Questões de Concurso Público Hospital Municipal Dr. Mário Gatti - SP 2023 para Residência Multiprofissional em Saúde - Fisioterapia
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(_) Sabe-se que o treinamento muscular inspiratório no pré-operatório promove efeitos positivos em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio com alto risco para o desenvolvimento de complicações pulmonares no pós-operatório.
(_) O treinamento muscular inspiratório em pacientes com insuficiência cardíaca não deve ser implementado, pois aumenta o risco de falência cardíaca.
(_) Com o propósito de melhorar a endurance muscular inspiratória, recomenda-se que o treinamento muscular inspiratório seja realizado a moderado fluxo inspiratório, por um tempo de oito segundos.
. A onda P é causada pela propagação da repolarização através dos átrios, o que provoca a contração atrial. A pressão atrial aumenta logo após a onda P.
II. As ondas QRS aparecem como resultado de uma despolarização ventricular que ocorre em cerca de 0,16 segundo após o início da onda P, iniciando a contração ventricular; e, então, a pressão ventricular começa a aumentar.
III. A onda T ventricular é causada pela despolarização do ventrículo.
Está(ão) CORRETO(S):
I. A membrana do neurônio possui um potencial de repouso da membrana de cerca de -65 milivolts. Quando esse potencial se torna menos negativo pela despolarização, a célula torna-se mais excitável, enquanto a redução desse potencial para um valor mais negativo, isto é, hiperpolarização, torna a célula menos excitável.
II. Os íons sódio e cloreto são mais concentrados no espaço intracelular do que no espaço extracelular. Os íons de potássio apresentam uma concentração intracelular maior.
III. O potencial de Nernst (força eletromotriz [FEM], em milivolts) para um íon corresponde ao potencial elétrico contrário ao seu gradiente de concentração que se opõe ao movimento do íon para baixo do seu gradiente de concentração.
Está(ão) CORRETO(S):
(_) O uso do CPAP tem como efeito o aumento da potência das vias aéreas superiores, tanto pela ativação dos músculos dilatadores dessa região como pela abertura passiva das vias aéreas pela pressão positiva.
(_) A aplicação do CPAP, pelo aumento da pressão intratorácica, pode levar à redução do débito cardíaco por causa da redução do retorno venoso e ainda aumentar a pressão intra-alveolar.
I. A endurance ventilatória é, em geral, quantificada em termos da fração da ventilação voluntária máxima (VVM) que pode ser sustentada por um período prolongado.
II. Pacientes com DPOC têm a VVM aumentada em relação às pessoas saudáveis, e o nível de ventilação é marcadamente aumentado nesta população.
III. A obstrução ao fluxo de ar é o maior determinante de redução da VVM, mas a redução da PImáx também contribui para o comprometimento da VVM.
Está(ão) CORRETO(S):
(_) O tabagismo é a principal causa de DPOC, diagnosticada normalmente depois dos 40 anos de idade. Nessa condição, as alterações histopatológicas associadas à inflamação localizam-se predominantemente em pequenas vias aéreas e no parênquima pulmonar e resultam na destruição do tecido com restrição progressiva e irreversível do fluxo de ar.
(_) Diferentemente da DPOC, a asma é caracterizada como uma doença alérgica que se desenvolve na infância. Na asma, há correlação positiva entre as alterações histopatológica com a frequência de ataques e hiperresponsividade brônquica, que pode causar a obstrução intermitente do fluxo aéreo, geralmente reversível.
(_) Os principais tipos de células inflamatórias envolvidas na DPOC e na asma são diferentes. Eosinófilos e mastócitos são as principais células envolvidas na DPOC, enquanto, na asma, existe um predomínio de neutrófilos e macrófagos.
I. Cornos posteriores: neurônios pré-ganglionares simpáticos. De T1 a L2 e parte sacral.
II. Cornos anteriores: corpos celulares dos neurônios motores inferiores, que inervam os músculos estriados.
III. Cornos laterais: local principal de terminação das fibras eferentes.
Está(ão) CORRETO(S):
(1) Cauda equina. (2) Cone medular. (3) Medular anterior. (4) Medular posterior.
