Questões de Concurso Público SEMAD 2013 para Engenharia Agronômica - Agronomia - S18 - P

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Q451517 Português
     Ecosofia é um curioso neologismo que ganha vida a partir do fim da década de 60 do século XX. Ainda que não seja possível identificar com certeza o inventor do termo, investigações em livros e artigos dão algumas pistas sobre o contexto de seu surgimento. O uso da palavra ecosofia era amplo entre ativistas da questão ecológica, mesmo em uma época na qual temas ambientais ainda não haviam se convertido em prioridade. Por se tratar de um termo recente, não há um claro consenso de seu significado, sendo possível encontrar as mais diferentes definições. Mas, ao menos em um ponto, a maioria dos autores parece concordar: Ecosofia não é apenas uma “filosofia da ecologia”, e sim uma postura ativista e política que objetiva agir no mundo, mais do que simplesmente pensá-lo.

     A Filosofia sempre chega tarde demais”, disse certa vez o filósofo alemão Georg Friedrich Hegel (1770-1831), usando a coruja e seu voo crepuscular como alegoria. Mas não interessa aos ecosofistas a imagem da coruja de Atenas, a alçar voo apenas quando o dia se findou. Há no mínimo duas maneiras de encarar essa associação: na melhor das hipóteses, a Filosofia teria - assim como a coruja - a capacidade de enxergar na escuridão, de ver o que ninguém mais vê e ouvir o que ninguém mais ouve. Mas há o aspecto triste de tudo isso: haveria pouco, muito pouco que a Filosofia poderia fazer pelo mundo, com sua compreensão tardia, com seu voo que ocorre somente quando o dia já morreu. Limitar-se a explicar o que se passou, decolando apenas no ocaso da vida, não é algo que atraia os ecosofistas. Nesse sentido, eles parecem se aproximar mais da perspectiva marxista da Filosofia. Para Karl Marx (1818-1883), os filósofos não deveriam mais se contentar em interpretar o mundo, mas teriam a obrigação ética de agir sobre ele. “

    Na  Ecosofia , não somos “amigos da sabedoria do ambiente”. A exemplo dos antigos gimnosofistas hindus, a sabedoria é buscada no corpo, nos sentidos, em uma relação fisiológica com a natureza, não exigindo, portanto, grande erudição, mas sim atenção ao ambiente. E prioriza, sobretudo, uma existência focalizada no necessário, combatendo os supérfluos. Quando um índio, por exemplo, extrai do amapazeiro o leite suficiente para a nutrição de sua família, não se preocupando em retirá-lo para vendê-lo e acumular lucro, está assumindo uma postura ecosofista, mesmo que seja de modo involuntário, pois compreende a importância de retirar apenas o necessário à sua sobrevivência. Uma das bases fundamentais da  Ecosofia, de acordo com diferentes autores, é a rejeição a tudo o que é excedente. “Sabedoria do ambiente” seria mais doque ecofilosofia, pois envolve uma abordagem bem mais orgânica e ativista do que mental.

    Um dos primeiros textos a utilizar o termo Ecosofia mais amplamente é de 1971 e critica duramente a militância ambiental. Trata-se do livro  In Defense of People: Ecology and Seduction of Radicalism , escrito pelo religioso Richard Neuhaus (1936-2009). Neuhaus, ministro luterano depois convertido ao catolicismo e tornado padre, foi conselheiro do presidente Georg Bush em questões ambientais . Alinhado com o paradigma antropocêntrico religioso, que dispõe o homem como centro do mundo e a natureza como sua serva, Neuhaus criticava o que chamava de “catastrofismo” das militâncias ecológicas e acusava os militantes de tentarem impedir o caminho do progresso. Vale lembrar que a própria Bíblia - livro fundamental para compreendermos o pensamento de Neuhaus - explicita a soberania do homem sobre a natureza em Genesis : “E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança: domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se arrasta sobre a terra. Criou, pois, Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou”.

                                            DODSWORTH-MAGNAVITA, Alexey. Rev. Filosofia: julho de 2012, p. 1

Há correspondência semântica entre a preposição em destaque e a locução indicada para substituí-la em todos os contextos a seguir, EXCETO em:
Alternativas
Q451518 Português
     Ecosofia é um curioso neologismo que ganha vida a partir do fim da década de 60 do século XX. Ainda que não seja possível identificar com certeza o inventor do termo, investigações em livros e artigos dão algumas pistas sobre o contexto de seu surgimento. O uso da palavra ecosofia era amplo entre ativistas da questão ecológica, mesmo em uma época na qual temas ambientais ainda não haviam se convertido em prioridade. Por se tratar de um termo recente, não há um claro consenso de seu significado, sendo possível encontrar as mais diferentes definições. Mas, ao menos em um ponto, a maioria dos autores parece concordar: Ecosofia não é apenas uma “filosofia da ecologia”, e sim uma postura ativista e política que objetiva agir no mundo, mais do que simplesmente pensá-lo.

