Questões de Concurso Público Prefeitura de Afogados da Ingazeira - PE 2024 para Professor I: Anos Iniciais e Ensino Fundamental

Foram encontradas 100 questões

Q3041673 Pedagogia
Julgue o item a seguir, relativo às tendências pedagógicas na prática escolar. 

Na tendência progressista histórico-crítica, a prática escolar deve ser organizada de modo a promover a conscientização dos alunos sobre a realidade social. Essa tendência sustenta que a escola deve concentrar no desenvolvimento acadêmico dos estudantes, para além das questões políticas ou sociais.
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Q3041674 Pedagogia
Julgue o item a seguir, relativo às tendências pedagógicas na prática escolar. 

A tendência tradicional preconiza que o professor deve ser o centro do processo educativo, agindo como o principal transmissor de conhecimento. Nessa abordagem, a interação ativa dos alunos é incentivada, e a reprodução de conteúdos é considerada essencial para a formação integral dos estudantes.
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Q3041675 Pedagogia
Julgue o item a seguir, relativo às tendências pedagógicas na prática escolar. 

A tendência pedagógica tecnicista defende que o ensino deve ser orientado por objetivos bem definidos e mensuráveis, utilizando métodos padronizados de ensino. Nessa abordagem, o papel do professor é adaptar-se às necessidades individuais de cada aluno, promovendo a personalização do ensino com base em suas aptidões e interesses específicos.
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Q3041676 Pedagogia
Julgue o item a seguir, relativo às tendências pedagógicas na prática escolar. 

A tendência pedagógica libertadora, inspirada em Paulo Freire, enfatiza a importância do diálogo e da problematização na prática escolar. Essa tendência considera que o papel do professor deve ser apenas de facilitador, evitando qualquer intervenção que possa direcionar o pensamento crítico dos alunos, a fim de garantir a autonomia total do aprendiz.
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Q3041677 Pedagogia
"Ao longo de todo o século XX, as estatísticas brasileiras foram registrando paulatinamente a ampliação do atendimento educacional no país, tanto no que se refere ao número de alunos matriculados, quanto ao tempo de escolarização (Gomes, 2001; Lima, 2011). Apesar de esforços empreendidos nos diferentes governos no decorrer do período, apenas na década de 1990 o país alcançou taxas de matrícula no ensino obrigatório próximas à universalização. Entre as populações atendidas no processo de universalização da escolaridade obrigatória, encontram-se aquelas que historicamente foram dela excluídas, inclusive a que hoje é foco da educação especial, em salas de aulas de escolas públicas, em classes especiais, em escolas ou instituições especializadas públicas ou privadas (Jesus & Vieira, 2011). Em relação às características dessa população, o conceito de necessidades educacionais especiais, adotado no país até a divulgação da Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva, em 2008, ainda lançava − de certa forma −um olhar pouco nítido sobre o aluno da educação especial."

KASSAR, M. C. M. EDUCAÇÃO ESPECIAL NO BRASIL: DESIGUALDADES E DESAFIOS NO RECONHECIMENTO DA DIVERSIDADE. Educ. Soc., Campinas, v. 33, n. 120, p. 833-849, jul.-set. 2012, p. 836. 
Tendo o fragmento do artigo acima como referência inicial e considerando a relevância do tema por ele tratado, julgue o item seguinte:

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) assegura que todas as crianças e adolescentes têm direito à educação e ao atendimento educacional especializado quando necessário, garantindo que este seja oferecido preferencialmente na rede regular de ensino.
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Q3041678 Pedagogia
"Ao longo de todo o século XX, as estatísticas brasileiras foram registrando paulatinamente a ampliação do atendimento educacional no país, tanto no que se refere ao número de alunos matriculados, quanto ao tempo de escolarização (Gomes, 2001; Lima, 2011). Apesar de esforços empreendidos nos diferentes governos no decorrer do período, apenas na década de 1990 o país alcançou taxas de matrícula no ensino obrigatório próximas à universalização. Entre as populações atendidas no processo de universalização da escolaridade obrigatória, encontram-se aquelas que historicamente foram dela excluídas, inclusive a que hoje é foco da educação especial, em salas de aulas de escolas públicas, em classes especiais, em escolas ou instituições especializadas públicas ou privadas (Jesus & Vieira, 2011). Em relação às características dessa população, o conceito de necessidades educacionais especiais, adotado no país até a divulgação da Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva, em 2008, ainda lançava − de certa forma −um olhar pouco nítido sobre o aluno da educação especial."

KASSAR, M. C. M. EDUCAÇÃO ESPECIAL NO BRASIL: DESIGUALDADES E DESAFIOS NO RECONHECIMENTO DA DIVERSIDADE. Educ. Soc., Campinas, v. 33, n. 120, p. 833-849, jul.-set. 2012, p. 836. 

Tendo o fragmento do artigo acima como referência inicial e considerando a relevância do tema por ele tratado, julgue o item seguinte:


O Decreto nº 7.611/2011 reforça a necessidade de formação continuada para os professores atuarem na educação especial, mas não obriga as instituições de ensino a ofertarem programas de formação específica para todos os docentes, deixando essa responsabilidade a critério dos próprios professores.

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Q3041679 Pedagogia
"Ao longo de todo o século XX, as estatísticas brasileiras foram registrando paulatinamente a ampliação do atendimento educacional no país, tanto no que se refere ao número de alunos matriculados, quanto ao tempo de escolarização (Gomes, 2001; Lima, 2011). Apesar de esforços empreendidos nos diferentes governos no decorrer do período, apenas na década de 1990 o país alcançou taxas de matrícula no ensino obrigatório próximas à universalização. Entre as populações atendidas no processo de universalização da escolaridade obrigatória, encontram-se aquelas que historicamente foram dela excluídas, inclusive a que hoje é foco da educação especial, em salas de aulas de escolas públicas, em classes especiais, em escolas ou instituições especializadas públicas ou privadas (Jesus & Vieira, 2011). Em relação às características dessa população, o conceito de necessidades educacionais especiais, adotado no país até a divulgação da Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva, em 2008, ainda lançava − de certa forma −um olhar pouco nítido sobre o aluno da educação especial."

KASSAR, M. C. M. EDUCAÇÃO ESPECIAL NO BRASIL: DESIGUALDADES E DESAFIOS NO RECONHECIMENTO DA DIVERSIDADE. Educ. Soc., Campinas, v. 33, n. 120, p. 833-849, jul.-set. 2012, p. 836. 

Tendo o fragmento do artigo acima como referência inicial e considerando a relevância do tema por ele tratado, julgue o item seguinte:


A Resolução CNE/CEB nº 2/2001, que estabelece as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, indica que os sistemas de ensino devem conhecer a demanda real de atendimento a alunos com necessidades educacionais especiais, mediante a criação de sistemas de informação e o estabelecimento de interface com os órgãos governamentais responsáveis pelo Censo Escolar e pelo Censo Demográfico, para atender a todas as variáveis implícitas à qualidade do processo formativo desses alunos.

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Q3041680 Pedagogia
"Ao longo de todo o século XX, as estatísticas brasileiras foram registrando paulatinamente a ampliação do atendimento educacional no país, tanto no que se refere ao número de alunos matriculados, quanto ao tempo de escolarização (Gomes, 2001; Lima, 2011). Apesar de esforços empreendidos nos diferentes governos no decorrer do período, apenas na década de 1990 o país alcançou taxas de matrícula no ensino obrigatório próximas à universalização. Entre as populações atendidas no processo de universalização da escolaridade obrigatória, encontram-se aquelas que historicamente foram dela excluídas, inclusive a que hoje é foco da educação especial, em salas de aulas de escolas públicas, em classes especiais, em escolas ou instituições especializadas públicas ou privadas (Jesus & Vieira, 2011). Em relação às características dessa população, o conceito de necessidades educacionais especiais, adotado no país até a divulgação da Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva, em 2008, ainda lançava − de certa forma −um olhar pouco nítido sobre o aluno da educação especial."

