“No decorrer dos séculos, os escolásticos da Idade Média
exploraram todos os aspectos do pecado original, consideraram
todas as hipóteses, tiraram todas as consequências. Para além, de
quaisquer divergências, estão convencidos de que a natureza
humana está irremediavelmente ferida, até o fim do mundo.
Individualmente, o homem, privado da justiça original, é incapaz
de fazer o bem; mas com a ajuda da graça, ainda pode esperar por
sua salvação pessoal depois da morte.”
(MINOIS, Georges. As origens do mal: uma história do pecado original. São Paulo:
UNESP, 2021. p 114)
A mentalidade medieval é ancorada nas seguintes duas narrativas
estruturantes do cristianismo: