Questões de Concurso Público IF-SE 2024 para Professor EBTT - Letras Português (Espanhol)

Foram encontradas 13 questões

Q2591305 Português
Texto 1

Enseñanza del español lengua extranjera a través de la literatura

Justificación

Los textos literarios son documentos auténticos en los que se encuentra una gran variedad de géneros (poesía, cuento corto, teatro, narraciones, leyendas, novelas, etc.), y en este artículo se partirá de ejemplos que ilustren la manera de utilizarlos en el aula de ELE. Un elemento adicional que brinda soporte al uso de textos literarios es el apoyo auditivo. Debido a que las narraciones en audio proporcionan herramientas comunicativas que los textos escritos no poseen, como son la entonación, el énfasis de la voz en una palabra o frase, el tono jocoso, irónico, alegre, las pausas, los silencios y hasta el acento del hablante. El enfoque comunicativo considera las muestras literarias como documentos auténticos y, por consiguiente, útiles para la enseñanza y aprendizaje de la lengua en que fueron escritos. El Marco Común Europeo de Referencia para las Lenguas (en lo sucesivo MCER) afirma que “los estudios literarios cumplen muchos más fines educativos, intelectuales, morales, emocionales, lingüísticos y culturales que los puramente estéticos” (p. 60). Según Albaladejo (2004), la literatura, además de expresión artística, se constituye en una excelente fuente de información cultural que familiariza a los estudiantes con un ambiente sociocultural que les es desconocido, y por consiguiente, los ejercicios que se lleven al aula de español como lengua extranjera, que tengan como base un texto literario, deben incluir actividades para aprovechar el componente cultural que le da la esencia y el valor a dicho texto. De no ser así, ¿cuál sería la diferencia entre llevar un poema o un ejercicio de rellenar espacios? Si nos enfocamos únicamente en lo gramatical o estructural, la segunda opción sería más provechosa.


CARDONA, A. Enseñanza del español lengua extranjera a través de la literatura. Diálogos Latinoamericanos, [S. l.], v. 15, n. 22, p. 24, 2014. DOI: 10.7146/dl.v15i22.113141. Disponível em: <https://tidsskrift.dk/dialogos/article/view/113141>. Acesso em: 23 mai. 2024.
Por meio de uma justificativa, Aurora Cardona iniciou o seu artigo sobre o uso da literatura na sala de aula de Espanhol como Língua Estrangeira. Ela refere-se ao suporte auditivo como um elemento adicional e pondera que os
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Q2591307 Português
Texto 2

As abordagens-metodológicas de ensino de língua estrangeira no aplicativo Duolingo

Consideramos que ambas – a gramática-tradução (GT) e o método audiolingual – funcionam integradamente e não se anulam. Ainda assim, não identificamos outros quatro atributos da GT no Duolingo, a saber: (1) listas para memorização de léxicos, declinações e conjugações; (2) foco apenas nas habilidades de leitura e escrita; (3) ensino da literatura clássica da LE; (4) técnica pedagógica da dedução.

Muitos princípios do audiolingualismo estão presentes no Duolingo, mas há alguns que não foram observados, são eles: (I) uso somente da L-alvo, já que o aplicativo apresenta muito a LM; (II) ensino com contextualização em diálogos, pois as atividades são descontextualizadas e incoerentes; (III) apreensão dos comportamentos (culturais) dos falantes da LE, tendo em vista que ensina apenas aspectos estruturais da língua. Assim, alguns aspectos do aplicativo que não correspondem à abordagem-metodológica do audiolingualismo aproximam-no da gramática-tradução e vice-versa.

Ambas as perspectivas teórico-metodológicas são preponderantes em décadas passadas na história do ensino de línguas, entretanto, não consideramos que no Duolingo haja uma mera transposição de métodos e abordagens tradicionais em uma Tecnologia Digital de Informação e Comunicação (TDIC). Elucidamos que essa discussão educacional é permeada pelas transformações contemporâneas da sociedade integrada às TDICs, como é o caso deste trabalho, em que estudamos o ensino de línguas com a aprendizagem móvel. Nesse sentido, os papéis educacionais também são distintos, já que no Duolingo a figura do professor inexiste, proporcionando uma desestruturação do processo educacional. Essa análise corrobora com a ideia de que não é apenas uma transportação de práticas antigas em uma tecnologia atual.


SATAKA, Mayara Mayumi.; ROZENFELD, Cibele Cecílio de Faria. As abordagens-metodológicas de ensino de língua estrangeira no aplicativo Duolingo. Delta: Documentação de Estudos em Lingüística Teórica e Aplicada, v. 37, n. 2, 2021. Disponível em:<https://doi.org/10.1590/1678-
460X202147855>  . Acesso em: 23 mai. 2024. [Adaptado].
O texto contém parte das considerações finais alcançadas em uma pesquisa de natureza qualitativa que tomou como objeto de estudo o aplicativo Duolingo, uma plataforma disponibilizada gratuitamente para a aprendizagem de Línguas Estrangeiras (LE). Ao analisar as duas abordagens metodológicas predominantes no aplicativo, as autoras concluíram que se trata de antigas perspectivas teórico-metodológicas
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Q2591312 Português
Texto 4


Livro notável prova que a língua portuguesa nasceu do galego


Assim Nasceu uma Língua, longo ensaio histórico sobre as origens de nosso idioma que o linguista português Fernando Venâncio lançou em 2019, está saindo finalmente no Brasil. Fornece munição valiosa aos falantes brasileiros que se sentem inferiorizados diante deste argumento brandido por portugueses xenófobos: “A língua não é de vocês, é nossa, pois a criamos”. Não, não criaram. Quando nasceu, ela se chamava galego, idioma falado na região espanhola da Galiza.

Esse nascimento, garante Venâncio, não se deu no século 12, quando surgiu o reino de Portugal, mas cerca de seis séculos antes, na região que os romanos tinham batizado de Galécia (Gallaecia), correspondente às atuais porções norte de Portugal, acima do rio Douro, e noroeste da Espanha. Preservada da invasão árabe que por séculos dominou a Península Ibérica, foi dela que, na chamada Reconquista, partiu a onda destinada a repovoar de linguagem as terras do sul, Lisboa obviamente incluída. Ali se falava àquela altura um moçárabe com poucos vestígios românicos.

O que Assim Nasceu uma Língua traz de novo ao debate é a solidez de um painel histórico montado com base na datação de palavras, incontáveis palavras, e nos padrões que desse modo podem ser discernidos em seus conjuntos. Etimologia posta a serviço da história social.

O galego se tornou um estorvo para o país vizinho: como conceber um idioma que, sendo já igual ao português, existisse antes de Portugal? Escreve Venâncio: “E é um facto: os portugueses continuam a imaginar a história anterior a eles como se o mundo tivesse vivido na expectativa de que um Portugal surgisse, como se o aparecimento de um Portugal viesse duma necessidade intrínseca à história mundial”. Séculos mais tarde, gramáticos lusos incomodados com esse desencaixe histórico tentariam resolver o problema criando o conceito do galego-português, língua arcaica da qual teriam brotado duas. O truque convence muita gente até hoje, mas Assim Nasceu uma Língua denuncia seu anacronismo, “no próprio momento em que se inicia a sua escrita, a língua que Portugal herdou da Galiza apresenta‐se gramaticalmente consolidada, coerente, funcionando em pleno”.



RODRIGUES, Sérgio. Livro notável prova que a língua portuguesa nasceu do galego. Folha de S. Paulo, São Paulo, 4 maio 2024 Ilustríssima. Disponível em:<https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2024/05/livro-notavel-prova-quelingua-portuguesa-nasceu-do-galego.shtml> . Acesso em: 24 mai. 2024. [Adaptado].
A resenha de Sérgio Rodrigues do ensaio Assim Nasceu uma Língua mostra a concordância do autor da matéria com o conteúdo e as perspectivas da obra que apresenta. Esse jornalista menciona uma repovoação acontecida na área de Lisboa em particular e, em geral, no sul de Portugal e aponta que as falas lá usadas, antes dessa repovoação, 
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Q2591313 Português
Texto 4


Livro notável prova que a língua portuguesa nasceu do galego


Assim Nasceu uma Língua, longo ensaio histórico sobre as origens de nosso idioma que o linguista português Fernando Venâncio lançou em 2019, está saindo finalmente no Brasil. Fornece munição valiosa aos falantes brasileiros que se sentem inferiorizados diante deste argumento brandido por portugueses xenófobos: “A língua não é de vocês, é nossa, pois a criamos”. Não, não criaram. Quando nasceu, ela se chamava galego, idioma falado na região espanhola da Galiza.

Esse nascimento, garante Venâncio, não se deu no século 12, quando surgiu o reino de Portugal, mas cerca de seis séculos antes, na região que os romanos tinham batizado de Galécia (Gallaecia), correspondente às atuais porções norte de Portugal, acima do rio Douro, e noroeste da Espanha. Preservada da invasão árabe que por séculos dominou a Península Ibérica, foi dela que, na chamada Reconquista, partiu a onda destinada a repovoar de linguagem as terras do sul, Lisboa obviamente incluída. Ali se falava àquela altura um moçárabe com poucos vestígios românicos.

O que Assim Nasceu uma Língua traz de novo ao debate é a solidez de um painel histórico montado com base na datação de palavras, incontáveis palavras, e nos padrões que desse modo podem ser discernidos em seus conjuntos. Etimologia posta a serviço da história social.

O galego se tornou um estorvo para o país vizinho: como conceber um idioma que, sendo já igual ao português, existisse antes de Portugal? Escreve Venâncio: “E é um facto: os portugueses continuam a imaginar a história anterior a eles como se o mundo tivesse vivido na expectativa de que um Portugal surgisse, como se o aparecimento de um Portugal viesse duma necessidade intrínseca à história mundial”. Séculos mais tarde, gramáticos lusos incomodados com esse desencaixe histórico tentariam resolver o problema criando o conceito do galego-português, língua arcaica da qual teriam brotado duas. O truque convence muita gente até hoje, mas Assim Nasceu uma Língua denuncia seu anacronismo, “no próprio momento em que se inicia a sua escrita, a língua que Portugal herdou da Galiza apresenta‐se gramaticalmente consolidada, coerente, funcionando em pleno”.



RODRIGUES, Sérgio. Livro notável prova que a língua portuguesa nasceu do galego. Folha de S. Paulo, São Paulo, 4 maio 2024 Ilustríssima. Disponível em:<https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2024/05/livro-notavel-prova-quelingua-portuguesa-nasceu-do-galego.shtml> . Acesso em: 24 mai. 2024. [Adaptado].
No último parágrafo da resenha, assinala-se que a gênese do conceito “galego-português” esteve motivada
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Q2591314 Português
Leia o texto a seguir.

Educación bilingüe de frontera y políticas lingüísticas en Uruguay

Las razones y motivaciones para la introducción del portugués en la educación fronteriza deben distinguirse de otro tipo de justificaciones vinculadas a la integración regional y los compromisos asumidos en el marco del MERCOSUR Educativo. Sin perjuicio de su importancia, estas últimas se refieren al portugués como lengua oficial de Brasil y en ese sentido, se oponen a la justificación para la educación bilingüe de frontera, cuyo centro definitorio es la inclusión del portugués en tanto lengua del Uruguay.

BROVETTO, Claudia. Educación bilingüe de frontera y políticas lingüísticas en Uruguay. Pro-Posições, v. 21, n. 3, p. 25-43, set. 2010. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0103-73072010000300003>. Acesso em: 25 mai. 2024.


O Uruguai não é uma sociedade linguisticamente homogénea falante de espanhol. A respeito, o texto faz parte das conclusões de um artigo sobre a questão da língua em uma ampla zona do nordeste desse país. Nesse parágrafo, salienta-se que a justificativa do ensino do português no Uruguai deve-se fundamentar
Alternativas
Respostas
1: A
2: C
3: D
4: D
5: C