Questões de Concurso Público Prefeitura de Lavras - MG 2012 para Dentista Saúde da Família

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Q738692 Português

Escravos de latas e fios

   

      O homem sempre construiu máquinas e as máquinas acompanham as sociedades humanas desde a Antiguidade. Mas só há 200 anos elas tiveram um grande aperfeiçoamento, quando se investiu maciçamente na criação de motores a vapor, de máquinas elétricas e à explosão e depois de sistemas que sofisticaram esses equipamentos e foram tornando a sociedade cada vez mais cheia de utensílios e aparelhos.

      Máquinas de escrever, de gravar de sons, de gelar, de cozinhar, de costurar, de imprimir, de alterar o ambiente, de produzir energias, máquinas de todo tipo foram constituindo um mobiliário cotidiano e dando a impressão de que com elas se obteria cada vez mais conforto e bem-estar.

      Aí está o sonho do homem que viveu há mais de 200 anos: uma variedade de equipamentos mecânicos e elétricos à sua disposição, conduzindo a certo tipo de paraíso no qual não se precisaria fazer quase nada. Todos os trabalhos, pesados ou leves, grandes ou pequenos seriam, de uma forma ou de outra, realizados por equipamentos. Era um sonho não precisar de escravos ou pessoas para servir e estar tudo ao alcance da mão à medida que desse apenas um piparote.

      O mesmo princípio alimenta hoje a indústria da robótica na ilusão de criar máquinas ainda mais sofisticadas que o homem, inclusive na capacidade de pensar. Existe um grupo de pesquisadores norte-americanos que investe grandes somas de dinheiro em estudos para desenvolver sistemas eletrônicos tais que não só se equiparem mas ultrapassem o homem, atingindo uma perfeição que este nunca teve, a perfeição absoluta em termos de sistemas de inteligência.

      (...) As máquinas foram se tornando familiares ao homem e o homem foi delegando cada vez mais atribuições a elas, deixando, ele mesmo, de ter experiência, vivência e conhecimento das coisas que a máquina "faz" por ele.

      Em certo sentido, o aumento das máquinas significou também um empobrecimento do homem. Há certos ramos profissionais em que os especialistas possuem tantas máquinas à disposição que cada vez menos pesquisam, cada vez menos conhecem em profundidade os fatos de sua profissão, cada vez mais ignorantes são (...).

      Mas o que mais marca o período "tecnocêntrico" de nossa cultura é o aparecimento, junto com todos os sistemas técnicos, mecânicos, elétricos, de produção, trabalho e bem-estar, de um campo de utilização desses equipamentos que se tornou cada vez mais totalizador. É o uso da tecnologia de comunicação e informação. Elas vieram como uma espécie de contraponto a uma sociedade que se torna cada vez menos social, onde as pessoas cada vez menos se falam, encontram-se, veem- se, tocam-se; em que as pessoas têm cada vez menos tempo para as outras, para os amigos; uma sociedade, portanto, de progressivo isolamento.

      A comunicação, como espaço de troca de sensações, vivências, informações com o outro, hoje é "realizada" por meios de aparelhos e máquinas eletrônicas. As tecnologias tentam artificialmente reagregar um mundo de contatos humanos que na prática já está totalmente rarefeito, pulverizado.

                                                 (Ciro Marcondes Filho. Sociedade tecnológica. Adaptado) 

Após a leitura do texto acima, percebe-se, em seu título,
Alternativas
Q738693 Português

Escravos de latas e fios

   

      O homem sempre construiu máquinas e as máquinas acompanham as sociedades humanas desde a Antiguidade. Mas só há 200 anos elas tiveram um grande aperfeiçoamento, quando se investiu maciçamente na criação de motores a vapor, de máquinas elétricas e à explosão e depois de sistemas que sofisticaram esses equipamentos e foram tornando a sociedade cada vez mais cheia de utensílios e aparelhos.

      Máquinas de escrever, de gravar de sons, de gelar, de cozinhar, de costurar, de imprimir, de alterar o ambiente, de produzir energias, máquinas de todo tipo foram constituindo um mobiliário cotidiano e dando a impressão de que com elas se obteria cada vez mais conforto e bem-estar.

      Aí está o sonho do homem que viveu há mais de 200 anos: uma variedade de equipamentos mecânicos e elétricos à sua disposição, conduzindo a certo tipo de paraíso no qual não se precisaria fazer quase nada. Todos os trabalhos, pesados ou leves, grandes ou pequenos seriam, de uma forma ou de outra, realizados por equipamentos. Era um sonho não precisar de escravos ou pessoas para servir e estar tudo ao alcance da mão à medida que desse apenas um piparote.

      O mesmo princípio alimenta hoje a indústria da robótica na ilusão de criar máquinas ainda mais sofisticadas que o homem, inclusive na capacidade de pensar. Existe um grupo de pesquisadores norte-americanos que investe grandes somas de dinheiro em estudos para desenvolver sistemas eletrônicos tais que não só se equiparem mas ultrapassem o homem, atingindo uma perfeição que este nunca teve, a perfeição absoluta em termos de sistemas de inteligência.

      (...) As máquinas foram se tornando familiares ao homem e o homem foi delegando cada vez mais atribuições a elas, deixando, ele mesmo, de ter experiência, vivência e conhecimento das coisas que a máquina "faz" por ele.

      Em certo sentido, o aumento das máquinas significou também um empobrecimento do homem. Há certos ramos profissionais em que os especialistas possuem tantas máquinas à disposição que cada vez menos pesquisam, cada vez menos conhecem em profundidade os fatos de sua profissão, cada vez mais ignorantes são (...).

      Mas o que mais marca o período "tecnocêntrico" de nossa cultura é o aparecimento, junto com todos os sistemas técnicos, mecânicos, elétricos, de produção, trabalho e bem-estar, de um campo de utilização desses equipamentos que se tornou cada vez mais totalizador. É o uso da tecnologia de comunicação e informação. Elas vieram como uma espécie de contraponto a uma sociedade que se torna cada vez menos social, onde as pessoas cada vez menos se falam, encontram-se, veem- se, tocam-se; em que as pessoas têm cada vez menos tempo para as outras, para os amigos; uma sociedade, portanto, de progressivo isolamento.

      A comunicação, como espaço de troca de sensações, vivências, informações com o outro, hoje é "realizada" por meios de aparelhos e máquinas eletrônicas. As tecnologias tentam artificialmente reagregar um mundo de contatos humanos que na prática já está totalmente rarefeito, pulverizado.

                                                 (Ciro Marcondes Filho. Sociedade tecnológica. Adaptado) 

O texto de Ciro Marcondes, como um todo, está voltado para a proposta de
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Q738694 Português

Escravos de latas e fios

   

      O homem sempre construiu máquinas e as máquinas acompanham as sociedades humanas desde a Antiguidade. Mas só há 200 anos elas tiveram um grande aperfeiçoamento, quando se investiu maciçamente na criação de motores a vapor, de máquinas elétricas e à explosão e depois de sistemas que sofisticaram esses equipamentos e foram tornando a sociedade cada vez mais cheia de utensílios e aparelhos.

      Máquinas de escrever, de gravar de sons, de gelar, de cozinhar, de costurar, de imprimir, de alterar o ambiente, de produzir energias, máquinas de todo tipo foram constituindo um mobiliário cotidiano e dando a impressão de que com elas se obteria cada vez mais conforto e bem-estar.

      Aí está o sonho do homem que viveu há mais de 200 anos: uma variedade de equipamentos mecânicos e elétricos à sua disposição, conduzindo a certo tipo de paraíso no qual não se precisaria fazer quase nada. Todos os trabalhos, pesados ou leves, grandes ou pequenos seriam, de uma forma ou de outra, realizados por equipamentos. Era um sonho não precisar de escravos ou pessoas para servir e estar tudo ao alcance da mão à medida que desse apenas um piparote.

      O mesmo princípio alimenta hoje a indústria da robótica na ilusão de criar máquinas ainda mais sofisticadas que o homem, inclusive na capacidade de pensar. Existe um grupo de pesquisadores norte-americanos que investe grandes somas de dinheiro em estudos para desenvolver sistemas eletrônicos tais que não só se equiparem mas ultrapassem o homem, atingindo uma perfeição que este nunca teve, a perfeição absoluta em termos de sistemas de inteligência.

      (...) As máquinas foram se tornando familiares ao homem e o homem foi delegando cada vez mais atribuições a elas, deixando, ele mesmo, de ter experiência, vivência e conhecimento das coisas que a máquina "faz" por ele.

      Em certo sentido, o aumento das máquinas significou também um empobrecimento do homem. Há certos ramos profissionais em que os especialistas possuem tantas máquinas à disposição que cada vez menos pesquisam, cada vez menos conhecem em profundidade os fatos de sua profissão, cada vez mais ignorantes são (...).

      Mas o que mais marca o período "tecnocêntrico" de nossa cultura é o aparecimento, junto com todos os sistemas técnicos, mecânicos, elétricos, de produção, trabalho e bem-estar, de um campo de utilização desses equipamentos que se tornou cada vez mais totalizador. É o uso da tecnologia de comunicação e informação. Elas vieram como uma espécie de contraponto a uma sociedade que se torna cada vez menos social, onde as pessoas cada vez menos se falam, encontram-se, veem- se, tocam-se; em que as pessoas têm cada vez menos tempo para as outras, para os amigos; uma sociedade, portanto, de progressivo isolamento.

      A comunicação, como espaço de troca de sensações, vivências, informações com o outro, hoje é "realizada" por meios de aparelhos e máquinas eletrônicas. As tecnologias tentam artificialmente reagregar um mundo de contatos humanos que na prática já está totalmente rarefeito, pulverizado.

                                                 (Ciro Marcondes Filho. Sociedade tecnológica. Adaptado) 

O papel que as tecnologias da comunicação atualmente têm assumido, segundo se infere do texto, é de
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Q738695 Português

Escravos de latas e fios

   

      O homem sempre construiu máquinas e as máquinas acompanham as sociedades humanas desde a Antiguidade. Mas só há 200 anos elas tiveram um grande aperfeiçoamento, quando se investiu maciçamente na criação de motores a vapor, de máquinas elétricas e à explosão e depois de sistemas que sofisticaram esses equipamentos e foram tornando a sociedade cada vez mais cheia de utensílios e aparelhos.

      Máquinas de escrever, de gravar de sons, de gelar, de cozinhar, de costurar, de imprimir, de alterar o ambiente, de produzir energias, máquinas de todo tipo foram constituindo um mobiliário cotidiano e dando a impressão de que com elas se obteria cada vez mais conforto e bem-estar.

      Aí está o sonho do homem que viveu há mais de 200 anos: uma variedade de equipamentos mecânicos e elétricos à sua disposição, conduzindo a certo tipo de paraíso no qual não se precisaria fazer quase nada. Todos os trabalhos, pesados ou leves, grandes ou pequenos seriam, de uma forma ou de outra, realizados por equipamentos. Era um sonho não precisar de escravos ou pessoas para servir e estar tudo ao alcance da mão à medida que desse apenas um piparote.

      O mesmo princípio alimenta hoje a indústria da robótica na ilusão de criar máquinas ainda mais sofisticadas que o homem, inclusive na capacidade de pensar. Existe um grupo de pesquisadores norte-americanos que investe grandes somas de dinheiro em estudos para desenvolver sistemas eletrônicos tais que não só se equiparem mas ultrapassem o homem, atingindo uma perfeição que este nunca teve, a perfeição absoluta em termos de sistemas de inteligência.

      (...) As máquinas foram se tornando familiares ao homem e o homem foi delegando cada vez mais atribuições a elas, deixando, ele mesmo, de ter experiência, vivência e conhecimento das coisas que a máquina "faz" por ele.

      Em certo sentido, o aumento das máquinas significou também um empobrecimento do homem. Há certos ramos profissionais em que os especialistas possuem tantas máquinas à disposição que cada vez menos pesquisam, cada vez menos conhecem em profundidade os fatos de sua profissão, cada vez mais ignorantes são (...).

      Mas o que mais marca o período "tecnocêntrico" de nossa cultura é o aparecimento, junto com todos os sistemas técnicos, mecânicos, elétricos, de produção, trabalho e bem-estar, de um campo de utilização desses equipamentos que se tornou cada vez mais totalizador. É o uso da tecnologia de comunicação e informação. Elas vieram como uma espécie de contraponto a uma sociedade que se torna cada vez menos social, onde as pessoas cada vez menos se falam, encontram-se, veem- se, tocam-se; em que as pessoas têm cada vez menos tempo para as outras, para os amigos; uma sociedade, portanto, de progressivo isolamento.

      A comunicação, como espaço de troca de sensações, vivências, informações com o outro, hoje é "realizada" por meios de aparelhos e máquinas eletrônicas. As tecnologias tentam artificialmente reagregar um mundo de contatos humanos que na prática já está totalmente rarefeito, pulverizado.

