O maestro Julio Medaglia comenta que Villa-Lobos achava
que o Brasil, “por ser um país muito grande e irregular, o
uso da voz seria a forma mais simples de trazer a
informação e a disciplina aos jovens, já que se trata de um
instrumento natural. Ele dizia, também, que, com a
chegada da ‘música de repetição’ – a indústria cultural – o
brasileiro deveria estar preparado para recebê-la, pois a
volúpia empresarial que iria transformar essa arte em
objeto comercial nem sempre teria os melhores critérios
na escolha dos repertórios.” (Medaglia, 2008)
Sobre a proposta de educação musical de Villa-Lobos
pode-se dizer que:
I. implantou o ensino de música obrigatório nas
escolas e promoveu grandes concentrações
corais.
II. criou o Conservatório Nacional de Canto
Orfeônico, para formar professores
especializados.
III. criou uma orquestra somente com estudantes,
para acompanhar as apresentações.
IV. desenvolveu material didático, denominado o
Guia Prático.
V. desenvolveu material baseado na obra de grandes
educadores europeus.