Questões de Concurso Público DPE-SP 2015 para Oficial de Defensoria Pública

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Q583461 Português

          “A metamorfose”, de Kafka, faz 100 anos ignorado na República Tcheca

      Apesar de Franz Kafka ser o autor tcheco mais conhecido do século 20 e um dos ícones turísticos de sua cidade natal, a capital Praga, o centenário da publicação de sua obra mais famosa, “A metamorfose”, tem pouca repercussão na República Tcheca, onde o escritor nunca foi muito popular.

      Foi em 1915 que o texto apareceu publicado em alemão, o idioma no qual escrevia Kafka, por editores alemães. “A metamorfose” é o assustador relato de Gregor Samsa, um viajante de negócios que certa manhã acorda transformado em uma barata gigante. Os estudiosos de Kafka interpretaram essa transformação como uma metáfora sobre o peso insuportável da responsabilidade. A diretora da Sociedade Franz Kafka de Praga, Marketa Malisova, chancela essa interpretação da obra. “Kafka a escreveu sob a influência de todas as circunstâncias que lhe afetavam”, comentou Malisova.

      Apesar de seu sucesso mundial, primeiro nos Estados Unidos na década de 1940 e depois da Segunda Guerra Mundial na Europa Ocidental, em seu país natal quase não se conhece ou se lê a obra de Kafka. “A Metamorfose”, por exemplo, teve de esperar até 1929 para ser traduzida ao tcheco, o idioma oficial da então Tchecoslováquia.

      Kafka nunca foi profeta em sua terra. Seu biógrafo tcheco, o filólogo Josef Cermak, lembra que suas primeiras traduções foram realizadas por intelectuais de tendência anarquista, o que criou a ideia de que era um autor revolucionário. Após a guerra e a instauração da ditadura comunista, mudou o regime e a produção de Kafka esteve proibida por ser considerado um autor “reacionário”, destacou Cermak.

      Em 1990, quando foi derrubado o sistema socialista, se estabeleceu a Sociedade Franz Kafka de Praga, com o explícito objetivo de reviver a tradição cosmopolita que tornou possível o fenômeno da literatura germânico-praguense do qual surgiu Kafka. No entanto, 25 anos mais tarde, muito poucos tchecos leem as obras de Kafka, em parte porque seus textos têm fama de serem difíceis de se entender em tcheco, reconheceu Malisova.

(Adaptado de: http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2015/10/metamorfose-de-kafka-faz-100-anos-ignorado-na-republica-tcheca.html)

De acordo com o texto, a obra de Kafka não foi bem recebida na antiga Tchecoslováquia, por várias razões, entre as quais está o fato de
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Q583462 Português

          “A metamorfose”, de Kafka, faz 100 anos ignorado na República Tcheca

      Apesar de Franz Kafka ser o autor tcheco mais conhecido do século 20 e um dos ícones turísticos de sua cidade natal, a capital Praga, o centenário da publicação de sua obra mais famosa, “A metamorfose”, tem pouca repercussão na República Tcheca, onde o escritor nunca foi muito popular.

      Foi em 1915 que o texto apareceu publicado em alemão, o idioma no qual escrevia Kafka, por editores alemães. “A metamorfose” é o assustador relato de Gregor Samsa, um viajante de negócios que certa manhã acorda transformado em uma barata gigante. Os estudiosos de Kafka interpretaram essa transformação como uma metáfora sobre o peso insuportável da responsabilidade. A diretora da Sociedade Franz Kafka de Praga, Marketa Malisova, chancela essa interpretação da obra. “Kafka a escreveu sob a influência de todas as circunstâncias que lhe afetavam”, comentou Malisova.

      Apesar de seu sucesso mundial, primeiro nos Estados Unidos na década de 1940 e depois da Segunda Guerra Mundial na Europa Ocidental, em seu país natal quase não se conhece ou se lê a obra de Kafka. “A Metamorfose”, por exemplo, teve de esperar até 1929 para ser traduzida ao tcheco, o idioma oficial da então Tchecoslováquia.

      Kafka nunca foi profeta em sua terra. Seu biógrafo tcheco, o filólogo Josef Cermak, lembra que suas primeiras traduções foram realizadas por intelectuais de tendência anarquista, o que criou a ideia de que era um autor revolucionário. Após a guerra e a instauração da ditadura comunista, mudou o regime e a produção de Kafka esteve proibida por ser considerado um autor “reacionário”, destacou Cermak.

