“A ideia de que a natureza existe para servir ao homem seria
apenas ingênua, se não fosse perigosamente pretensiosa. Essa crença lançou raízes profundas no espírito humano,
reforçada por doutrinas que situam corretamente o Homo sapiens
no ponto mais alto da evolução, mas incidem no equívoco de
fazer dele uma espécie de finalidade da criação. Pode-se dizer
com segurança que nada na natureza foi feito para alguma coisa,
mas pode-se crer em permuta e equilíbrio entre seres e coisas”. Lisboa, Luiz Carlos, Olhos de ver; ouvidos de ouvir. Ed. DIFEL. 2013.
Esse fragmento, retirado do livro Olhos de ver; ouvidos de ouvir, é
do tipo argumentativo. Ele tem como tese que