No caso do Brasil, o poderio econômico dos
meios é inseparável da forma oligárquica do
poder do Estado, produzindo um dos fenômenos
mais contrários à democracia, qual seja, o que
Alberto Dines chamou de “coronelismo
eletrônico”, isto é, a forma privatizada das
concessões públicas de canais de rádio e
televisão, concedidos a parlamentares e lobbies
privados, de tal maneira que aqueles que
deveriam fiscalizar as concessões públicas se
tornam concessionários privados, apropriandose
de um bem público para manter privilégios,
monopolizando a comunicação e a informação: