Questões de Concurso Público Prefeitura de Salgueiro - PE 2024 para Professor Quilombola EF - Artes
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O professor quilombola de artes deve seguir um currículo fixo e rígido, sem adaptações para atender às necessidades específicas dos alunos quilombolas, conforme determinado pela LDB.
O professor quilombola de artes deve evitar ensinar sobre arte contemporânea, concentrando-se exclusivamente nos movimentos artísticos históricos.
O professor quilombola deve evitar trabalhar com mídias estrangeiras, como mangás e animes, focando apenas em expressões artísticas locais.
A Abordagem Triangular no ensino de Arte, proposta por Ana Mae Barbosa, inclui a leitura da imagem ou objeto, a prática artística e a contextualização.
O Teatro de Arena e o Teatro Oficina, surgidos na década de 1950, foram fundamentais para o desenvolvimento do teatro moderno brasileiro, promovendo a inovação estética e a resistência cultural.
No contexto da arte, a educação quilombola busca apenas a preservação das tradições artísticas africanas, sem integrar elementos contemporâneos.
A LDB valoriza a participação da comunidade local na construção do projeto pedagógico das escolas, reconhecendo a importância do envolvimento comunitário para a criação de um ambiente educacional relevante e contextualizado.
A pedagogia renascentista focava na imitação dos grandes autores antigos como meio de desenvolver a excelência intelectual e moral dos estudantes.
O professor quilombola de artes deve ensinar que o Modernismo brasileiro não teve nenhuma influência dos movimentos artísticos europeus do século XX.
As danças brasileiras não sofreram influências significativas das culturas indígenas e africanas, sendo originárias exclusivamente das tradições europeias trazidas pelos colonizadores.
Ao se referir ao quilombo e às pessoas que o compõem, podemos dizer que a presunção de ancestralidade negra estabelecida pela Instrução Normativa do INCRA auxilia nos processos de reconhecimento e titulação de terras quilombolas.
O processo de certificação e titulação das terras quilombolas no Brasil é marcado por uma série de desafios, incluindo a burocracia estatal, a sobreposição de títulos de propriedade e a resistência de setores políticos contrários aos direitos territoriais das comunidades quilombolas. Esses entraves comprometem a segurança jurídica das terras e dificultam a implementação de políticas voltadas para o desenvolvimento sustentável dessas comunidades.
A problemática relacionada à educação quilombola foi abordada de maneira holística, considerando-se não apenas questões educacionais, mas também socioeconômicas e culturais, resultando na implementação de legislação complementar abrangente. Essa legislação, além de regulamentar a educação quilombola, garantiu a inclusão de políticas específicas de reparação e desenvolvimento para essas comunidades, proporcionando-lhes autonomia educacional e preservação cultural, sem a necessidade de intervenção governamental contínua.
As escolas quilombolas frequentemente operam com uma abordagem de governança participativa, na qual os membros das comunidades quilombolas têm voz ativa nas decisões relacionadas à educação. Isso não apenas promove um senso de responsabilidade e pertencimento entre os membros da comunidade, mas também permite que eles moldem a direção e as prioridades da educação local de acordo com suas necessidades e aspirações específicas, fortalecendo assim o tecido social e promovendo o empoderamento comunitário.
A Pedagogia Crioula reconhece que a educação vai além das paredes da sala de aula e envolve toda a comunidade. Ela valoriza as experiências de vida dos alunos, promove a participação ativa das famílias e da comunidade no processo educativo, e reconhece a importância dos saberes tradicionais e da oralidade como fontes de conhecimento válidas.
Quando falamos em pedagogia crioula, nos atemos a uma abordagem segregacionista, que exclui outras culturas e perspectivas do ambiente educacional.
Em relação ás políticas públicas destinadas ao povo quilombola do Brasil, de um modo geral, existe uma dificuldade por parte dos governos em estabelecer metas de cumprimento das mesmas, e, na maioria das vezes, as mesmas são ausentes ou insuficientes para atender todas as comunidades.
A Pedagogia Crioula não é uma abordagem estática, senão dinâmica e sensível às particularidades de cada contexto. Ela reconhece que as comunidades afrodescendentes são diversas e têm necessidades e realidades distintas.
De acordo com a perspectiva atual da educação, podemos afirmar que a nucleação de escolas quilombolas é uma estratégia ultrapassada que reforça estereótipos e impede o desenvolvimento educacional das comunidades.
A comunidade quilombola de Castainho, em Garanhuns, destaca-se por seu processo de reconhecimento tardio e complexo, evidenciado pelo intervalo de seis anos entre o reconhecimento pela Fundação Cultural Palmares e a demarcação de seu território pelo INCRA, ilustrando os desafios burocráticos e institucionais enfrentados pelas comunidades quilombolas em Pernambuco.