Questões de Concurso Público IFC-SC 2023 para Médico
Foram encontradas 38 questões
Para responder às questões 21 a 24, considere o caso clínico abaixo:
Homem, 65 anos, com histórico de diabetes melito tipo 2 e hipertensão arterial sistêmica, foi admitido na emergência com febre (38,5°C), taquicardia (120 bpm), hipotensão arterial (80x50 mmHg) e dor abdominal difusa. Ao exame físico, o paciente apresentou abdome distendido e doloroso à palpação, sem sinais de irritação peritoneal. Os exames laboratoriais mostraram leucocitose (26.000/mm³), PCR (15 mg/dL) e lactato sérico elevado (4,0 mmol/L). A tomografia computadorizada de abdome e pelve com contraste intravenoso revelou espessamento da parede do cólon sigmoide e presença de ar livre na cavidade abdominal.
Qual o diagnóstico mais provável?
Para responder às questões 21 a 24, considere o caso clínico abaixo:
Homem, 65 anos, com histórico de diabetes melito tipo 2 e hipertensão arterial sistêmica, foi admitido na emergência com febre (38,5°C), taquicardia (120 bpm), hipotensão arterial (80x50 mmHg) e dor abdominal difusa. Ao exame físico, o paciente apresentou abdome distendido e doloroso à palpação, sem sinais de irritação peritoneal. Os exames laboratoriais mostraram leucocitose (26.000/mm³), PCR (15 mg/dL) e lactato sérico elevado (4,0 mmol/L). A tomografia computadorizada de abdome e pelve com contraste intravenoso revelou espessamento da parede do cólon sigmoide e presença de ar livre na cavidade abdominal.
Qual a melhor opção de antibioticoterapia empírica para tratar um paciente com suspeita de sepse secundária ao diagnóstico referido na questão anterior, que apresenta febre, taquicardia e leucocitose com desvio à esquerda?
Para responder às questões 21 a 24, considere o caso clínico abaixo:
Homem, 65 anos, com histórico de diabetes melito tipo 2 e hipertensão arterial sistêmica, foi admitido na emergência com febre (38,5°C), taquicardia (120 bpm), hipotensão arterial (80x50 mmHg) e dor abdominal difusa. Ao exame físico, o paciente apresentou abdome distendido e doloroso à palpação, sem sinais de irritação peritoneal. Os exames laboratoriais mostraram leucocitose (26.000/mm³), PCR (15 mg/dL) e lactato sérico elevado (4,0 mmol/L). A tomografia computadorizada de abdome e pelve com contraste intravenoso revelou espessamento da parede do cólon sigmoide e presença de ar livre na cavidade abdominal.
Qual a melhor abordagem para a ressuscitação volêmica e o uso de vasopressores no paciente?
Para responder às questões 21 a 24, considere o caso clínico abaixo:
Homem, 65 anos, com histórico de diabetes melito tipo 2 e hipertensão arterial sistêmica, foi admitido na emergência com febre (38,5°C), taquicardia (120 bpm), hipotensão arterial (80x50 mmHg) e dor abdominal difusa. Ao exame físico, o paciente apresentou abdome distendido e doloroso à palpação, sem sinais de irritação peritoneal. Os exames laboratoriais mostraram leucocitose (26.000/mm³), PCR (15 mg/dL) e lactato sérico elevado (4,0 mmol/L). A tomografia computadorizada de abdome e pelve com contraste intravenoso revelou espessamento da parede do cólon sigmoide e presença de ar livre na cavidade abdominal.
Qual o método mais indicado para avaliar a resposta à fluidoterapia no paciente descrito acima?
Homem, 55 anos, apresenta-se ao serviço de emergência com quadro de vômitos e diarreia há dois dias. Ao exame físico, o paciente está desidratado, taquicárdico, hipotenso e com mucosas secas. Os exames laboratoriais mostram os seguintes resultados: sódio 130 mEq/L (136-145), potássio 3,0 mEq/L (3,5-5,0), cloreto 92 mEq/L (98-106), bicarbonato 18 mEq/L (22-28), creatinina 1,8 mg/dL (0,7-1,3), ureia 30 mg/dL (10-50), osmolaridade sérica 260 mOsm/kg (275-295). A gasometria arterial revelou pH 7,30, pCO2 30 mmHg, pO2 90 mmHg, bicarbonato 15 mEq/L e excesso de base -10 mEq/L. Qual é a causa mais provável dos distúrbios eletrolíticos e ácido-básicos nesse paciente?
Homem, 50 anos de idade, com histórico de doença renal crônica em tratamento conservador, apresenta-se no pronto-socorro com queixas de fraqueza muscular nas extremidades e parestesias. Ao exame físico, observa-se diminuição da força muscular e reflexos osteotendíneos hiporreflexos. A análise laboratorial revela hipocalcemia (Ca++ sérico 6,5 mg/dL [valores normais: 8,5-10,5 mg/dL]), hiperfosfatemia (P sérico 7,2 mg/dL [valores normais: 2,5-4,5 mg/dL]), elevação do paratormônio (PTH) sérica (PTH sérica 120 pg/mL [valores normais: 15-65 pg/mL]) e vitamina D3 sérica reduzida (vitamina D3 sérica 12 ng/mL [valores normais: 30-100 ng/mL]). Qual o diagnóstico mais provável desse paciente?
Paciente de 75 anos apresenta-se com queixas de dispneia aos esforços e tonturas. Na ausculta cardíaca, nota-se um sopro sistólico ejetivo na região aórtica. O exame de ecocardiograma revela uma área valvar aórtica de 0,7 cm², gradiente máximo de 70 mmHg e fração de ejeção de 50%. Qual o principal fator de risco para mortalidade em pacientes com estenose aórtica grave?
Paciente de 65 anos, fumante há 40 anos, apresenta dispneia aos esforços e tosse produtiva com expectoração. Ao exame físico, é possível detectar aumento da frequência respiratória, diminuição do murmúrio vesicular e presença de roncos e sibilos difusos. A gasometria arterial apresenta: pH 7,38 (7,35-7,45); PaO2 62 mmHg (80-100 mmHg); PaCO2 49 mmHg (35-45 mmHg); HCO3- 27 mEq/L (22-28 mEq/L); SatO2 90% (92-98%). O VEF1 é 40% do previsto e a relação VEF1/CVF é 55%. O paciente foi diagnosticado com DPOC. Qual o fator prognóstico mais importante na evolução do DPOC?
Paciente de 32 anos foi trazido ao pronto-socorro pelo SAMU após ser encontrado desacordado em casa. Ao exame físico, apresenta-se sonolento, com bradipsiquia e hiporreflexia. A pressão arterial é 100/70 mmHg, a frequência cardíaca é 60 bpm e a frequência respiratória é 8 irpm. A oximetria de pulso mostra saturação de 85% em ar ambiente. Os exames laboratoriais mostram uma gasometria arterial com pH 7,25 (7,35 - 7,45), pCO2 60 mmHg (35 - 45 mmHg), pO2 65 mmHg (80 - 100 mmHg), HCO3 26 mEq/L (22 - 28 mEq/L), e lactato 5,2 mmol/L (0,5 - 2,2 mmol/L). A tomografia computadorizada do crânio é normal. Qual o antídoto adequado para o tratamento dessa intoxicação aguda?
Um paciente com dor crônica não controlada recebeu 30 mg de morfina via oral a cada 4 horas. Após 24 horas, ele ainda apresenta dor. Qual das alternativas abaixo é a mais adequada para o controle da dor desse paciente?
Mulher, 52 anos, com diagnóstico de infecção do trato urinário (ITU) adquirida na comunidade, apresentando febre, disúria, urgência miccional e dor suprapúbica há 2 dias. Foi prescrito inicialmente ciprofloxacino 500 mg VO a cada 12 horas, porém após 48 horas do início do tratamento, a paciente apresentou rash cutâneo, prurido intenso, náuseas e vômitos. Foi realizado hemograma, que apresentou leucócitos 11.200/mm³ (4.500-11.000), com neutrofilia 80% (40-70) e linfocitose 15% (20-40), além de plaquetas 120.000/mm³ (150.000-400.000). Foi solicitada urinocultura, que apresentou crescimento de Escherichia Coli sensível a nitrofurantoína, e iniciado tratamento com nitrofurantoína 100 mg VO a cada 6 horas. Qual o manejo adequado para o tratamento da paciente com reações adversas ao ciprofloxacino?
Homem, 68 anos, com histórico de hipertensão arterial e diabetes melito tipo 2, foi admitido na UTI por insuficiência respiratória aguda secundária à pneumonia por Covid-19. Durante a internação, apresentou instabilidade hemodinâmica e necessitou de suporte pressórico. Foi iniciada insulinoterapia intravenosa contínua para controle glicêmico.
Exames laboratoriais:
• Glicemia capilar: 218 mg/dL (70-130 mg/dL).
• Gasometria arterial: pH 7,28 (7,35-7,45); bicarbonato 16 mEq/L (22-28 mEq/L); lactato 3,5 mmol/L (<2 mmol/L).
• Eletrólitos séricos: sódio 139 mEq/L (135-145 mEq/L); potássio 3,5 mEq/L (3,5-5,0 mEq/L); cálcio ionizado 1,05 mmol/L (1,15-1,30 mmol/L); magnésio 1,5 mg/dL (1,6-2,3 mg/dL).
• Hemograma: hemoglobina 10 g/dL (13,5-17,5 g/dL); leucócitos 12.000/mm³ (4.000- 11.000/mm³); plaquetas 150.000/mm³ (150.000-450.000/mm³).
Exames de imagem:
• Radiografia de tórax: infiltrado interstício-alveolar bilateral.
Qual o alvo de glicemia recomendado para o controle glicêmico em pacientes críticos, de acordo com as diretrizes atuais?
Paciente de 32 anos é atendida na emergência com queixa de dor de cabeça, náuseas, vômitos e tonturas. Ela relata ter caído em casa e batido com a cabeça no chão, mas nega perda de consciência. No exame físico, apresenta sinais de trauma craniano leve, com hematomas em região parietal direita e equimose periocular. Ao ser questionada, a paciente relata que sofre violência doméstica do companheiro há cerca de 1 ano e que as agressões têm se intensificado nas últimas semanas. Ela está acompanhada pelo companheiro no momento do atendimento. Foram realizados exames de imagem e laboratoriais, que não mostraram alterações significativas. Qual a conduta mais apropriada diante da suspeita de violência doméstica em uma paciente com história de trauma craniano e sinais de agressão física?
Paciente do sexo feminino, 45 anos, com histórico de tosse seca, febre baixa e dispneia progressiva há 3 semanas. Na avaliação clínica apresenta-se taquipneica, com saturação de oxigênio de 89% em ar ambiente, ausculta pulmonar com crepitações difusas. Exames laboratoriais: hemoglobina 12 g/dL (12-16), leucócitos 12.000/mm³ (4.000-10.000), plaquetas 280.000/mm³ (150.000-400.000), PCR 100 mg/L (0-5), LDH 600 U/L (120-246), D-dímero > 5.000 ng/mL (< 500). Radiografia de tórax: opacidades alveolares bilaterais. Qual o diagnóstico mais provável para esse caso clínico?
Uma paciente de 35 anos de idade apresenta, há 2 semanas, febre, tosse seca e dor torácica. Não há antecedentes de tabagismo ou outras comorbidades. Ao exame físico, observa-se taquipneia e crepitações à ausculta pulmonar. Radiografia de tórax revela opacidades bilaterais em vidro fosco. Qual a etapa inicial do raciocínio diagnóstico médico?
Homem, 62 anos, com histórico de hipertensão arterial sistêmica e diabetes melito tipo 2, apresenta-se ao pronto-socorro com dor torácica súbita de forte intensidade, associada a sudorese e falta de ar. Ao exame físico, observa-se crepitação subcutânea em região cervical e torácica. ECG demonstra elevação do segmento ST em derivações anteriores. Exames laboratoriais revelam: troponina T de 2,5 ng/mL (valor de referência até 0,01 ng/mL), creatinina de 1,2 mg/dL (valor de referência 0,7-1,3 mg/dL), ureia de 35 mg/dL (valor de referência 10-50 mg/dL), sódio de 140 mEq/L (valor de referência 135-145 mEq/L) e potássio de 4,2 mEq/L (valor de referência 3,5-5,0 mEq/L). Radiografia de tórax evidencia pneumomediastino. Diante do caso clínico apresentado, qual o tipo de bias pode ocorrer no estudo que avalia a relação entre a administração de heparina em bolus seguida de infusão contínua versus administração de heparina em infusão contínua na mortalidade hospitalar de pacientes com infarto agudo do miocárdio?
Um estudo clínico avaliou a eficácia de uma nova droga no tratamento de uma doença. A amostra foi composta por pacientes de diferentes faixas etárias e sexos, com diferentes níveis de gravidade da doença. O estudo foi randomizado, duplo-cego e controlado por placebo. Os resultados mostraram uma melhora significativa na condição dos pacientes que receberam a nova droga em comparação com o grupo controle. No entanto, posteriormente, foi descoberto que a droga estava sendo administrada em doses mais altas aos pacientes com quadros mais graves da doença, o que pode ter influenciado os resultados. Qual o tipo de viés descrito nesse estudo?
Paciente de 60 anos comparece à Unidade Básica de Saúde para uma consulta de rotina. Ele relata que está se sentindo bem e não apresenta queixas específicas. Ele não tem histórico médico significativo, mas fuma um maço de cigarros por dia há mais de 30 anos. Seu exame físico é normal. Os resultados dos exames de laboratório mostram colesterol total de 240 mg/dL (valores normais: <200 mg/dL), LDL-colesterol de 170 mg/dL (valores normais: <130 mg/dL), HDL-colesterol de 50 mg/dL (valores normais: >40 mg/dL para homens), triglicerídeos de 200 mg/dL (valores normais: <150 mg/dL) e glicemia de jejum de 100 mg/dL (valores normais: <100 mg/dL). Qual a melhor abordagem preventiva primária para esse paciente?
A prevenção primária em saúde pública é uma estratégia fundamental para garantir a qualidade de vida da população e prevenir doenças. Entre as medidas preventivas, qual delas é considerada a mais efetiva?
Qual exame é indicado para avaliar a exposição prévia ao vírus da hepatite B em indivíduos que serão submetidos a trabalhos de risco ocupacional?