Questões de Concurso Público IGP-SC 2017 para Perito Médico Legista

Foram encontradas 80 questões

Q853518 Português

Atenção: Nesta prova, considera-se uso correto da Língua Portuguesa o que está de acordo com a norma padrão escrita.

Leia o texto a seguir para responder a questão sobre seu conteúdo. 


                                           DIÁLOGO DE SURDOS

Por: Sírio Possenti. Publicado em 09 mai 2016. Adaptado de: http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/4821/n/dialogo_de_surdos Acesso em 30 out 2017. 


       A expressão corrente trata de situações em que dois lados (ou mais) falam e ninguém se entende. Na verdade, esta é uma visão um pouco simplificada das coisas. De fato, quando dois lados polemizam, dificilmente olham para as mesmas coisas (ou para as mesmas palavras). Cada lado interpreta o outro de uma forma que este acha estranha e vice-versa. 

       Dominique Maingueneau (em Gênese dos discursos, São Paulo, Parábola) deu tratamento teórico à questão (um tratamento empírico pode ser encontrado em muitos espaços, quase diariamente). [...]

       Suponhamos dois discursos, A e B. Se polemizam, B nunca diz que A diz A, mas que diz “nãoB”. E vice-versa. O interessante é que nunca se encontra “nãoB” no discurso de A, sempre se encontra A; mas B não “pode” ver isso, porque trairia sua identidade doutrinária, ideológica. 

       Um bom exemplo é o que acontece frequentemente no debate sobre variedades do português. Se um linguista diz que não há “erro” em uma fala popular, como em “as elite” (que a elite escreve burramente “a zelite”, quando deveria escrever “as elite”), seus opositores não dirão que os linguistas descrevem o fato como uma variante, mostrando que segue uma regra, mas que “aceitam tudo”, que “aceitam o erro”. O simulacro consiste no fato de que as palavras dos oponentes não são as dos linguistas (não cabe discutir quem tem razão, mas verificar que os dois não se entendem). 

        Uma variante da incompreensão é que cada lado fala de coisas diferentes. 

        Atualmente, há uma polêmica sobre se há golpe ou não há golpe. Simplificando um pouco, os que dizem que há golpe se apegam ao fato de que os dois crimes atribuídos à presidenta não seriam crimes. Os que acham que não há golpe dizem que o processo está seguindo as regras definidas pelo Supremo. 

        Um bom sintoma é a pergunta recorrente feita aos ministros do Supremo pelos repórteres: a pergunta não é “a pedalada é um crime?” (uma questão mérito), mas “impeachment é golpe?”. Esta pergunta permite que o ministro responda que não, pois o impedimento está previsto na Constituição. 

        Juca Kfouri fez uma boa comparação com futebol: a expulsão de um jogador, ou o pênalti, está prevista(o), o que não significa que qualquer expulsão é justa ou que toda falta é pênalti... 

        A teoria de Maingueneau joga água na fervura dos que acreditam que a humanidade pode se entender (o que faltaria é adotar uma língua comum, quem sabe o esperanto). Ledo engano: as pessoas não se entendem é falando a mesma língua. 

        Até hoje, ninguém venceu uma disputa intelectual (ideológica) no debate. Quando venceu, foi com o exército, com a maioria dos eleitores ou dos... deputados. 

                             Sírio Possenti Departamento de Linguística Universidade Estadual de Campinas 

Dentre as alternativas que se apresentam, apenas uma apresenta corretamente todos os termos acentuados (ou não) pelas normas vigentes. Assinale-a.
Alternativas
Q853522 Português

Atenção: Nesta prova, considera-se uso correto da Língua Portuguesa o que está de acordo com a norma padrão escrita.

Leia o texto a seguir para responder a questão sobre seu conteúdo. 


                                           DIÁLOGO DE SURDOS

Por: Sírio Possenti. Publicado em 09 mai 2016. Adaptado de: http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/4821/n/dialogo_de_surdos Acesso em 30 out 2017. 


       A expressão corrente trata de situações em que dois lados (ou mais) falam e ninguém se entende. Na verdade, esta é uma visão um pouco simplificada das coisas. De fato, quando dois lados polemizam, dificilmente olham para as mesmas coisas (ou para as mesmas palavras). Cada lado interpreta o outro de uma forma que este acha estranha e vice-versa. 

       Dominique Maingueneau (em Gênese dos discursos, São Paulo, Parábola) deu tratamento teórico à questão (um tratamento empírico pode ser encontrado em muitos espaços, quase diariamente). [...]

       Suponhamos dois discursos, A e B. Se polemizam, B nunca diz que A diz A, mas que diz “nãoB”. E vice-versa. O interessante é que nunca se encontra “nãoB” no discurso de A, sempre se encontra A; mas B não “pode” ver isso, porque trairia sua identidade doutrinária, ideológica. 

       Um bom exemplo é o que acontece frequentemente no debate sobre variedades do português. Se um linguista diz que não há “erro” em uma fala popular, como em “as elite” (que a elite escreve burramente “a zelite”, quando deveria escrever “as elite”), seus opositores não dirão que os linguistas descrevem o fato como uma variante, mostrando que segue uma regra, mas que “aceitam tudo”, que “aceitam o erro”. O simulacro consiste no fato de que as palavras dos oponentes não são as dos linguistas (não cabe discutir quem tem razão, mas verificar que os dois não se entendem). 

        Uma variante da incompreensão é que cada lado fala de coisas diferentes. 

        Atualmente, há uma polêmica sobre se há golpe ou não há golpe. Simplificando um pouco, os que dizem que há golpe se apegam ao fato de que os dois crimes atribuídos à presidenta não seriam crimes. Os que acham que não há golpe dizem que o processo está seguindo as regras definidas pelo Supremo. 

        Um bom sintoma é a pergunta recorrente feita aos ministros do Supremo pelos repórteres: a pergunta não é “a pedalada é um crime?” (uma questão mérito), mas “impeachment é golpe?”. Esta pergunta permite que o ministro responda que não, pois o impedimento está previsto na Constituição. 

        Juca Kfouri fez uma boa comparação com futebol: a expulsão de um jogador, ou o pênalti, está prevista(o), o que não significa que qualquer expulsão é justa ou que toda falta é pênalti... 

        A teoria de Maingueneau joga água na fervura dos que acreditam que a humanidade pode se entender (o que faltaria é adotar uma língua comum, quem sabe o esperanto). Ledo engano: as pessoas não se entendem é falando a mesma língua. 

        Até hoje, ninguém venceu uma disputa intelectual (ideológica) no debate. Quando venceu, foi com o exército, com a maioria dos eleitores ou dos... deputados. 

