Questões de Concurso Público Prefeitura de Campo Magro - PR 2024 para Enfermeiro

A prevalência do diabetes mellitus (DM) é baixa, e seu manejo na Atenção Básica reduz a necessidade de encaminhamento para outros níveis de atenção à saúde, pois a mudança no estilo de vida controla a glicemia.

A realização da consulta de enfermagem para pacientes com DM é de competência do enfermeiro, e já na primeira consulta o processo de educação em saúde ao usuário deve ser iniciado e finalizado.

Para o enfermeiro estabelecer um plano terapêutico, é importante classificar o tipo de DM, sendo o DM tipo 1 o mais frequente em crianças e adolescentes obesos e o DM tipo 2 mais frequente em adultos sem excesso de peso.

Mais de 95% dos cuidados cotidianos para o tratamento do DM são realizados pelo paciente e pela família, facilitando os procedimentos de educação em saúde e autocuidado, já que o profissional de saúde atua indiretamente nesse cuidado.

O desenvolvimento do autocuidado para além do controle de glicemia nos pacientes com DM contribui para a melhoria da qualidade de vida e diminuição da morbimortalidade, já que diversos fatores e condições estão relacionados com essa doença.

A pessoa com deficiência tem direito à habilitação e à reabilitação, com o objetivo de desenvolver potencialidades e aptidões que contribuam para a conquista de sua autonomia e de uma participação social limitada por sua condição física.

A prevenção de agravos e a promoção da saúde de familiares e cuidadores, por sua importância, estão previstas em ações da atenção primária à saúde próprias, diferentes daquelas estabelecidas para pessoas com deficiência.

A pessoa com deficiência é aquela que possui impedimento de longo prazo de natureza física e motora, enquanto aquelas com impedimento mental, intelectual ou sensorial são definidas como pessoas com bem-estar prejudicado.

A pessoa com mobilidade reduzida é aquela que tem, por qualquer motivo, dificuldade de movimentação, permanente ou temporária, que gere redução efetiva de mobilidade, flexibilidade, coordenação motora ou percepção.

Os direitos da pessoa com deficiência são assegurados pela legislação citada, e sua deficiência será avaliada pelo profissional médico, contemplando aspectos biológicos da condição de saúde.

Dor abdominal intensa e contínua, vômitos, acúmulo de líquidos (ascite, derrame pleural, derrame pericárdico), hipertensão, hepatomegalia e letargia e/ou irritabilidade são alguns dos sinais de alarme de dengue que requerem intervenção médica.

A fase febril tem duração de dois a sete dias, com febre alta (39 ºC a 40 ºC) de início abrupto, associada a cefaleia, adinamia, mialgias, artralgias e dor retro-orbitária.

O choque hipovolêmico pode estar presente nos casos de dengue grave e ocorre entre o primeiro e o segundo dia da doença, mantendo normal o nível de consciência, mas alterando o tempo de enchimento capilar.

A persistência de febre alta (> 38 °C) por mais tempo em pacientes contaminados pelo zika vírus é um dos indícios para o diagnóstico diferencial entre essa contaminação e aquela pela dengue.

A hidratação oral é de suma importância, mesmo em casos apenas suspeitos de dengue: tanto para adultos como para crianças, recomenda-se a ingestão de 30 mL/kg/dia de volume, sendo 1/3 de sais de reidratação oral e 2/3 de demais líquidos.

A rede de frio tem por objetivo garantir que os imunobiológicos disponibilizados no serviço sejam adequadamente mantidos durante seu transporte, armazenamento e distribuição, tendo-se em mente ainda que a temperatura ideal de armazenamento na sala de vacinas deve estar entre 0 ºC e 8 ºC.

A previsão de estoque de imunobiológicos na unidade de saúde deve ser de pelo menos três meses, para assim garantir-se que não haverá desabastecimento das vacinas previstas no PNI.

Os equipamentos e insumos de refrigeração para armazenamento de imunobiológicos são as câmaras refrigeradoras, refrigeradores domésticos, frigobares e caixas térmicas.

A limpeza do refrigerador de armazenamento de imunobiológicos deve ser periódica, devendo ser realizada a cada 15 dias ou quando a camada de gelo do congelador atingir 0,5 cm.

Para acondicionar imunobiológicos de uso diário, utilizam-se caixas térmicas, com bobinas reutilizáveis ambientadas a 2 ºC colocadas nas laterais da caixa e temperatura monitorada continuamente.

O Método Canguru é dividido em etapas: a primeira começa no pré-natal, com a identificação de gestantes de risco, e continua na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, promovendo vínculo familiar.

Os cuidados ao recém-nascido na unidade neonatal são exclusivos da equipe de enfermagem, e o contato pele a pele com os pais pode iniciar depois de 12 horas de internação.

A segunda etapa do Método Canguru ocorre na Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal Canguru (UCINCa), e todas as mães participam dessa etapa, permanecendo em ambiente hospitalar com o filho internado.

A segunda etapa do Método Canguru é indicada quando há estabilidade clínica, nutrição enteral plena e peso mínimo de 1.250 g e contraindicada em casos de uso de medicações por qualquer via.

Todo o acompanhamento na terceira etapa, que se encerra quando o recém-nascido alcança o peso de 2.800 g, é feito pela Unidade Básica de Saúde que acompanhará a criança em domicílio.