Questões de Concurso Público Prefeitura de Pingo D`Água - MG 2022 para Contador

Foram encontradas 40 questões

Q1957987 Português
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE CAXIAS DO SUL
Leia abaixo a redação de Larissa Freisleben, que recebeu nota mil no Enem.


Publicidade Infantil: perigoso artifício


      Uma criança imitando os sons emitidos por porcos já foi atitude considerada como falta de educação. No entanto, após a popularização do programa infantil "Peppa Pig", essa passou a ser uma cena comum no Brasil. O desenho animado sobre uma família de porcos falantes não apenas mudou o comportamento dos pequenos como também aumentou o lucro de uma série de marcas que se utilizaram do encantamento infantil para impulsionar a venda de produtos relacionados ao tema. Peppa é apenas mais um exemplo do poder que a publicidade exerce sobre as crianças.


      Os nazistas já conheciam os efeitos de uma boa publicidade: são inúmeros os casos de pais delatados pelos próprios filhos − o que mostra a facilidade com que as crianças são influenciadas. Essa vulnerabilidade é maior até os sete anos de idade, quando a personalidade ainda não está formada. Muitas redes de lanchonetes, por exemplo, valem-se disso para persuadir seus jovens clientes: seus produtos vêm acompanhados por brindes e brinquedos. Assim, muitas vezes a criança acaba se alimentando de maneira inadequada na ânsia de ganhar um brinquedo.


      A publicidade interfere no julgamento das crianças. No entanto, censurar todas as propagandas não é a solução. É preciso, sim, que haja uma regulamentação para evitar a apelação abusiva − tarefa destinada aos órgãos responsáveis. No caso da alimentação, a questão é especialmente grave, uma vez que pesquisas mostram que os hábitos alimentares mantidos até os dez anos de idade são cruciais para definir o estilo de vida que o indivíduo terá quando adulto. Uma boa solução, nesse caso, seria criar propagandas enaltecendo o consumo de frutas, verduras e legumes. Os próprios programas infantis poderiam contribuir nesse sentido, apresentando personagens com hábitos saudáveis. Assim, os pequenos iriam tentar imitar os bons comportamentos.


      Contudo, nenhum controle publicitário ou bom exemplo sob a forma de um desenho animado é suficiente sem a participação ativa da família. É essencial ensinar as crianças a diferenciar bons produtos de meros golpes publicitários. Portanto, em se tratando de propaganda infantil, assim como em tantos outros casos, a educação vinda de casa é a melhor solução.


(Texto publicado na folha de São Paulo)
Existem vários tipos de argumentos utilizados nesses tipos de textos, podendo ser alusões históricas, dados ou pesquisas estatísticas, exemplos concretos; citações de pessoas renomadas, dentre outros. Dos argumentos citados abaixo, qual pode ser dado como exemplo de uma alusão histórica?
Alternativas
Q1957990 Português
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE CAXIAS DO SUL
Leia abaixo a redação de Larissa Freisleben, que recebeu nota mil no Enem.


Publicidade Infantil: perigoso artifício


      Uma criança imitando os sons emitidos por porcos já foi atitude considerada como falta de educação. No entanto, após a popularização do programa infantil "Peppa Pig", essa passou a ser uma cena comum no Brasil. O desenho animado sobre uma família de porcos falantes não apenas mudou o comportamento dos pequenos como também aumentou o lucro de uma série de marcas que se utilizaram do encantamento infantil para impulsionar a venda de produtos relacionados ao tema. Peppa é apenas mais um exemplo do poder que a publicidade exerce sobre as crianças.


      Os nazistas já conheciam os efeitos de uma boa publicidade: são inúmeros os casos de pais delatados pelos próprios filhos − o que mostra a facilidade com que as crianças são influenciadas. Essa vulnerabilidade é maior até os sete anos de idade, quando a personalidade ainda não está formada. Muitas redes de lanchonetes, por exemplo, valem-se disso para persuadir seus jovens clientes: seus produtos vêm acompanhados por brindes e brinquedos. Assim, muitas vezes a criança acaba se alimentando de maneira inadequada na ânsia de ganhar um brinquedo.


      A publicidade interfere no julgamento das crianças. No entanto, censurar todas as propagandas não é a solução. É preciso, sim, que haja uma regulamentação para evitar a apelação abusiva − tarefa destinada aos órgãos responsáveis. No caso da alimentação, a questão é especialmente grave, uma vez que pesquisas mostram que os hábitos alimentares mantidos até os dez anos de idade são cruciais para definir o estilo de vida que o indivíduo terá quando adulto. Uma boa solução, nesse caso, seria criar propagandas enaltecendo o consumo de frutas, verduras e legumes. Os próprios programas infantis poderiam contribuir nesse sentido, apresentando personagens com hábitos saudáveis. Assim, os pequenos iriam tentar imitar os bons comportamentos.


      Contudo, nenhum controle publicitário ou bom exemplo sob a forma de um desenho animado é suficiente sem a participação ativa da família. É essencial ensinar as crianças a diferenciar bons produtos de meros golpes publicitários. Portanto, em se tratando de propaganda infantil, assim como em tantos outros casos, a educação vinda de casa é a melhor solução.


(Texto publicado na folha de São Paulo)
“Uma criança imitando os sons emitidos por porcos já foi atitude considerada como falta de educação. No entanto, após a popularização do programa infantil "Peppa Pig", essa passou a ser uma cena comum no Brasil.” A palavra destacada pode ser substituída sem prejuízo de sentido por:
Alternativas
Q1957993 Português
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE CAXIAS DO SUL
Leia abaixo a redação de Larissa Freisleben, que recebeu nota mil no Enem.


Publicidade Infantil: perigoso artifício


      Uma criança imitando os sons emitidos por porcos já foi atitude considerada como falta de educação. No entanto, após a popularização do programa infantil "Peppa Pig", essa passou a ser uma cena comum no Brasil. O desenho animado sobre uma família de porcos falantes não apenas mudou o comportamento dos pequenos como também aumentou o lucro de uma série de marcas que se utilizaram do encantamento infantil para impulsionar a venda de produtos relacionados ao tema. Peppa é apenas mais um exemplo do poder que a publicidade exerce sobre as crianças.


      Os nazistas já conheciam os efeitos de uma boa publicidade: são inúmeros os casos de pais delatados pelos próprios filhos − o que mostra a facilidade com que as crianças são influenciadas. Essa vulnerabilidade é maior até os sete anos de idade, quando a personalidade ainda não está formada. Muitas redes de lanchonetes, por exemplo, valem-se disso para persuadir seus jovens clientes: seus produtos vêm acompanhados por brindes e brinquedos. Assim, muitas vezes a criança acaba se alimentando de maneira inadequada na ânsia de ganhar um brinquedo.


      A publicidade interfere no julgamento das crianças. No entanto, censurar todas as propagandas não é a solução. É preciso, sim, que haja uma regulamentação para evitar a apelação abusiva − tarefa destinada aos órgãos responsáveis. No caso da alimentação, a questão é especialmente grave, uma vez que pesquisas mostram que os hábitos alimentares mantidos até os dez anos de idade são cruciais para definir o estilo de vida que o indivíduo terá quando adulto. Uma boa solução, nesse caso, seria criar propagandas enaltecendo o consumo de frutas, verduras e legumes. Os próprios programas infantis poderiam contribuir nesse sentido, apresentando personagens com hábitos saudáveis. Assim, os pequenos iriam tentar imitar os bons comportamentos.


      Contudo, nenhum controle publicitário ou bom exemplo sob a forma de um desenho animado é suficiente sem a participação ativa da família. É essencial ensinar as crianças a diferenciar bons produtos de meros golpes publicitários. Portanto, em se tratando de propaganda infantil, assim como em tantos outros casos, a educação vinda de casa é a melhor solução.


(Texto publicado na folha de São Paulo)
Essa vulnerabilidade é maior até os sete anos de idade, quando a personalidade ainda não está formada”. A palavra destacada:
Alternativas
Q1957998 Português

Leia o trecho a seguir para responder a questão.



“Nunca consigo entender POR QUE muitos acasos são meros acasos, sendo que, para mim, tudo é uma questão do que se prevê no entrelaçar de seu enredo. Essa questão cujo porquê ainda insiste em deixar uma dúvida indubitável. Talvez daqui a algum tempo, que está porvir eu consiga entender cada acaso, sem me prender a bastantes questionamentos MAL explicados, se é que precisam de explicação. Só sei que AONDE irei, levarei sempre comigo, nem que inconscientemente, essa dúvida, que ouso chamá-la de cruel; entretanto não deixarei meus porquês, AFIM de não me estagnar, pois são nos questionamentos, são nas respostas que encontramos impulso para novos desafios, ou melhor, novos acasos.” (MENDONÇA, Tulius)

“Talvez daqui a algum tempo, que está porvir eu consiga entender cada acaso, sem me prender a BASTANTES questionamentos mal explicados, se é que precisam de explicação.” O emprego da palavra destacada refere-se a um caso de concordância nominal. Em alguns casos, essa palavra deve ser empregada invariável, por estar como um advérbio. Um exemplo que comprova essa última afirmação, reforçando a não flexão da palavra em número.
Alternativas
Q1958081 Português
“O palco já parece maior do que aquele em que pisei no primeiro ato, e já não consigo englobar tudo em uma só imagem − não sei se é por causa da luz −, pois nem tudo é visível, e quando penso que vi tudo, um novo planeta surge, uma nova galáxia, novos satélites. E o palco agora está mais infinito, tão infinito que já não sei se conseguirei explorá-lo”. Dos verbos retirados do texto acima, ASSINALE aquele em que há distinção de pessoa.
Alternativas
Respostas
36: A
37: C
38: B
39: C
40: D