Questões de Concurso Público Prefeitura de Linhares - ES 2022 para Professor Bilíngue - Não Habilitado
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A prática escolar está vinculada a condicionamentos de natureza social e política, que obrigam a uma constante reflexão sobre a diferente natureza do papel da escola e da aprendizagem, com reflexos explícitos e implícitos na forma como os professores realizam o seu trabalho na escola. Por intermédio do conhecimento das tendências pedagógicas e dos seus pressupostos de aprendizagem, o docente terá a oportunidade de avaliar os fundamentos teóricos utilizados em suas práticas na sala de aula. A educação, o professor e o educando apresentam-se com diferentes papéis, em cada uma das tendências pedagógicas. A didática tem desempenhado diversificados papéis associados às inúmeras tendências pedagógicas.
(Libâneo, 2006.)
A prática escolar está vinculada a condicionamentos de natureza social e política, que obrigam a uma constante reflexão sobre a diferente natureza do papel da escola e da aprendizagem, com reflexos explícitos e implícitos na forma como os professores realizam o seu trabalho na escola. Por intermédio do conhecimento das tendências pedagógicas e dos seus pressupostos de aprendizagem, o docente terá a oportunidade de avaliar os fundamentos teóricos utilizados em suas práticas na sala de aula. A educação, o professor e o educando apresentam-se com diferentes papéis, em cada uma das tendências pedagógicas. A didática tem desempenhado diversificados papéis associados às inúmeras tendências pedagógicas.
(Libâneo, 2006.)
O termo “progressista” é empregado para designar as tendências que, partindo de uma análise crítica das realidades
sociais, sustentam implicitamente as finalidades sociopolíticas da educação. De acordo com a classificação de Libâneo,
assinale a alternativa que evidencia corretamente todas as
tendências progressistas.
O plano é a formalização sistematizada e justificada de um conjunto de decisões tomadas, relativas à ação, envolvendo, desse modo, uma discussão prévia sobre os fins e os objetivos do planejamento. Não se apresenta como um documento rígido e absoluto, variando conforme os diferentes momentos do processo de planejar, envolvendo, naturalmente, desafios e contradições. Para que se constitua em um instrumento eficiente de ação, precisa apresentar diretrizes claras, práticas e objetivas. De acordo com o exposto e considerando as partes integrantes de um planejamento citadas a seguir, numere-as, conforme a ordem que deverão ocorrer durante a elaboração e sua operacionalização.
( ) Avaliação.
( ) Plano de ação.
( ) Definição dos objetivos.
( ) Seleção dos conteúdos.
( ) Diagnóstico da realidade.
( ) Seleção dos recursos didáticos.
( ) Seleção e organização dos procedimentos de ensino.
A sequência está correta em
A grande preocupação da Epistemologia Genética, de acordo com o epistemólogo Jean Piaget, é explicar a ordem de sucessão em que as diferentes capacidades cognitivas se constroem. O fato da formação da capacidade cognitiva acontecer em períodos sucessivos decorre, principalmente, de que as competências que vão sendo adquiridas pelo sujeito ao longo de sua vida pressuporem outras que lhes são anteriores. Piaget e sua equipe distinguiram quatro grandes estágios, e que, segundo ele, os critérios para tal distinção não foram inventados a priori, mas descobertos por eles empiricamente. São eles: sensório-motor; pré-operatório; operatório; e; operações formais. Considerando o exposto, analise as premissas a seguir.
I. “No estágio _____________________, a criança distingue entre o real e o possível.”
II. “No estágio ______________________, a criança representa a conquista do universo prático através da percepção e dos movimentos.”
III. “No estágio _____________________, a criança volta-se para a realidade e surge o aparecimento da linguagem.”
IV. “No estágio _____________________, as ações são interiorizadas e se constituem operações; o que construía no plano da ação, agora consegue reconstruir no campo da representação. É neste estágio que a criança é capaz de cooperar.”
Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente
dos estágios.
Segundo Libâneo (2017), ao analisar os resultados obtidos por meio da avaliação, percebe-se se os objetivos propostos foram alcançados para que o trabalho docente possa ser reorientado; logo, a avaliação é uma reflexão do processo educativo que abrange aluno e professor. Os dados coletados são mensurados em quantitativos e qualitativos. Considerando as funções da avaliação relacione-as adequadamente às suas respectivas características.
(Um ou mais números poderão se repetir.)
1. Diagnóstica.
2. Formativa.
3. Somativa.
( ) Ocorre ao longo do ano letivo.
( ) Tem a função classificadora.
( ) Verifica pré-requisitos dos alunos.
( ) Localiza deficiências/dificuldades dos alunos.
( ) Realizada no final do processo, classificando os alunos quanto ao nível de desenvolvimento.
