Questões de Concurso Público TRT - 5ª Região (BA) 2013 para Técnico Judiciário - Tecnologia da Informação
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não me machucaria este siso,
doendo agudo na alma.
Desprezaria a abstrata
necessidade de dar certo
na vida e não faria nada.
Aprenderia a domar pulgas, engolir fogo,
adestrar poodles, fazer contorcionismo.
Dependuraria os sonhos no mais alto trapézio,
enfiaria o tédio na jaula dos ursos.
Usaria minhas habilidades
para equilibrar facas na língua
ou entreter o público.
Se eu tivesse nascido no circo,
não teria desejos imediatos ou deveres inadiáveis.
Deixaria cada coisa entregue a seu destino.
(BORGES, Kátia. Malabarismo. In: SOUZA, Adelice (et. al.). Autores baianos: um panorama. Salvador: P55 Edições, 2013. p. 75.
Disponível em:
Acesso em: 08/10/2013)
I. O circo representa um lugar utópico, onde se esquecem as responsabilidades e as angústias que se impõem na vida real.
II. Após assistir a uma apresentação circense, o poeta evoca a infância, período em que o divertimento acontecia de modo espontâneo.
III. O circo representa um lugar democrático, em que ricos e pobres convivem e brincam juntos.
Está correto o que se afirma APENAS em
não me machucaria este siso,
doendo agudo na alma.
Desprezaria a abstrata
necessidade de dar certo
na vida e não faria nada.
Aprenderia a domar pulgas, engolir fogo,
adestrar poodles, fazer contorcionismo.
Dependuraria os sonhos no mais alto trapézio,
enfiaria o tédio na jaula dos ursos.
Usaria minhas habilidades
para equilibrar facas na língua
ou entreter o público.
Se eu tivesse nascido no circo,
não teria desejos imediatos ou deveres inadiáveis.
Deixaria cada coisa entregue a seu destino.
(BORGES, Kátia. Malabarismo. In: SOUZA, Adelice (et. al.). Autores baianos: um panorama. Salvador: P55 Edições, 2013. p. 75.
Disponível em:
Acesso em: 08/10/2013)
Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, respectivamente:
não me machucaria este siso,
doendo agudo na alma.
Desprezaria a abstrata
necessidade de dar certo
na vida e não faria nada.
Aprenderia a domar pulgas, engolir fogo,
adestrar poodles, fazer contorcionismo.
Dependuraria os sonhos no mais alto trapézio,
enfiaria o tédio na jaula dos ursos.
Usaria minhas habilidades
para equilibrar facas na língua
ou entreter o público.
Se eu tivesse nascido no circo,
não teria desejos imediatos ou deveres inadiáveis.
Deixaria cada coisa entregue a seu destino.
(BORGES, Kátia. Malabarismo. In: SOUZA, Adelice (et. al.). Autores baianos: um panorama. Salvador: P55 Edições, 2013. p. 75.
Disponível em:
Acesso em: 08/10/2013)
não me machucaria este siso,
doendo agudo na alma.
Desprezaria a abstrata
necessidade de dar certo
na vida e não faria nada.
Aprenderia a domar pulgas, engolir fogo,
adestrar poodles, fazer contorcionismo.
Dependuraria os sonhos no mais alto trapézio,
enfiaria o tédio na jaula dos ursos.
Usaria minhas habilidades
para equilibrar facas na língua
ou entreter o público.
Se eu tivesse nascido no circo,
não teria desejos imediatos ou deveres inadiáveis.
Deixaria cada coisa entregue a seu destino.
(BORGES, Kátia. Malabarismo. In: SOUZA, Adelice (et. al.). Autores baianos: um panorama. Salvador: P55 Edições, 2013. p. 75.
Disponível em:
Acesso em: 08/10/2013)
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Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada
Vou-me embora pra Pasárgada
Aqui eu não sou feliz
Lá a existência é uma aventura
De tal modo inconsequente
Que Joana a Louca de Espanha
Rainha e falsa demente
Vem a ser contraparente
Da nora que nunca tive
E como farei ginástica
Andarei de bicicleta
Montarei em burro brabo
Subirei no pau-de-sebo
Tomarei banhos de mar!
E quando estiver cansado
Deito na beira do rio
Mando chamar a mãe-d'água
Pra me contar as histórias
Que no tempo de eu menino
Rosa vinha me contar
Vou-me embora pra Pasárgada
(BANDEIRA, Manuel de. Trecho do poema Vou-me embora pra Pasárgada. In: Estrela da vida inteira. 20. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993. p. 143-144)