Questões de Concurso Público Prefeitura de Linhares - ES 2022 para Professor Bilíngue - Não Habilitado

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Q2087063 Pedagogia
O contexto atual, dentro da perspectiva vigente para a educação bilíngue, entende o aprendiz surdo como cidadão, reconhecendo sua força produtiva. Assinale a crença que corrobora o contexto e as perspectivas da educação bilíngue inclusiva atualmente proposta. 
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Q2087064 Pedagogia
Vygotsky (apud FREITAS, 1995 p. 93) desenvolveu estudos sobre Pensamento e Linguagem em ouvintes entre os anos de 1929 e 1934, que apresentam a relação entre o pensamento e a linguagem. Conforme o autor, “pode-se estabelecer no desenvolvimento da fala da criança uma linguagem pré-intelectual e no desenvolvimento, um pensamento pré-linguístico”. Para ele, a partir dos dois anos, a linguagem pré-intelectual e o pensamento pré-linguístico se juntam e surge nova organização linguístico-cognitiva. Em relação ao desenvolvimento da criança surda, quando há percepção de que cada coisa tem seu nome e a tentativa de aprender os signos, é correto afirmar que:
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Q2087065 Pedagogia
No decorrer do processo educativo, avaliações pedagógicas dos alunos que apresentam necessidades educacionais especiais devem identificar barreiras que estejam dificultando ou impedindo o processo educativo em suas múltiplas dimensões. A realização desse tipo de avaliação, que enfatiza o desenvolvimento da aprendizagem do aluno, bem como a melhoria da instituição escolar, precisa estar condicionada à: 
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Q2087066 Pedagogia

Inclusão é um movimento de mão dupla


    De todas as muitas formas de discriminação a que o homem é submetido, aquelas que afetam as pessoas com deficiência são muito singulares e específicas. Apesar desta questão também assumir formas e manifestações tradicionais de desprezo, indiferença, segregação ou violência, o que distingue a discriminação contra as pessoas com deficiência é que, em geral, ela vem revestida de práticas socialmente muito difundidas: caridade e assistência. Uma ajuda corriqueira para subir um degrau ou para atravessar uma rua pode ser vista como um ato solidário que respeita a autonomia e a participação social das pessoas com deficiência. Uma esmola ou estabelecer uma relação com as pessoas com deficiência, que reforça a imagem da fragilidade e incompetência, é um reforço da visão preconceituosa de submissão. Para romper com tais paradigmas é fundamental que se compreenda o significado dos conceitos de integração e inclusão. Isso se faz necessário para que se possa depreender as mudanças sociais que vêm sendo propostas, no que se refere aos programas de atenção às pessoas com deficiência, principalmente aqueles relacionados à educação, saúde, trabalho, cultura e lazer.

    O conceito de integração pressupõe a necessidade de um esforço individual da pessoa com deficiência para adaptar-se e adequar-se ao convívio com a comunidade, que não se revê ou se modifica, partindo do princípio que as condições de convivência comunitária estão acessíveis a todos. Portanto, a convivência com as pessoas com deficiência, na lógica da integração, pressupõe que o indivíduo deve ser primeiro reabilitado para somente depois, se possível, ser integrado. O pressuposto da reabilitação traz como princípio básico a ideia de recuperação ou aquisição de funções, tendo como parâmetro o que é considerado normal. O conceito de normalização ou de normal é bastante complexo, mas, para esta reflexão, vale lembrar que o critério de normalidade não é apenas o que representa a maioria, mas também o que é considerado ideal. Integrar é um caminho de mão única, ou seja, cabe à pessoa com deficiência adaptar-se para cumprir as exigências da sociedade. Sob essa perspectiva, a sociedade se considera “pronta”, não cabendo, portanto, nenhuma modificação na sua lógica de funcionamento.

     O princípio do respeito à diversidade fortaleceu o movimento da inclusão. Nesse enfoque, não se propõe a negação das diferenças, mas sim o reconhecimento e o respeito a elas. Não se propõe a igualdade massificada, mas a equiparação de oportunidades. A inclusão pressupõe um caminho de mão dupla e exige uma postura dinâmica de transformação e respeito de todos, ou seja, a sociedade não está pronta. Ela aprende, critica, repensa e desenvolve conceitos de forma dinâmica. Não se trata de uma mera troca lexical, mas de um novo paradigma, de um olhar ampliado, onde todos agem no sentido de construir seu grupo de convivência e espaços para compartilhar direitos e deveres, com responsabilidade e participação mútuas e recíprocas.

(Disponível em: https://iparadigma.org.br. Adaptado.)

Em correlação com as ideias expostas pelo texto, é pertinente afirmar que a metodologia/abordagem de ensino de surdos que privilegia sobremaneira a perspectiva da integração refere-se a:
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Q2087067 Pedagogia

Inclusão é um movimento de mão dupla


    De todas as muitas formas de discriminação a que o homem é submetido, aquelas que afetam as pessoas com deficiência são muito singulares e específicas. Apesar desta questão também assumir formas e manifestações tradicionais de desprezo, indiferença, segregação ou violência, o que distingue a discriminação contra as pessoas com deficiência é que, em geral, ela vem revestida de práticas socialmente muito difundidas: caridade e assistência. Uma ajuda corriqueira para subir um degrau ou para atravessar uma rua pode ser vista como um ato solidário que respeita a autonomia e a participação social das pessoas com deficiência. Uma esmola ou estabelecer uma relação com as pessoas com deficiência, que reforça a imagem da fragilidade e incompetência, é um reforço da visão preconceituosa de submissão. Para romper com tais paradigmas é fundamental que se compreenda o significado dos conceitos de integração e inclusão. Isso se faz necessário para que se possa depreender as mudanças sociais que vêm sendo propostas, no que se refere aos programas de atenção às pessoas com deficiência, principalmente aqueles relacionados à educação, saúde, trabalho, cultura e lazer.

    O conceito de integração pressupõe a necessidade de um esforço individual da pessoa com deficiência para adaptar-se e adequar-se ao convívio com a comunidade, que não se revê ou se modifica, partindo do princípio que as condições de convivência comunitária estão acessíveis a todos. Portanto, a convivência com as pessoas com deficiência, na lógica da integração, pressupõe que o indivíduo deve ser primeiro reabilitado para somente depois, se possível, ser integrado. O pressuposto da reabilitação traz como princípio básico a ideia de recuperação ou aquisição de funções, tendo como parâmetro o que é considerado normal. O conceito de normalização ou de normal é bastante complexo, mas, para esta reflexão, vale lembrar que o critério de normalidade não é apenas o que representa a maioria, mas também o que é considerado ideal. Integrar é um caminho de mão única, ou seja, cabe à pessoa com deficiência adaptar-se para cumprir as exigências da sociedade. Sob essa perspectiva, a sociedade se considera “pronta”, não cabendo, portanto, nenhuma modificação na sua lógica de funcionamento.

     O princípio do respeito à diversidade fortaleceu o movimento da inclusão. Nesse enfoque, não se propõe a negação das diferenças, mas sim o reconhecimento e o respeito a elas. Não se propõe a igualdade massificada, mas a equiparação de oportunidades. A inclusão pressupõe um caminho de mão dupla e exige uma postura dinâmica de transformação e respeito de todos, ou seja, a sociedade não está pronta. Ela aprende, critica, repensa e desenvolve conceitos de forma dinâmica. Não se trata de uma mera troca lexical, mas de um novo paradigma, de um olhar ampliado, onde todos agem no sentido de construir seu grupo de convivência e espaços para compartilhar direitos e deveres, com responsabilidade e participação mútuas e recíprocas.

(Disponível em: https://iparadigma.org.br. Adaptado.)

De acordo com o texto, um ato solidário isolado, ainda que bem- -intencionado, não pode ser visto como respeito à autonomia e à participação social das pessoas com deficiência. Assinale a alternativa que contempla ações objetivando, especificamente, maximizar a autonomia da pessoa com deficiência.
Alternativas
Respostas
11: A
12: A
13: D
14: B
15: A