     A Filosofia sempre chega tarde demais”, disse certa vez o filósofo alemão Georg Friedrich Hegel (1770-1831), usando a coruja e seu voo crepuscular como alegoria. Mas não interessa aos ecosofistas a imagem da coruja de Atenas, a alçar voo apenas quando o dia se findou. Há no mínimo duas maneiras de encarar essa associação: na melhor das hipóteses, a Filosofia teria - assim como a coruja - a capacidade de enxergar na escuridão, de ver o que ninguém mais vê e ouvir o que ninguém mais ouve. Mas há o aspecto triste de tudo isso: haveria pouco, muito pouco que a Filosofia poderia fazer pelo mundo, com sua compreensão tardia, com seu voo que ocorre somente quando o dia já morreu. Limitar-se a explicar o que se passou, decolando apenas no ocaso da vida, não é algo que atraia os ecosofistas. Nesse sentido, eles parecem se aproximar mais da perspectiva marxista da Filosofia. Para Karl Marx (1818-1883), os filósofos não deveriam mais se contentar em interpretar o mundo, mas teriam a obrigação ética de agir sobre ele. “

    Na  Ecosofia , não somos “amigos da sabedoria do ambiente”. A exemplo dos antigos gimnosofistas hindus, a sabedoria é buscada no corpo, nos sentidos, em uma relação fisiológica com a natureza, não exigindo, portanto, grande erudição, mas sim atenção ao ambiente. E prioriza, sobretudo, uma existência focalizada no necessário, combatendo os supérfluos. Quando um índio, por exemplo, extrai do amapazeiro o leite suficiente para a nutrição de sua família, não se preocupando em retirá-lo para vendê-lo e acumular lucro, está assumindo uma postura ecosofista, mesmo que seja de modo involuntário, pois compreende a importância de retirar apenas o necessário à sua sobrevivência. Uma das bases fundamentais da  Ecosofia, de acordo com diferentes autores, é a rejeição a tudo o que é excedente. “Sabedoria do ambiente” seria mais doque ecofilosofia, pois envolve uma abordagem bem mais orgânica e ativista do que mental.

    Um dos primeiros textos a utilizar o termo Ecosofia mais amplamente é de 1971 e critica duramente a militância ambiental. Trata-se do livro  In Defense of People: Ecology and Seduction of Radicalism , escrito pelo religioso Richard Neuhaus (1936-2009). Neuhaus, ministro luterano depois convertido ao catolicismo e tornado padre, foi conselheiro do presidente Georg Bush em questões ambientais . Alinhado com o paradigma antropocêntrico religioso, que dispõe o homem como centro do mundo e a natureza como sua serva, Neuhaus criticava o que chamava de “catastrofismo” das militâncias ecológicas e acusava os militantes de tentarem impedir o caminho do progresso. Vale lembrar que a própria Bíblia - livro fundamental para compreendermos o pensamento de Neuhaus - explicita a soberania do homem sobre a natureza em Genesis : “E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança: domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se arrasta sobre a terra. Criou, pois, Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou”.