                             Sírio Possenti Departamento de Linguística Universidade Estadual de Campinas 

Assinale a alternativa correta quando ao emprego dos pronomes e de acordo com as normas da redação oficial:
Alternativas
Q853527 Inglês

                  UNEARTHED: REMAINS OF THE EARLIEST KNOWN TSUNAMI VICTIM

                                       By Charles Choi | October 25, 2017 1:00 pm


Paragraph 1 Tsunamis have claimed hundreds of thousands of lives in the past two decades. Now a new study finds that a 6,000-year-old skull may come from the earliest known victim of these killer waves.

Paragraph 2 The partial human skull was discovered in 1929 buried in a mangrove swamp outside the small town of Aitape Papua New Guinea, about 500 miles north of Australia. Scientists originally thought it belonged to an ancient extinct human species, Homo erectus. However, subsequent research dated it to about 5,000 or 6,000 years in age, suggesting that it instead belonged to a modern human.


A Rare Specimen


Paragraph 3 The skull is one of just two examples of ancient human remains found in Papua New Guinea after more than a century of work there. As such, archaeologists wanted to learn more about this skull to elucidate how people settled this region.

Paragraph 4 The scientists went back to where this skull was found and sampled the soil in which it was discovered. They focused on details such as sediment grain size and composition.

Paragraph 5 In the sediment, the researchers discovered a range of microscopic organisms from the ocean known as diatoms. These were similar to ones found in the soil after a 1998 tsunami killed more than 2,000 people in Papua New Guinea — for instance, their shells of silica were broken, likely by extremely powerful forces.

Paragraph 6 These diatom shells, combined with the chemical compositions and the size ranges of the grains, all suggest that a tsunami occurred when the skull was buried. The researchers suggested the catastrophe either directly killed the person or ripped open their grave.

Paragraph 7 Tsunamis, which are giant waves caused by earthquakes, volcanic eruptions or underwater landslides, are some of the deadliest natural disasters known. The 2004 tsunami in the Indian Ocean killed more than 230,000 people, a higher death toll than any fire or hurricane.

Paragraph 8 The site where the skull was found is currently about 7.5 miles away from the coast. Still, the researchers noted that back when whoever the skull belonged to was alive, sea levels were higher, and the area would have been just behind the shoreline.

Paragraph 9 The waves of the tsunami that hit Papua New Guinea in 1998 reached more than 50 feet high and penetrated up to three miles inland. “If the event we have identified resulted from a similar process, it could have also resulted in extremely high waves,” study co-lead author Mark Golitko, an archaeologist at the University of Notre Dame in Indiana and the Field Museum in Chicago.

Paragraph 10 These results show “that coastal populations have been vulnerable to such events for thousands of years,” Golitko said. “People have managed to live with such unpredictable and destructive occurrences, but it highlights how vulnerable people living near the sea can be. Given the far larger populations that live along coastlines today, the potential impacts are far more severe now.”

Paragraph 11 Golitko plans to return to the area over the next few years “to further study the frequency of such events, how the environment changed over time, and how people have coped with the environmental challenges of living in that environment.” He and his colleagues detailed their findings Wednesday in the journal PLOS O.

                                    Retrieved and adapted from:

<http://blogs.discovermagazine.com/dbrief/2017/10/25/first-tsunami-victim/#.WfYiYmhSzIU

                                Accessed on October, 29th, 2017. 

In the fragment of the text “people have managed to live with such unpredictable and destructive occurrences”, the adjectives unpredictable and destructive can be replaced with no change in meaning, by:
Alternativas
Q853534 Direito Processual Penal

É certo afirmar:


I. O perito está sujeito as situações provadas de incompatibilidade e impedimentos, o que não ocorre com os casos de suspeição que não lhe alcançam.

II. Conforme determina o CPP, as partes não intervirão na nomeação do perito, sendo ato exclusivo da autoridade policial ou judiciária.

III. O impedimento ou suspeição decorrente de parentesco por afinidade não cessará pela dissolução do casamento que Ihe tiver dado causa.

IV. Sendo dever de todo cidadão concorrer, com seus conhecimentos especializados, experiência e talentos especiais para que o Estado realize a finalidade da Justiça, prevê o CPP sanção pecuniária àquele que não aceitar o encargo ou não o exercer adequadamente.


Analisando as proposições, pode-se afirmar:

Alternativas
Q853546 Raciocínio Lógico

Uma professora passa um trabalho para uma equipe com 3 alunos, Diego, Luciana e Ricardo. Considere as afirmações.


I. Diego e Ricardo fizeram o trabalho.

II. Se Ricardo não fez o trabalho então Luciana não fez o trabalho.

III. Luciana fez o trabalho.


Sabe-se que as afirmações II e III são verdadeiras e a I é falsa. Desta forma, podemos afirmar corretamente que:

Alternativas
Q853552 Noções de Informática

Considere as afirmativas abaixo referentes as funções que são de responsabilidade de um Sistema Operacional Moderno:


I. Controlar os dispositivos de entrada/saída.

II. Efetuar o gerenciamento de programas em execução.

III. Oferecer mecanismos de proteção aos recursos básicos do computador.


Estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Q854841 Português

Atenção: Nesta prova, considera-se uso correto da Língua Portuguesa o que está de acordo com a norma padrão escrita.

Leia o texto a seguir para responder a questão sobre seu conteúdo.


                                             DIÁLOGO DE SURDOS


                                                                   Por: Sírio Possenti. Publicado em 09 mai 2016. Adaptado de:

                                                    http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/4821/n/dialogo_de_surdos

                                                                                                                              Acesso em 30 out 2017. 


      A expressão corrente trata de situações em que dois lados (ou mais) falam e ninguém se entende. Na verdade, esta é uma visão um pouco simplificada das coisas. De fato, quando dois lados polemizam, dificilmente olham para as mesmas coisas (ou para as mesmas palavras). Cada lado interpreta o outro de uma forma que este acha estranha e vice-versa.

      Dominique Maingueneau (em Gênese dos discursos, São Paulo, Parábola) deu tratamento teórico à questão (um tratamento empírico pode ser encontrado em muitos espaços, quase diariamente). [...]

      Suponhamos dois discursos, A e B. Se polemizam, B nunca diz que A diz A, mas que diz “nãoB”. E vice-versa. O interessante é que nunca se encontra “nãoB” no discurso de A, sempre se encontra A; mas B não “pode” ver isso, porque trairia sua identidade doutrinária, ideológica.

      Um bom exemplo é o que acontece frequentemente no debate sobre variedades do português. Se um linguista diz que não há “erro” em uma fala popular, como em “as elite” (que a elite escreve burramente “a zelite”, quando deveria escrever “as elite”), seus opositores não dirão que os linguistas descrevem o fato como uma variante, mostrando que segue uma regra, mas que “aceitam tudo”, que “aceitam o erro”. O simulacro consiste no fato de que as palavras dos oponentes não são as dos linguistas (não cabe discutir quem tem razão, mas verificar que os dois não se entendem). 

      Uma variante da incompreensão é que cada lado fala de coisas diferentes.

      Atualmente, há uma polêmica sobre se há golpe ou não há golpe. Simplificando um pouco, os que dizem que há golpe se apegam ao fato de que os dois crimes atribuídos à presidenta não seriam crimes. Os que acham que não há golpe dizem que o processo está seguindo as regras definidas pelo Supremo.

      Um bom sintoma é a pergunta recorrente feita aos ministros do Supremo pelos repórteres: a pergunta não é “a pedalada é um crime?” (uma questão mérito), mas “impeachment é golpe?”. Esta pergunta permite que o ministro responda que não, pois o impedimento está previsto na Constituição.

      Juca Kfouri fez uma boa comparação com futebol: a expulsão de um jogador, ou o pênalti, está prevista(o), o que não significa que qualquer expulsão é justa ou que toda falta é pênalti...

      A teoria de Maingueneau joga água na fervura dos que acreditam que a humanidade pode se entender (o que faltaria é adotar uma língua comum, quem sabe o esperanto). Ledo engano: as pessoas não se entendem é falando a mesma língua.

      Até hoje, ninguém venceu uma disputa intelectual (ideológica) no debate. Quando venceu, foi com o exército, com a maioria dos eleitores ou dos... deputados.

                                                                                                                                            Sírio Possenti

                                                           Departamento de Linguística Universidade Estadual de Campinas 

Sobre os sentidos de construção do texto, analise as proposições a seguir. Depois assinale a alternativa que contenha análise correta sobre as mesmas.


I. A palavra “simulacro”, destacada no texto, foi empregada para potencializar o sentido de disputa.

II. A ideia expressa pelo título é retomada, no texto, por: “A expressão corrente trata de situações em que dois lados (ou mais) falam e ninguém se entende”.

III. A presença de todos os parênteses que ocorrem no texto indica que se quer assegurar o entendimento de seu conteúdo, por isso são introduzidas explicações, através do uso desse recurso.

IV. A palavra “empírico” modifica o sentido do termo “tratamento”, atribuindo-lhe a conotação de “baseado na experiência”, ou seja, “na prática”.


Assinale a alternativa que contenha a análise correta das proposições.

Alternativas
Q854848 Português

Atenção: Nesta prova, considera-se uso correto da Língua Portuguesa o que está de acordo com a norma padrão escrita.

Leia o texto a seguir para responder a questão sobre seu conteúdo.


                                             DIÁLOGO DE SURDOS


                                                                   Por: Sírio Possenti. Publicado em 09 mai 2016. Adaptado de:

                                                    http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/4821/n/dialogo_de_surdos

                                                                                                                              Acesso em 30 out 2017. 


      A expressão corrente trata de situações em que dois lados (ou mais) falam e ninguém se entende. Na verdade, esta é uma visão um pouco simplificada das coisas. De fato, quando dois lados polemizam, dificilmente olham para as mesmas coisas (ou para as mesmas palavras). Cada lado interpreta o outro de uma forma que este acha estranha e vice-versa.

      Dominique Maingueneau (em Gênese dos discursos, São Paulo, Parábola) deu tratamento teórico à questão (um tratamento empírico pode ser encontrado em muitos espaços, quase diariamente). [...]

      Suponhamos dois discursos, A e B. Se polemizam, B nunca diz que A diz A, mas que diz “nãoB”. E vice-versa. O interessante é que nunca se encontra “nãoB” no discurso de A, sempre se encontra A; mas B não “pode” ver isso, porque trairia sua identidade doutrinária, ideológica.

      Um bom exemplo é o que acontece frequentemente no debate sobre variedades do português. Se um linguista diz que não há “erro” em uma fala popular, como em “as elite” (que a elite escreve burramente “a zelite”, quando deveria escrever “as elite”), seus opositores não dirão que os linguistas descrevem o fato como uma variante, mostrando que segue uma regra, mas que “aceitam tudo”, que “aceitam o erro”. O simulacro consiste no fato de que as palavras dos oponentes não são as dos linguistas (não cabe discutir quem tem razão, mas verificar que os dois não se entendem). 

      Uma variante da incompreensão é que cada lado fala de coisas diferentes.

      Atualmente, há uma polêmica sobre se há golpe ou não há golpe. Simplificando um pouco, os que dizem que há golpe se apegam ao fato de que os dois crimes atribuídos à presidenta não seriam crimes. Os que acham que não há golpe dizem que o processo está seguindo as regras definidas pelo Supremo.

      Um bom sintoma é a pergunta recorrente feita aos ministros do Supremo pelos repórteres: a pergunta não é “a pedalada é um crime?” (uma questão mérito), mas “impeachment é golpe?”. Esta pergunta permite que o ministro responda que não, pois o impedimento está previsto na Constituição.

      Juca Kfouri fez uma boa comparação com futebol: a expulsão de um jogador, ou o pênalti, está prevista(o), o que não significa que qualquer expulsão é justa ou que toda falta é pênalti...

      A teoria de Maingueneau joga água na fervura dos que acreditam que a humanidade pode se entender (o que faltaria é adotar uma língua comum, quem sabe o esperanto). Ledo engano: as pessoas não se entendem é falando a mesma língua.

      Até hoje, ninguém venceu uma disputa intelectual (ideológica) no debate. Quando venceu, foi com o exército, com a maioria dos eleitores ou dos... deputados.

                                                                                                                                            Sírio Possenti

                                                           Departamento de Linguística Universidade Estadual de Campinas 

Observe o emprego ou ausência do sinal indicativo de crase nas proposições que seguem, de acordo com a norma padrão:


I. Às pessoas é dada a opção de questionar as leis vigentes.

II. Às vezes que tivemos problemas quanto à distribuição de verbas já foram mencionadas.

III. Ignorou as formas de fazer referência a situações controversas tal como a apresentada à sua avaliação.

IV. Não há, àqueles que queiram se manifestar, tal possibilidade.


Estão corretas quantas das proposições? Assinale a alternativa que contenha essa resposta:

Alternativas
Q854865 Direito Penal

De acordo com a Lei 10.826/03, que dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição e sobre o Sistema Nacional de Armas – Sinarm compete ao Sinarm, dentre outras atribuições:


I. Identificar as características e a propriedade de armas de fogo, mediante cadastro.

II. Cadastrar as armas de fogo das Forças Armadas e Auxiliares, mantendo registro próprio.

III. Cadastrar as apreensões de armas de fogo, exceto as vinculadas a procedimentos policiais e judiciais.

IV. Cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder licença para exercer a atividade.


Assinale a alternativa correta:

Alternativas
Q858556 Raciocínio Lógico
Joana e Maria são irmãs. Afirmar que NÃO é verdade que “Joana é hiperativa e Maria é bonita” é logicamente equivalente à afirmação.
Alternativas
Q858564 Noções de Informática
Analise as seguintes definições e assinale a INCORRETA:
Alternativas
Q860947 Português

Atenção: Nesta prova, considera-se uso correto da Língua Portuguesa o que está de acordo com a norma padrão escrita.


Leia o texto a seguir para responder a questão sobre seu conteúdo.


                             DIÁLOGO DE SURDOS

Por: Sírio Possenti. Publicado em 09 mai 2016. Adaptado de: http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/4821/n/dialogo_de_surdos Acesso em 30 out 2017. 


      A expressão corrente trata de situações em que dois lados (ou mais) falam e ninguém se entende. Na verdade, esta é uma visão um pouco simplificada das coisas. De fato, quando dois lados polemizam, dificilmente olham para as mesmas coisas (ou para as mesmas palavras). Cada lado interpreta o outro de uma forma que este acha estranha e vice-versa. 

      Dominique Maingueneau (em Gênese dos discursos, São Paulo, Parábola) deu tratamento teórico à questão (um tratamento empírico pode ser encontrado em muitos espaços, quase diariamente). [...] 

      Suponhamos dois discursos, A e B. Se polemizam, B nunca diz que A diz A, mas que diz “nãoB”. E vice-versa. O interessante é que nunca se encontra “nãoB” no discurso de A, sempre se encontra A; mas B não “pode” ver isso, porque trairia sua identidade doutrinária, ideológica. 

      Um bom exemplo é o que acontece frequentemente no debate sobre variedades do português. Se um linguista diz que não há “erro” em uma fala popular, como em “as elite” (que a elite escreve burramente “a zelite”, quando deveria escrever “as elite”), seus opositores não dirão que os linguistas descrevem o fato como uma variante, mostrando que segue uma regra, mas que “aceitam tudo”, que “aceitam o erro”. O simulacro consiste no fato de que as palavras dos oponentes não são as dos linguistas (não cabe discutir quem tem razão, mas verificar que os dois não se entendem). 

      Uma variante da incompreensão é que cada lado fala de coisas diferentes. 

      Atualmente, há uma polêmica sobre se há golpe ou não há golpe. Simplificando um pouco, os que dizem que há golpe se apegam ao fato de que os dois crimes atribuídos à presidenta não seriam crimes. Os que acham que não há golpe dizem que o processo está seguindo as regras definidas pelo Supremo.

      Um bom sintoma é a pergunta recorrente feita aos ministros do Supremo pelos repórteres: a pergunta não é “a pedalada é um crime?” (uma questão mérito), mas “impeachment é golpe?”. Esta pergunta permite que o ministro responda que não, pois o impedimento está previsto na Constituição. 

      Juca Kfouri fez uma boa comparação com futebol: a expulsão de um jogador, ou o pênalti, está prevista(o), o que não significa que qualquer expulsão é justa ou que toda falta é pênalti... 

      A teoria de Maingueneau joga água na fervura dos que acreditam que a humanidade pode se entender (o que faltaria é adotar uma língua comum, quem sabe o esperanto). Ledo engano: as pessoas não se entendem é falando a mesma língua. 

      Até hoje, ninguém venceu uma disputa intelectual (ideológica) no debate. Quando venceu, foi com o exército, com a maioria dos eleitores ou dos... deputados.

Sírio Possenti Departamento de Linguística Universidade Estadual de Campinas 

Analise as proposições a seguir sobre o primeiro parágrafo do texto. Em seguida, assinale a alternativa que contenha a análise correta sobre as mesmas.


I. A palavra “ninguém” pertence à classe gramatical dos pronomes indefinidos; e “esta” à dos pronomes demonstrativos.

II. A primeira vírgula que aí aparece foi utilizada para marcar a antecipação de um adjunto adverbial.

III. A palavra “este” retoma o termo “o outro”.

IV. A palavra “mesmas” e “estranha” pertencem, tal como foram empregadas, à classe dos adjetivos.

Alternativas
Q860948 Português

Atenção: Nesta prova, considera-se uso correto da Língua Portuguesa o que está de acordo com a norma padrão escrita.


Leia o texto a seguir para responder a questão sobre seu conteúdo.


                             DIÁLOGO DE SURDOS

Por: Sírio Possenti. Publicado em 09 mai 2016. Adaptado de: http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/4821/n/dialogo_de_surdos Acesso em 30 out 2017. 


      A expressão corrente trata de situações em que dois lados (ou mais) falam e ninguém se entende. Na verdade, esta é uma visão um pouco simplificada das coisas. De fato, quando dois lados polemizam, dificilmente olham para as mesmas coisas (ou para as mesmas palavras). Cada lado interpreta o outro de uma forma que este acha estranha e vice-versa. 

      Dominique Maingueneau (em Gênese dos discursos, São Paulo, Parábola) deu tratamento teórico à questão (um tratamento empírico pode ser encontrado em muitos espaços, quase diariamente). [...] 

      Suponhamos dois discursos, A e B. Se polemizam, B nunca diz que A diz A, mas que diz “nãoB”. E vice-versa. O interessante é que nunca se encontra “nãoB” no discurso de A, sempre se encontra A; mas B não “pode” ver isso, porque trairia sua identidade doutrinária, ideológica. 

      Um bom exemplo é o que acontece frequentemente no debate sobre variedades do português. Se um linguista diz que não há “erro” em uma fala popular, como em “as elite” (que a elite escreve burramente “a zelite”, quando deveria escrever “as elite”), seus opositores não dirão que os linguistas descrevem o fato como uma variante, mostrando que segue uma regra, mas que “aceitam tudo”, que “aceitam o erro”. O simulacro consiste no fato de que as palavras dos oponentes não são as dos linguistas (não cabe discutir quem tem razão, mas verificar que os dois não se entendem). 

      Uma variante da incompreensão é que cada lado fala de coisas diferentes. 

      Atualmente, há uma polêmica sobre se há golpe ou não há golpe. Simplificando um pouco, os que dizem que há golpe se apegam ao fato de que os dois crimes atribuídos à presidenta não seriam crimes. Os que acham que não há golpe dizem que o processo está seguindo as regras definidas pelo Supremo.

      Um bom sintoma é a pergunta recorrente feita aos ministros do Supremo pelos repórteres: a pergunta não é “a pedalada é um crime?” (uma questão mérito), mas “impeachment é golpe?”. Esta pergunta permite que o ministro responda que não, pois o impedimento está previsto na Constituição. 

      Juca Kfouri fez uma boa comparação com futebol: a expulsão de um jogador, ou o pênalti, está prevista(o), o que não significa que qualquer expulsão é justa ou que toda falta é pênalti... 

      A teoria de Maingueneau joga água na fervura dos que acreditam que a humanidade pode se entender (o que faltaria é adotar uma língua comum, quem sabe o esperanto). Ledo engano: as pessoas não se entendem é falando a mesma língua. 

      Até hoje, ninguém venceu uma disputa intelectual (ideológica) no debate. Quando venceu, foi com o exército, com a maioria dos eleitores ou dos... deputados.

Sírio Possenti Departamento de Linguística Universidade Estadual de Campinas 

Em se tratando de classes de palavras, vamos pôr atenção aos verbos constantes no quarto parágrafo do texto. Nas alternativas que seguem, foram feitas análises sobre os tempos e modos aí empregados. Assinale a única alternativa em que a análise está correta.
Alternativas
Q860949 Português

Atenção: Nesta prova, considera-se uso correto da Língua Portuguesa o que está de acordo com a norma padrão escrita.


Leia o texto a seguir para responder a questão sobre seu conteúdo.


                             DIÁLOGO DE SURDOS

Por: Sírio Possenti. Publicado em 09 mai 2016. Adaptado de: http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/4821/n/dialogo_de_surdos Acesso em 30 out 2017. 


      A expressão corrente trata de situações em que dois lados (ou mais) falam e ninguém se entende. Na verdade, esta é uma visão um pouco simplificada das coisas. De fato, quando dois lados polemizam, dificilmente olham para as mesmas coisas (ou para as mesmas palavras). Cada lado interpreta o outro de uma forma que este acha estranha e vice-versa. 

      Dominique Maingueneau (em Gênese dos discursos, São Paulo, Parábola) deu tratamento teórico à questão (um tratamento empírico pode ser encontrado em muitos espaços, quase diariamente). [...] 

      Suponhamos dois discursos, A e B. Se polemizam, B nunca diz que A diz A, mas que diz “nãoB”. E vice-versa. O interessante é que nunca se encontra “nãoB” no discurso de A, sempre se encontra A; mas B não “pode” ver isso, porque trairia sua identidade doutrinária, ideológica. 

      Um bom exemplo é o que acontece frequentemente no debate sobre variedades do português. Se um linguista diz que não há “erro” em uma fala popular, como em “as elite” (que a elite escreve burramente “a zelite”, quando deveria escrever “as elite”), seus opositores não dirão que os linguistas descrevem o fato como uma variante, mostrando que segue uma regra, mas que “aceitam tudo”, que “aceitam o erro”. O simulacro consiste no fato de que as palavras dos oponentes não são as dos linguistas (não cabe discutir quem tem razão, mas verificar que os dois não se entendem). 

      Uma variante da incompreensão é que cada lado fala de coisas diferentes. 

      Atualmente, há uma polêmica sobre se há golpe ou não há golpe. Simplificando um pouco, os que dizem que há golpe se apegam ao fato de que os dois crimes atribuídos à presidenta não seriam crimes. Os que acham que não há golpe dizem que o processo está seguindo as regras definidas pelo Supremo.

      Um bom sintoma é a pergunta recorrente feita aos ministros do Supremo pelos repórteres: a pergunta não é “a pedalada é um crime?” (uma questão mérito), mas “impeachment é golpe?”. Esta pergunta permite que o ministro responda que não, pois o impedimento está previsto na Constituição. 

      Juca Kfouri fez uma boa comparação com futebol: a expulsão de um jogador, ou o pênalti, está prevista(o), o que não significa que qualquer expulsão é justa ou que toda falta é pênalti... 

      A teoria de Maingueneau joga água na fervura dos que acreditam que a humanidade pode se entender (o que faltaria é adotar uma língua comum, quem sabe o esperanto). Ledo engano: as pessoas não se entendem é falando a mesma língua. 

      Até hoje, ninguém venceu uma disputa intelectual (ideológica) no debate. Quando venceu, foi com o exército, com a maioria dos eleitores ou dos... deputados.

Sírio Possenti Departamento de Linguística Universidade Estadual de Campinas 

Observe: “B não ‘pode’ ver isso, porque trairia sua identidade”. O emprego dos porquês requer especial atenção. Dessa forma, analise as frases das alternativas a seguir e assinale a única INCORRETA.
Alternativas
Q860951 Português

Atenção: Nesta prova, considera-se uso correto da Língua Portuguesa o que está de acordo com a norma padrão escrita.


Leia o texto a seguir para responder a questão sobre seu conteúdo.


                             DIÁLOGO DE SURDOS

Por: Sírio Possenti. Publicado em 09 mai 2016. Adaptado de: http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/4821/n/dialogo_de_surdos Acesso em 30 out 2017. 


      A expressão corrente trata de situações em que dois lados (ou mais) falam e ninguém se entende. Na verdade, esta é uma visão um pouco simplificada das coisas. De fato, quando dois lados polemizam, dificilmente olham para as mesmas coisas (ou para as mesmas palavras). Cada lado interpreta o outro de uma forma que este acha estranha e vice-versa. 

      Dominique Maingueneau (em Gênese dos discursos, São Paulo, Parábola) deu tratamento teórico à questão (um tratamento empírico pode ser encontrado em muitos espaços, quase diariamente). [...] 

      Suponhamos dois discursos, A e B. Se polemizam, B nunca diz que A diz A, mas que diz “nãoB”. E vice-versa. O interessante é que nunca se encontra “nãoB” no discurso de A, sempre se encontra A; mas B não “pode” ver isso, porque trairia sua identidade doutrinária, ideológica. 

      Um bom exemplo é o que acontece frequentemente no debate sobre variedades do português. Se um linguista diz que não há “erro” em uma fala popular, como em “as elite” (que a elite escreve burramente “a zelite”, quando deveria escrever “as elite”), seus opositores não dirão que os linguistas descrevem o fato como uma variante, mostrando que segue uma regra, mas que “aceitam tudo”, que “aceitam o erro”. O simulacro consiste no fato de que as palavras dos oponentes não são as dos linguistas (não cabe discutir quem tem razão, mas verificar que os dois não se entendem). 

      Uma variante da incompreensão é que cada lado fala de coisas diferentes. 

      Atualmente, há uma polêmica sobre se há golpe ou não há golpe. Simplificando um pouco, os que dizem que há golpe se apegam ao fato de que os dois crimes atribuídos à presidenta não seriam crimes. Os que acham que não há golpe dizem que o processo está seguindo as regras definidas pelo Supremo.

      Um bom sintoma é a pergunta recorrente feita aos ministros do Supremo pelos repórteres: a pergunta não é “a pedalada é um crime?” (uma questão mérito), mas “impeachment é golpe?”. Esta pergunta permite que o ministro responda que não, pois o impedimento está previsto na Constituição. 

      Juca Kfouri fez uma boa comparação com futebol: a expulsão de um jogador, ou o pênalti, está prevista(o), o que não significa que qualquer expulsão é justa ou que toda falta é pênalti... 

      A teoria de Maingueneau joga água na fervura dos que acreditam que a humanidade pode se entender (o que faltaria é adotar uma língua comum, quem sabe o esperanto). Ledo engano: as pessoas não se entendem é falando a mesma língua. 

      Até hoje, ninguém venceu uma disputa intelectual (ideológica) no debate. Quando venceu, foi com o exército, com a maioria dos eleitores ou dos... deputados.

Sírio Possenti Departamento de Linguística Universidade Estadual de Campinas 

Leia as proposições a seguir com atenção ao emprego dos pronomes, de acordo com a norma padrão:


I. Informou-me que daria-me explicações mais tarde.

II. Não nos informou sobre o que nos faria perder a vaga.

III. Refeririam-se aos problemas já analisados?

IV. Dessa forma, far-se-ão novas consultas.


Estão corretas quantas das proposições? Assinale a alternativa que contenha essa resposta:

Alternativas
Q860952 Português

Atenção: Nesta prova, considera-se uso correto da Língua Portuguesa o que está de acordo com a norma padrão escrita.


Leia o texto a seguir para responder a questão sobre seu conteúdo.


                             DIÁLOGO DE SURDOS

Por: Sírio Possenti. Publicado em 09 mai 2016. Adaptado de: http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/4821/n/dialogo_de_surdos Acesso em 30 out 2017. 


      A expressão corrente trata de situações em que dois lados (ou mais) falam e ninguém se entende. Na verdade, esta é uma visão um pouco simplificada das coisas. De fato, quando dois lados polemizam, dificilmente olham para as mesmas coisas (ou para as mesmas palavras). Cada lado interpreta o outro de uma forma que este acha estranha e vice-versa. 

      Dominique Maingueneau (em Gênese dos discursos, São Paulo, Parábola) deu tratamento teórico à questão (um tratamento empírico pode ser encontrado em muitos espaços, quase diariamente). [...] 

      Suponhamos dois discursos, A e B. Se polemizam, B nunca diz que A diz A, mas que diz “nãoB”. E vice-versa. O interessante é que nunca se encontra “nãoB” no discurso de A, sempre se encontra A; mas B não “pode” ver isso, porque trairia sua identidade doutrinária, ideológica. 

      Um bom exemplo é o que acontece frequentemente no debate sobre variedades do português. Se um linguista diz que não há “erro” em uma fala popular, como em “as elite” (que a elite escreve burramente “a zelite”, quando deveria escrever “as elite”), seus opositores não dirão que os linguistas descrevem o fato como uma variante, mostrando que segue uma regra, mas que “aceitam tudo”, que “aceitam o erro”. O simulacro consiste no fato de que as palavras dos oponentes não são as dos linguistas (não cabe discutir quem tem razão, mas verificar que os dois não se entendem). 

      Uma variante da incompreensão é que cada lado fala de coisas diferentes. 

      Atualmente, há uma polêmica sobre se há golpe ou não há golpe. Simplificando um pouco, os que dizem que há golpe se apegam ao fato de que os dois crimes atribuídos à presidenta não seriam crimes. Os que acham que não há golpe dizem que o processo está seguindo as regras definidas pelo Supremo.

      Um bom sintoma é a pergunta recorrente feita aos ministros do Supremo pelos repórteres: a pergunta não é “a pedalada é um crime?” (uma questão mérito), mas “impeachment é golpe?”. Esta pergunta permite que o ministro responda que não, pois o impedimento está previsto na Constituição. 

      Juca Kfouri fez uma boa comparação com futebol: a expulsão de um jogador, ou o pênalti, está prevista(o), o que não significa que qualquer expulsão é justa ou que toda falta é pênalti... 

      A teoria de Maingueneau joga água na fervura dos que acreditam que a humanidade pode se entender (o que faltaria é adotar uma língua comum, quem sabe o esperanto). Ledo engano: as pessoas não se entendem é falando a mesma língua. 

      Até hoje, ninguém venceu uma disputa intelectual (ideológica) no debate. Quando venceu, foi com o exército, com a maioria dos eleitores ou dos... deputados.

Sírio Possenti Departamento de Linguística Universidade Estadual de Campinas 

Dentre as alternativas, assinale a EXCEÇÃO quanto à correção da regência.
Alternativas
Q860955 Inglês
                UNEARTHED: REMAINS OF THE EARLIEST KNOWN

                                    TSUNAMI VICTIM

                                                 By Charles Choi | October 25, 2017 1:00 pm


Paragraph 1 Tsunamis have claimed hundreds of thousands of lives in the

                     past two decades.Now a new study finds that a 6,000-year-old

                     skull may come from the earliest known victim of these killer

                     waves.

Paragraph 2 The partial human skull was discovered in 1929 buried in a

                     mangrove swamp outside the small town of Aitape Papua New

                     Guinea, about 500 miles north of Australia. Scientists originally

                     thought it belonged to an ancient extinct human species, Homo

                     erectus. However, subsequent research dated it to about 5,000

                     or 6,000 years in age, suggesting that it instead belonged to a

                     modern human.


                     A Rare Specimen


Paragraph 3 The skull is one of just two examples of ancient human remains

                     found in Papua New Guinea after more than a century of work

                     there. As such, archaeologists wanted to learn more about this

                     skull to elucidate how people settled this region.

Paragraph 4 The scientists went back to where this skull was found and

                     sampled the soil in which itwas discovered. They focused on

                     details such as sediment grain size and composition.

Paragraph 5 In the sediment, the researchers discovered a range of

                     microscopic organisms from the ocean known as diatoms. These

                     were similar to ones found in the soil after a 1998 tsunami killed

                     more than 2,000 people in Papua New Guinea — for instance,

                     their shells of silicawere broken, likely by extremely powerful

                     forces.

Paragraph 6 These diatom shells, combined with the chemical compositions

                     and the size ranges of the grains, all suggest that a tsunami

                     occurred when the skull was buried. The researchers suggested

                     the catastrophe either directly killed the person or ripped open

                     their grave.

Paragraph 7 Tsunamis, which are giant waves caused by earthquakes,

                     volcanic eruptions or underwater landslides, are some of the

                     deadliest natural disasters known. The 2004 tsunami in the

                     Indian Ocean killed more than 230,000 people, a higher death

                     toll than any fire or hurricane.

Paragraph 8 The site where the skull was found is currently about 7.5 miles

                     away from thecoast. Still, the researchers noted that back when

                     whoever the skull belonged to wasalive, sea levels were higher,

                     and the area would have been just behind the shoreline.

Paragraph 9 The waves of the tsunami that hit Papua New Guinea in 1998

                     reached more than 50 feet high and penetrated up to three miles

                     inland. “If the event we have identified resulted from a similar

                     process, it could have also resulted in extremely high waves,”

                     study co-lead author Mark Golitko, an archaeologist at the

                     University of Notre Dame in Indiana and the Field Museum in

                     Chicago.

Paragraph 10 These results show “that coastal populations have been

                       vulnerable to such events for thousands of years,” Golitko said.

                       “People have managed to live with such unpredictable and

                       destructive occurrences, but it highlights how vulnerable people

                        living near the sea can be. Given the far larger populations that

                        live along coastlines today, the potential impacts are far more

                        severenow.”

Paragraph 11 Golitko plans to return to the area over thenext few years “to

                       further study the frequency of such events, how the

                       environment changed over time, and how people have coped

                      with the environmental challenges of living in that environment.”

                      He and his colleagues detailed their findings Wednesday in the

                       journal PLOS O.

                                         Retrieved and adapted from:

               <http://blogs.discovermagazine.com/dbrief/2017/10/25/first-tsunami-

                      victim/#.WfYiYmhSzIU>Accessed on October, 29th, 2017. 

In the fragment of the text “the researchers discovered a range of microscopic organisms from the ocean”, the word range is closest in meaning to:
Alternativas
Q860957 Inglês
                UNEARTHED: REMAINS OF THE EARLIEST KNOWN

                                    TSUNAMI VICTIM

                                                 By Charles Choi | October 25, 2017 1:00 pm


Paragraph 1 Tsunamis have claimed hundreds of thousands of lives in the

                     past two decades.Now a new study finds that a 6,000-year-old

                     skull may come from the earliest known victim of these killer

                     waves.

Paragraph 2 The partial human skull was discovered in 1929 buried in a

                     mangrove swamp outside the small town of Aitape Papua New

                     Guinea, about 500 miles north of Australia. Scientists originally

                     thought it belonged to an ancient extinct human species, Homo

                     erectus. However, subsequent research dated it to about 5,000

                     or 6,000 years in age, suggesting that it instead belonged to a

                     modern human.


                     A Rare Specimen


Paragraph 3 The skull is one of just two examples of ancient human remains

                     found in Papua New Guinea after more than a century of work

                     there. As such, archaeologists wanted to learn more about this

                     skull to elucidate how people settled this region.

Paragraph 4 The scientists went back to where this skull was found and

                     sampled the soil in which itwas discovered. They focused on

                     details such as sediment grain size and composition.

Paragraph 5 In the sediment, the researchers discovered a range of

                     microscopic organisms from the ocean known as diatoms. These

                     were similar to ones found in the soil after a 1998 tsunami killed

                     more than 2,000 people in Papua New Guinea — for instance,

                     their shells of silicawere broken, likely by extremely powerful

                     forces.

Paragraph 6 These diatom shells, combined with the chemical compositions

                     and the size ranges of the grains, all suggest that a tsunami

                     occurred when the skull was buried. The researchers suggested

                     the catastrophe either directly killed the person or ripped open

                     their grave.

Paragraph 7 Tsunamis, which are giant waves caused by earthquakes,

                     volcanic eruptions or underwater landslides, are some of the

                     deadliest natural disasters known. The 2004 tsunami in the

                     Indian Ocean killed more than 230,000 people, a higher death

                     toll than any fire or hurricane.

Paragraph 8 The site where the skull was found is currently about 7.5 miles

                     away from thecoast. Still, the researchers noted that back when

                     whoever the skull belonged to wasalive, sea levels were higher,

                     and the area would have been just behind the shoreline.

Paragraph 9 The waves of the tsunami that hit Papua New Guinea in 1998

                     reached more than 50 feet high and penetrated up to three miles

                     inland. “If the event we have identified resulted from a similar

                     process, it could have also resulted in extremely high waves,”

                     study co-lead author Mark Golitko, an archaeologist at the

                     University of Notre Dame in Indiana and the Field Museum in

                     Chicago.

Paragraph 10 These results show “that coastal populations have been

                       vulnerable to such events for thousands of years,” Golitko said.

                       “People have managed to live with such unpredictable and

                       destructive occurrences, but it highlights how vulnerable people

                        living near the sea can be. Given the far larger populations that

                        live along coastlines today, the potential impacts are far more

                        severenow.”

Paragraph 11 Golitko plans to return to the area over thenext few years “to

                       further study the frequency of such events, how the

                       environment changed over time, and how people have coped

                      with the environmental challenges of living in that environment.”

                      He and his colleagues detailed their findings Wednesday in the

                       journal PLOS O.

                                         Retrieved and adapted from:

               <http://blogs.discovermagazine.com/dbrief/2017/10/25/first-tsunami-

                      victim/#.WfYiYmhSzIU>Accessed on October, 29th, 2017. 

According to paragraph 10, the correct alternative is:
Alternativas
Q860958 Inglês
                UNEARTHED: REMAINS OF THE EARLIEST KNOWN

                                    TSUNAMI VICTIM

                                                 By Charles Choi | October 25, 2017 1:00 pm


Paragraph 1 Tsunamis have claimed hundreds of thousands of lives in the

                     past two decades.Now a new study finds that a 6,000-year-old

                     skull may come from the earliest known victim of these killer

                     waves.

Paragraph 2 The partial human skull was discovered in 1929 buried in a

                     mangrove swamp outside the small town of Aitape Papua New

                     Guinea, about 500 miles north of Australia. Scientists originally

                     thought it belonged to an ancient extinct human species, Homo

                     erectus. However, subsequent research dated it to about 5,000

                     or 6,000 years in age, suggesting that it instead belonged to a

                     modern human.


                     A Rare Specimen


Paragraph 3 The skull is one of just two examples of ancient human remains

                     found in Papua New Guinea after more than a century of work

                     there. As such, archaeologists wanted to learn more about this

                     skull to elucidate how people settled this region.

Paragraph 4 The scientists went back to where this skull was found and

                     sampled the soil in which itwas discovered. They focused on

                     details such as sediment grain size and composition.

Paragraph 5 In the sediment, the researchers discovered a range of

                     microscopic organisms from the ocean known as diatoms. These

                     were similar to ones found in the soil after a 1998 tsunami killed

                     more than 2,000 people in Papua New Guinea — for instance,

                     their shells of silicawere broken, likely by extremely powerful

                     forces.

Paragraph 6 These diatom shells, combined with the chemical compositions

                     and the size ranges of the grains, all suggest that a tsunami

                     occurred when the skull was buried. The researchers suggested

                     the catastrophe either directly killed the person or ripped open

                     their grave.

Paragraph 7 Tsunamis, which are giant waves caused by earthquakes,

                     volcanic eruptions or underwater landslides, are some of the

                     deadliest natural disasters known. The 2004 tsunami in the

                     Indian Ocean killed more than 230,000 people, a higher death

                     toll than any fire or hurricane.

Paragraph 8 The site where the skull was found is currently about 7.5 miles

                     away from thecoast. Still, the researchers noted that back when

                     whoever the skull belonged to wasalive, sea levels were higher,

                     and the area would have been just behind the shoreline.

Paragraph 9 The waves of the tsunami that hit Papua New Guinea in 1998

                     reached more than 50 feet high and penetrated up to three miles

                     inland. “If the event we have identified resulted from a similar

                     process, it could have also resulted in extremely high waves,”

                     study co-lead author Mark Golitko, an archaeologist at the

                     University of Notre Dame in Indiana and the Field Museum in

                     Chicago.

Paragraph 10 These results show “that coastal populations have been

                       vulnerable to such events for thousands of years,” Golitko said.

                       “People have managed to live with such unpredictable and

                       destructive occurrences, but it highlights how vulnerable people

                        living near the sea can be. Given the far larger populations that

                        live along coastlines today, the potential impacts are far more

                        severenow.”

Paragraph 11 Golitko plans to return to the area over thenext few years “to

                       further study the frequency of such events, how the

                       environment changed over time, and how people have coped

                      with the environmental challenges of living in that environment.”

                      He and his colleagues detailed their findings Wednesday in the

                       journal PLOS O.

                                         Retrieved and adapted from:

               <http://blogs.discovermagazine.com/dbrief/2017/10/25/first-tsunami-

                      victim/#.WfYiYmhSzIU>Accessed on October, 29th, 2017. 

According to the text, the correct alternative is:
Alternativas
Q860960 Inglês
                UNEARTHED: REMAINS OF THE EARLIEST KNOWN

                                    TSUNAMI VICTIM

                                                 By Charles Choi | October 25, 2017 1:00 pm


Paragraph 1 Tsunamis have claimed hundreds of thousands of lives in the

                     past two decades.Now a new study finds that a 6,000-year-old

                     skull may come from the earliest known victim of these killer

                     waves.

Paragraph 2 The partial human skull was discovered in 1929 buried in a

                     mangrove swamp outside the small town of Aitape Papua New

                     Guinea, about 500 miles north of Australia. Scientists originally

                     thought it belonged to an ancient extinct human species, Homo

                     erectus. However, subsequent research dated it to about 5,000

                     or 6,000 years in age, suggesting that it instead belonged to a

                     modern human.


                     A Rare Specimen


Paragraph 3 The skull is one of just two examples of ancient human remains

                     found in Papua New Guinea after more than a century of work

                     there. As such, archaeologists wanted to learn more about this

                     skull to elucidate how people settled this region.

Paragraph 4 The scientists went back to where this skull was found and

                     sampled the soil in which itwas discovered. They focused on

                     details such as sediment grain size and composition.

Paragraph 5 In the sediment, the researchers discovered a range of

                     microscopic organisms from the ocean known as diatoms. These

                     were similar to ones found in the soil after a 1998 tsunami killed

                     more than 2,000 people in Papua New Guinea — for instance,

                     their shells of silicawere broken, likely by extremely powerful

                     forces.

Paragraph 6 These diatom shells, combined with the chemical compositions

                     and the size ranges of the grains, all suggest that a tsunami

                     occurred when the skull was buried. The researchers suggested

                     the catastrophe either directly killed the person or ripped open

                     their grave.

Paragraph 7 Tsunamis, which are giant waves caused by earthquakes,

                     volcanic eruptions or underwater landslides, are some of the

                     deadliest natural disasters known. The 2004 tsunami in the

                     Indian Ocean killed more than 230,000 people, a higher death

                     toll than any fire or hurricane.

Paragraph 8 The site where the skull was found is currently about 7.5 miles

                     away from thecoast. Still, the researchers noted that back when

                     whoever the skull belonged to wasalive, sea levels were higher,

                     and the area would have been just behind the shoreline.

Paragraph 9 The waves of the tsunami that hit Papua New Guinea in 1998

                     reached more than 50 feet high and penetrated up to three miles

                     inland. “If the event we have identified resulted from a similar

                     process, it could have also resulted in extremely high waves,”

                     study co-lead author Mark Golitko, an archaeologist at the

                     University of Notre Dame in Indiana and the Field Museum in

                     Chicago.

Paragraph 10 These results show “that coastal populations have been

                       vulnerable to such events for thousands of years,” Golitko said.

                       “People have managed to live with such unpredictable and

                       destructive occurrences, but it highlights how vulnerable people

                        living near the sea can be. Given the far larger populations that

                        live along coastlines today, the potential impacts are far more

                        severenow.”

Paragraph 11 Golitko plans to return to the area over thenext few years “to

                       further study the frequency of such events, how the

                       environment changed over time, and how people have coped

                      with the environmental challenges of living in that environment.”

                      He and his colleagues detailed their findings Wednesday in the

                       journal PLOS O.

                                         Retrieved and adapted from:

               <http://blogs.discovermagazine.com/dbrief/2017/10/25/first-tsunami-

                      victim/#.WfYiYmhSzIU>Accessed on October, 29th, 2017. 

According to paragraph 4, the correct alternative is:
Alternativas
Respostas
1: A
2: D
3: C
4: C
5: B
6: A
7: C
8: C
9: C
10: B
11: B
12: A
13: D
14: C
15: C
16: D
17: B
18: D
19: B
20: D