KASSAR, M. C. M. EDUCAÇÃO ESPECIAL NO BRASIL: DESIGUALDADES E DESAFIOS NO RECONHECIMENTO DA DIVERSIDADE. Educ. Soc., Campinas, v. 33, n. 120, p. 833-849, jul.-set. 2012, p. 836. 

Tendo o fragmento do artigo acima como referência inicial e considerando a relevância do tema por ele tratado, julgue o item seguinte:


A legislação brasileira, conforme estabelecido pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015), determina que o professor de educação especial deve atuar em salas de recursos multifuncionais, sendo desnecessário seu envolvimento direto nas atividades pedagógicas das salas de aula regulares.

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Q3041681 Pedagogia

Julgue o próximo item, acerca do projeto político-pedagógico e dos planos de ensino e de aula. 


O Projeto político-pedagógico deve ser um documento estabelecido no início do ano letivo, sem necessidade de revisões contínuas ao longo do ano, para assegurar a estabilidade das práticas educativas e a continuidade das políticas institucionais.

Alternativas
Q3041682 Pedagogia

Julgue o próximo item, acerca do projeto político-pedagógico e dos planos de ensino e de aula. 


O plano de aula é um instrumento flexível, que pode e deve ser adaptado durante a prática pedagógica, de acordo com as necessidades e as respostas dos alunos ao processo de ensino-aprendizagem, garantindo uma abordagem mais dinâmica e responsiva.

Alternativas
Q3041683 Pedagogia

Julgue o próximo item, acerca do projeto político-pedagógico e dos planos de ensino e de aula. 


O Projeto Político-Pedagógico (PPP) de uma escola deve ser elaborado pela equipe gestora, visto que a gestão escolar é a principal responsável pelo direcionamento pedagógico e administrativo da instituição, garantindo assim a coerência e a eficácia das ações educativas.

Alternativas
Q3041684 Pedagogia

Julgue o próximo item, acerca do projeto político-pedagógico e dos planos de ensino e de aula. 


A elaboração de planos de ensino deve ser orientada pelo currículo oficial, considerando, de maneira secundária, as especificidades da realidade local e as características individuais dos alunos, uma vez que o currículo é o único referencial legítimo para a organização das práticas pedagógicas.

Alternativas
Q3041685 Pedagogia

Com relação as várias formas de avaliação, julgue o item seguinte.


O uso de avaliações padronizadas é suficiente para garantir uma compreensão completa do desenvolvimento cognitivo dos alunos, uma vez que esses instrumentos são elaborados com base em critérios científicos rigorosos.

Alternativas
Q3041686 Pedagogia

Com relação as várias formas de avaliação, julgue o item seguinte.


A autoavaliação é um processo reflexivo no qual os próprios alunos avaliam seu desempenho, suas atitudes e seu progresso em relação aos objetivos de aprendizagem estabelecidos. Esse método é amplamente reconhecido como uma prática pedagógica que promove a autonomia, o autoconhecimento e o desenvolvimento da capacidade crítica dos estudantes.

Alternativas
Q3041687 Pedagogia

Com relação as várias formas de avaliação, julgue o item seguinte.


A avaliação formativa, ao permitir ajustes no processo de ensino-aprendizagem durante o desenvolvimento das atividades pedagógicas, promove um ambiente de aprendizagem mais inclusivo, onde as necessidades individuais dos alunos são atendidas de maneira contínua.

Alternativas
Q3041688 Pedagogia

Com relação as várias formas de avaliação, julgue o item seguinte.


A avaliação somativa, ao ser aplicada ao final de um ciclo de aprendizagem, desempenha um papel crucial na certificação das competências adquiridas pelos alunos, sendo indispensável para a progressão.

Alternativas
Q3041689 Português
O caminho do meio: por que abraçar o equilíbrio é bom para a saúde mental

As redes sociais têm nos ensinado algo importante: como é complicado e penoso para o corpo e para a mente vivermos nesta era dos extremos.

O algoritmo das redes sociais estimula e privilegia respostas extremadas sobre qualquer coisa, sejam elas para o bem, sejam para o mal. Vemos como isso tem impactado negativamente amizades, parcerias de trabalho e até relações familiares.

