Questões de Concurso Público Prefeitura de Campinas - SP 2016 para Professor Adjunto I
Foram encontradas 10 questões
Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.
Há muitas pessoas que precisam aprender, mas a humanidade não dispõe de doutos em número suficiente para lhes ensinar. Então, como resolver o problema? [...]
O professor não precisa ser douto, mas saber tudo o que deve fazer, e este "tudo" lhe é dado nas mãos pelos doutos, que preparariam o que ensinar e como ensinar. Esta passagem de um sujeito que produzia conhecimentos para um sujeito que sabe o saber produzido por outros e que o transmite, instaura na constituição mesma da identidade profissional do professor, o signo da desatualização, porque como o professor não está produzindo os saberes que ensina, ele está sempre atrás destes saberes que estão sendo produzidos por outros. É necessária uma contínua atualização para estar sabendo o que se produz de novo que, para se tornar objeto de ensino, passará pelo processo de sua transformação em conteúdo de ensino.
Esta identidade social do professor, o sujeito que sabe o saber produzido por outros, e que o transmite, permanece ao longo da história, mais ou menos do século XVII até meados do século XX.
(GERALDI, João Wanderley. Professor: construção e reconstrução da identidade profissional. Disponível em: http://portos.in2web.com.br)
Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.
Há muitas pessoas que precisam aprender, mas a humanidade não dispõe de doutos em número suficiente para lhes ensinar. Então, como resolver o problema? [...]
O professor não precisa ser douto, mas saber tudo o que deve fazer, e este "tudo" lhe é dado nas mãos pelos doutos, que preparariam o que ensinar e como ensinar. Esta passagem de um sujeito que produzia conhecimentos para um sujeito que sabe o saber produzido por outros e que o transmite, instaura na constituição mesma da identidade profissional do professor, o signo da desatualização, porque como o professor não está produzindo os saberes que ensina, ele está sempre atrás destes saberes que estão sendo produzidos por outros. É necessária uma contínua atualização para estar sabendo o que se produz de novo que, para se tornar objeto de ensino, passará pelo processo de sua transformação em conteúdo de ensino.
Esta identidade social do professor, o sujeito que sabe o saber produzido por outros, e que o transmite, permanece ao longo da história, mais ou menos do século XVII até meados do século XX.
(GERALDI, João Wanderley. Professor: construção e reconstrução da identidade profissional. Disponível em: http://portos.in2web.com.br)
Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.
Há muitas pessoas que precisam aprender, mas a humanidade não dispõe de doutos em número suficiente para lhes ensinar. Então, como resolver o problema? [...]
O professor não precisa ser douto, mas saber tudo o que deve fazer, e este "tudo" lhe é dado nas mãos pelos doutos, que preparariam o que ensinar e como ensinar. Esta passagem de um sujeito que produzia conhecimentos para um sujeito que sabe o saber produzido por outros e que o transmite, instaura na constituição mesma da identidade profissional do professor, o signo da desatualização, porque como o professor não está produzindo os saberes que ensina, ele está sempre atrás destes saberes que estão sendo produzidos por outros. É necessária uma contínua atualização para estar sabendo o que se produz de novo que, para se tornar objeto de ensino, passará pelo processo de sua transformação em conteúdo de ensino.
Esta identidade social do professor, o sujeito que sabe o saber produzido por outros, e que o transmite, permanece ao longo da história, mais ou menos do século XVII até meados do século XX.
(GERALDI, João Wanderley. Professor: construção e reconstrução da identidade profissional. Disponível em: http://portos.in2web.com.br)
“O professor não precisa ser douto, mas saber tudo o que deve fazer, e este "tudo" lhe é dado nas mãos pelos doutos, que preparariam o que ensinar e como ensinar”.
No trecho acima, retirado do texto, a substituição da conjunção mas que mantém o sentido da relação entre as orações, é:
(SCHWARTSMAN, Helio. Sempre teremos Paris? Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas)
A alteração na última frase do texto que mantém o sentido e correta pontuação é:
Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.
Vamos supor que toda palavra tenha uma vocação primeira. A palavra mudança, por exemplo, nasceu filha da transformação e da troca, e desde pequena servia para descrever o processo de mutação de uma coisa em outra coisa que não deixou de ser, na essência, a mesma coisa – quando a coisa é trocada por outra coisa, não é mudança, é substituição. A palavra justiça, por exemplo, brotou do casamento dos direitos com a igualdade: servia para tornar igual aquilo que tinha o direito de ser igual, mas não estava sendo tratado como tal.
No entanto as palavras cresceram. E, assim como as pessoas, foram sendo contaminadas pelo mundo à sua volta. As palavras, coitadas, não sabem escolher amizade, não sabem dizer não. A liberdade, por exemplo, é dessas palavras que só dizem sim. Não nasceu de ninguém. Nasceu contra tudo: a prisão, a dependência, o poder, o dinheiro – mas não se espante se você vir a liberdade vendendo absorvente, desodorante, cartão de crédito, empréstimo de banco.
(Adaptado de: DUVIVIER, Gregório. O sequestro das palavras. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas)
Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.
Vamos supor que toda palavra tenha uma vocação primeira. A palavra mudança, por exemplo, nasceu filha da transformação e da troca, e desde pequena servia para descrever o processo de mutação de uma coisa em outra coisa que não deixou de ser, na essência, a mesma coisa – quando a coisa é trocada por outra coisa, não é mudança, é substituição. A palavra justiça, por exemplo, brotou do casamento dos direitos com a igualdade: servia para tornar igual aquilo que tinha o direito de ser igual, mas não estava sendo tratado como tal.
No entanto as palavras cresceram. E, assim como as pessoas, foram sendo contaminadas pelo mundo à sua volta. As palavras, coitadas, não sabem escolher amizade, não sabem dizer não. A liberdade, por exemplo, é dessas palavras que só dizem sim. Não nasceu de ninguém. Nasceu contra tudo: a prisão, a dependência, o poder, o dinheiro – mas não se espante se você vir a liberdade vendendo absorvente, desodorante, cartão de crédito, empréstimo de banco.
(Adaptado de: DUVIVIER, Gregório. O sequestro das palavras. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas)
A alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto acima é:
Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.
Usar a avaliação para premiar ou punir, apesar de ser tema litigioso, costuma dar bons resultados. [...]
Essencialmente, há três formas principais de conhecer o desempenho dos professores. A primeira é a verificação de quanto seus alunos aprenderam. Se aprendem mais e, por isso, tiram boas notas, deduzimos que seus professores são melhores. [...]
A segunda é a percepção dos próprios alunos. O que eles acham da aula, da didática e do professor? Nesse particular, existem bons questionários para captar seu julgamento.
A terceira é a observação da aula, por mestres preparados para tal, munidos de protocolos apropriados. Um complemento interessante desse método é filmar a aula, permitindo ao professor ver o próprio desempenho. [...]
Mesmo que cada indicador possa falhar em certos casos, o conjunto dos três gera resultados robustos. Em suma, começam a se consolidar técnicas relativamente simples de diagnosticar o que o professor faz certo e o que ele faz errado na sala de aula. Não é uma excelente notícia?
(CASTRO, Cláudio de Moura. Impeachment para professores? VEJA, 06/04/2016, p. 28. Com cortes)
Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.
Usar a avaliação para premiar ou punir, apesar de ser tema litigioso, costuma dar bons resultados. [...]
Essencialmente, há três formas principais de conhecer o desempenho dos professores. A primeira é a verificação de quanto seus alunos aprenderam. Se aprendem mais e, por isso, tiram boas notas, deduzimos que seus professores são melhores. [...]
A segunda é a percepção dos próprios alunos. O que eles acham da aula, da didática e do professor? Nesse particular, existem bons questionários para captar seu julgamento.
A terceira é a observação da aula, por mestres preparados para tal, munidos de protocolos apropriados. Um complemento interessante desse método é filmar a aula, permitindo ao professor ver o próprio desempenho. [...]
Mesmo que cada indicador possa falhar em certos casos, o conjunto dos três gera resultados robustos. Em suma, começam a se consolidar técnicas relativamente simples de diagnosticar o que o professor faz certo e o que ele faz errado na sala de aula. Não é uma excelente notícia?
(CASTRO, Cláudio de Moura. Impeachment para professores? VEJA, 06/04/2016, p. 28. Com cortes)