Questões de Concurso Público EBSERH 2016 para Enfermeiro - Centro Cirúrgico Central de Material e Esterilização (HUAP-UFF)
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I. Observar os parâmetros de monitorização cardíaca e de oximetria. II. O posicionamento do paciente na maca deve ser preferencialmente a posição de Sims para evitar aspiração de secreções. III. Observar nível de consciência. IV. Verificar perfusão periférica.
( ) O CME e as empresas processadoras só podem processar produtos para saúde regularizados junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). ( ) No CME e na empresa processadora destinadas à assistência humana é permitido processar produtos para saúde oriundos de procedimentos realizados em animais, incluindo cirurgias experimentais. ( ) Produtos para saúde classificados como críticos devem ser submetidos ao processo de esterilização, após a limpeza e demais etapas do processo. ( ) Produtos para saúde classificados como semicríticos devem ser submetidos, no mínimo, ao processo de desinfecção de nível intermediário, após a limpeza.
Texto II
Carnaval de trazer por casa
Quinze dias antes já os olhos se colavam aos pés, com medo de uma queda que acabasse com o Carnaval. Subíamos e descíamos as escadas, como quem pisa algodão. [...] Nós éramos todas meninas. Tínhamos a idade que julgávamos ser eterna. Sonhávamos com os cinco dias mais prometidos do ano. A folia começava sexta-feira e só terminava terça quando as estrelas iam muito altas. Havia o cheiro das bombinhas que tinham um odor aproximado ao dos ovos podres e que se misturava com o pó do baile que se colava aos lábios. Que se ressentiam vermelhos de dor. Havia o cantor esganiçado em palco a tentar a afinação, que quase nunca conseguia: [...] Depois os bombos saíam à rua, noite fora, dia adentro. [...] E na noite que transformava o frio do inverno no calor do Carnaval, eu tinha a certeza de que aquele som dos bombos fazia parte do meu código genético. E que o Carnaval ia estar sempre presente nas ruas estreitas da minha aldeia, assim, igual a si próprio, com os carros de bois a chiar pelas ruas, homens vestidos de mulheres com pernas cheias de pelos, mulheres vestidas de bebês, o meu pai vestido de François Mitterrand e eu com a certeza de que o mundo estava todo certo naqueles cinco dias, na minha aldeia.
O outro, o que via nas televisões, não era meu.
(FREITAS, Eduarda. Revista Carta Capital. Disponível em: http:// www.cartacapital.com.br/sociedade/carnaval-de-trazer-porcasa/?autor=40. Acesso em set. 2016.)