Quase diariamente também vemos postagens e mais postagens nos estimulando a ter uma relação com a comida que segue essa lógica: privação de muitos grupos alimentares ou propostas do tipo "coma tudo o que dizer um dia" e depois prive-se nos dias subsequentes.

Redes sociais e alimentação são apenas dois exemplos cotidianos dessa era que glorifica os extremos.

Sabe aquela frase "nem tanto ao mar, nem tanto à terra"? Penso que o caminho do meio, para tudo, é a melhor saída para as nossas vidas e para a nossa saúde mental.

Eu, que trabalho com dependência do álcool, sou um dos que sempre defendeu a moderação na relação com as bebidas alcoólicas, e também na vida.

Não é de uma hora para outra que se passa a adotar atitudes e comportamentos equilibrados, porque isso nos exige disciplina, autoconsciência e autorreflexão constantes, algo que não é tão fácil de praticar porque o mundo externo (nosso trabalho, as próprias redes sociais etc.) têm nos demandado mais atenção do que nosso mundo interno.

Além disso, vivemos em um mundo que nos incentiva a buscar por objetivos extremos; por exemplo, realizações pessoais que muitas vezes são impossíveis de alcançar.

Porém, seguir pelo caminho do meio pode ser um grande aprendizado e trazer benefícios à nossa saúde mental. Primeiro, pode nos trazer mais equilíbrio e evitar que vivamos em constante estado de agitação mental e emocional.

Pode também nos incentivar aos consumos não excessivos (e aqui eu não falo só do álcool, mas também de alimentos e de compras de bens materiais). Isso nos ajuda a ter um estilo de vida mais saudável (saúde física é saúde mental) e, de quebra, pode contribuir até para os cuidados com o meio ambiente.

Como abraçar o caminho do meio? Penso que o primeiro passo é priorizar o autocuidado. Ao voltarmos os olhos para nós, conseguiremos identificar se há algo na vida que tem sido exagerado. Ao nos cuidarmos, seremos mais capazes de estabelecer limites.

Um passo importante também é estabelecer uma relação saudável com as telas. Praticamente todos os estudos nos têm mostrado que temos tido uma relação intensa com elas, com grande impacto na saúde mental, na capacidade de foco, na memória, autoestima etc.

De tempos em tempos, faça uma revisão dos seus hábitos e escolhas. Você vai se surpreender com quanta coisa vamos acrescentando na vida e que não nos traz muitos benefícios.

Acesso em: https://tinyurl.com/4ava59yu
Depreende-se do texto que a relação intensa com as telas pode prejudicar a saúde mental, o foco e a autoestima das pessoas.
Alternativas
Q3041690 Português
O caminho do meio: por que abraçar o equilíbrio é bom para a saúde mental

As redes sociais têm nos ensinado algo importante: como é complicado e penoso para o corpo e para a mente vivermos nesta era dos extremos.

O algoritmo das redes sociais estimula e privilegia respostas extremadas sobre qualquer coisa, sejam elas para o bem, sejam para o mal. Vemos como isso tem impactado negativamente amizades, parcerias de trabalho e até relações familiares.

Quase diariamente também vemos postagens e mais postagens nos estimulando a ter uma relação com a comida que segue essa lógica: privação de muitos grupos alimentares ou propostas do tipo "coma tudo o que dizer um dia" e depois prive-se nos dias subsequentes.

Redes sociais e alimentação são apenas dois exemplos cotidianos dessa era que glorifica os extremos.

Sabe aquela frase "nem tanto ao mar, nem tanto à terra"? Penso que o caminho do meio, para tudo, é a melhor saída para as nossas vidas e para a nossa saúde mental.

Eu, que trabalho com dependência do álcool, sou um dos que sempre defendeu a moderação na relação com as bebidas alcoólicas, e também na vida.

Não é de uma hora para outra que se passa a adotar atitudes e comportamentos equilibrados, porque isso nos exige disciplina, autoconsciência e autorreflexão constantes, algo que não é tão fácil de praticar porque o mundo externo (nosso trabalho, as próprias redes sociais etc.) têm nos demandado mais atenção do que nosso mundo interno.

