Questões de Concurso Público CFP 2018 para Especialista em Psicologia - Psicopedagogia
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I. Ao planejar sua intervenção, ele deverá considerar que os estudantes desse nível estão na fase da cooperação nascente e, consequentemente, não conhecem as regras em seus pormenores, cada um tendo uma opinião pessoal a respeito delas. II. Ao planejar sua intervenção, ele deverá ficar atento às confusões, entre o ponto de vista próprio e o de outra pessoa, típicas do estágio operatório formal, pois os alunos do ensino fundamental não diferenciam seus pensamentos dos pensamentos de outrem, tendo dificuldade para se colocar na perspectiva do outro e agindo como se tudo acontecesse devido à própria vontade. III. Ao planejar sua intervenção, ele deverá concentrar seus esforços em ações relacionadas ao estágio pós‐convencional, isto é, baseadas em princípios universais éticos, já que o corpo discente do ensino fundamental está nessa etapa do desenvolvimento moral. IV. Ao planejar sua intervenção, ele deverá identificar as contingências ambientais que reforcem o juízo moral e promover a assimilação delas pelos estudantes. V. Ao planejar sua intervenção, ele deverá dedicar atenção especial ao egocentrismo, uma vez que, apesar de ser mais característico nos discentes do início desse nível educacional, ele também se manifesta em fases mais avançadas do desenvolvimento moral.
A quantidade de itens certos é igual a
Na avaliação assistida, o examinador utiliza estratégias educacionais, temporárias e ajustáveis ao desempenho da criança que permitem revelar seu desempenho potencial, fazendo‐a alcançar um grau crescente de autonomia em situações de resolução de problemas. Ao utilizá‐las, aumenta‐se a compreensão sobre os processos cognitivos da criança durante a realização de tarefas, complementando informações que foram obtidas com a psicometria tradicional.
Maria Beatriz Martins Linhares. Avaliação assistida em crianças com queixa de dificuldade de aprendizagem. Temas em Psicologia, v. 4, n.º 1, 1996. p. 17‐32 (com adaptações).
É correto afirmar que esse tipo de avaliação se fundamenteRefere‐se a uma investigação que teve como objetivo compreender como estava sendo tratada a motricidade das crianças de seis anos de idade que, com a implantação do ensino de nove anos, passaram a frequentar o ensino fundamental. Apesar de ter focado a motricidade, não se perdeu de vista sua indissociabilidade da cognição e da afetividade. Foram observadas duas turmas de 1.º ano de uma escola municipal da Zona Oeste de São Paulo. As sessões de observação, registradas em diário de campo, foram sintetizadas em episódios. O estudo apontou que a escola ainda não reconhece a importância do ato motor para o desenvolvimento cognitivo e afetivo, oferece poucas oportunidades para que as crianças de seis anos de idade vivenciem o espaço físico, fundamental para a construção do espaço mental, e poucos momentos para brincadeiras de ficção, importantes para o fortalecimento da representação.
Fátima Bissoto Medeiros Cintra e Laurinda Ramalho Almeida. Uma
leitura do movimento: crianças de seis anos no ensino
fundamental. Psicologia Escolar e Educacional.
v. 21, n.º 2, 2017. p. 205‐214 (com adaptações).