Questões de Concurso Público EBSERH 2015 para Psicólogo - Área Organizacional

Fatores como aumento da complexidade das tarefas, pressão do tempo, relações de trabalho tensas, associados à redução do contingente de trabalhadores, criam um clima de competitividade saudável no ambiente de trabalho, fazendo com que os trabalhadores fiquem mais motivados em busca de melhores resultados.

Os fatores de risco psicossociais no trabalho são apenas percepções subjetivas do trabalhador frente à organização do trabalho, não sendo relevantes seus estudos no contexto laboral.

Situações como: trabalho que não envolve tomada de decisões, pouca autonomia do trabalho executado, altos níveis de esforço físico, atividades repetitivas e monótonas não caracterizam os riscos psicossociais no trabalho.

Os fatores de risco psicossociais podem ser categorizados em dois tipos: Estressores ou demandas laborais, que dizem respeito aos aspectos físicos, sociais e organizacionais, por exemplo, sobrecarga de trabalho e conflito de papeis na organização, e (a falta de) recursos pessoais e laborais, que são os aspectos como autoeficácia profissional, autonomia no trabalho, e feedbacks sobre as tarefas realizadas, que se fossem satisfatórios poderiam ser protetivos à saúde do trabalhador.

O estresse ocupacional não pode ser assimilado como uma das consequências dos fatores de risco psicossociais.

a implantação de um programa de QVT é de responsabilidade exclusiva dos dirigentes, sendo estes os únicos a se beneficiarem do programa.

ações que promovem o combate à fadiga e à desmotivação, a prevenção de riscos à saúde e à segurança dos trabalhadores devem ser consideradas nos programas de QVT.

apenas empresas com um número acima de 150 funcionários devem, por lei, implementar programas de QVT.

os programas de QVT defendem o desenvolvimento de práticas de trabalho mecanicistas visando diminuir a autonomia e o desgaste dos funcionários.

os programas de QVT implantados e praticados nas empresas prevê em ações individualizadas e estão embasadas na inteligência astuciosa conforme propôs B. F. Skinner.

É evidente a importância dos talentos humanos, dentro das organizações, sendo marcantes suas contribuições no atingimento de metas e objetivos por elas propostos; sendo assim, deve haver um reconhecimento de que as pessoas são ativos que não precisam mais ser desenvolvidos, pois o aprendizado se dá durante o desenvolvimento infantil e no contexto laboral presente são recursos a serem consumidos.

O que é atrativo (salário, benefícios, plano de carreira, desafios, transparência na comunicação, participação nos acontecimentos) para um profissional tem sempre o mesmo significado para o outro.

A retenção ou fidelização do funcionário para com a organização é influenciada por meio dos atrativos que esta oferece (Exemplos: salário, benefícios, plano de carreira, desafios, transparência na comunicação) e da conciliação dos mesmos com os objetivos pessoais de cada sujeito/trabalhador.

O investimento em atração de talentos é justificável, pois isso assimila-se e supre o gap diagnosticado pelas ferramentas de descrição e análise de cargos e avaliação de desempenho. Contudo o investimento em retenção de talentos não vem sendo valorizado pelas estratégias organizacionais, porque a rotatividade não é mais dispendiosa na atualidade e os talentos podem ser encontrados em diversas instituições de ensino superior espalhadas pelo país.

A oferta de um ambiente de trabalho saudável (com jornadas de trabalho/horários flexíveis, instalações/equipamentos adequados e novos etc.) e propiciar constante desenvolvimento profissional (por exemplo, a partir de treinamentos, capacitações, incentivos aos estudos e/ou coparticipações em pagamentos de cursos ou especializações e oferta de planos de carreira) não são vistos no Brasil por parte dos gestores como ferramentas de atração e retenção de talentos.

Administrar uma empresa, atualmente, requer muito mais do que o exercício das funções básicas de gerência, como planejar, organizar e controlar. As ameaças às organizações, vindas dos clientes, da concorrência e em decorrência das mudanças no contexto socioeconômico requerem habilidades humanas em alto grau de refinamento.

A abordagem do comportamento organizacional leva em conta que os sujeitos são iguais em ideias, gostos e valores, refutando, assim, as teorias contingenciais de análise do comportamento humano nas organizações.

Os estudos sobre o comportamento organizacional inovam e desenvolvem uma linha de reflexão que em nada se assemelha a outras escolas de pensamento e não se vale de nenhuma outra corrente psicológica, sociológica, econômica ou antropológica, a não ser o behaviorismo radical.

Os estudos sobre o comportamento organizacional são recentes e frutos das necessidades de compreensão dos efeitos da globalização econômica que se intensificou em meados de 1990 e para pensar em alternativas ao modelo precarizante proporcionado pela reengenharia industrial.

Hoje percebe-se que o campo do comportamento organizacional evoluiu de uma orientação com ênfase em uma perspectiva de grandes subsistemas, organizações e seus ambientes para estruturas e processos de pequenos grupos ou sujeitos isolados, contribuindo para a compreensão e solução de problemas de trabalho por meio de diferentes possibilidades de intervenção, especialmente focadas em atuações pontuais que denotam respeito/consideração com os clientes internos da organização.