Além disso, vivemos em um mundo que nos incentiva a buscar por objetivos extremos; por exemplo, realizações pessoais que muitas vezes são impossíveis de alcançar.

Porém, seguir pelo caminho do meio pode ser um grande aprendizado e trazer benefícios à nossa saúde mental. Primeiro, pode nos trazer mais equilíbrio e evitar que vivamos em constante estado de agitação mental e emocional.

Pode também nos incentivar aos consumos não excessivos (e aqui eu não falo só do álcool, mas também de alimentos e de compras de bens materiais). Isso nos ajuda a ter um estilo de vida mais saudável (saúde física é saúde mental) e, de quebra, pode contribuir até para os cuidados com o meio ambiente.

Como abraçar o caminho do meio? Penso que o primeiro passo é priorizar o autocuidado. Ao voltarmos os olhos para nós, conseguiremos identificar se há algo na vida que tem sido exagerado. Ao nos cuidarmos, seremos mais capazes de estabelecer limites.

Um passo importante também é estabelecer uma relação saudável com as telas. Praticamente todos os estudos nos têm mostrado que temos tido uma relação intensa com elas, com grande impacto na saúde mental, na capacidade de foco, na memória, autoestima etc.

De tempos em tempos, faça uma revisão dos seus hábitos e escolhas. Você vai se surpreender com quanta coisa vamos acrescentando na vida e que não nos traz muitos benefícios.

Acesso em: https://tinyurl.com/4ava59yu
De acordo com o texto, adotar atitudes equilibradas é fácil, pois o mundo externo nos incentiva a buscar o equilíbrio constantemente.
Alternativas
Q3041691 Português
O caminho do meio: por que abraçar o equilíbrio é bom para a saúde mental

As redes sociais têm nos ensinado algo importante: como é complicado e penoso para o corpo e para a mente vivermos nesta era dos extremos.

O algoritmo das redes sociais estimula e privilegia respostas extremadas sobre qualquer coisa, sejam elas para o bem, sejam para o mal. Vemos como isso tem impactado negativamente amizades, parcerias de trabalho e até relações familiares.

Quase diariamente também vemos postagens e mais postagens nos estimulando a ter uma relação com a comida que segue essa lógica: privação de muitos grupos alimentares ou propostas do tipo "coma tudo o que dizer um dia" e depois prive-se nos dias subsequentes.

Redes sociais e alimentação são apenas dois exemplos cotidianos dessa era que glorifica os extremos.

Sabe aquela frase "nem tanto ao mar, nem tanto à terra"? Penso que o caminho do meio, para tudo, é a melhor saída para as nossas vidas e para a nossa saúde mental.

Eu, que trabalho com dependência do álcool, sou um dos que sempre defendeu a moderação na relação com as bebidas alcoólicas, e também na vida.

Não é de uma hora para outra que se passa a adotar atitudes e comportamentos equilibrados, porque isso nos exige disciplina, autoconsciência e autorreflexão constantes, algo que não é tão fácil de praticar porque o mundo externo (nosso trabalho, as próprias redes sociais etc.) têm nos demandado mais atenção do que nosso mundo interno.

Além disso, vivemos em um mundo que nos incentiva a buscar por objetivos extremos; por exemplo, realizações pessoais que muitas vezes são impossíveis de alcançar.

Porém, seguir pelo caminho do meio pode ser um grande aprendizado e trazer benefícios à nossa saúde mental. Primeiro, pode nos trazer mais equilíbrio e evitar que vivamos em constante estado de agitação mental e emocional.

Pode também nos incentivar aos consumos não excessivos (e aqui eu não falo só do álcool, mas também de alimentos e de compras de bens materiais). Isso nos ajuda a ter um estilo de vida mais saudável (saúde física é saúde mental) e, de quebra, pode contribuir até para os cuidados com o meio ambiente.

Como abraçar o caminho do meio? Penso que o primeiro passo é priorizar o autocuidado. Ao voltarmos os olhos para nós, conseguiremos identificar se há algo na vida que tem sido exagerado. Ao nos cuidarmos, seremos mais capazes de estabelecer limites.

Um passo importante também é estabelecer uma relação saudável com as telas. Praticamente todos os estudos nos têm mostrado que temos tido uma relação intensa com elas, com grande impacto na saúde mental, na capacidade de foco, na memória, autoestima etc.

De tempos em tempos, faça uma revisão dos seus hábitos e escolhas. Você vai se surpreender com quanta coisa vamos acrescentando na vida e que não nos traz muitos benefícios.

Acesso em: https://tinyurl.com/4ava59yu
É possível afirmar que o autor considera a privação de grupos alimentares como uma abordagem saudável, promovida pelas redes sociais.
Alternativas
Q3041692 Português
O caminho do meio: por que abraçar o equilíbrio é bom para a saúde mental

As redes sociais têm nos ensinado algo importante: como é complicado e penoso para o corpo e para a mente vivermos nesta era dos extremos.

O algoritmo das redes sociais estimula e privilegia respostas extremadas sobre qualquer coisa, sejam elas para o bem, sejam para o mal. Vemos como isso tem impactado negativamente amizades, parcerias de trabalho e até relações familiares.

Quase diariamente também vemos postagens e mais postagens nos estimulando a ter uma relação com a comida que segue essa lógica: privação de muitos grupos alimentares ou propostas do tipo "coma tudo o que dizer um dia" e depois prive-se nos dias subsequentes.

Redes sociais e alimentação são apenas dois exemplos cotidianos dessa era que glorifica os extremos.

Sabe aquela frase "nem tanto ao mar, nem tanto à terra"? Penso que o caminho do meio, para tudo, é a melhor saída para as nossas vidas e para a nossa saúde mental.

Eu, que trabalho com dependência do álcool, sou um dos que sempre defendeu a moderação na relação com as bebidas alcoólicas, e também na vida.

Não é de uma hora para outra que se passa a adotar atitudes e comportamentos equilibrados, porque isso nos exige disciplina, autoconsciência e autorreflexão constantes, algo que não é tão fácil de praticar porque o mundo externo (nosso trabalho, as próprias redes sociais etc.) têm nos demandado mais atenção do que nosso mundo interno.

Além disso, vivemos em um mundo que nos incentiva a buscar por objetivos extremos; por exemplo, realizações pessoais que muitas vezes são impossíveis de alcançar.

Porém, seguir pelo caminho do meio pode ser um grande aprendizado e trazer benefícios à nossa saúde mental. Primeiro, pode nos trazer mais equilíbrio e evitar que vivamos em constante estado de agitação mental e emocional.

Pode também nos incentivar aos consumos não excessivos (e aqui eu não falo só do álcool, mas também de alimentos e de compras de bens materiais). Isso nos ajuda a ter um estilo de vida mais saudável (saúde física é saúde mental) e, de quebra, pode contribuir até para os cuidados com o meio ambiente.

Como abraçar o caminho do meio? Penso que o primeiro passo é priorizar o autocuidado. Ao voltarmos os olhos para nós, conseguiremos identificar se há algo na vida que tem sido exagerado. Ao nos cuidarmos, seremos mais capazes de estabelecer limites.

Um passo importante também é estabelecer uma relação saudável com as telas. Praticamente todos os estudos nos têm mostrado que temos tido uma relação intensa com elas, com grande impacto na saúde mental, na capacidade de foco, na memória, autoestima etc.

De tempos em tempos, faça uma revisão dos seus hábitos e escolhas. Você vai se surpreender com quanta coisa vamos acrescentando na vida e que não nos traz muitos benefícios.

Acesso em: https://tinyurl.com/4ava59yu
Infere-se do texto que o autor defende a moderação em diferentes aspectos da vida como uma forma de melhorar a saúde mental.
Alternativas
Respostas
1: E
2: E
3: E
4: E
5: C
6: E
7: C
8: E
9: E
10: C
11: E
12: E
13: E
14: C
15: C
16: C
17: C
18: E
19: E
20: C