A sequência está correta em
O termo modalidade de educação diz respeito aos diferentes modos particulares de exercer a educação. Enquanto os níveis de educação se referem aos diferentes graus e categorias de ensino, a modalidade de educação implica a forma, o modo como tais graus de ensino são desenvolvidos. Considerando o exposto, bem como as legislações educacionais, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) A educação básica é formada pelo ensino fundamental, médio e superior.
( ) A educação escolar é composta pela educação básica e educação superior.
( ) São modalidades da educação: a educação de jovens e adultos; a educação profissional e tecnológica; a educação especial; a educação bilíngue de surdos; dentre outras.
( ) A oferta de educação bilíngue de surdos terá início ao zero ano, na educação infantil, e se estenderá ao longo da vida, sendo a mais nova modalidade incluída em 2021.
( ) A educação profissional e tecnológica integra-se aos diferentes níveis e modalidades de educação e às dimensões do trabalho, da ciência e da tecnologia, e articula-se com o ensino regular e com demais modalidades educacionais: educação de jovens e adultos, educação especial e educação a distância.
A sequência está correta em
Considerando os direitos de aprendizagem e desenvolvimento, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) estabelece cinco campos de experiências, nos eixos estruturantes da educação infantil nos quais as crianças podem aprender e se desenvolver. Em relação ao exposto, analise os itens a seguir.
1. O “eu”, o “outro” e o “nós”.
2. Traços, sons, cores e formas.
3. Corpo, gestos e movimentos.
4. Diferentes linguagens com coerência.
5. Escuta, fala, pensamento e imaginação.
6. Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações.
7. Desenvolvimento do senso estético para reconhecer, e respeito às diversas manifestações artísticas e culturais.
Os cinco eixos estruturantes da educação infantil são:
I. A Constituição Federal de 1988, inspirada pela Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948), em seu Art. 205. II. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei nº 8.069/ 1990, em seu Art. 4º, que reafirma a quem resguarda o dever de assegurar os direitos fundamentais das crianças e adolescentes. III. O Estatuto da Juventude, Lei nº 12.852/2013, em seu Art. 7º, que trata do direito à educação, evidenciando o que é direito do jovem. IV. O Estatuto do Idoso, Lei nº 10.741/2003, em seu Art. 21, que estabelece que o Poder Público criará oportunidades de acesso do idoso à educação. V. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) nº 9.394/1996, em seu Art. 2º, que define os princípios gerais e as finalidades da educação e, em seu Art. 3º, são delineados os princípios basilares para o ensino.
Está correto o que se afirma em
Inclusão é um movimento de mão dupla
De todas as muitas formas de discriminação a que o homem é submetido, aquelas que afetam as pessoas com deficiência são muito singulares e específicas. Apesar desta questão também assumir formas e manifestações tradicionais de desprezo, indiferença, segregação ou violência, o que distingue a discriminação contra as pessoas com deficiência é que, em geral, ela vem revestida de práticas socialmente muito difundidas: caridade e assistência. Uma ajuda corriqueira para subir um degrau ou para atravessar uma rua pode ser vista como um ato solidário que respeita a autonomia e a participação social das pessoas com deficiência. Uma esmola ou estabelecer uma relação com as pessoas com deficiência, que reforça a imagem da fragilidade e incompetência, é um reforço da visão preconceituosa de submissão. Para romper com tais paradigmas é fundamental que se compreenda o significado dos conceitos de integração e inclusão. Isso se faz necessário para que se possa depreender as mudanças sociais que vêm sendo propostas, no que se refere aos programas de atenção às pessoas com deficiência, principalmente aqueles relacionados à educação, saúde, trabalho, cultura e lazer.
O conceito de integração pressupõe a necessidade de um esforço individual da pessoa com deficiência para adaptar-se e adequar-se ao convívio com a comunidade, que não se revê ou se modifica, partindo do princípio que as condições de convivência comunitária estão acessíveis a todos. Portanto, a convivência com as pessoas com deficiência, na lógica da integração, pressupõe que o indivíduo deve ser primeiro reabilitado para somente depois, se possível, ser integrado. O pressuposto da reabilitação traz como princípio básico a ideia de recuperação ou aquisição de funções, tendo como parâmetro o que é considerado normal. O conceito de normalização ou de normal é bastante complexo, mas, para esta reflexão, vale lembrar que o critério de normalidade não é apenas o que representa a maioria, mas também o que é considerado ideal. Integrar é um caminho de mão única, ou seja, cabe à pessoa com deficiência adaptar-se para cumprir as exigências da sociedade. Sob essa perspectiva, a sociedade se considera “pronta”, não cabendo, portanto, nenhuma modificação na sua lógica de funcionamento.
O princípio do respeito à diversidade fortaleceu o movimento da inclusão. Nesse enfoque, não se propõe a negação das diferenças, mas sim o reconhecimento e o respeito a elas. Não se propõe a igualdade massificada, mas a equiparação de oportunidades. A inclusão pressupõe um caminho de mão dupla e exige uma postura dinâmica de transformação e respeito de todos, ou seja, a sociedade não está pronta. Ela aprende, critica, repensa e desenvolve conceitos de forma dinâmica. Não se trata de uma mera troca lexical, mas de um novo paradigma, de um olhar ampliado, onde todos agem no sentido de construir seu grupo de convivência e espaços para compartilhar direitos e deveres, com responsabilidade e participação mútuas e recíprocas.
(Disponível em: https://iparadigma.org.br. Adaptado.)
Inclusão é um movimento de mão dupla
De todas as muitas formas de discriminação a que o homem é submetido, aquelas que afetam as pessoas com deficiência são muito singulares e específicas. Apesar desta questão também assumir formas e manifestações tradicionais de desprezo, indiferença, segregação ou violência, o que distingue a discriminação contra as pessoas com deficiência é que, em geral, ela vem revestida de práticas socialmente muito difundidas: caridade e assistência. Uma ajuda corriqueira para subir um degrau ou para atravessar uma rua pode ser vista como um ato solidário que respeita a autonomia e a participação social das pessoas com deficiência. Uma esmola ou estabelecer uma relação com as pessoas com deficiência, que reforça a imagem da fragilidade e incompetência, é um reforço da visão preconceituosa de submissão. Para romper com tais paradigmas é fundamental que se compreenda o significado dos conceitos de integração e inclusão. Isso se faz necessário para que se possa depreender as mudanças sociais que vêm sendo propostas, no que se refere aos programas de atenção às pessoas com deficiência, principalmente aqueles relacionados à educação, saúde, trabalho, cultura e lazer.
O conceito de integração pressupõe a necessidade de um esforço individual da pessoa com deficiência para adaptar-se e adequar-se ao convívio com a comunidade, que não se revê ou se modifica, partindo do princípio que as condições de convivência comunitária estão acessíveis a todos. Portanto, a convivência com as pessoas com deficiência, na lógica da integração, pressupõe que o indivíduo deve ser primeiro reabilitado para somente depois, se possível, ser integrado. O pressuposto da reabilitação traz como princípio básico a ideia de recuperação ou aquisição de funções, tendo como parâmetro o que é considerado normal. O conceito de normalização ou de normal é bastante complexo, mas, para esta reflexão, vale lembrar que o critério de normalidade não é apenas o que representa a maioria, mas também o que é considerado ideal. Integrar é um caminho de mão única, ou seja, cabe à pessoa com deficiência adaptar-se para cumprir as exigências da sociedade. Sob essa perspectiva, a sociedade se considera “pronta”, não cabendo, portanto, nenhuma modificação na sua lógica de funcionamento.
O princípio do respeito à diversidade fortaleceu o movimento da inclusão. Nesse enfoque, não se propõe a negação das diferenças, mas sim o reconhecimento e o respeito a elas. Não se propõe a igualdade massificada, mas a equiparação de oportunidades. A inclusão pressupõe um caminho de mão dupla e exige uma postura dinâmica de transformação e respeito de todos, ou seja, a sociedade não está pronta. Ela aprende, critica, repensa e desenvolve conceitos de forma dinâmica. Não se trata de uma mera troca lexical, mas de um novo paradigma, de um olhar ampliado, onde todos agem no sentido de construir seu grupo de convivência e espaços para compartilhar direitos e deveres, com responsabilidade e participação mútuas e recíprocas.
(Disponível em: https://iparadigma.org.br. Adaptado.)
No dia 23 de abril é comemorado o dia Nacional da Educação de Surdos, data que marca a importância da cidadania para todos, pois educação transmite conhecimento, favorece a aprendizagem, promove a compreensão e possibilita o desenvolvimento cognitivo para transmissão de cultura, permitindo condições de igualdade e de oportunidades. No dia 24 de abril de 2002, o Brasil oficializou a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS (Lei nº 10.436). A data passou a ser também o dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais, que garante o direito da comunidade surda usar sua língua livremente como a principal forma de comunicação, sua língua mãe. O respeito à sua cultura e a promoção da inclusão das pessoas surdas através da sua língua, o acesso a intérpretes nos órgãos públicos e a aplicação de legendas permitem que as políticas públicas sejam efetivadas.
(Disponível em: https://faders.rs.gov.br. Imagens.)
Mediante a análise dos dados de natureza verbal e não
verbal, depreende-se que o propósito da criação do Dia
Nacional da Educação de Surdos é: