Questões de Concurso Público Prefeitura de Quixadá - CE 2016 para Professor Educação Básica I – Ensino Fundamental I

Foram encontradas 50 questões

Q751227 Pedagogia
A educação especial é uma modalidade de ensino transversal a todas as etapas e outras modalidades, como parte integrante da educação regular, e deve ser prevista no projeto político-pedagógico da unidade escolar. Os sistemas de ensino devem matricular todos os estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, cabendo às escolas organizarem-se para seu atendimento, garantindo, assim, as condições para uma educação de qualidade para todos e a consideração de suas necessidades educacionais específicas, pautadas em princípios éticos, políticos e estéticos. Sobre a educação especial e o atendimento especializado NÃO é correto dizer:
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Q751228 Pedagogia
Segundo a Resolução CNE/CEB nº 3/2005, o Ensino Fundamental de nove anos tem duas fases com características próprias: os iniciais, com duração de cinco anos e os anos finais, com quatro anos de duração. Nessa etapa, o conceito de cidadania vai se definindo, gradativamente, conforme o educando vai assumindo a condição de um sujeito de direitos, com transformações corporais e culturais, afetivoemocionais e sociais pelas quais passa. São objetivos da formação básica durante os anos iniciais do Ensino Fundamental, exceto:
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Q751229 Pedagogia
Em sua natureza, o projeto político-pedagógico é interdependente da autonomia pedagógica, da administrativa e da gestão financeira da instituição educacional. É um documento que representa mais do que um registro da escola: ele é um dos meios de viabilizar a escola democrática para todos, articulada à qualidade social. O projeto políticopedagógico (PPP), instância de construção coletiva – que respeita os sujeitos das aprendizagens, entendidos como cidadãos com direitos à proteção e à participação social – NÃO deve contemplar:
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Q751230 Pedagogia
Sobre o tema da avaliação da Educação Básica nos anos iniciais do Ensino Fundamental, estão coerentes:
I. A avaliação da aprendizagem baseia-se na concepção de educação que regula a relação aluno-sociedade em movimento, devendo ser um ato reflexo de reconstrução da prática pedagógica avaliativa, premissa básica e fundamental para se questionar o educar, transformando a mudança em ato, acima de tudo, político. II. A validade da avaliação, na sua função diagnóstica, liga-se à aprendizagem, possibilitando o aprendiz a recriar, refazer o que aprendeu; criar, propor e, nesse contexto, aponta para uma avaliação global, que vai além do aspecto quantitativo, porque identifica o desenvolvimento da autonomia do estudante, que é, indissociavelmente, ético, social, intelectual. III. Em nível operacional, a avaliação da aprendizagem tem, como referência, o conjunto de conhecimentos, habilidades, atitudes, valores e emoções que os sujeitos do processo educativo projetam para si, de modo integrado e articulado com aqueles princípios definidos para a Educação Básica, redimensionados para cada uma de suas etapas, bem como o projeto político-pedagógico da escola. IV. A avaliação da aprendizagem no Ensino Fundamental, onde o caráter formativo predomina sobre o quantitativo e classificatório, adota uma estratégia de progresso individual e contínuo que favorece o crescimento do educando, preservando a qualidade necessária para a sua formação escolar, sendo organizada de acordo com regras comuns a essa etapa.
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Q751231 Pedagogia
O ingresso da criança no universo moral se dá pela aprendizagem de diversos valores e deveres a eles impostos tanto pelos pais, quanto por adultos em geral. Piaget (1932/1994, p. 23) afirma que “toda moral consiste num sistema de regras, e a essência de toda moralidade deve ser procurada no respeito que o indivíduo adquire por essas regras”. Para o autor, a moralidade é construída e se aperfeiçoa em três fases de desenvolvimento sociomoral: a anomia, a heteronomia e a autonomia. Indique a alternativa que conceitua, corretamente, a etapa da heteronomia e da autonomia, conforme a teoria do estudioso suíço:
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Q751232 Pedagogia
De acordo com Piaget, o desenvolvimento cognitivo é um processo de sucessivas mudanças qualitativas e quantitativas das estruturas cognitivas, na qual cada estrutura deriva de estruturas precedentes. Ou seja, o indivíduo constrói e reconstrói continuamente as estruturas que o tornam cada vez mais apto ao equilíbrio. Essas construções seguem um padrão denominado, por Piaget, de estágios de desenvolvimento, que seguem idades mais ou menos determinadas. Entre as alternativas, abaixo, identifique a que caracteriza o estágio operatório concreto, etapa em que se encontram a maior parte das crianças nas séries iniciais do Ensino Fundamental:
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Q751233 Pedagogia
Concebendo a linguagem como um fenômeno social, Bakhtin defende a língua como interação verbal dos atos de fala, cujo fundamento é o caráter dialógico. Para ele, todo enunciado é dialógico e toda relação dialógica é uma relação de sentidos, fazendo-se necessários o código e o sentido. Na perspectiva da aquisição e desenvolvimento da língua como prática social, NÃO está de acordo a premissa de que:
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Q751234 Pedagogia
Conforme Simonetti (2012), as práticas sociais de oralidade, de leitura e de escrita funcionam como atividades alimentadoras das atividades estruturantes. Por sua vez, as atividades estruturantes organizam a aprendizagem, enquanto as atividades alimentadoras dão o suporte para essa aprendizagem. Dessa forma, as atividades estruturantes só podem impulsionar a aprendizagem na presença das atividades alimentadoras. São exemplos de atividades estruturantes:
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Q751235 Pedagogia

