Questões de Concurso Público UFPB 2012 para Médico - Ginecologia
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Os estágios iniciais de desenvolvimento folicular não exigem estimulação de gonadotrofinas, ao passo que a maturação folicular final exige a presença de quantidades adequadas de LH e FSH em circulação.
O evento endócrino que marca o início da fase folicular do ciclo menstrual é o aumento dos níveis de estrogênios e progesterona provenientes do ciclo anterior, com consequente elevação do FSH na circulação.
A seleção do folículo dominante depende do aumento do número de receptores para o próprio FSH, tornando-o mais responsivo aos níveis declinantes de FSH ao longo da fase folicular.
No final da fase folicular, os níveis de estradiol aumentam dramaticamente, causando feedback positivo para a secreção de LH e consequente ovulação.
O esteroide predominante na fase lútea é a progesterona, cuja produção proveniente do corpo lúteo é controlada principalmente pelo FSH.
A intensidade dos sintomas guarda relação direta com a extensão da doença, conforme os estágios da American Society of Reproductive Medicine.
A dismenorreia associada à Endometriose costuma preceder as menstruações em 24 a 48 horas e ser menos responsiva aos anti-inflamatórios não esteroidais.
Os níveis elevados do marcador CA125 sérico demonstram correlação positiva com a gravidade da Endometriose, apresentando elevada especificidade para os estágios III e IV.
A ultrassonografia transvaginal é o exame de imagem mais utilizado por apresentar elevada sensibilidade para diagnóstico de todos os estágios da Endometriose.
A fertilização in vitro está indicada para pacientes com infertilidade submetidas à excisão laparoscópica de endometrioma e ablação de focos endometrióticos.
Presença de vagina curta, ovários normofuncionantes, caracteres sexuais secundários presentes e cariótipo XX são compatíveis com o diagnóstico de agenesia mülleriana.
Em paciente de 17 anos sem caracteres sexuais secundários e com níveis repetidamente elevados de FSH, está indicado realizar exame de imagem do crânio e sela túrcica.
Em paciente com mamas normais, vagina curta, ausência de útero e níveis elevados de testosterona, o diagnóstico provável é síndrome de insensibilidade androgênica forma completa.
Nas pacientes com transtornos alimentares, anorexia e bulimia, os níveis de LH e FSH estão comumente baixos e a Amenorreia decorre de disfunção hipotalâmica.
Nas pacientes com alterações no campo visual, níveis elevados de prolactina e exame de imagem mostrando macroprolactinoma estão indicado o tratamento cirúrgico como primeira opção.
A presença de sinais de virilização em associação com hirsutismo e acne sugere níveis androgênicos muito elevados, sendo necessário afastar-se a presença de tumores ovarianos ou adrenais produtores de androgênios.
No folículo piloso, a testosterona é convertida pela enzima 5-alfa-redutase em diidrotestoterona, que é mais eficaz do que a testosterona.
Os níveis de testosterona livre são mais sensíveis que os níveis de testosterona total como indicadores de hiperandrogenismo, entretanto, os ensaios laboratoriais para determinação de testosterona livre são ainda problemáticos para uso na clínica.
Na presença de níveis elevados de sulfato de deidroepiandrosterona (>700mcg/dL) está indicada, a realização de Tomografia Computadorizada ou Ressonância Nuclear Magnética para exclusão de tumores adrenais.
Para exclusão do diagnóstico de hiperplasia adrenal congênita em adolescente com quadro de anovulação, acne e hirsutismo, faz-se necessária a dosagem de 17-hidroxiprogesterona.