Questões de Concurso Público IF-CE 2016 para Assistente de Laboratório
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Texto 2 – Origem da palavra administração
Do latim minus, que significa “menos”.
É difícil acreditar, mas a raiz etimológica de “administração” está na palavra latina minus, que significa literalmente “menos”.
Este termo evoluiu para minor, um superlativo que é traduzido para “menor”.
Com o tempo, minor se transformou em minister, para se referir aos “servos” e “criados”. No entanto, mais tarde, a conotação deste termo passou a ser utilizado para “sacerdotes”, “servos de Deus” ou “servos religiosos”.
Esta palavra possuía um sentido de “desempenhar um cargo importante” ou “servir a uma personalidade importante”. Em outras palavras, consistia em “administrar” ou “organizar algo”.
Para somar o sentido de “desempenho de uma atividade”, foi anexado o prefixo AD, que significa “junto”. Assim sendo, administer – administrar – significa “servir ou ajudar junto a…” (uma instituição, governo, empresa e etc).
Após a definição do conceito moderno de administração, o termo entrou para o dicionário da língua portuguesa através do latim administratìo, evoluindo depois para amenistraçom e aministraçon (século XIV).
A palavra chegou à grafia atual – administração – apenas a partir do século XV.
Fonte: http://www.dicionarioetimologico.com.br/administracao/ (adaptado)
Leia o texto
No ensino, como em outras coisas, a liberdade deve ser questão de grau. Há liberdades que não podem ser toleradas. Uma vez conheci uma senhora que afirmava não se dever proibir coisa alguma a uma criança, pois deve desenvolver sua natureza de dentro para fora. “E se a natureza a levar a engolir alfinetes?”, indaguei; lamento dizer que a resposta foi puro vitupério. No entanto, toda criança abandonada a si mesma, mais cedo ou mais tarde, engolirá alfinetes, tomará veneno, cairá de uma janela alta ou doutra forma chegará a mau fim. Um pouquinho mais velhos, os meninos, podendo, não se lavam, comem demais, fumam até enjoar, apanham resfriados por molhar os pés, e assim por diante – além do fato de se divertirem importunando anciãos, que nem sempre possuem a capacidade de resposta de Eliseu1 . Quem advoga a liberdade da educação não quer dizer que as crianças devam fazer, o dia todo, o que lhes der na veneta. Deve existir um elemento de disciplina e autoridade; a questão é até que ponto, e como deve ser exercido.
RUSSEL, Bertrand. Ensaios Céticos. 2 ed. São Paulo, Nacional, 1957, p. 146. Apud FIORIN, José Luís e
SAVIOLI, Francisco Platão. In. Para entender o texto – leitura e redação. Ed. Ática, 2000.