Questões de Concurso Público Prefeitura de Palhoça - SC 2021 para Médico Clínico Geral ESF
Foram encontradas 13 questões
Ano: 2021
Banca:
IESES
Órgão:
Prefeitura de Palhoça - SC
Prova:
IESES - 2021 - Prefeitura de Palhoça - SC - Médico Clínico Geral ESF |
Q1728219
Medicina
Após a leitura do enunciado apresentado a seguir,
identifique a afirmação correta:
A Helicobacter pylori, mais conhecida como H.pylori, é
uma bactéria que vive no nosso estômago e duodeno,
sendo responsável pela infecção bacteriana crônica
mais comum em seres humanos, presente em todas as
populações e em indivíduos de todas as idades.
Estimativas conservadoras sugerem que mais de 50%
da população mundial possui o estômago colonizado
por essa bactéria.
I. A água contaminada, principalmente nos países em desenvolvimento, costuma servir como uma fonte de bactérias. A H.pylori consegue permanecer viável na água por vários dias. II. A grande maioria dos pacientes contaminados pela H.pylori não apresenta nenhum tipo de sintoma ou complicação. Há cepas da bactéria mais agressivas e há cepas mais indolentes, o que explica, em parte, a ocorrência de sintomas apenas em poucas pessoas contaminadas. III. Atualmente existem vários métodos para se diagnosticar a presença da bactéria H.pylori. Entretanto, mais importante do que diagnosticar a bactéria é saber em quem se deve pesquisar a sua presença. Como em alguns locais até 90% da população apresenta-se contaminada pela bactéria, os testes serão positivos em quase todo mundo. Portanto, não faz sentido solicitar pesquisa de H.pylori em pessoas sem queixas específicas. IV. O H.pylori está relacionado ao surgimento de um tipo específico de linfoma do estômago, chamado de MALT. A relação é tão forte que o tratamento deste tumor é feito com antibióticos e a erradicação da bactéria leva à cura desta neoplasia. A sequência correta é:
I. A água contaminada, principalmente nos países em desenvolvimento, costuma servir como uma fonte de bactérias. A H.pylori consegue permanecer viável na água por vários dias. II. A grande maioria dos pacientes contaminados pela H.pylori não apresenta nenhum tipo de sintoma ou complicação. Há cepas da bactéria mais agressivas e há cepas mais indolentes, o que explica, em parte, a ocorrência de sintomas apenas em poucas pessoas contaminadas. III. Atualmente existem vários métodos para se diagnosticar a presença da bactéria H.pylori. Entretanto, mais importante do que diagnosticar a bactéria é saber em quem se deve pesquisar a sua presença. Como em alguns locais até 90% da população apresenta-se contaminada pela bactéria, os testes serão positivos em quase todo mundo. Portanto, não faz sentido solicitar pesquisa de H.pylori em pessoas sem queixas específicas. IV. O H.pylori está relacionado ao surgimento de um tipo específico de linfoma do estômago, chamado de MALT. A relação é tão forte que o tratamento deste tumor é feito com antibióticos e a erradicação da bactéria leva à cura desta neoplasia. A sequência correta é:
Ano: 2021
Banca:
IESES
Órgão:
Prefeitura de Palhoça - SC
Prova:
IESES - 2021 - Prefeitura de Palhoça - SC - Médico Clínico Geral ESF |
Q1728220
Medicina
As Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) são
a causa principal de mortalidade e de incapacidade
prematura na maioria dos países de nosso continente,
incluindo o Brasil. Este fenômeno, denominado
“transição epidemiológica”, ocorre devido à mudança
do padrão de mortalidade que afeta a população.
Anteriormente, no início do século passado, às doenças
infecciosas eram as que mais levavam ao óbito (~ 50%)
enquanto que hoje, com as melhorias de condições
sócio-econômico-culturais, a mortalidade é
preponderantemente consequência das doenças
crônicas não transmissíveis.
Com relação às DCNT é correto afirmar:
Com relação às DCNT é correto afirmar:
Ano: 2021
Banca:
IESES
Órgão:
Prefeitura de Palhoça - SC
Prova:
IESES - 2021 - Prefeitura de Palhoça - SC - Médico Clínico Geral ESF |
Q1728221
Medicina
As doenças exantemáticas são doenças infecciosas
nas quais a erupção cutânea é a característica
dominante, mas geralmente também apresentam
manifestações sistêmicas. Na maioria das vezes o
diagnóstico é apenas clínico. A análise do tipo de lesão,
dos sinais e sintomas concomitantes e a epidemiologia
permite inferir o diagnóstico etiológico sem a
necessidade de exames laboratoriais.
É correto afirmar sobre doenças exantemáticas:
É correto afirmar sobre doenças exantemáticas:
Ano: 2021
Banca:
IESES
Órgão:
Prefeitura de Palhoça - SC
Prova:
IESES - 2021 - Prefeitura de Palhoça - SC - Médico Clínico Geral ESF |
Q1728222
Medicina
Aliado às estratégias de prevenção, o diagnóstico
precoce fornece ao paciente uma chance maior de
cura e aumento de sobrevida, uma vez que possibilita a
intervenção antes do desenvolvimento do câncer
propriamente dito ou em suas fases iniciais, quando o
tratamento é, na maioria dos casos, mais efetivo.
Em relação ao diagnóstico precoce do câncer é correto afirmar:
Em relação ao diagnóstico precoce do câncer é correto afirmar:
Ano: 2021
Banca:
IESES
Órgão:
Prefeitura de Palhoça - SC
Prova:
IESES - 2021 - Prefeitura de Palhoça - SC - Médico Clínico Geral ESF |
Q1728223
Medicina
O tratamento do choque anafilático deve ser iniciado
com rapidez nos serviços de saúde de urgência e
emergência. É importante saber que, apesar de ser
uma situação de emergência, é controlável e reversível
desde que diagnosticada e tratada a tempo. O
esclarecimento e a correta orientação do paciente e de
seus familiares, bem como a prevenção, constituem o
melhor tratamento da anafilaxia, reduzindo sua
mortalidade.
