Questões de Concurso Público UFPB 2012 para Médico - Ginecologia
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O carcinoma de células escamosas do colo uterino em geral surge na junção escamocolunar (JEC) a partir da lesão displásica preexistente, que, na maioria das vezes, sucede à infecção pelo HPV.
Os adenocarcinomas são predominantes, correspondendo a 85% de todos os cânceres de colo uterino, e originam-se da ectocérvice.
O carcinoma de células escamosas corresponde a 10 a 15% dos cânceres de colo uterino e originam-se das células mucossecretoras endocervicais. Devido a essa origem, em geral, são ocultos e podem tornar-se avançados antes de serem clinicamente evidentes.
A avaliação cirúrgica dos linfonodos retroperitoneais permite a detecção precisa de mestátase pélvica e para-aórtica. Além disto, a citoredução dos linfonodos acometidos pelo tumor também é obtida.
Aproximadamente 15% das pacientes com cânceres de colo uterino em estádios I a IIA apresentarão lifonodos pélvicos positivos. Dentre as pacientes com acometimento linfonodal, 50% apresentarão linfonodos pélvicos macroscopicamente positivos no transoperatório.
A crioterapia cervical está adequada, em geral, para lesões intraepiteliais escamosas que não se estendem mais de 10mm para dentro do canal endocervical, que não se espalham mais de dois quadrantes da ectocérvice e que não estão associadas a exame colposcópico insatisfatório ou citologia glandular anormal.
Estudos relatam que a retração da junção escamocolunar após a crioterapia resultou em um índice de 7% de exame colposcópico inadequado.
O procedimento de excisão eletrocirúrgica com alça (LEEP) está associado a baixa morbidade e o índice de complicações é baixo, cerca de 10 %.
A ablação cervical com laser de dióxido de carbono pode ser utilizada em pacientes cuja zona de transformação total pode ser visualizada durante uma colposcopia satisfatória. Não deve haver evidências de doença invasiva, microinvasiva ou glandular, e a citologia e a histologia devem apresentar correlação positiva.
Conização a Laser é direcionada para seccionar e remover uma amostra em forma de cone.
A gravidez é uma contraindicação absoluta para a histeroscopia, devendo ser excluída com teste de B- hCG sérica ou na urina. Além disso, cervicite ou infecções pélvicas devem ser tratadas antes do procedimento, e justifica-se o rastreamento para Neisseria gonrrhoeae e Chlamydia trachomatis para as pacientes que apresentem fatores de risco.
Para a maioria dos procedimentos diagnósticos histeroscópicos, a dilatação cervical é desnecessária para a sonda de 7 e 8mm.
Na ablação endometrial por histeroscopia, em geral, o índice de diminuição do fluxo varia de 15 a 30%, e a amenorreia, de 95%.
Os fatores que influenciam a decisão de usar o agonista do GnRH antes da miomectomia histeroscópica são: anemia pronunciada, mioma tipo II, miomas maiores que 1cm, miomas múltiplos, cirurgião menos habilidoso, miomas próximos ao óstio da trompa de Falópio.
A septoplastia histeroscópica é um método seguro e eficaz de tratamento para abortamentos espontâneos, e o índice de nascimentos vivos no pós-operatório é de cerca de 85%.
O risco de POP aumenta em 1,2 vez a cada parto vaginal.
A incidência de POP, em mulheres de 20 a 59 anos, dobra aproximadamente cada década.
Mulheres com Síndromes de Marfan e Síndrome de Ehlers-Danlos podem ter maior probabilidade de desenvolver POP.
Lesão neurológica é um fator de risco de POP. Estudos anatômicos, latência motora terminal do nervo pudendo e eletromiografia têm sido usadas para investigar lesão neural após o parto vaginal.
A disfunção do músculo liso pode afetar a fixação da vagina lateral à parede pélvica lateral. A fração do músculo liso na camada muscular do ápice da parede vaginal anterior e posterior em mulheres com POP está aumentada em comparação com mulheres sem POP.