Questões de Concurso Público UFG 2015 para Pedagogo - Orientação Educacional ou Psicopedagogia
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Na escola, o orientador educacional é um profissional da equipe de gestão e, apesar da remuneração semelhante, orientadores e professores têm diferenças marcantes de atuação, pois
A orientação educacional tem sido uma das funções exercidas pelo seguinte profissional da educação:
Em 1958, o Ministério da Educação regulamentou provisoriamente o exercício da função do orientador educacional, pela portaria n. 105, que permaneceu provisória até 1961, quando
Na década de 1980, a legislação nacional brasileira definiu que a orientação educacional deveria ocupar-se do aconselhamento vocacional e, por isso, o que antes era apenas uma área da orientação educacional, passa a ser confundida com a própria. Essa indicação dá um sentido novo ao Ensino Fundamental e Médio, que passam a incluir
Leia o excerto.
Pode-se dizer que o campo de atuação do orientador educacional era, inicialmente, apenas e tão somente focalizar o atendimento ao aluno, aos seus “problemas”, à sua família, aos seus “desajustes” escolares, etc., pouco ou quase nada voltado à autonomia do aluno e à sua contextualização como cidadão. Depois, voltou-se à prestação de serviços, mas sempre com o objetivo de ajustamento ou prevenção (PASCOAL; HONORATO; ALBUQUERQUE, 2008).
A partir da leitura conclui-se que a orientação educacional no Brasil tem cumprido, em grande medida, um papel
A visão contemporânea da orientação educacional aponta para o aluno como centro da ação pedagógica, cabendo ao orientador educacional atender
Na articulação com as famílias dos estudantes e na criação de ambientes socioeducativos, cabe ao orientador educacional
Leia a citação.
Há que se considerar razões de natureza psicológica para a não-divulgação dos dados. Trata-se do “efeito Rosenthal” ou “profecia autorrealizável”, segundo a qual, quando um professor desenvolve expectativas de que um aluno ou grupo de alunos irá ter insucesso escolar, tais expectativas podem se transformar, inconscientemente, por parte do professor, em fator ou causa do respectivo fracasso daqueles alunos.
GIACAGLIA, L. R. A. Orientação educacional na prática: princípios, técnicas, instrumentos. São Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2002. p.10.
De acordo com a citação apresentada, fazem parte do trabalho do orientador educacional:
Quando atuante na esfera da educação infantil, o orientador educacional deve saber que há dois grandes objetivos a serem desenvolvidos com as crianças de zero a seis anos, a saber:
Leia o texto a seguir.
Conceber e nomear o 'fazer testes', o 'dar notas', por avaliação é uma atitude simplista e ingênua! Significa reduzir o processo avaliativo, de acompanhamento e ação com base na reflexão, a parcos instrumentos auxiliares desse processo, como se nomeássemos por bisturi um procedimento cirúrgico.
HOFFMANN, J. Avaliação mito e desafio: uma perspectiva construtivista. 29. ed. Porto Alegre: Mediação, 2000. p. 53.
O excerto indica que a avaliação da aprendizagem deve garantir acompanhamento e ação com base na reflexão. Tal perspectiva indica um modelo de avaliação
Para ter sucesso, o orientador educacional precisa construir uma relação de confiança que permita administrar os diferentes pontos de vista, ter a habilidade de negociar e prever ações. Do contrário, passa a se dedicar aos incêndios diários. Nesse sentido, o que ajuda a evitar a dispersão é:
Analisando-se as tendências atuais nos estudos sobre a educação, identifica-se a existência de uma literatura que reduz o trabalho educativo a um conjunto de competências e capacidades. Essa vertente ressalta essencialmente qual dimensão da ação pedagógica?
Leia o texto a seguir.
O desenvolvimento humano é algo complexo e demanda esforços também humanos para o seu aprimoramento. De todas as premissas das quais se pode partir, uma parece de incontornável necessidade para o desenvolvimento de qualquer esforço educacional: ninguém nasce portador da virtude. Outra premissa também incontornável é a de que a virtude é uma habilidade ética fundamentalmente humana, potencialmente presente em toda pessoa humana, e suscetível de ser ensinada. Se existem inclinações humanas constatáveis em toda criança ou adolescente em formação, não é verdadeiro afirmar que todos estão predestinados ou ao bem ou ao mal; pessoas se constituem, em contextos sociais específicos, e são, em grande parte, mas não exclusivamente, condicionadas por seu contexto social, econômico, humano e histórico.
A personalidade será, portanto, ao longo do período escolar, uma resultante de
Recentemente, o orientador educacional passou a atuar de forma a atender os estudantes levando em conta que eles estão inseridos em um contexto social, o que influencia o processo de aprendizagem. Essa mudança tem a ver com a influência de teóricos como Jean Piaget (1896- 1980), Lev Vygostky (1896-1934) e Henri Wallon (1879- 1962), nos projetos pedagógicos das escolas. Esses projetos estão, portanto, pautados pela
Leia o texto a seguir.
Recentemente, precisei sentar e conversar com um aluno que fez uma coisa errada. Os professores reclamavam que ele dava trabalho e provocava os colegas. Em nossa conversa, ele chorou muito e desabafou: ninguém enxergava suas qualidades. Eu disse: “Você tem de mostrar seu lado bom. É sua meta. Combinado?” Ele respondeu que sim. Estávamos de acordo. Uma semana depois, a escola promoveu um passeio à exposição Diálogos no Escuro (ambiente em que se simula o cotidiano dos deficientes visuais), na cidade de Campinas, a 98 quilômetros de São Paulo. Esse estudante foi. Para minha surpresa, quando estávamos no escuro para conversar com os guias cegos, ele fez as melhores perguntas. Queria saber se os guias eram vaidosos, como era o dia a dia deles etc. No fim do programa, um deles perguntou o nome do aluno e disse: “Eu enxergo muitas coisas boas em você.” A reação do estudante foi incrível. Ele me disse, comovido: “Puxa, o cara não enxerga, mas viu minhas qualidades”. Essas situações trazem um efeito positivo para toda a vida da pessoa.
REVISTA NOVA ESCOLA. Depoimento de Maria Eugênia de Toledo, orientadora educacional desde 2002. São Paulo, abril, 2015.
O método utilizado pela orientadora nesse caso foi o de
Um dos papéis fundamentais do orientador educacional é quebrar paradigmas que se fazem presentes nas escolas. Um desses paradigmas, com o qual se convive, é a ideia do “aluno problema”, aquele que padece de supostos distúrbios psicopedagógicos, de origem cognitiva ou comportamental. Nessa última categoria, enquadra-se um conjunto de ações, usualmente denominadas:
O trabalho de orientação educacional consolidou-se no início do século XX, como orientação vocacional e relacionado à atividade de aconselhamento dos jovens para a escolha profissional. O precursor desse trabalho foi o norte-americano
Uma grande influência para a orientação educacional no Brasil foi o movimento iniciado no século XX que defendia o aluno como centro do processo educativo. Tal movimento foi apresentado no seguinte documento:
Na última década, no Brasil, dois testes projetivos vêm sendo estudados com o objetivo de servir como instrumento para o diagnóstico de orientabilidade. São eles:
O Teste Projetivo Ômega é um teste de apercepção temática que foi criado em 1966 no Departamento de Psicologia da Universidade do Rio de Janeiro e seu autor é João Villas-Boas Filho. É composto de quatro cartões estímulos que representam conflitos básicos da escolha. Seu uso auxilia no entendimento dinâmico dos conflitos relacionados ao processo de