Questões de Concurso Público Prefeitura de Manaus - AM 2018 para Professor de História
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“No Exército de Novo Tipo, os oficiais eram voluntários e deviam suas promoções ao valor pessoal. Até mesmo partidários do Parlamento se escandalizaram com a promoção de “plebeus” aos cargos de oficiais. Mas os construtores da organização sabiam que, com aqueles homens humildes, unidos pela religião, submetidos a uma rígida disciplina e forjados em combate, derrotariam os “cavaleiros” - o termo com que eram desdenhosamente designadas as tropas reais. Como observou Oliver Cromwell, organizador e líder do Exército de Novo Tipo: 'Prefiro um capitão trajado de panos grosseiros, mas que sabe pelo que está lutando, àqueles a quem chamais de gentis-homens e que disso não passam. Honro um cavaleiro que se comporta como tal. [...] Se escolherdes homens honestos e de bem para capitães de cavalaria, os homens honestos os seguirão"’.
(HILL, Christopher. O eleito de Deus: Oliver Cromwell e a Revolução Inglesa).
Com relação ao contexto histórico descrito no texto apresentado pode-se afirmar corretamente que:
A diversidade étnica da África é um dos aspectos mais extraordinários do continente. O reflexo desse cenário é uma riqueza cultural que se reafirma e se integra de maneira intensa, apesar do lado perverso dos conflitos diretamente conectados a essa profunda variação populacional.
Ao estudar os grupos étnicos africanos entende-se que, entre outros grupos, temos os:
I. Bantos: predominantes na região sul da África, representam o grupo mais numeroso do continente, apesar de ser possível dividi-los em centenas de subgrupos.
II. Sudaneses: dedicados à agricultura, os sudaneses habitam as savanas localizadas e, principalmente, a região Leste do continente.
III. Berberes: conjunto de povos que vivem no Norte da África. Convertidos ao islamismo, essa população se insere nas mais variadas etnias que caracterizam o norte do continente.
Sobre tais grupos étnicos está(ão) correta(s) apenas a(s)afirmativa(s):
A escravidão alcançou o Brasil logo no início do processo colonizador. Basta lembrar que o Foral, documento que determinava direitos e deveres dos capitães donatários, concedia aos portugueses o direito de escravizar os nativos. A oposição da Igreja a esse tipo de exploração, inibidora do projeto da catequese, estimulou uma série de conflitos durante toda a história colonial, acabando por reduzir a exploração do indígena com o decorrer das décadas de colonização.
A substituição do trabalho indígena pelo africano, se deveu entre outros fatores:
Leia o texto a seguir.
“Sociedade de senhores porque sociedade de escravos, era na sujeição do negro que se definia a personalidade do senhor. E sob relações paternalistas estava mascarada a extrema violência do escravismo. Donos da vida e da morte em seu mundo, aos senhores cabia velar pelos negros, nutrindo-os, vestindo-os e castigando-os. Pão, pano e pau eram os elementos fundamentais das obrigações do proprietário para com seus escravos. Pouca comida, vestuário miserável, castigo duro e contínuo, a realidade. A rígida hierarquia dessa sociedade não significou, em absoluto, acalmia social. Nos três séculos de vida colonial, as regiões do açúcar foram palco de tensões e conflitos entre senhores e escravos, entre brancos e índios, entre colonos e agentes metropolitanos, entre proprietários de engenho e lavradores e comerciantes, que marcaram com sangue a apenas aparentemente plácida História do Brasil.
(FERLINI, Vera Lúcia. A civilização do açúcar).
Assinale a alternativa que aponta uma das características marcantes desta “civilização do açúcar":