(_) Lesão medular incompleta que provoca perda da motricidade voluntária e da sensibilidade dolorosa, com preservação da sensibilidade tátil e vibratória (lesão da artéria espinhal anterior).
(_) Lesão medular incompleta que provoca perda da sensibilidade tátil e vibratória, com preservação da motricidade e sensibilidade dolorosa (fratura de lâmina ou hematoma posterior isolado).
(_) Lesão do cone medular (cordão sacral) que resulta em arreflexia, ausência de sensibilidade perineal, perda do controle de esfíncteres e alteração motora distal em MMII.
(_) Lesão das raízes nervosas lombares dentro do canal medular que provoca paralisia flácida e arreflexia (vesical, intestinal e membros inferiores - MMII).
(_) Fase de apoio: extensão de quadril e plantiflexão para direcionamento da massa corporal à frente, controle da flexoextensão de joelho para transições de absorção da carga (contato inicial) para impulsão (pré-balanço), controle da plantiflexão e dorsiflexão para transferências das cargas no pé do contato inicial até o pré-balanço e controle horizontal da pelve.
(_) Fase de balanço: flexão de quadril e joelho que garanta a saída do pé do apoio, leve depressão e rotação pélvica, e extensão de joelho e dorsiflexão preparatórias para chegada do pé no apoio.
(1) Grau 0. (2) Grau 1. (3) Grau 2. (4) Grau 3. (5) Grau 4.
(_) Perda leve. Perda distinta em pelo menos uma atividade, mas sem abandonar completamente as atividades. A redução da atividade de trabalho ou de atividades usuais parece ligeira ou não claramente causada pela falta de ar.
(_) Sem perdas. Capaz de realizar as atividades habituais e de ocupação sem falta de ar.
(_) Perda moderada. O paciente mudou de emprego e/ou abandonou pelo menos uma atividade habitual, por causa da falta de ar.
(_) Perda muito grave. Incapaz de trabalhar e desiste da maioria ou de todas as atividades costumeiras por causa da falta de ar.
(_) Perda grave. O paciente é incapaz de trabalhar ou desistiu da maior parte ou da totalidade das atividades habituais em virtude da falta de ar.
Os candidatos principais para OTP são aqueles com neuropatia periférica, especialmente lesões fibulares e hemiplegia. Aqueles com arrastar do pé podem ser equipados com uma OTP com retenção posterior. Esse desenho, no entanto, tende a fazer com que o joelho flexione excessivamente na posição inicial, quando a flexão plantar controlada é normalmente conseguida (1ª parte). Na falta da flexão plantar, o paciente pode fletir o joelho para efetuar a posição do pé plano. A alternativa é um salto de sapato resistente ou uma OTP com uma lâmina elástica anterior de plástico ou um auxiliar de plantiflexão de mola de metal, sendo que ambos permitem controlada dorsiflexão plantar no início da fase de apoio, para reduzir a tensão no joelho (2ª parte).
A sentença está:
Nos casos de hiperfluxo pulmonar, são comuns as crises de cianose, que acontecem nas situações de aumento da demanda metabólica e não cursam com lesão da membrana alveolocapila (1ª parte). Quando ocorre hipofluxo pulmonar, o extravasamento de líquido para o interstício leva a sintomas que se assemelham à congestão pulmonar, como desconforto respiratório e cansaço aos esforços. A redução do surfactante e o edema da mucosa brônquica associados ao prejuízo do clearance mucociliar predispõem a criança às infecções pulmonares de repetição, que culminam com alteração crônica da via aérea, como bronquiectasias (2ª parte). É de suma importância a propedêutica pulmonar na avaliação tanto ambulatorial quanto intra-hospitalar, que permeia o atendimento fisioterapêutico e dá subsídio clínico para a construção de prognóstico da qualidade de vida (3ª parte).
A sentença está: