A educação financeira é um tema cada vez mais presente na realidade e currículo das
escolas e considerado fundamental para ser trabalhado desde cedo com as crianças, para
que elas cresçam sabendo desenvolver uma relação mais saudável com o dinheiro.
Quando um indivíduo tem as finanças em ordem, ele toma decisões e enfrenta melhor as
adversidades. Nesse sentido, ao ensinar uma criança a lidar bem com o dinheiro, quando
adulta, ela terá mais chances de aprender a administrar o seu salário, empreender e
organizar a sua vida, sabendo comprar e poupar com consciência.
Consumidores bem educados financeiramente demandam serviços e produtos adequados
às suas necessidades. Além disso, a qualidade das decisões financeiras dos indivíduos
influencia toda a economia, por estar intimamente ligada a questões como os níveis de
endividamento e de inadimplência das pessoas e a capacidade de investimento do país. Por
isso tudo, torna-se tão importante estabelecer, desde cedo, as bases para uma relação
equilibrada com o dinheiro.
Outros pontos que devem ser valorizados são como ganhar dinheiro, poupar, gastar e
também como doar (um preceito da ética e da responsabilidade social), assim como o valor
exato que o dinheiro deve ter. É importante saber diferenciar o querer do precisar, o caro do
barato. O principal objetivo de educar os filhos em relação ao dinheiro é levá-los a atingir
maturidade financeira, ou seja, a capacidade de adiar desejos de agora em função de
futuros benefícios.
(Fernando Vargas, com adaptações)