Foi instaurado inquérito policial, no Rio de Janeiro, para apurar as
condições da morte de Maria, que foi encontrada já falecida em
seu apartamento, onde residia sozinha, vítima de morte violenta.
As investigações se estenderam por cerca de três anos, sem que
fosse identificada a autoria delitiva, apesar de ouvidos os
familiares, o namorado e os vizinhos da vítima. Em razão disso, o
inquérito policial foi arquivado, nos termos da lei, por ausência
de justa causa. Seis meses após o arquivamento, superando a dor
da perda da filha, a mãe de Maria resolve comparecer ao seu
apartamento para pegar as roupas da vítima para doação.
Encontra, então, escondida no armário uma câmera de filmagem
e verifica que havia sido gravada uma briga entre a filha e um
amigo do seu namorado dois dias antes do crime, ocasião em que
este afirmou que sempre a amou e que se Maria não terminasse
o namoro “sofreria as consequências”. Considerando a situação
narrada, é correto afirmar que a filmagem: