Passados quase 130 anos da abolição da escravatura, a
população quilombola continua sendo negligenciada como
organização de resistência a favor da cultura e da
população negra do país. O reconhecimento das
comunidades remanescentes de quilombos foi fragilizado
nos últimos 2 (dois) anos, obstaculizando ações afirmativas
de reparo a danos do período escravagista sentidos ainda
hoje. A não equidade dada à população negra é
comprovada nos estudos que demonstram que a
qualidade de vida desta parcela da população apresenta
quase uma década de atraso quando comparada à
população branca (PNUD; IPEA; FJP, 2017). De acordo com
o mapa a seguir, o Brasil apresenta em torno de 3 (três) mil
comunidades quilombolas:
Número de comunidades remanescentes de quilombos
por Estado
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Alguns motivos ajudam a explicar esse relativo abandono
em relação às políticas afirmativas de raça: