir. Talvez
o fim do deslumbramento com a técnica seja o começo da
verdadeira inocência, depurada e receptiva, e muito mais bem
informada do que a nossa.
(Luis Fernando Verissimo, Banquete com os deuses)
O Chaplin das crianças
Não faz muito tempo, passaram o filme Tempos
modernos aqui, outra vez, e a gurizada foi ver e gostou. Achou
engraçado engraçado, não apenas engraçado curioso. Você e
eu não temos mais condições de julgar um filme de Charles
Chaplin. A obra de Chaplin faz parte do nosso patrimônio
cultural e mental. A gente a reverencia mesmo sem ver. Gosta
por obrigação. Mas as crianças não tinham nenhum compromis-
so com Chaplin, mal sabiam de quem se tratava, e gostaram
porque gostaram. Uma vez, tínhamos visto juntos uma coleção
de curtas-metragens antigos - inclusive do Chaplin -, e a
reação geral fora de profunda chateação. Minha também, só
que eu não podia confessar. E saí da experiência com sombrias
premonições. Acabara-se a inocência do mundo.
sensibilidade das crianças, mas minha preocupação é um pou-
co diferente. Tenho medo de que esta seja uma geração à pro-
va de deslumbramento. Uma geração dessensibilizada não pela
desumanidade que a técnica moderna transmite, mas pela pró-
pria técnica moderna. Certamente, não eram menos violentas
do que os seriados de TV de hoje as comédias pastelão de
50 anos atrás, quando pastelão era apenas uma das coisas que
as pessoas levavam na cara. Mas a novidade do cinema - a pri-
meira arte elétrica, o primeiro divertimento industrial - prevenia
contra a banalização da violência. Todos os saltos dados pela
técnica do entretenimento e da informação desde então nos en-
contraram dispostos ao deslumbramento. Me lembro que quan-
do a televisão mostrou as primeiras tomadas da Lua, direta-
mente da nave que a circundava, ficamos, os adultos, de boca
aberta, emocionados, na frente da TV até que uma das minhas
filhas entrou na sala e perguntou quando aquilo ia acabar, que
ela queria ver um desenho animado.
que se emocionar no desenvolvimento da técnica de divertir,
mas talvez seja melhor assim. A técnica não quer dizer nada
para quem nasceu na era da televisão. A técnica já chegou a
Marte e não tinha nada lá, grande coisa. Mas a simples astúcia
do corpo de um comediante como Chaplin, a sabedoria de um
gesto feito há 50 anos ainda é compreendida e ainda faz rir. Talvez
o fim do deslumbramento com a técnica seja o começo da
verdadeira inocência, depurada e receptiva, e muito mais bem
informada do que a nossa.
(Luis Fernando Verissimo, Banquete com os deuses)
O Chaplin das crianças
Não faz muito tempo, passaram o filme Tempos
modernos aqui, outra vez, e a gurizada foi ver e gostou. Achou
engraçado engraçado, não apenas engraçado curioso. Você e
eu não temos mais condições de julgar um filme de Charles
Chaplin. A obra de Chaplin faz parte do nosso patrimônio
cultural e mental. A gente a reverencia mesmo sem ver. Gosta
por obrigação. Mas as crianças não tinham nenhum compromis-
so com Chaplin, mal sabiam de quem se tratava, e gostaram
porque gostaram. Uma vez, tínhamos visto juntos uma coleção
de curtas-metragens antigos - inclusive do Chaplin -, e a
reação geral fora de profunda chateação. Minha também, só
que eu não podia confessar. E saí da experiência com sombrias
premonições. Acabara-se a inocência do mundo.
sensibilidade das crianças, mas minha preocupação é um pou-
co diferente. Tenho medo de que esta seja uma geração à pro-
va de deslumbramento. Uma geração dessensibilizada não pela
desumanidade que a técnica moderna transmite, mas pela pró-
pria técnica moderna. Certamente, não eram menos violentas
do que os seriados de TV de hoje as comédias pastelão de
50 anos atrás, quando pastelão era apenas uma das coisas que
as pessoas levavam na cara. Mas a novidade do cinema - a pri-
meira arte elétrica, o primeiro divertimento industrial - prevenia
contra a banalização da violência. Todos os saltos dados pela
técnica do entretenimento e da informação desde então nos en-
contraram dispostos ao deslumbramento. Me lembro que quan-
do a televisão mostrou as primeiras tomadas da Lua, direta-
mente da nave que a circundava, ficamos, os adultos, de boca
aberta, emocionados, na frente da TV até que uma das minhas
filhas entrou na sala e perguntou quando aquilo ia acabar, que
ela queria ver um desenho animado.
que se emocionar no desenvolvimento da técnica de divertir,
mas talvez seja melhor assim. A técnica não quer dizer nada
para quem nasceu na era da televisão. A técnica já chegou a
Marte e não tinha nada lá, grande coisa. Mas a simples astúcia
do corpo de um comediante como Chaplin, a sabedoria de um
gesto feito há 50 anos ainda é compreendida e ainda faz rir. Talvez
o fim do deslumbramento com a técnica seja o começo da
verdadeira inocência, depurada e receptiva, e muito mais bem
informada do que a nossa.
(Luis Fernando Verissimo, Banquete com os deuses)
O Chaplin das crianças
Não faz muito tempo, passaram o filme Tempos
modernos aqui, outra vez, e a gurizada foi ver e gostou. Achou
engraçado engraçado, não apenas engraçado curioso. Você e
eu não temos mais condições de julgar um filme de Charles
Chaplin. A obra de Chaplin faz parte do nosso patrimônio
cultural e mental. A gente a reverencia mesmo sem ver. Gosta
por obrigação. Mas as crianças não tinham nenhum compromis-
so com Chaplin, mal sabiam de quem se tratava, e gostaram
porque gostaram. Uma vez, tínhamos visto juntos uma coleção
de curtas-metragens antigos - inclusive do Chaplin -, e a
reação geral fora de profunda chateação. Minha também, só
que eu não podia confessar. E saí da experiência com sombrias
premonições. Acabara-se a inocência do mundo.
sensibilidade das crianças, mas minha preocupação é um pou-
co diferente. Tenho medo de que esta seja uma geração à pro-
va de deslumbramento. Uma geração dessensibilizada não pela
desumanidade que a técnica moderna transmite, mas pela pró-
pria técnica moderna. Certamente, não eram menos violentas
do que os seriados de TV de hoje as comédias pastelão de
50 anos atrás, quando pastelão era apenas uma das coisas que
as pessoas levavam na cara. Mas a novidade do cinema - a pri-
meira arte elétrica, o primeiro divertimento industrial - prevenia
contra a banalização da violência. Todos os saltos dados pela
técnica do entretenimento e da informação desde então nos en-
contraram dispostos ao deslumbramento. Me lembro que quan-
do a televisão mostrou as primeiras tomadas da Lua, direta-
mente da nave que a circundava, ficamos, os adultos, de boca
aberta, emocionados, na frente da TV até que uma das minhas
filhas entrou na sala e perguntou quando aquilo ia acabar, que
ela queria ver um desenho animado.
que se emocionar no desenvolvimento da técnica de divertir,
mas talvez seja melhor assim. A técnica não quer dizer nada
para quem nasceu na era da televisão. A técnica já chegou a
Marte e não tinha nada lá, grande coisa. Mas a simples astúcia
do corpo de um comediante como Chaplin, a sabedoria de um
gesto feito há 50 anos ainda é compreendida e ainda faz rir. Talvez
o fim do deslumbramento com a técnica seja o começo da
verdadeira inocência, depurada e receptiva, e muito mais bem
informada do que a nossa.
(Luis Fernando Verissimo, Banquete com os deuses)
O Chaplin das crianças
Não faz muito tempo, passaram o filme Tempos
modernos aqui, outra vez, e a gurizada foi ver e gostou. Achou
engraçado engraçado, não apenas engraçado curioso. Você e
eu não temos mais condições de julgar um filme de Charles
Chaplin. A obra de Chaplin faz parte do nosso patrimônio
cultural e mental. A gente a reverencia mesmo sem ver. Gosta
por obrigação. Mas as crianças não tinham nenhum compromis-
so com Chaplin, mal sabiam de quem se tratava, e gostaram
porque gostaram. Uma vez, tínhamos visto juntos uma coleção
de curtas-metragens antigos - inclusive do Chaplin -, e a
reação geral fora de profunda chateação. Minha também, só
que eu não podia confessar. E saí da experiência com sombrias
premonições. Acabara-se a inocência do mundo.
