Questões de Concurso Público CFP 2018 para Especialista em Psicologia - Psicopedagogia
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Os PCNs para as séries finais do ensino fundamental propõem a “pluralidade cultural” como temática a ser trabalhada nesse seguimento educacional. A “pluralidade cultural na formação do Brasil” é um dos subtemas enfatizados, ressaltando‐se o conhecimento das origens continentais das diferentes populações do Brasil, a análise das influências históricas do mercado de trabalho na mobilidade dos diferentes grupos humanos que formam o Brasil, o levantamento de dados populacionais, o levantamento, a análise e a valorização da contribuição das diversas heranças etnoculturais como mecanismos de resistência ante as políticas explícitas de homogeneização da população havidas no passado e a valorização do ponto de vista dos grupos sociais para a compreensão dos processos culturais envolvidos na formação da população brasileira.
I. O psicólogo especialista em psicopedagogia contribuirá para o estabelecimento de uma “cultura da paz” na escola, aumentando a tolerância e o respeito e diminuindo, por exemplo, os casos de bullying relacionados às diferentes origens dos estudantes. II. O psicólogo especialista em psicopedagogia reforçará os preconceitos contra estudantes oriundos de determinadas regiões do Brasil. III. O psicólogo especialista em psicopedagogia explicitará o mito da “democracia racial” e as injustas desigualdades regionais que caracterizam o País. IV. O psicólogo especialista em psicopedagogia trabalhará para a superação do preconceito e da discriminação.
A quantidade de itens certos é igual a
Quanto ao diagnóstico psicopedagógico clínico de uma dificuldade de aprendizagem, julgue os itens a seguir.
I. Deve se centrar em resultados de testes projetivos e não projetivos. II. Recorre, se bem conduzido, a múltiplas fontes de informação (testes, anamnese, atividades lúdicas etc.) e a múltiplos informantes (pais, estudante, professores etc.) para coletar informações que permitam uma compreensão global (personalidade, motricidade, cognição etc.) da dificuldade que seja foco do processo. III. Possui estrutura e duração pré‐definidas que devem ser seguidas integralmente para que sejam obtidos resultados fidedignos. IV. Tem seu sucesso determinado, em grande medida, pelo número de instrumentos utilizados. V. Tem, como etapas iniciais, o contrato e o enquadramento.
A quantidade de itens certos é igual a
Refere‐se a uma investigação que teve como objetivo compreender como estava sendo tratada a motricidade das crianças de seis anos de idade que, com a implantação do ensino de nove anos, passaram a frequentar o ensino fundamental. Apesar de ter focado a motricidade, não se perdeu de vista sua indissociabilidade da cognição e da afetividade. Foram observadas duas turmas de 1.º ano de uma escola municipal da Zona Oeste de São Paulo. As sessões de observação, registradas em diário de campo, foram sintetizadas em episódios. O estudo apontou que a escola ainda não reconhece a importância do ato motor para o desenvolvimento cognitivo e afetivo, oferece poucas oportunidades para que as crianças de seis anos de idade vivenciem o espaço físico, fundamental para a construção do espaço mental, e poucos momentos para brincadeiras de ficção, importantes para o fortalecimento da representação.
Fátima Bissoto Medeiros Cintra e Laurinda Ramalho Almeida. Uma
leitura do movimento: crianças de seis anos no ensino
fundamental. Psicologia Escolar e Educacional.
v. 21, n.º 2, 2017. p. 205‐214 (com adaptações).
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