                                            DODSWORTH-MAGNAVITA, Alexey. Rev. Filosofia: julho de 2012, p. 1

Em: “Por se tratar de um termo recente, não há um claro consenso de seu significado [...]” (§ 1), a preposição POR introduz a mesma circunstância que em:
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Q451529 Direito Ambiental
Considerando o que dispõe o artigo 3º da Lei Complementar nº 140/2011, constitui objetivo fundamental da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, no exercício da competência comum:
Alternativas
Q451541 Direito Administrativo
São fases do procedimento licitatório da concorrência:
Alternativas
Q451542 Direito Constitucional
Integramas funções essenciais à Justiça:
Alternativas
Q451549 Legislação Estadual
Em conformidade coma Lei Delegada nº 174/2007, o servidor ocupante de cargo de provimento efetivo ou de função pública, nomeado ou designado para o exercício de cargo de provimento em comissão, poderá optar pelo vencimento desse cargo ou:
Alternativas
Q451551 Engenharia Agronômica (Agronomia)
A estrutura de um solo é a sua organização ou arranjamento dos sólidos deste solo. Existe um tipo de estrutura em que as partículas sólidas se dispõem em torno de uma vertical, formando unidades estruturais limitadas por faces relativamente planas; neste tipo de estrutura, duas dimensões horizontais se equivalem enquanto a vertical é maior. Esse tipo de estrutura apresenta um subtipo no qual a parte superior da unidade estrutural é recurvada. Esse subtipo é denominado:
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Q451552 Engenharia Agronômica (Agronomia)
Para uma adubação 4-2-2, em 100 quilos desse adubo, existem quantos quilos de nitrogênio?
Alternativas
Q451553 Engenharia Agronômica (Agronomia)
As terras impróprias para cultura, pastagem ou reflorestamento, podendo servir apenas como abrigo da fauna silvestre, como ambiente para recreação ou para fins de armazenamento de água são denominadas terras de classe:
Alternativas
Q451554 Engenharia Agronômica (Agronomia)
Os terraços são planos ajustados às curvas de nível para intercepção das águas fluviais que escorrem superficialmente, quebrando sua velocidade nos terrenos muito inclinados. Existe um tipo de terraço construído para reter a maior quantidade de água possível do terreno, a fim de incrementar a absorção, recomendado para regiões onde as precipitações são baixas ou mal distribuídas. Esse tipo de terraço é chamado:
Alternativas
Q451555 Engenharia Agronômica (Agronomia)
A água que atinge os álveos após ter-se escoado superficialmente, assim como também de água que chega aos cursos d'água depois de ter percorrido caminhos subsuperficiais e subterrâneos, recebe o nome de:
Alternativas
Q451556 Engenharia Agronômica (Agronomia)
Em geologia, existe um conceito relacionado ao equilíbrio da força gravitacional e às anomalias gravitacionais que se baseia no princípio de equilíbrio hidrostático de Arquimedes, no qual um corpo, ao flutuar, desloca uma massa de água equivalente à sua própria. Nesse caso, uma cadeia montanhosa poderia comportar-se como uma rolha flutuante na água. De acordo com esse princípio, a camada superficial da Terra, relativamente rígida, flutua sobre um substrato mais denso. Sabe-se que essa camada corresponde à crosta e parte do manto superior, que integrama litosfera.Osubstrato denso é denominado astenosfera, comportando-se como um fluido viscoso, no qual ocorrem deformações plásticas na escala do tempo geológico. O equilíbrio isostático é atingido, quando um acúmulo de carga ou perda de massa, existente na parte emersa, é contra balançada, respectivamente, por uma perda de massa ou acúmulo de carga na parte submersa. Esse conceito refere-se à:
Alternativas
Q451557 Engenharia Agronômica (Agronomia)
Alguns compostos químicos, corno solventes halogenados, utilizados amplamente corno desengraxantes pela indústria moderna, são altamente tóxicos. O padrão de potabilidade para alguns deles não ultrapassa alguns microgramas por litro. Como um litro de água tem uma massa aproximada de 1 kg (densidade 1 kg/litro), pode-se dizer que 1 micrograma por litro de água, corresponde a urna solução contendo um micronésimo de grama de contaminante misturado a um quilo de água, ou seja:
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Q451558 Engenharia Agronômica (Agronomia)
Em topografia e cartografia existe um sistema de referência utilizado para o cômputo ou correlação dos resultados de um levantamento. Existem dois tipos: o vertical e o horizontal. O vertical é uma superfície de nível utilizada no referenciamento das altitudes tomadas sobre a superfície terrestre. O horizontal, por sua vez, é utilizado no referenciamento das posições tomadas sobre a superfície terrestre. Este último é definido: pelas coordenadas geográficas de um ponto inicial, pela direção da linha entre este ponto inicial e um segundo ponto especificado, e pelas duas dimensões (a e b) que definem o elipsoide, utilizado para representação da superfície terrestre. Esse sistema de referência denomina-se:
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Q451559 Engenharia Agronômica (Agronomia)
Um elemento de 8 centímetros no documento cartográfico elaborado na escala 1:50.000, terá qual dimensão no terreno?
Alternativas
Q451560 Engenharia Agronômica (Agronomia)
Em irrigação existe um conceito representado pelo teor de umidade no solo, abaixo do qual a planta não conseguirá retirar água na mesma intensidade com que ela transpira. Isso aumenta a cada instante a deficiência de água na planta, o que a levará à morte, caso não seja irrigada. Esse conceito refere-se à:
Alternativas
Q451561 Engenharia Agronômica (Agronomia)
O teor de umidade na capacidade de campo em solos arenosos e argilosos pode variar, respectivamente, de:
Alternativas
Q451562 Engenharia Agronômica (Agronomia)
Em irrigação para que se tenha a máxima eficiência de uso e de aplicação da água, a razão entre a água evapotranspirada pela cultura e a aplicada pela irrigação deve aproximar-se de:
Alternativas
Q451563 Engenharia Agronômica (Agronomia)
Em uma bacia hidrográfica pode existir um tipo de escoamento superficial que é gerado em toda superfície (para capacidade de infiltração menor que a precipitação) e o escoamento subsuperficial escoa até o rio. Esse escoamento é o:
Alternativas
Q451564 Engenharia Agronômica (Agronomia)
Qual a chance de uma cheia que acontece a cada 10 anos ocorrer nos próximos 2 anos? ou seja, calcular a probabilidade de ocorrência para um período e não apenas para um ano qualquer. Considere a equação abaixo:

Pn=1-(1-1/T)n

Em que: n é o número de anos onde se deseja a probabilidade; e Pn é a probabilidade desejada.
Alternativas
Respostas
1: A
2: D
3: A
4: A
5: D
6: A
7: C
8: B
9: B
10: A
11: B
12: A
13: D
14: D
15: D
16: B
17: C
18: A
19: C
20: D