sensibilidade das crianças, mas minha preocupação é um pou-
co diferente. Tenho medo de que esta seja uma geração à pro-
va de deslumbramento. Uma geração dessensibilizada não pela
desumanidade que a técnica moderna transmite, mas pela pró-
pria técnica moderna. Certamente, não eram menos violentas
do que os seriados de TV de hoje as comédias pastelão de
50 anos atrás, quando pastelão era apenas uma das coisas que
as pessoas levavam na cara. Mas a novidade do cinema - a pri-
meira arte elétrica, o primeiro divertimento industrial - prevenia
contra a banalização da violência. Todos os saltos dados pela
técnica do entretenimento e da informação desde então nos en-
contraram dispostos ao deslumbramento. Me lembro que quan-
do a televisão mostrou as primeiras tomadas da Lua, direta-
mente da nave que a circundava, ficamos, os adultos, de boca
aberta, emocionados, na frente da TV até que uma das minhas
filhas entrou na sala e perguntou quando aquilo ia acabar, que
ela queria ver um desenho animado.
que se emocionar no desenvolvimento da técnica de divertir,
mas talvez seja melhor assim. A técnica não quer dizer nada
para quem nasceu na era da televisão. A técnica já chegou a
Marte e não tinha nada lá, grande coisa. Mas a simples astúcia
do corpo de um comediante como Chaplin, a sabedoria de um
gesto feito há 50 anos ainda é compreendida e ainda faz rir. Talvez
o fim do deslumbramento com a técnica seja o começo da
verdadeira inocência, depurada e receptiva, e muito mais bem
informada do que a nossa.
(Luis Fernando Verissimo, Banquete com os deuses)
O Chaplin das crianças
Não faz muito tempo, passaram o filme Tempos
modernos aqui, outra vez, e a gurizada foi ver e gostou. Achou
engraçado engraçado, não apenas engraçado curioso. Você e
eu não temos mais condições de julgar um filme de Charles
Chaplin. A obra de Chaplin faz parte do nosso patrimônio
cultural e mental. A gente a reverencia mesmo sem ver. Gosta
por obrigação. Mas as crianças não tinham nenhum compromis-
so com Chaplin, mal sabiam de quem se tratava, e gostaram
porque gostaram. Uma vez, tínhamos visto juntos uma coleção
de curtas-metragens antigos - inclusive do Chaplin -, e a
reação geral fora de profunda chateação. Minha também, só
que eu não podia confessar. E saí da experiência com sombrias
premonições. Acabara-se a inocência do mundo.
sensibilidade das crianças, mas minha preocupação é um pou-
co diferente. Tenho medo de que esta seja uma geração à pro-
va de deslumbramento. Uma geração dessensibilizada não pela
desumanidade que a técnica moderna transmite, mas pela pró-
pria técnica moderna. Certamente, não eram menos violentas
do que os seriados de TV de hoje as comédias pastelão de
50 anos atrás, quando pastelão era apenas uma das coisas que
as pessoas levavam na cara. Mas a novidade do cinema - a pri-
meira arte elétrica, o primeiro divertimento industrial - prevenia
contra a banalização da violência. Todos os saltos dados pela
técnica do entretenimento e da informação desde então nos en-
contraram dispostos ao deslumbramento. Me lembro que quan-
do a televisão mostrou as primeiras tomadas da Lua, direta-
mente da nave que a circundava, ficamos, os adultos, de boca
aberta, emocionados, na frente da TV até que uma das minhas
filhas entrou na sala e perguntou quando aquilo ia acabar, que
ela queria ver um desenho animado.
que se emocionar no desenvolvimento da técnica de divertir,
mas talvez seja melhor assim. A técnica não quer dizer nada
para quem nasceu na era da televisão. A técnica já chegou a
Marte e não tinha nada lá, grande coisa. Mas a simples astúcia
do corpo de um comediante como Chaplin, a sabedoria de um
gesto feito há 50 anos ainda é compreendida e ainda faz rir. Talvez
o fim do deslumbramento com a técnica seja o começo da
verdadeira inocência, depurada e receptiva, e muito mais bem
informada do que a nossa.
(Luis Fernando Verissimo, Banquete com os deuses)
Pensando nas instituições
Vamos ao dicionário Houaiss e lá encontraremos, entre
outras, a seguinte acepção do verbete instituição: “organismo
público ou privado, estabelecido por meio de leis ou estatutos,
que visa atender a uma necessidade de dada sociedade ou da
comunidade mundial”. Qual seria essa necessidade de que trata
o verbete? A de organização das relações humanas, sem a qual
não se estabelece a vida social civilizada. Necessárias, por-
tanto, são as instituições, para que os homens tracem os deve-
res, os direitos e o alcance das atividades de cada um dos agru-
pamentos constituídos. Sempre alicerçadas numa base jurídica,
as instituições buscam ainda resguardar os valores éticos, que
se presumem inerentes ao seu funcionamento.
mio estudantil ao grande partido político, do modesto sindicato à
confederação nacional de trabalhadores, de uma associação fi-
lantrópica à ONU. A todas elas deve-se o reconhecimento da le-
gitimidade, como de todas se espera a lisura e a eficiência, sem
o que elas não teriam razão de ser. Nascidas como instrumen-
tos da ordem civilizada, elas são indispensáveis: nunca houve
momento da História em que o homem tenha abdicado delas.
velmente sempre haverá, aqueles que se aproveitam da solidez
e da justificativa social de uma instituição, valendo-se da legiti-
midade que é dela para fraudá-la em benefício próprio. Quantos
partidos, órgãos administrativos, corporações e entidades não
sofrem a ação deletéria de quem perverte o caráter positivo das
instituições para fazer delas instrumentos de ambição pessoal?
Quantos não se escudam na legitimidade delas para ocultar
atos escusos, praticados em benefício próprio?
pecíficas, cuja função é justamente fiscalizar o funcionamento
das demais. Não é preciso lembrar que são essas instituições
fiscalizadoras as que mais severamente devem olhar para si
mesmas, a fim de honrar ao máximo a legitimidade da missão
que lhes cabe: assegurar que esteja plenamente resguardado o
sentido público das atividades de outros órgãos. A missão não é
pequena, nem fácil, devendo ser exercida por quem, admi-
nistrando-a, honre o sentido deste outro verbete (de onde pro-
veio administrar), numa acepção bem específica: ministério, que
tem como um dos sinônimos o vocábulo sacerdócio.
(Servílio Moreira, inédito)
Pensando nas instituições
Vamos ao dicionário Houaiss e lá encontraremos, entre
outras, a seguinte acepção do verbete instituição: “organismo
público ou privado, estabelecido por meio de leis ou estatutos,
que visa atender a uma necessidade de dada sociedade ou da
comunidade mundial”. Qual seria essa necessidade de que trata
o verbete? A de organização das relações humanas, sem a qual
não se estabelece a vida social civilizada. Necessárias, por-
tanto, são as instituições, para que os homens tracem os deve-
res, os direitos e o alcance das atividades de cada um dos agru-
pamentos constituídos. Sempre alicerçadas numa base jurídica,
as instituições buscam ainda resguardar os valores éticos, que
se presumem inerentes ao seu funcionamento.
mio estudantil ao grande partido político, do modesto sindicato à
confederação nacional de trabalhadores, de uma associação fi-
lantrópica à ONU. A todas elas deve-se o reconhecimento da le-
gitimidade, como de todas se espera a lisura e a eficiência, sem
o que elas não teriam razão de ser. Nascidas como instrumen-
tos da ordem civilizada, elas são indispensáveis: nunca houve
momento da História em que o homem tenha abdicado delas.
velmente sempre haverá, aqueles que se aproveitam da solidez
e da justificativa social de uma instituição, valendo-se da legiti-
midade que é dela para fraudá-la em benefício próprio. Quantos
partidos, órgãos administrativos, corporações e entidades não
sofrem a ação deletéria de quem perverte o caráter positivo das
instituições para fazer delas instrumentos de ambição pessoal?
Quantos não se escudam na legitimidade delas para ocultar
atos escusos, praticados em benefício próprio?
pecíficas, cuja função é justamente fiscalizar o funcionamento
das demais. Não é preciso lembrar que são essas instituições
fiscalizadoras as que mais severamente devem olhar para si
mesmas, a fim de honrar ao máximo a legitimidade da missão
que lhes cabe: assegurar que esteja plenamente resguardado o
sentido público das atividades de outros órgãos. A missão não é
pequena, nem fácil, devendo ser exercida por quem, admi-
nistrando-a, honre o sentido deste outro verbete (de onde pro-
veio administrar), numa acepção bem específica: ministério, que
tem como um dos sinônimos o vocábulo sacerdócio.
(Servílio Moreira, inédito)
I. Nas duas vezes em que se vale do dicionário, o autor do texto demonstra preocupação com o sentido inadequado atribuído aos verbetes consultados, razão pela qual ele os corrige, acrescendo-lhes acepções que lhe parecem mais justas.
II. O autor afirma, realisticamente, que os homens não são anjos, abrindo assim a constatação de que o caráter sólido e respeitável de muitas instituições acaba servindo para encobrir ações e iniciativas individuais inteiramente condenáveis.
III. Ao lembrar que sacerdócio é uma das acepções do verbete ministério, o autor sugere que ao bom administrador não pode faltar o sentido de desprendimento, de devotamento, quando do exercício de suas funções.
Em relação ao texto está correto o que se afirma em
Pensando nas instituições
Vamos ao dicionário Houaiss e lá encontraremos, entre
outras, a seguinte acepção do verbete instituição: “organismo
público ou privado, estabelecido por meio de leis ou estatutos,
que visa atender a uma necessidade de dada sociedade ou da
comunidade mundial”. Qual seria essa necessidade de que trata
o verbete? A de organização das relações humanas, sem a qual
não se estabelece a vida social civilizada. Necessárias, por-
tanto, são as instituições, para que os homens tracem os deve-
res, os direitos e o alcance das atividades de cada um dos agru-
pamentos constituídos. Sempre alicerçadas numa base jurídica,
as instituições buscam ainda resguardar os valores éticos, que
se presumem inerentes ao seu funcionamento.
mio estudantil ao grande partido político, do modesto sindicato à
confederação nacional de trabalhadores, de uma associação fi-
lantrópica à ONU. A todas elas deve-se o reconhecimento da le-
gitimidade, como de todas se espera a lisura e a eficiência, sem
o que elas não teriam razão de ser. Nascidas como instrumen-
tos da ordem civilizada, elas são indispensáveis: nunca houve
momento da História em que o homem tenha abdicado delas.
velmente sempre haverá, aqueles que se aproveitam da solidez
e da justificativa social de uma instituição, valendo-se da legiti-
midade que é dela para fraudá-la em benefício próprio. Quantos
partidos, órgãos administrativos, corporações e entidades não
sofrem a ação deletéria de quem perverte o caráter positivo das
instituições para fazer delas instrumentos de ambição pessoal?
Quantos não se escudam na legitimidade delas para ocultar
atos escusos, praticados em benefício próprio?
pecíficas, cuja função é justamente fiscalizar o funcionamento
das demais. Não é preciso lembrar que são essas instituições
fiscalizadoras as que mais severamente devem olhar para si
mesmas, a fim de honrar ao máximo a legitimidade da missão
que lhes cabe: assegurar que esteja plenamente resguardado o
sentido público das atividades de outros órgãos. A missão não é
pequena, nem fácil, devendo ser exercida por quem, admi-
nistrando-a, honre o sentido deste outro verbete (de onde pro-
veio administrar), numa acepção bem específica: ministério, que
tem como um dos sinônimos o vocábulo sacerdócio.
(Servílio Moreira, inédito)
Pensando nas instituições
Vamos ao dicionário Houaiss e lá encontraremos, entre
outras, a seguinte acepção do verbete instituição: “organismo
público ou privado, estabelecido por meio de leis ou estatutos,
que visa atender a uma necessidade de dada sociedade ou da
comunidade mundial”. Qual seria essa necessidade de que trata
o verbete? A de organização das relações humanas, sem a qual
não se estabelece a vida social civilizada. Necessárias, por-
tanto, são as instituições, para que os homens tracem os deve-
res, os direitos e o alcance das atividades de cada um dos agru-
pamentos constituídos. Sempre alicerçadas numa base jurídica,
as instituições buscam ainda resguardar os valores éticos, que
se presumem inerentes ao seu funcionamento.
mio estudantil ao grande partido político, do modesto sindicato à
confederação nacional de trabalhadores, de uma associação fi-
lantrópica à ONU. A todas elas deve-se o reconhecimento da le-
gitimidade, como de todas se espera a lisura e a eficiência, sem
o que elas não teriam razão de ser. Nascidas como instrumen-
tos da ordem civilizada, elas são indispensáveis: nunca houve
momento da História em que o homem tenha abdicado delas.
velmente sempre haverá, aqueles que se aproveitam da solidez
e da justificativa social de uma instituição, valendo-se da legiti-
midade que é dela para fraudá-la em benefício próprio. Quantos
partidos, órgãos administrativos, corporações e entidades não
sofrem a ação deletéria de quem perverte o caráter positivo das
instituições para fazer delas instrumentos de ambição pessoal?
Quantos não se escudam na legitimidade delas para ocultar
atos escusos, praticados em benefício próprio?
pecíficas, cuja função é justamente fiscalizar o funcionamento
das demais. Não é preciso lembrar que são essas instituições
fiscalizadoras as que mais severamente devem olhar para si
mesmas, a fim de honrar ao máximo a legitimidade da missão
que lhes cabe: assegurar que esteja plenamente resguardado o
sentido público das atividades de outros órgãos. A missão não é
pequena, nem fácil, devendo ser exercida por quem, admi-
nistrando-a, honre o sentido deste outro verbete (de onde pro-
veio administrar), numa acepção bem específica: ministério, que
tem como um dos sinônimos o vocábulo sacerdócio.
(Servílio Moreira, inédito)
Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, respectivamente:
Pensando nas instituições
Vamos ao dicionário Houaiss e lá encontraremos, entre
outras, a seguinte acepção do verbete instituição: “organismo
público ou privado, estabelecido por meio de leis ou estatutos,
que visa atender a uma necessidade de dada sociedade ou da
comunidade mundial”. Qual seria essa necessidade de que trata
o verbete? A de organização das relações humanas, sem a qual
não se estabelece a vida social civilizada. Necessárias, por-
tanto, são as instituições, para que os homens tracem os deve-
res, os direitos e o alcance das atividades de cada um dos agru-
pamentos constituídos. Sempre alicerçadas numa base jurídica,
as instituições buscam ainda resguardar os valores éticos, que
se presumem inerentes ao seu funcionamento.
mio estudantil ao grande partido político, do modesto sindicato à
confederação nacional de trabalhadores, de uma associação fi-
lantrópica à ONU. A todas elas deve-se o reconhecimento da le-
gitimidade, como de todas se espera a lisura e a eficiência, sem
o que elas não teriam razão de ser. Nascidas como instrumen-
tos da ordem civilizada, elas são indispensáveis: nunca houve
momento da História em que o homem tenha abdicado delas.
velmente sempre haverá, aqueles que se aproveitam da solidez
e da justificativa social de uma instituição, valendo-se da legiti-
midade que é dela para fraudá-la em benefício próprio. Quantos
partidos, órgãos administrativos, corporações e entidades não
sofrem a ação deletéria de quem perverte o caráter positivo das
instituições para fazer delas instrumentos de ambição pessoal?
Quantos não se escudam na legitimidade delas para ocultar
atos escusos, praticados em benefício próprio?
pecíficas, cuja função é justamente fiscalizar o funcionamento
das demais. Não é preciso lembrar que são essas instituições
fiscalizadoras as que mais severamente devem olhar para si
mesmas, a fim de honrar ao máximo a legitimidade da missão
que lhes cabe: assegurar que esteja plenamente resguardado o
sentido público das atividades de outros órgãos. A missão não é
pequena, nem fácil, devendo ser exercida por quem, admi-
nistrando-a, honre o sentido deste outro verbete (de onde pro-
veio administrar), numa acepção bem específica: ministério, que
tem como um dos sinônimos o vocábulo sacerdócio.
(Servílio Moreira, inédito)
Pensando nas instituições
Vamos ao dicionário Houaiss e lá encontraremos, entre
outras, a seguinte acepção do verbete instituição: “organismo
público ou privado, estabelecido por meio de leis ou estatutos,
que visa atender a uma necessidade de dada sociedade ou da
comunidade mundial”. Qual seria essa necessidade de que trata
o verbete? A de organização das relações humanas, sem a qual
não se estabelece a vida social civilizada. Necessárias, por-
tanto, são as instituições, para que os homens tracem os deve-
res, os direitos e o alcance das atividades de cada um dos agru-
pamentos constituídos. Sempre alicerçadas numa base jurídica,
as instituições buscam ainda resguardar os valores éticos, que
se presumem inerentes ao seu funcionamento.
mio estudantil ao grande partido político, do modesto sindicato à
confederação nacional de trabalhadores, de uma associação fi-
lantrópica à ONU. A todas elas deve-se o reconhecimento da le-
gitimidade, como de todas se espera a lisura e a eficiência, sem
o que elas não teriam razão de ser. Nascidas como instrumen-
tos da ordem civilizada, elas são indispensáveis: nunca houve
momento da História em que o homem tenha abdicado delas.
velmente sempre haverá, aqueles que se aproveitam da solidez
e da justificativa social de uma instituição, valendo-se da legiti-
midade que é dela para fraudá-la em benefício próprio. Quantos
partidos, órgãos administrativos, corporações e entidades não
sofrem a ação deletéria de quem perverte o caráter positivo das
instituições para fazer delas instrumentos de ambição pessoal?
Quantos não se escudam na legitimidade delas para ocultar
atos escusos, praticados em benefício próprio?
pecíficas, cuja função é justamente fiscalizar o funcionamento
das demais. Não é preciso lembrar que são essas instituições
fiscalizadoras as que mais severamente devem olhar para si
mesmas, a fim de honrar ao máximo a legitimidade da missão
que lhes cabe: assegurar que esteja plenamente resguardado o
sentido público das atividades de outros órgãos. A missão não é
pequena, nem fácil, devendo ser exercida por quem, admi-
nistrando-a, honre o sentido deste outro verbete (de onde pro-
veio administrar), numa acepção bem específica: ministério, que
tem como um dos sinônimos o vocábulo sacerdócio.
(Servílio Moreira, inédito)
Pensando nas instituições
Vamos ao dicionário Houaiss e lá encontraremos, entre
outras, a seguinte acepção do verbete instituição: “organismo
público ou privado, estabelecido por meio de leis ou estatutos,
que visa atender a uma necessidade de dada sociedade ou da
comunidade mundial”. Qual seria essa necessidade de que trata
o verbete? A de organização das relações humanas, sem a qual
não se estabelece a vida social civilizada. Necessárias, por-
tanto, são as instituições, para que os homens tracem os deve-
res, os direitos e o alcance das atividades de cada um dos agru-
pamentos constituídos. Sempre alicerçadas numa base jurídica,
as instituições buscam ainda resguardar os valores éticos, que
se presumem inerentes ao seu funcionamento.
mio estudantil ao grande partido político, do modesto sindicato à
confederação nacional de trabalhadores, de uma associação fi-
lantrópica à ONU. A todas elas deve-se o reconhecimento da le-
gitimidade, como de todas se espera a lisura e a eficiência, sem
o que elas não teriam razão de ser. Nascidas como instrumen-
tos da ordem civilizada, elas são indispensáveis: nunca houve
momento da História em que o homem tenha abdicado delas.
velmente sempre haverá, aqueles que se aproveitam da solidez
e da justificativa social de uma instituição, valendo-se da legiti-
midade que é dela para fraudá-la em benefício próprio. Quantos
partidos, órgãos administrativos, corporações e entidades não
sofrem a ação deletéria de quem perverte o caráter positivo das
instituições para fazer delas instrumentos de ambição pessoal?
Quantos não se escudam na legitimidade delas para ocultar
atos escusos, praticados em benefício próprio?
pecíficas, cuja função é justamente fiscalizar o funcionamento
das demais. Não é preciso lembrar que são essas instituições
fiscalizadoras as que mais severamente devem olhar para si
mesmas, a fim de honrar ao máximo a legitimidade da missão
que lhes cabe: assegurar que esteja plenamente resguardado o
sentido público das atividades de outros órgãos. A missão não é
pequena, nem fácil, devendo ser exercida por quem, admi-
nistrando-a, honre o sentido deste outro verbete (de onde pro-
veio administrar), numa acepção bem específica: ministério, que
tem como um dos sinônimos o vocábulo sacerdócio.
(Servílio Moreira, inédito)
Diante de indícios da realização de despesas não autorizadas no orçamento da União, ainda que sob a forma de investimentos não programados ou de subsídios não aprovados, uma comissão mista permanente poderá solicitar à autoridade governamental responsável que preste os esclarecimentos necessários. Essa comissão é constituída por