Questões de Concurso Público FUNSAÚDE - CE 2021 para Médico – Infectologia - Pediatria

Na faixa etária do paciente em questão, os agentes etiológicos mais comuns de osteomielite incluem as bactérias gram negativas.

A radiografia normal na admissão exclui osteomielite e o tratamento deve ser direcionado para infecção de tecidos moles.

Se o paciente evoluir com sinais de sepse, o esquema de antibioticoterapia empírica indicado é Vancomicina e Oxacilina.

A decisão sobre a necessidade de intervenção cirúrgica é exclusivamente clínica, não sendo indicado investigação com tomografia ou ressonância magnética.

O tratamento deve ser feito com antibioticoterapia venosa por, no mínimo, 4 semanas, sendo contraindicada a transição para antibiótico oral, independentemente da resposta clínica ou laboratorial.

Exame micológico direto e cultura da secreção ocular confirmam o diagnóstico.

A criança deve ser internada e iniciado antibioticoterapia de amplo espectro com cobertura que inclua Bartonela Hanselae e estafilococos CA MRSA.

Anfotericina B venosa é o tratamento adequado para essa criança.

A sorologia com dosagem de anticorpos específicos é o exame de escolha para diagnóstico.

A doença geralmente é autolimitada e as lesões involuem em alguns meses.

Iniciar esquema RIP e TARV com AZT+ 3TC + Raltegravir simultaneamente.

Iniciar RIPE e TARV com AZT+ 3TC + IP/r, simultaneamente.

Iniciar RIP e, após 2 semanas, iniciar TARV com AZT +3TC + EFZ.

Iniciar RIP e, após 8 semanas, iniciar TARV com AZT +3TC Raltegravir.

Iniciar RIPE e, após 8 semanas, iniciar com AZT +3TC Raltegravir.

Sintomas com febre alta, dor retroorbitária, conjuntivite e exantema são mais frequentes na dengue do que nos pacientes com chikungunya e Zika.

O estadiamento do paciente com base nos fatores de risco e sinais de alarme auxilia o manejo clínico. Pacientes menores são classificados como grupo C e devem receber hidratação venosa.

O choque na dengue geralmente é considerado “choque quente”, cursando com baixa resistência vascular periférica, pulsos amplos e taquicardia, necessitando de drogas vasoativas com frequência.

A reposição volêmica precoce e adequada é um fator determinante para a prevenção de fenômenos hemorrágicos, principalmente ligados a coagulopatia de consumo.

Pacientes com dengue dos grupos C e D podem apresentar edema subcutâneo generalizado e derrames cavitários por hiper-hidratação, sinal que indica suspensão da reposição volêmica.

Doença de Kawasaki pode ser descartada, pois a criança apresenta apenas dois dos critérios diagnósticos, não sendo indicado coleta de exames laboratoriais e ecocardiograma para esse paciente.

Doença de Kawasaki é uma hipótese diagnóstica, mas essa sua associação com Covid não se aplica neste caso, pois o contato com o caso de Covid já tem mais de 2 semanas.

Diante da hipótese de síndrome inflamatória multissistêmica após Covid com características de doença de Kawasaki, o tratamento mais indicado é metilprednisolonsa, em vez de imunoglobulina.

Leucocitose, trombocitose e piúria estéril são sugestivas de Kawasaki, ao passo que com linfopenia, aumento de ferritina, D-dímero e peptídeo natriurético sugerem síndrome inflamatória multissistêmica. Em ambos os quadros, PCR e VHS encontram-se aumentados.

Se for concluído o diagnóstico de Doença de Kawasaki ou MISC, a indicação de tratamento com Imunoglobulina venosa é presença de sinais de choque ou alterações eletrocardiográficas.