      Em 1990, quando foi derrubado o sistema socialista, se estabeleceu a Sociedade Franz Kafka de Praga, com o explícito objetivo de reviver a tradição cosmopolita que tornou possível o fenômeno da literatura germânico-praguense do qual surgiu Kafka. No entanto, 25 anos mais tarde, muito poucos tchecos leem as obras de Kafka, em parte porque seus textos têm fama de serem difíceis de se entender em tcheco, reconheceu Malisova.

(Adaptado de: http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2015/10/metamorfose-de-kafka-faz-100-anos-ignorado-na-republica-tcheca.html)

A passagem do texto corretamente reescrita, sem alteração de sentido, em linhas gerais, está em:
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Q583463 Português

          “A metamorfose”, de Kafka, faz 100 anos ignorado na República Tcheca

      Apesar de Franz Kafka ser o autor tcheco mais conhecido do século 20 e um dos ícones turísticos de sua cidade natal, a capital Praga, o centenário da publicação de sua obra mais famosa, “A metamorfose”, tem pouca repercussão na República Tcheca, onde o escritor nunca foi muito popular.

      Foi em 1915 que o texto apareceu publicado em alemão, o idioma no qual escrevia Kafka, por editores alemães. “A metamorfose” é o assustador relato de Gregor Samsa, um viajante de negócios que certa manhã acorda transformado em uma barata gigante. Os estudiosos de Kafka interpretaram essa transformação como uma metáfora sobre o peso insuportável da responsabilidade. A diretora da Sociedade Franz Kafka de Praga, Marketa Malisova, chancela essa interpretação da obra. “Kafka a escreveu sob a influência de todas as circunstâncias que lhe afetavam”, comentou Malisova.

      Apesar de seu sucesso mundial, primeiro nos Estados Unidos na década de 1940 e depois da Segunda Guerra Mundial na Europa Ocidental, em seu país natal quase não se conhece ou se lê a obra de Kafka. “A Metamorfose”, por exemplo, teve de esperar até 1929 para ser traduzida ao tcheco, o idioma oficial da então Tchecoslováquia.

      Kafka nunca foi profeta em sua terra. Seu biógrafo tcheco, o filólogo Josef Cermak, lembra que suas primeiras traduções foram realizadas por intelectuais de tendência anarquista, o que criou a ideia de que era um autor revolucionário. Após a guerra e a instauração da ditadura comunista, mudou o regime e a produção de Kafka esteve proibida por ser considerado um autor “reacionário”, destacou Cermak.

      Em 1990, quando foi derrubado o sistema socialista, se estabeleceu a Sociedade Franz Kafka de Praga, com o explícito objetivo de reviver a tradição cosmopolita que tornou possível o fenômeno da literatura germânico-praguense do qual surgiu Kafka. No entanto, 25 anos mais tarde, muito poucos tchecos leem as obras de Kafka, em parte porque seus textos têm fama de serem difíceis de se entender em tcheco, reconheceu Malisova.

(Adaptado de: http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2015/10/metamorfose-de-kafka-faz-100-anos-ignorado-na-republica-tcheca.html)

Apesar de seu sucesso mundial, primeiro nos Estados Unidos na década de 1940 e depois da Segunda Guerra Mundial na Europa Ocidental, em seu país natal quase não se conhece ou se lê a obra de Kafka. (3° parágrafo)

Preservando o sentido e a coesão textual, a expressão Apesar de, no contexto, poder ser corretamente substituída por:

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Q583464 Português

          “A metamorfose”, de Kafka, faz 100 anos ignorado na República Tcheca

      Apesar de Franz Kafka ser o autor tcheco mais conhecido do século 20 e um dos ícones turísticos de sua cidade natal, a capital Praga, o centenário da publicação de sua obra mais famosa, “A metamorfose”, tem pouca repercussão na República Tcheca, onde o escritor nunca foi muito popular.

      Foi em 1915 que o texto apareceu publicado em alemão, o idioma no qual escrevia Kafka, por editores alemães. “A metamorfose” é o assustador relato de Gregor Samsa, um viajante de negócios que certa manhã acorda transformado em uma barata gigante. Os estudiosos de Kafka interpretaram essa transformação como uma metáfora sobre o peso insuportável da responsabilidade. A diretora da Sociedade Franz Kafka de Praga, Marketa Malisova, chancela essa interpretação da obra. “Kafka a escreveu sob a influência de todas as circunstâncias que lhe afetavam”, comentou Malisova.

      Apesar de seu sucesso mundial, primeiro nos Estados Unidos na década de 1940 e depois da Segunda Guerra Mundial na Europa Ocidental, em seu país natal quase não se conhece ou se lê a obra de Kafka. “A Metamorfose”, por exemplo, teve de esperar até 1929 para ser traduzida ao tcheco, o idioma oficial da então Tchecoslováquia.

      Kafka nunca foi profeta em sua terra. Seu biógrafo tcheco, o filólogo Josef Cermak, lembra que suas primeiras traduções foram realizadas por intelectuais de tendência anarquista, o que criou a ideia de que era um autor revolucionário. Após a guerra e a instauração da ditadura comunista, mudou o regime e a produção de Kafka esteve proibida por ser considerado um autor “reacionário”, destacou Cermak.

      Em 1990, quando foi derrubado o sistema socialista, se estabeleceu a Sociedade Franz Kafka de Praga, com o explícito objetivo de reviver a tradição cosmopolita que tornou possível o fenômeno da literatura germânico-praguense do qual surgiu Kafka. No entanto, 25 anos mais tarde, muito poucos tchecos leem as obras de Kafka, em parte porque seus textos têm fama de serem difíceis de se entender em tcheco, reconheceu Malisova.

(Adaptado de: http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2015/10/metamorfose-de-kafka-faz-100-anos-ignorado-na-republica-tcheca.html)

A Metamorfose”, por exemplo, teve de esperar até 1929 para ser traduzida ao tcheco, o idioma oficial da então Tchecoslováquia. (3° parágrafo)

No contexto, o termo então, em destaque, expressa circunstância de

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Q583465 Português

          “A metamorfose”, de Kafka, faz 100 anos ignorado na República Tcheca

      Apesar de Franz Kafka ser o autor tcheco mais conhecido do século 20 e um dos ícones turísticos de sua cidade natal, a capital Praga, o centenário da publicação de sua obra mais famosa, “A metamorfose”, tem pouca repercussão na República Tcheca, onde o escritor nunca foi muito popular.

      Foi em 1915 que o texto apareceu publicado em alemão, o idioma no qual escrevia Kafka, por editores alemães. “A metamorfose” é o assustador relato de Gregor Samsa, um viajante de negócios que certa manhã acorda transformado em uma barata gigante. Os estudiosos de Kafka interpretaram essa transformação como uma metáfora sobre o peso insuportável da responsabilidade. A diretora da Sociedade Franz Kafka de Praga, Marketa Malisova, chancela essa interpretação da obra. “Kafka a escreveu sob a influência de todas as circunstâncias que lhe afetavam”, comentou Malisova.

      Apesar de seu sucesso mundial, primeiro nos Estados Unidos na década de 1940 e depois da Segunda Guerra Mundial na Europa Ocidental, em seu país natal quase não se conhece ou se lê a obra de Kafka. “A Metamorfose”, por exemplo, teve de esperar até 1929 para ser traduzida ao tcheco, o idioma oficial da então Tchecoslováquia.

      Kafka nunca foi profeta em sua terra. Seu biógrafo tcheco, o filólogo Josef Cermak, lembra que suas primeiras traduções foram realizadas por intelectuais de tendência anarquista, o que criou a ideia de que era um autor revolucionário. Após a guerra e a instauração da ditadura comunista, mudou o regime e a produção de Kafka esteve proibida por ser considerado um autor “reacionário”, destacou Cermak.

      Em 1990, quando foi derrubado o sistema socialista, se estabeleceu a Sociedade Franz Kafka de Praga, com o explícito objetivo de reviver a tradição cosmopolita que tornou possível o fenômeno da literatura germânico-praguense do qual surgiu Kafka. No entanto, 25 anos mais tarde, muito poucos tchecos leem as obras de Kafka, em parte porque seus textos têm fama de serem difíceis de se entender em tcheco, reconheceu Malisova.

(Adaptado de: http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2015/10/metamorfose-de-kafka-faz-100-anos-ignorado-na-republica-tcheca.html)

Para ajustar o texto ao português padrão, deve-se substituir
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Respostas
1: B
2: C
3: E
4: E
5: A