Questões de Concurso Público Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ 2019 para Professor - História

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Q1054422 História
“[...] por quanto para irem os ditos, navios dos ditos senhores Rei e Rainha de Castela, de Leão, de Aragão etc. dos reinos e senhorios até sua dita porção além da dita raia, na maneira que ficou dito é forçoso que tenham de passar pelos mares desta banda da raia que fica para o dito senhor Rei de Portugal, fica por isso concordado e assentado que os ditos navios dos ditos senhores Rei e Rainha de Castela, de Leão, de Aragão etc., possam ir e vir e vão e venham livre, segura e pacificamente sem contratempo algum pelos ditos mares que ficam para o dito senhor Rei de Portugal, dentro da dita raia em todo o tempo e cada vez e quando Suas Altezas e seus sucessores quiserem, e por bem tiverem, os quais vão por seus caminhos direitos e rotas, desde seus reinos para qualquer parte do que esteja dentro de sua raia e limite, onde quiserem enviar para descobrir, ou conquistar e contratar, e que sigam seus caminhos direitos por onde eles acordarem de ir para qualquer ponto da sua dita parte, e daqueles não se possam apartar, salvo se o tempo adverso os fizer afastar, contanto que não tomem nem ocupem, antes de passar a dita raia, coisa alguma do que for achado pelo dito senhor Rei de Portugal na sua dita porção, e que, se alguma coisa acharem os seus ditos navios antes de passarem a dita raia, conforme está dito, que isso seja para o dito senhor Rei de Portugal, e Suas Altezas o hajam de mandar logo dar e entregar.” ALBUQUERQUE, Luís de. Tratado de Tordesilhas e outros documentos. Lisboa: Publicações Alfa, 1989.
Sobre o Tratado de Tordesilhas (1494), é correto afirmar que:
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Q1054427 História
“A partir de fins do século XVI a Coroa aprende a fazer os rios coloniais correrem para o mar metropolitano; os colonos compreendem que o aprendizado da colonização deve coincidir com o aprendizado do mercado, o qual será – primeiro e sobretudo – o mercado reinol. Só assim podem se coordenar e se completar a dominação colonial e a exploração colonial. [...] Já no século XVII, o tráfico atlântico de africanos modifica de maneira contraditória o sistema colonial, e os interesses luso-brasileiros ou, melhor dizendo, brasílicos, se cristalizam nas áreas escravistas sul-americanas e nos portos africanos de trato [...] carreiras bilaterais vinculam diretamente o Brasil à Àfrica Ocidental”. ALENCASTRO, Luiz Felipe. O trato dos viventes: formação do Brasil no Atlântico Sul. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.(adaptado).
Conforme o entendimento do autor citado, é correto afirmar que:
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Q1054428 História
“O fato da separação do reino, em 1822, não teria importância na evolução da colônia para Império. Já era fato consumado desde 1808 com a vinda da corte e abertura dos portos e por motivos alheios à vontade da colônia ou da metrópole.” DIAS, Maria Odila da Silva. A interiorização da metrópole e outros estudos. São Paulo: Alameda, 2005.
A autora citada cunhou o conceito de “interiorização da metrópole” que, segundo Neves (IN: Grinberg e Salles, 2009), pode ser definido como:
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Q1054429 História
“Talvez o segredo da integridade do Império português após a Restauração (1640) ou a possibilidade desse imenso território, com a sua diminuta população, ter-se mantido sob o mando da monarquia brigantina sem se desintegrar, tenha sido a natureza política dessa mesma monarquia: polissinodal e corporativista”. João Fragoso. ‘Introdução’ In: FRAGOSO, João; GOUVÊA, Maria de Fátima (Orgs.). O Brasil colonial. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009. Vol. 1 (adaptado).
Segundo o autor citado, a América portuguesa foi possível pela combinação de três fatores, dentre os quais, NÃO se inclui o seguinte fator:
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Respostas
1: D
2: D
3: B
4: A