Ferreiro e Teberosky (1999) apontam que a escrita é uma forma de representar aquilo que é funcionalmente significativo, estabelecendo um sistema de regras próprias. Para se aprender a escrever, o indivíduo necessita conhecer o sistema de regras da escrita, o que acontece de forma gradual, mas exige uma reflexão a respeito das características gerais da escrita. Através dos resultados obtidos por meio da pesquisa realizada pelas autoras foram definidos cinco níveis de desenvolvimento da escrita, que se estabelecem, a partir do momento em que o indivíduo compreende a função da escrita, ou seja, seus devidos usos. Observando as conceituações de três das cinco etapas da escrita admitidas por Ferreiro e Teberosky, temos, respectivamente, os níveis:


I. É uma escrita onde a criança começa a escrever, alfabeticamente, algumas sílabas e para outras permanece silábico. Percebe, primeiramente, que a sílaba tem duas letras e, posteriormente, que existem sílabas com mais de duas letras; tem dificuldades em separar palavras quando escreve frase ou texto.

II. Percebe a função social da escrita (diferenciando-a de desenhos), usa critério quantitativo. São necessárias muitas letras para escrever o nome de um objeto grande, e poucas letras para escrever o nome de um objeto ou coisa pequena, critério qualitativo (não se podem repetir letras).

III. Consciência de que existe relação entre fala e escrita, entre aspectos gráficos e sonoros das palavras. Presença de valor sonoro a letras e sinais para representar as palavras: para cada sílaba pronunciada o indivíduo escreve uma letra (uma letra para cada sílaba), ou para cada palavra numa frase dita. A criança utiliza os critérios quantitativo e qualitativo.

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Q751236 Pedagogia
Kamii (1987), com base em Piaget, reafirma que a construção do conceito de número pela criança se dá por meio de “uma síntese de dois tipos de relações que a criança elabora entre os objetos (por abstração reflexiva). Uma, é a ordem e a outra é a inclusão hierárquica”. Assim, o conceito de número não pode ser “ensinado” às crianças pela via da apresentação e da repetição desse conceito pelo professor. É preciso que as crianças construam estruturas mentais para abarcar esse conceito e a melhor forma de fazer isso é estimulando -as a colocarem os elementos da vida em todos os tipos de relações. Nesse prisma, sobre papel do professor no ensino da matemática, estão corretas:
I. Encorajar o pensamento sobre números e quantidades de objetos em situações que sejam significativas para elas, ou seja, as crianças devem pensar sobre quantidade sempre que sentirem necessidade e interesse. II. Estimular a quantificação de objetos logicamente e a comparação de conjuntos (em vez de apenas contar). III. Incentivar a elaboração de conjuntos com objetos móveis. Folhas de exercícios com desenhos não são apropriadas para ensinar o número elementar, pois pode conduzir à resposta certa pela maneira errada. IV. Limitar a troca de ideias com seus pares. Através da troca de ideias e entre colegas, as crianças podem se dispersar, perderem o tempo previsto para a realização das atividades e a correção feita pelo professor. V. Compreender como a criança está pensando e intervir de acordo com o que parece em sua lógica. Mais do que corrigir a resposta dada pela criança, o professor deve tentar reconstituir o seu raciocínio para entender a base do “erro”.
Alternativas
Respostas
21: D
22: E
23: E
24: D
25: B
26: C
27: A
28: B
29: D
30: C