                                                 (Ciro Marcondes Filho. Sociedade tecnológica. Adaptado) 

Conforme a denominação dada à era contemporânea, no penúltimo parágrafo, seria a sua principal característica
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Q738696 Português

          Imagem associada para resolução da questão

Numa leitura extensiva do texto, tendo como referência a frase abaixo, é CORRETO afirmar que:

“ a internet substituiu a cultura popular pela cultura da popularidade”.

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Q738697 Português

I. Seguirão ______ as anotações ao e-mail que lhe enviarei na próxima semana.

II. _______ almoço e sobremesas serão servidos após a reunião.

III. Para a efetivação da inscrição, é _______ ficha de cadastro preenchida.

Preenche CORRETAMENTE as lacunas acima, conforme as regras de concordância nominal a opção: 

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Q738698 Português
Nas novas redações dadas aos trechos a seguir, obedeceu-se às recomendações prescritas pela língua culta quanto à concordância verbal, EXCETO em:
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Q738699 Português
A regência está CORRETA em:
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Q738700 Português
A proposição que se substituiu INCORRETAMENTE a expressão destacada pelo pronome oblíquo átono é:
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Q738701 Português
A oração em destaque NÃO se encontra corretamente analisada em:
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Q738702 Direito Sanitário
Antes da implantação do Sistema Único de Saúde (SUS), a partir da Constituição Federal, de 1988, e da Lei nº 8080, de 1990, o Sistema de Saúde Pública no Brasil tinha as seguintes características, EXCETO
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Q738703 Direito Constitucional
A Constituição Federal, de 1988, estabelece que “são de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle”. Essa determinação refere-se 
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Q738704 Direito Constitucional
Ainda de acordo com a Constituição Federal, de 1988, o SUS deve ser financiado com recursos oriundos do orçamento
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Q738705 Direito Sanitário

A Lei nº 8080, de 1990, estabelece que o Estado deve prover as condições indispensáveis para o pleno exercício ao direito à saúde para todos. Esse dever do Estado consiste na


I. formulação de políticas econômicas e sociais para a redução dos riscos de doenças e outros agravos.

II. garantia de acesso igualitário e universal a serviços de promoção, proteção e recuperação da saúde.

III. garantia de acesso equitativo e universal a serviços de prevenção, tratamento e reabilitação da saúde ficando as ações de promoção da saúde sob a responsabilidade dos indivíduos e das empresas.

IV. garantia de acesso a serviços de promoção e prevenção da saúde, ficando as empresas e os indivíduos responsabilizados pelo provimento dos serviços de tratamento e reabilitação, através do sistema de saúde suplementar.


Estão CORRETAS apenas: 

Alternativas
Q738706 Direito Sanitário
Ainda de acordo com a Lei nº 8080, de 1990, incluem-se no campo de atribuições do SUS as ações de, EXCETO
Alternativas
Q738707 Direito Sanitário

Marque V (verdadeira) ou F (falsa) em alguma das atribuições das instâncias de participação da comunidade no SUS:


( ) formular a política de saúde.

( ) avaliar a situação de saúde.

( ) formular estratégias para a execução da política de saúde.

( ) fiscalizar a execução da política de saúde.

A sequência CORRETA é: 

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Q738708 Medicina
São fases da história natural das doenças, EXCETO:
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Q738709 Medicina

O conceito de plausibilidade biológica é de grande importância na identificação de fatores de risco envolvidos na causalidade de uma doença ou agravo à saúde.


Define CORRETAMENTE esse conceito a seguinte proposição: 

Alternativas
Q738710 Medicina
Em uma população de 20 mil pessoas ocorreram no ano de 2011, 100 casos novos da patologia A. Considerando-se que, nesta mesma população, no primeiro dia de 2011 havia 1000 portadores desta patologia e que 10 deles faleceram e outros 190 se curaram até o fim do ano, as taxas de prevalência e de incidência da patologia A na população referida no ano de 2011 foram respectivamente 
Alternativas
Q738711 Direito Sanitário

Um dos instrumentos de gestão mais importantes introduzidos pelo Pacto pela Saúde é o Termo de Compromisso de Gestão Municipal.


Caracteriza CORRETAMENTE este instrumento a seguinte proposição: 

Alternativas
Respostas
1: A
2: C
3: B
4: D
5: D
6: B
7: D
8: B
9: A
10: C
11: C
12: D
13: B
14: A
15: D
16: A
17: D
18: C
19: C
20: A