Uma criança de 1 ano e 3 meses de vida, sexo feminino,
durante o acompanhamento pré-natal, foi diagnosticada com
síndrome de Down. Ao nascer, ela precisou realizar uma
cirurgia por malformação cardíaca, permanecendo internada
na unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN) por um mês.
Desde a alta hospitalar, a criança faz acompanhamento
multiprofissional no centro de reabilitação infantil de sua
cidade com uma fisioterapeuta, que é chefe do serviço de
reabilitação. Em virtude da licença-maternidade dessa
profissional, a paciente foi encaminhada para outro
fisioterapeuta, que realizou uma nova avaliação e constatou
hipotonia global, que a paciente rola para ambas as posturas
(para prono e para supino), não passa de deitado para
sentado, senta-se com equilíbrio precário (com a base
alargada e com apoio em tronco e membros superiores), não
assume o gatas e não se transfere para de pé. Quando
colocada de pé, apresenta hiperextensão de joelhos
bilateralmente, hiperlordose lombar e pés pronados (apoio
medial). Como a primeira fisioterapeuta acompanhou a
paciente desde o seu primeiro mês de vida, e por ser chefe do
fisioterapeuta substituto, ela resolveu prescrever as condutas
que deveriam ser realizadas em sua ausência, a fim de
auxiliar o colega e otimizar o tratamento da criança. Durante
o tempo de licença-maternidade, não houve intercorrências
durante as sessões, entretanto a mãe queixou-se do
profissional substituto porque, ao perguntar a respeito dos
objetivos e das condutas de tratamento, ele não esclareceu
quais eram e como seria conduzida a reabilitação.
Acerca desse caso clínico e com base nos conhecimentos
correlatos, julgue os itens a seguir.