É correto afirmar sobre o tratamento do choque anafilático:
I. São mínimas as evidências que sustentam o uso de anti-histamínicos H2 no contexto de emergência alérgica. Em adultos, sua administração, em conjunto com anti-histamínicos H1, determina bloqueio H1 mais eficaz e resolução mais rápida da urticária. Não existem, entretanto, diferenças em relação ao controle da pressão arterial sistêmica e de outra sintomatologia em relação ao uso isolado de bloqueadores H1. Se for feita opção pelo seu uso, a ranitidina é a droga de escolha, 50 mg (ou 1,25 mg/kg/dose para crianças), intravenosa, em cinco minutos, até de 8/8 horas. II. Em casos sem evidências de choque, a epinefrina pode ser administrada por via endovenosa (EV), o que propicia picos mais rápidos e mais concentração que a via subcutânea, sendo esta reservada para casos mais leves de anafilaxia. A dose (EV) preconizada é de 0,8 a 0,9 mg (0,8 a 0,9 mL de uma solução de 1:1.000), podendo ser repetida cinco a 10 minutos, quando necessário. A infusão IV é indicada nos pacientes com hipotensão arterial, sinais de choque ou naqueles que não respondem à administração EV de epinefrina e à reposição volêmica. A dose IV recomendada é de 10 a 20 ug por minuto, em infusão contínua. III. Os corticoides são usados empiricamente com o intuito de se procurar evitar reações tardias, objetivo nem sempre atingido. Podem atuar também no manejo do broncoespasmo. Provavelmente não desempenham papel relevante no tratamento da fase aguda e seus efeitos só são observados horas após sua administração. A metilprednisolona é a droga de escolha, 125 mg (1 a 2 mg/kg/dose para crianças) de 6/6 horas, IV. Uma vez instituída a corticosterapia, ela pode ser interrompida em três a quatro dias. IV. O glucagon constitui opção de tratamento para reações pouco responsivas à epinefrina, com hipotensão e bradicardia refratárias, como em pacientes em uso de beta-bloqueadores. Antes de indicá-lo, deve-se aferir se a epinefrina foi administrada adequadamente, além de verificar sua validade. O glucagon é agente inotrópico e cronotrópico positivo e exerce efeitos vasculares independentes dos receptores beta-adrenérgicos. Induz também o aumento de catecolaminas endógenas. Seus efeitos colaterais mais comuns são náuseas, vômitos e hiperglicemia. É usado nas doses de 1 a 2 mg (20-30 mg/kg, máximo de 1 mg em crianças), IV, em cinco minutos, seguido de infusão contínua de 5 a 15 mg/minuto. Outra opção é o uso IM, 1 a 2 mg de 5/5 minutos.
A sequência correta é:
É correto afirmar sobre o tratamento do choque anafilático:
I. São mínimas as evidências que sustentam o uso de anti-histamínicos H2 no contexto de emergência alérgica. Em adultos, sua administração, em conjunto com anti-histamínicos H1, determina bloqueio H1 mais eficaz e resolução mais rápida da urticária. Não existem, entretanto, diferenças em relação ao controle da pressão arterial sistêmica e de outra sintomatologia em relação ao uso isolado de bloqueadores H1. Se for feita opção pelo seu uso, a ranitidina é a droga de escolha, 50 mg (ou 1,25 mg/kg/dose para crianças), intravenosa, em cinco minutos, até de 8/8 horas. II. Em casos sem evidências de choque, a epinefrina pode ser administrada por via endovenosa (EV), o que propicia picos mais rápidos e mais concentração que a via subcutânea, sendo esta reservada para casos mais leves de anafilaxia. A dose (EV) preconizada é de 0,8 a 0,9 mg (0,8 a 0,9 mL de uma solução de 1:1.000), podendo ser repetida cinco a 10 minutos, quando necessário. A infusão IV é indicada nos pacientes com hipotensão arterial, sinais de choque ou naqueles que não respondem à administração EV de epinefrina e à reposição volêmica. A dose IV recomendada é de 10 a 20 ug por minuto, em infusão contínua. III. Os corticoides são usados empiricamente com o intuito de se procurar evitar reações tardias, objetivo nem sempre atingido. Podem atuar também no manejo do broncoespasmo. Provavelmente não desempenham papel relevante no tratamento da fase aguda e seus efeitos só são observados horas após sua administração. A metilprednisolona é a droga de escolha, 125 mg (1 a 2 mg/kg/dose para crianças) de 6/6 horas, IV. Uma vez instituída a corticosterapia, ela pode ser interrompida em três a quatro dias. IV. O glucagon constitui opção de tratamento para reações pouco responsivas à epinefrina, com hipotensão e bradicardia refratárias, como em pacientes em uso de beta-bloqueadores. Antes de indicá-lo, deve-se aferir se a epinefrina foi administrada adequadamente, além de verificar sua validade. O glucagon é agente inotrópico e cronotrópico positivo e exerce efeitos vasculares independentes dos receptores beta-adrenérgicos. Induz também o aumento de catecolaminas endógenas. Seus efeitos colaterais mais comuns são náuseas, vômitos e hiperglicemia. É usado nas doses de 1 a 2 mg (20-30 mg/kg, máximo de 1 mg em crianças), IV, em cinco minutos, seguido de infusão contínua de 5 a 15 mg/minuto. Outra opção é o uso IM, 1 a 2 mg de 5/5 minutos.
A sequência correta é: