Que o ensino de língua deva dar-se através de textos é
hoje um consenso tanto entre linguistas teóricos como
aplicados. Sabidamente, essa é, também, uma prática
comum na escola e orientação central dos PCNs.
A questão não reside no consenso ou na aceitação deste
postulado, mas no modo como isto é posto em prática, já
que muitas são as formas de se trabalhar texto.
Neste curso, aparecem algumas das alternativas de
conduzir o trabalho com a língua através do texto (falado
ou escrito), alimentadas pela convicção básica de que
há boas razões para se ver a língua nessa perspectiva.
Em primeiro lugar, isto é assim porque o trabalho
com texto não tem um limite superior ou inferior para
exploração de qualquer tipo de problema linguístico,
desde que na categoria textos se incluam tanto os
falados como os escritos.
MARCUSCHI, Luiz Antônio.
Produção textual, análise de gêneros e compreensão.
São Paulo: Parábola, 2008, p. 51.