Vivemos em um país multicultural, onde há uma mistura de
etnias, cada uma com seus costumes, seus valores e seu modo
de vida. Dessa mistura é que surge um indivíduo que não é
branco nem índio, que tampouco é negro, mas que é simplesmente brasileiro. Filhos desse hibridismo e tendo como característica marcante o fato de abrigar diversas culturas, nós,
brasileiros, deveríamos lidar facilmente com as diferenças.
Mas não é exatamente isso que ocorre, já que o preconceito
está presente na nossa sociedade. Leia atentamente o texto a
seguir:
A gente olha, mas não vê, a gente vê, mas não percebe, a gente
percebe, mas não sente, a gente sente, mas não ama e, se a
gente não ama a criança, a vida que ela representa, as infinitas
possibilidades de manifestação dessa vida que ela traz, a gente
não investe nessa vida, e se a gente não investe nessa vida, a
gente não educa, e se a gente não educa no espaço/ tempo de
educar, a gente mata, ou melhor, a gente não educa para a
vida, a gente educa para a morte das infinitas possibilidades. A
gente educa (se é que se pode dizer assim) para uma morte em
vida: a invisibilidade.
(Trindade e Santos.)
Analisando o conceito de invisibilidade apresentada pelo
autor, é correto afirmar:
I. A escola, a partir dos professores e da prática pedagógica
que adotar, tem nas mãos o poder da transformação ou da
destruição.
II. Ao buscar a heterogeneidade no espaço de vivências e
aprendizagens onde as diferenças se cruzam, o professor
pode matar os sonhos e a vontade de aprender da criança.
III. O reconhecimento da igualdade é ponto de partida para
que se possa conviver em harmonia, não com os diferentes,
já que a diferença somente deve existir do ponto de vista
legal, mas não do ponto de vista humano e social.
Está correto o que se afirma apenas em